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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 17 de maio de 2014

A importância de se fazer leituras devocionais e sistemáticas da Bíblia Sagrada

Há dois meses, numa manhã de sábado, cheguei cedo à loja da CPAD, localizada na rua Conselheiro Cotegipe, bairro Belenzinho. O estabelecimento estava com as portas fechadas porque ainda faltavam alguns minutos ao horário de abertura. Havia cerca de dez pessoas aguardando para entrar. Fiquei a conversar com com um irmão assembleiano que conheci naquela oportunidade, de aproximadamente trinta anos de idade, casado e pais de dois filhos. Falamos sobre o mercado gospel de hoje em dia e outros assuntos do meio religioso brasileiro.

Em determinado momento da conversa, quando já havíamos feito nossas compras e estávamos perto de passar os produtos pela caixa registradora, o rapaz me disse que sua Bíblia preferida era a João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida. Então, respondi que na verdade ela não é a Bíblia, trata-se de uma tradução dela. Assim como são a Nova Versão Internacional, Nova Tradução na Linguagem de Hoje, e outras.

Os idiomas nas traduções bíblicas

É preciso considerar que todos os idiomas evoluem, palavras se transformam, outras mudam de significado, e, ainda, caem em total esquecimento. Exemplos:

1- Vós mercê agora é você;
2- Varão (não é mais entendido como rapaz, entende-se como uma vara grande),
3- Galardão. Este termo é quase que um jargão dos crentes, se o leitor comum não estiver familiarizado com o meio cristão, se ao invés dela pudesse ler prêmio, não ficaria sem entendimento na primeira passada de olhos sobre o versículo.

Tradução

Entre os cristãos evangélicos, é muito comum esquecer que o texto bíblico original foi escrito em hebraico, aramaico e grego. Para ter uma ideia da diferença de idiomas, estas três línguas não possuíam pontos ortográficos. 

No livro "Versões da Bíblia - Por que Tantas Diferenças?" (Edições Vida Nova), a autora Elizabeth Muriel Ekdahl explica bastante sobre os estilos de traduções e suas razões. Existe um esforço nas traduções modernas para fazer com que haja termos contemporâneos no vocabulário do nosso idioma sem mudar o sentido do texto original. 

Falando das peculiaridades do nosso idioma, a sintaxe de cada tradutor faz uma enorme diferença ao leitor, que deve entender o que lê com a máxima facilidade. A maioria das traduções João Ferreira de Almeida preservam um grande número das palavras do vocabulário usado em 1.600. E nós vivemos quatro séculos depois, vivemos em 2014! 

O que eu leio e escrevo

Nem sempre entendemos que está escrito na Bíblia Sagrada, por maior que seja o nosso interesse em aprender, é preciso que alguém explique. Em Atos 8.29-31, o Espírito dirigiu Felipe até o eunuco de Candace, porque o eunuco lia a Escritura em Isaías sem entender nada. Felipe foi encarregado de explicar e esclareceu-lhe o que o profeta escreveu. Nos dias atuais existe quem realize explicações na igreja e também há farto material por escrito esclarecendo o que há no cânon.

Em minha adolescência, pela dedicação de meu pai, tive acesso a uma João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida com Concordância e Dicionário. Foi muito útil para mim. Recebi importantes indicações do professor de escola dominical sobre quais livros de teologia comprar.

As revistas de escola dominical sempre trazem informações de quais livros o comentarista usou para elaborar seu conteúdo pedagógico. As informações bibliográficas foram o ponto de partida para criar minha humilde biblioteca de literatura cristã. Os próprios livros que compramos exibem dados bibliográficos, que apontam para outros livros. Considero esse método de escolha bom, foi e ainda é bom para mim.

É quase certo que se apreciamos e crescemos em conhecimento bíblico através do livro que lemos, a indicação do autor será apreciada e útil também, pois trata-se da fonte de pesquisa dele.

Como blogueiro, recorro às diversas traduções bíblicas, dicionários bíblicos, livros. E uso notas de rodapé de Bíblias de Estudos. Misturo meu próprio texto com as compilações desses materiais.

Leitura bíblica devocional e sistemática 

Eu considero importante haver o equilíbrio entre unção e estudos bíblicos. 

Em se tratando de leitura bíblica, a unção está em ler o texto em oração, absorvendo aquilo que está nas linhas dos textos que percorre. E o estudo bíblico na leitura na maneira sistemática, ao usar a inteligência dada por Deus para comparar o texto bíblico lido com todo o contexto da Bíblia e contexto histórico e geográfico.

Em minha opinião, eu faço isso, quando o cristão se dispõe a estudar em profundidade as Escrituras, no modo sistemático, é importante fazer comparações de traduções. O vocabulário de um tradutor difere de outro, assim como cada um deles levou em consideração o conhecimento de descobertas arqueológicas da época em que verteu seus textos. Esta situação influi muito na semântica, os significados das palavras e frases a serem traduzidas.

E.A.G.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O Holandês Voador





  

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Gata salva menino do ataque de um cão e vira heroína


Dizem que os gatos são animais domésticos frios, mas a realidade mostra o contrário. 

E.A.G.

O livro de Levítico, o terceiro livro da Bíblia Sagrada

www.mihaicriste.blogspot.com
O livro de Moisés intitulado Levítico, recebe seu nome em português derivado da Septuaginta (LXX, a mais antiga tradução grega do Antigo Testamento), e significa Relativo aos Levitas. Entretanto, seu título em hebraico original é a primeira palavra do texto hebraico da obra, e comunica o seguinte: "E, ele, Yahweh, chamou"

Em mais de cinquenta passagens neste livro afirma-se que Yahweh, o Senhor, falou tais palavras a Moisés, que as anotou pessoalmente, ou mandou registrar (4.1; 6.1; 8.1; 11.1; 12.1). O próprio Messias, Jesus Cristo, também atestou a autoria mosaica de Levítico (Marcos 1.44 em relação a Levítico 13.49.

Embora o livro não trate exclusivamente dos deveres especiais dos levitas, recebe esse nome porque diz respeito, sobretudo, ao culto de adoração no Tabernáculo, dirigido pelos sacerdotes, filhos de Arão, em cooperação de muitos membros da tribo de Levi.

A Palavra expressa no livro de Levítico registra as leis e as ordenanças para o estabelecimento do culto à pessoa de Deus que se realizará nas dependências desse espaço santo denominado Tabernáculo (Tenda, Casa, Templo), incluindo-se as instruções sobre a purificação cerimonial, as leis morais, os dias consagrados (santos), o ano do shabbãh, sábado, e o Ano do Jubileu. Essas leis foram outorgadas, em sua maior parte, no ano em que o povo de Israel estava acampado no monte Sinai, quando o Deus deu ordens expressas a Moisés sobre como organizar a adoração, o governo e as forças militares de Israel.

Levíticos é um dos livros mais difíceis de se ler no Antigo Testamento, nele há poucas narrativas e personalidades. Não há poesia. É repleto de regulamentos, rituais, estatutos meticulosos. Leis apresentadas ali é de difícil compreensão para quem vive nos dias atuais. Muito leitores decididos a ler a Bíblia inteira desanimam nas páginas de Levíticos. A grande quantidade de detalhes pode aborrecer ao leitor que não sabe para onde as simbologias apontam. Portanto, é recomendável efetuar a primeira leitura com vista ao ângulo panorâmico, e somente após ter conhecido todo o livro, retomar à leitura para. prestar atenção às minucias.

Os rituais por que Israel teria que passar são uma demonstração dos terríveis perigos e efeitos danosos do pecado. Eles sublinham a realidade de que um só pecado pode contaminar todo o nosso ser, assim como uma gota de veneno se dissolve completamente dentro de um copo d'água.

Através do tema central do livro, que é a santidade, o livro tem uma grande lição para os israelitas e para nós (11.44). Os ritos e cerimônias da religião judaica nos fazem lembrar que Deus é um Deus santo, e que nada contaminado pelo pecado pode permanecer em sua presença.

Todos os rituais e ofertas da religião judaica nos fazem olhar para o Cordeiro de Deus, ao sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário para nos salvar. Precisamos recordar que Deus nos deu uma maneira diferente de lidar com o pecado. Agora, já não mais com sacrifícios, mas por meio da morte de seu Filho temos condição de nos aproximar dEle.

Bíblia Devocional de Estudo, páginas 135, 136, edição 2000, São Paulo, Fecomex.
Bíblia Sagrada King James - Edição de Estudo, página 149, edição de julho de 2013, Abba Press Editora e Divulgadora Cultural Ltda, Sociedade Bíblica Íbero-Americana.
Surreal Paintings, Mihai Criste - http://mihaicriste.blogspot.com.br/

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A Igreja Universal do Reino de Deus é uma seita?

http://www.panoramio.com/user/1332140?with_photo_id=12611742
Igreja Universal do Reino de Deus em Belém - Pará.
Antes de tudo, faço uma observação sobre a crítica cristã: A única maneira de encontrar discernimento espiritual é examinando a Bíblia Sagrada, procurando textos e contextualizando-os, para depois colocá-los como base ao confronto, que julgará procedimentos e pessoas, e determinará se eles agem correta ou incorretamente à luz da vontade divina. E, aos que recitam que o crente não pode julgar, recomendo ler as palavras de Jesus em João 7.24, dizendo que podemos, sim.

Entre os meus contatos da rede social, encontrei a seguinte postagem:

"Perdoem-me os irmãos que pensarem diferentemente de mim; mas, prefiro o meu entendimento. Dizer-se que a "igreja" Universal é igreja evangélica e modelo de conquista de almas para Cristo é a mais ingênua das afirmações. Tanto a IURD quanto as suas congêneres são uma aberração no ambiente evangélico em todo o mundo."

Na sequência, pode-se ler como alguns outros evangélicos consideram a IURD:

• não é igreja evangélica, é uma mutação do evangelho;
• modelo de como uma igreja séria não pode ser;
• fala de Jesus mas nem todos que falam de Jesus são dEle;
• uma mistura das doutrinas de Testemunhas de Jeová, espiritismo e umbanda, que também falam de Jesus;
• liderada por "chartalães", quem os ouve não respeita a Palavra de Deus e irá para inferno;
• quem faz as igrejas são pessoas, não podemos generalizar; não podemos ferir a igreja, a crítica precisa focar na liderança dela.

Uma pessoa fez o seguinte comentário, que concordo, acho interessante, e coloco aqui de maneira extensa:

"Eu não concordo com eles em alguns pontos (que) eles dizem sobre Jesus. O problema se encontra na liderança que age tolamente. Exemplo: as cartas às sete igrejas, do Apocalipse, foram enviadas aos pastores, pois toda mudança acontece de cima a baixo."

A minha participação:


Desde os meus primeiros passos na fé, a primeira carta de João é uma das partes mais interessantes de toda a Bíblia Sagrada. Perdi a conta de quantas vezes reli, sempre encontrando algo novo e revigorante para meu espírito.

Vou compartilhar alguns versículos, que considero de muita importância para o assunto tratado aqui.

I - Os versículos que mostram o motivo da existência da epístola: 

“Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra” - 1 João 1.4.

"Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus" - 1 João 5.13.

Motivos:

a) a redação tem como finalidade a comunicação do apóstolo com os cristãos, crentes na autoridade do nome de Jesus;
b) a intenção é que esses cristãos leiam e absorvam todo o ensinamento redigido e assim encontrem a alegria plena;
c) exortar para que os cristãos mantenham a fé na autoridade do nome de Jesus;
d) lembrar que eles possuem a vida eterna.

II – A recomendação ao cristão para manter alerta o discernimento espiritual:

“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” - 1 João 4:1.

III – Versículos que instruem como fazer uso do discernimento espiritual, para identificar falsos profetas e falsos pastores:

Ao longo da carta, João aborda a questão de como o cristão deve usar o discernimento, dá dicas para verificar o conteúdo que os pregadores têm em seus discursos.

Vejamos:

1. O falso cristão nega a divindade de Jesus

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai” - 1 João 2.22-24.

2. O falso cristão não reconhece a origem divina de Jesus e sua encarnação

“Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo” - 1 João 4.2-3.

3. O cristão verdadeiro crê e declara que Jesus Cristo é o Filho de Deus

"Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus" - 1 João 4.15.

"Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" - 1 João 5.5.

Minha conclusão

De acordo com a inspiração de João sobre seitas, abordando o assunto da IURD ser ou não ser seita, e observando os líderes da IURD em suas pregações,  noto que eles não negam a divindade de Jesus e nem a sua encarnação. Por este motivo eu não tenho capacidade de dizer que a Universal é seita, apesar de estranhar muito, muito mesmo, suas liturgias de culto no que tange ao uso de elementos como óleo e terra de Israel.

Por outro lado, digo que 1 João me faz entender que este detalhe da Universal sobre a Pessoa de Jesus, deixa-os bem distantes de religiões africanas e suas filiais brasileiras. Na verdade, o candomblé e o espiritismo negam ser Jesus Filho de Deus e ser também Deus. Outras religiões fazem parecido, negam a Divindade de Cristo, como Testemunhas de Jesus e Adventistas do 7º Dia (a segunda faz isso de modo contraditório, num momento sim, em outro não).

E.A.G.

terça-feira, 13 de maio de 2014

O ministério de profeta


Por Eliseu Antonio Gomes

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" - Efésios 4.11-12.

Em 1 Corintios 12.10, Paulo escreve sobre o dom de profecia e em Efésios 4.11-12 aborda o dom ministerial de profeta. Ambos os dons envolvem dificuldades de entendimento para alguns. É equivocada e muito prejudicial a crença dos que julgam que o Espírito Santo só fala ao crente, ou revela, por meio do dom de profecias.

O Espírito Santo também interage de modo especial por intermédio daqueles que Deus deu à Igreja para cumprirem os cinco ofícios ministeriais: apóstolos; profetas; evangelistas; pastores; doutores / ou, mestres.

Jesus e os apóstolos demonstraram, por palavras e exemplos práticos, o quão é importante o ofício de profeta. A Igreja Primitiva é o modelo ideal a ser seguido pelas igrejas cristãs ao longo da História. Nas páginas neotestamentárias, observamos que tanto o dom de profecia quanto o dom ministerial de profeta têm valor essencial para o desenvolvimento espiritual salutar da igreja local. Portanto, é preciso valorizar de maneira igual, em suas especificidades, tanto os dons espirituais quanto os cinco dons ministeriais.

Profeta, ou profetiza, é a pessoa que Deus chama para ser seu porta-vos oficial, a pessoa que anuncia a mensagem divina. O ministério de profeta é importantíssimo para a Igreja de Cristo nos dias atuais.

No Antigo Testamento,  Deus não se relacionava com todos diretamente pelo Espírito. Apenas os profetas, sacerdotes e reis eram ungidos e tinham porções do Espírito Santo. O ministério de profeta era o único em favor das pessoas do ponto de vista da pregação e ensino. Por inspiração do Espírito, o profeta pregava de maneira vocal e escrita, somente ele era autorizado comunicar-se em nome de Deus.

Na Antiga Aliança, os profetas falaram para religiosos que não haviam nascido de novo, para pessoas que viviam em um sistema de adoração sacrificial, pessoas que não alcançaram o tempo da plenitude da graça divina. Os profetas estavam incubidos de entregar a mensagem que o Senhor lhes dava para anunciar e as transmitiam (Jeremias 27.4; Amós 3.7). Sofreram perseguições terríveis por trazer à nação de Israel e outros povos a mensagem divina.

No Novo Testamento, profetas foram colunas na Igreja Primitiva e puderam lidar com pessoas capazes de adorar a Deus em espírito e verdade, pessoas recriadas pelo Espírito, que experimentaram as bênçãos da Nova Aliança, época composta de uma superior promessa divina do Criador para a criatura, eles comunicaram-se com gente que possuíam acesso direto ao Pai Celestial, porque em Cristo todos somos feitos reis e sacerdotes (Hebreus 8.6, 1 Pedro 2.9, Apocalipse 5.9-10).

No período da Dispensação da Graça, apesar de o Senhor colocar o ministério quíntuplo, "visando o aperfeiçoamentos dos santos", observamos que os profetas não perderam a distinção, desempenham um importante papel de liderança juntamente com os apóstolos. Expressaram-se baseados na revelação do Antigo Testamento e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (Atos 11.27; 13.1; 1 Corintios 12.28-29; 14.3, 29; Efésios 4.11; 1 Timóteo 4.14).

Na atualidade, possuímos a Bíblia, a profecia maior, todo o crente deve ser guiado pelo Espírito Santo (Romanos 8.14). No entanto, cabe entender que o Senhor continua a levantar e a usar seus porta-vozes para revelar a sua vontade ao seu povo.

Por vocação divina, o ofício de profeta se consiste em, nos momentos necessários e tempo certo, proclamar e interpretar a Palavra de Deus com fidelidade, objetivando alertar pessoas e comunidades cristãs contra perigos, aconselhar segundo a orientação bíblica, animar a todos a manterem-se fiéis, trazer conforto aos que sofrem por meio da instrumentalização de sua pessoa através de dons espirituais e ministeriais. Mensagens proféticas são de grande valia para preparar a igreja local contra ameaças e alertar a existência de pecados que comprometem a integridade espiritual do Corpo de Cristo.

"De todos os dons espirituais, um dos que mais devemos desejar é seguramente o de discernimento. Nós ouvimos muitas vozes e não podemos seguir todas elas" (Gilbert Kirby, em Cristianismo Equilibrado - CPAD).

É importantíssimo ao cristão ter condições para identificar a figura do falso profeta, para não ser enganado com falsas profecias (Mateus 7.15-20). Uma das fórmulas de provar com eficácia o ministério de profeta é procurar saber se há produção de frutos bons ou ruins, se há interesse em produzir justiça. Para reconhecer o falso profeta basta analisar seu caráter, identificar a sua arrogância, ver a péssima qualidade de seus frutos. Mesmo que eles realizem milagres, a norma bíblica para julgar a procedência da mensagem é observar o estilo de vida deles, isto é, se demonstram viver de acordo com o fruto do Espírito, cuja característica encontramos em Gálatas 5.16-23.

A missão do profeta no âmbito do Novo Testamento é um chamado para falar segundo o coração de Deus. É digno de nota que existe apenas o livro de Apocalipse em caráter profético no Novo Testamento.

Assim como ocorreu no passado remoto, hoje em dia também nem sempre a mensagem que o profeta entrega é aceita. São raras as vezes que a pessoa do profeta é benquista na sociedade em que vive. Sofre a rejeição por causa do exercício exemplar de seu ministério profético.

E, nos dias atuais, o ministério profético continua a ser uma plataforma em que o profeta deve dedicar-se única e exclusivamente aos interesses do Senhor. O profeta verdadeiro não é manipulador, entrega mensagens conforme estipulado pelo Pai Celestial, não fala e não age por interesses próprios, não tenta fazer com que o conteúdo do recado a ser anunciado favoreça propósitos pessoais ou de uma coletividade ao qual pertence.

Em suma, a inclinação do profeta é sempre no sentido de edificar a Igreja de Cristo para a glória de Deus.

E.A.G.

Compilações:
Dons Espirituais & Ministerias, Elinaldo Renovato, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas-professor, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, páginas 48-53, Rio de Janeiro (CPAD).
Nos Domínios do Espírito Santo, Estêvam Ângelo de Souza, página 66, edição 1992, Rio de Janeiro (CPAD).

EBD - CPAD - 3º Trimestre de 2014: Ensino de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica.

A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) já apresentou ao público a mais nova capa da Revista Lições Bíblicas Mestre, para o terceiro trimestre de 2014. O tema das lições é: Fé e Obras - Ensino de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. Os comentários serão todos de autoria do Pastor Eliezer de Lira e Silva. 

Além das capas costumeiras, a editora também oferece exemplares em capa dura, com páginas em melhor acabamento gráfico, proporcionando assim aos consumidores um modelo apropriado para guardar em prateleiras e voltar a consultar, futuramente, sempre que necessário.

Sumário:

Lição 1: Tiago — Fé que se Mostra pelas Obras
• Sobre os quatro homens com o nome Tiago no Novo Testamento
• A obra social e a (in)gratidão
Lição 2: O Propósito da Tentação
• A beleza humana e a tendência da carnalidade
• Seja mais do que vencedor
Lição 3: A Importância da Sabedoria Humilde
• A verdadeira sabedoria
Lição 4: Gerados pela Palavra da Verdade
• Igrejas construídas com palha, ou madeira, ou joias preciosas
Lição 5: O Cuidado ao Falar e a Religião Pura
• A religião verdadeira
• As vestes espirituais do cristão
Lição 6: A Verdadeira Fé não Faz Acepção de Pessoas
• Lar, doce lar cristão!
Lição 7: A Fé se Manifesta em Obras
• Uma reflexão sobre a harmonia existente entre a fé e a graça de Deus
• O Bom Samaritano e a vida eterna
Lição 8: O Cuidado com a Língua
• Ai, língua
• A sua lingua é usada como fogo destruidor ou como água?
• As três peneiras
Lição 9: A Verdadeira Sabedoria se Manifesta na Prática
• Tratável: a definição do termo em Tiago 3.17
• Conhecimento e sabedoria espiritual
Lição 10: O Perigo da Busca pela Autorrealização Humana

Lição 11: O Julgamento e a Soberania Pertencem a Deus
• Bondade e justiça de Deus no Juízo Final
• Inteligência + sabedoria = sucesso
Lição 12: Os Pecados de Omissão e de Opressão
• O que é e o que não é pecado?
Lição 13: A Atualidade dos Últimos Conselhos de Tiago


E.A.G.

domingo, 11 de maio de 2014

A doutrina de Cristo e a doutrina de homens


Novo nascimento

Muitas pessoas são religiosas motivadas pela emoção, dizem que conhecem Deus, que Deus está na vida delas, que seus espíritos são preenchidos pelo Espírito Santo. Mas observando suas vidas, não conseguimos encontrar na conduta delas a necessária obediência aos mandamentos.

Temos a impressão que o relacionamento delas com Deus é vivido como se fosse um contrato de serviço comum, em que há período de trabalho e de folga, como se acreditassem que a bênção é dada como o salário mensal, um pagamento em troca pelo esforço em período de expediente.

Essas pessoas vão à igreja no domingo e vivem o resto da semana assim como todos os seus vizinhos e colegas de trabalho que jamais participaram de um culto.

Que tristeza, não nasceram de novo! Caso tivessem nascido, se comportariam de acordo com a vontade de Deus 24 horas por dia, todos os dias dos meses de suas vidas. Prazerosamente!

A doutrina de Cristo

É preciso amar e viver plenamente a doutrina de Cristo mais do que amamos e queiramos viver segundo os usos e costumes da igreja. É necessário ensinar a doutrina de Cristo e não regras criadas por homens, porque as regras humanas não salvam ninguém, não edificam o espírito. A doutrina do Senhor é amar a Deus e amar o outro como ama a si mesmo, inclusive se o outro se comporta como inimigo mortal, fale mal de você e crie situações de dificuldades em sua vida.

Sobre negar-se a si mesmo

Seria muito fácil atender esta solicitação de Cristo se ela se tratasse apenas de imposição de usos e costumes de uma igreja evangélica. É fácil mudar o hábito de corte de cabelo, uma mulher trocar a calça pela saia comprida, deixar de usar brinco e anéis. Mas, o "negar-se a si mesmo e carregar a cruz" é morrer para o mundo (mundo no sentido de sistema de rebeldia aos mandamentos de Deus). O pedido para negar-se é: amar quem te odeia, falar bem de quem fala mal de você, perdoar 490 vezes por dia a mesma ofensa do mesmo ofensor. Isto é negar-se a si mesmo e carregar a cruz!

A liberdade e a liberalidade

Existe uma grande confusão sobre o assunto no meio cristão, porque muitos confundem a doutrina de Cristo com a doutrina denominacional. 

Os crentes confusos observam alguém que não segue as regras da sua igreja, como a mulher que se pinta, por exemplo, e logo consideram que ela é liberal e escravizada pelo inimigo, uma pecadora. Mas, onde está escrito no Novo Testamento que uma mulher que pinta o rosto é pecadora? Não há uma sentença do Senhor ordenando que ela não use maquiagem,. Então, a mulher que usa batom não está se comportando como liberal e pecadora e nem por este motivo pode ser considerada escrava do diabo, porque não desobedece ao Senhor dos senhores. 

O cristão verdadeiro é convertido à doutrina de Cristo e não à doutrina denominacional de uma igreja evangélica, mesmo que adote as regras como membro dela. Aquele que coloca regras humanas acima das determinações de Cristo não é verdadeiramente cristão, é um religioso, apenas religioso. É preciso colocar a Palavra de Deus como a mais importante palavra em nossas vidas, é Deus falando e nos orientando. Se não damos a maior importância ao que Deus nos diz, valorizando mais ao que o homem manda e fala, não amamos realmente ao Senhor e fazemos de homens os nossos senhores! 

Observação: Respeito cristãos que seguem a doutrina denominacional da igreja que escolheu congregar e servir a Deus. Aponto ao erro de troca de valores, quando se coloca a doutrina da igreja como mais importante que a doutrina de Cristo.

E.A.G.

sábado, 10 de maio de 2014

Mães cristãs

O que a Bíblia diz sobre mães cristãs? 

A Bíblia não afirma que toda mulher deve ser mãe. No entanto, diz que aquelas que o Senhor abençoa a ser mães devem assumir a responsabilidade seriamente, pois é um papel importantíssimo que o Senhor dá às mulheres, fundamental na vida de seus filhos.

As crianças são presentes do Senhor, são seres humanos frágeis que merecem receber ternamente apoio verbal constante, a amizade dos adultos (Salmos 127.3-5).

A maternidade não é tarefa fácil e nem sempre tarefa agradável. A mulher cristã sabe que é primordial manter a presença na vida dos filhos, ter dedicação plena desde o período da gravidez até a fase adulta, quando eles tornam-se cidadãos independentes.

No texto de Tito 2.4 encontramos a recomendação bíblica para que as mães amem seus filhos. No original grego encontramos a palavra "philoteknos" ao verbo amar, que significa um tipo de amor especial, o "amor de mãe". A palavra carrega a ideia da mãe amorosa com seus filhos, aquela que estabelece uma convivência em que há carinho com a criança, abraçando-a, alimentando-a em horas regradas, disponibilizando muito cuidado em todas as suas necessidades, proporcionando um ambiente de liberdade com responsabilidade. 

A Bíblia Sagrada traz outras orientações sobre o exercício da maternidade: 

A mãe cristã é exemplo de integridade, é modelo de comportamento correto, pratica o que ensina,  dando aos seus filhos a oportunidade de observar dentro do lar o exemplo da vida em piedade (Deuteronômio 4.9, 15, 23; Salmo 37.18, 37; Provérbios 10.9; 11.3;  2 Timóteo 1.7, Efésios 4.29-32; 5.1-2; Gálatas 5.22; 1 Pedro 3.8-9).

A mãe, e o pai também, precisa manter o máximo de disponibilidade à vida dos filhos, estar junto deles durante a fase do desenvolvimento físico e psicológico, para ensiná-los sobre a vontade do Senhor.

É preciso educar a criança segundo a doutrina bíblica, com firmeza e afetuosidade, com conversa e interatividade, transmitir a ela o temor do Senhor sem provocar nela sentimentos negativos (Deuteronômio 6.6-7; Provérbios 13.24; 19.18; 22.15; 23.13-14; 29.15-17; Efésios 6.4; Hebreus 12.5-11).

É necessário apresentar à criança a cosmovisão bíblica, fazê-las ver suas habilidades naturais e auxiliá-las a desenvolver e entender que seus talentos natos podem ser usados como ferramentas à Obra do Senhor. Também, informá-las sobre a disponibilidade de dons espirituais, que elas podem ter acesso após o batismo no Espírito Santo, para que por meio deles tenham a capacidade de abençoar os irmãos em Cristo de maneira sobrenatural (Deuteronômio 4.10;  Salmos 78.5-6; Provérbios 22.6; Romanos 12.3-8; 1 Coríntios 12).

Um dia, aquele filho, ou filha, que foi docemente embalado nos braços, cercado de atenção, entra na fase da juventude e da adolescência, depois, amadurece e torna-se um cidadão, ou cidadã, independente e sem ligação com o "cordão umbilical", transformando-se também em uma pessoa que gerou outra pessoa. Nesta fase, a mãe cristã já pode dar-se à licença de descansar dos cuidados básicos, mas jamais poderá esquecer-se que o dever de demonstrar afeto e encorajamento maternos nunca cessa.

E.A.G.

Texto adaptado do artigo What does the Bible say about Christian mothers?, publicado em Got Questions ? Org

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A comunicação cristã exemplar e o boato




"Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados; isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha" - Romanos 1.11-12.

Postagem paralela: O cuidado com a língua

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O ministério de apóstolo

Por Eliseu Antonio Gomes

"Jesus Cristo trouxe para bem próximo dEle doze discípulos para que aprendessem a Mensagem do Evangelho, para prepará-los e enviá-los como representantes em toda parte do mundo. "E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios" - Marcos 3.13-15.

Há mais de oitenta ocorrências do termo apóstolo no Novo Testamento. Deriva-se do verbo apostollõ, (em grego "eu envio") cuja significação  é pessoa enviada. A palavra "apóstolo" significa mais do que "mensageiro", está incorporada a ideia de que trata-se de alguém autorizado por quem enviou. Assim sendo, a palavra apóstolo tem a forte conotação de um delegado, um embaixador.

O principal apóstolo

Em Hebreus 3.1, a palavra apóstolo é aplicada a Jesus Cristo como Aquele que é Enviado de Deus.

Os discípulos receberam diretamente de Jesus a designação de apóstolos

Em Lucas 6.13 vemos que Jesus Cristo usou o termo apóstolo para designar o grupo de doze discípulos,  a palavra foi empregada para descrever as pessoas que escolheu dentro da larga companhia de seus seguidores. A mesma palavra é usada em 9.10, 17.5, 22.14, e 24.10. Nos outros Evangelhos, a palavra aparece apenas uma vez: Mateus 10.2; Marcos 6.30; João 13.16. Em Atos e nas cartas de Paulo a citação é frequente.

O apostolado deve desenvolver-se sobre três bases: a chamada, a instrução, e a missão

A primeira ação pública de Jesus em seu ministério, foi chamar Simão e André, Tiago e João para o acompanharem, com a finalidade de transformá-los em pescadores de homens (Marcos 1.16-20). De pronto, eles atenderam ao Mestre, rapidez também vista em relação a Levi e aos demais (2.14; 3.13-19). Desde o princípio do ministério na província da Galileia, e em itinerância por Israel e arredores, Jesus os ensinou lições de renúncia, humildade e dedicação ao serviço, pois foram chamados, e nomeados apóstolos ao passar do tempo para junto de Cristo anunciar as Boas Novas de salvação.

Como companheiros do Mestre, os discípulos tiveram oportunidade de se transformarem em testemunhas oculares de seus ensinamentos ao povo e das ministrações de milagres, foram agraciados de relacionamento íntimo com o Filho de Deus, foram treinados e instruídos particularmente  Assim, Pedro teve a revelação de Deus e pôde dizer: "Tu és o Cristo" (Marcos 4.10-25, 35-41; 6.7-11, 31, 47-52; 8.14-21).

Em Mateus 10, e Lucas 10.1-24, temos os relatos da autoridade e da missão que os discípulos receberam de Cristo, para anunciar aos judeus que o reino de Deus era chegado, para limpar leprosos, curar enfermos, ressuscitar mortos e expulsar demônios.

No primeiro capítulo do livro de Atos, temos o registro do episódio em que Matias é escolhido ao apostolado, para preencher o espaço deixado por Judas Iscariotes. Neste texto encontramos o requisito para a designação dos Doze Apóstolos: estar batizado e cheio do Espírito Santo (1-11), e ter sido companheiro de Jesus desde o batismo dEle nas águas, efetuado por João Batista no rio Jordão, até a sua ascensão (21-22).

O seleto Grupo dos Doze foi testemunha da ressurreição de Jesus, confirmando a origem e identidade divina de Cristo (Atos 1.22; 2.24-36; 3.15, 26; 13.31, Romanos 1.4). Eles foram comissionados a dar este testemunho em escala mundial (Atos 1.8).

É importante lembrar que em Apocalipse 21.14 há a menção dos Doze Apóstolo do Cordeiro.

É digno de nota que Marcos emprega o termo "apóstolo" apenas quando os discípulos retornaram contando que a missão havia sido cumprida cabalmente (Marcos 3.14; 6.30). Isto nos leva a entender que o termo apóstolo não é um título protocolar.

Paulo foi um apóstolo por revelação divina (Atos 9)

O Espírito Santo expandiu a determinação existente na igreja em Antioquia, separou ao apostolado Paulo e Barnabé, enviando-os em missão (13.1-13), e no exercício da obra missionária o texto bíblico os descreve como apóstolos (14.4, 14). Ao escrever cartas, Paulo reivindicou para si o título  (Romanos 1.1, 1 Corintios 1.1; 2 Corintios 1.1; 11.5; Gálatas 1.1; 6.7-9), lembrando que também havia visto o Senhor (1 Corintios 9.1).

É importante deixar claro que os doze apóstolos escolhidos por Cristo fazem parte de um grupo especial, pois estão destacados em Apocalipse 18.20.

Alguns têm argumentado a limitação do título de apóstolo aos Doze e a Paulo, mas o Novo Testamento apresenta nomes de outros cristãos reconhecidos como apóstolos. Tiago, o irmão do Senhor, que embora não tivesse sido discípulo entre os doze, foi testemunha da ressurreição numa aparição exclusiva a si (João 7.5; Gálatas 1.19; 2.9), e além dele encontramos os nomes de Andrônico e Junia (Romanos 16.7).

Também, Paulo escreveu a lista que categoriza a apostolicidade de outros irmãos na Igreja de Cristo, pessoas fora do Grupo dos Doze reconhecidas como apóstolos, condicionadas assim por dom ministerial: "E ele mesmo' (Jesus) 'deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" -  Efésios 4.11-13.

Encontramos mais nas Escrituras

Há relatos bíblicos sobre apóstolos:

Ensinando à porta do templo (Atos 3);
Ensinando nas sinagogas (Atos 9.20; 13.5, 15, 42; 14.1; 17.10; 18.4);
Ensinando na igreja (Atos 11.26);
Ensinando nas praças (Atos 17.22-34);
Ensinando nas casas (Atos 20.20).
Profetas são mencionados ao lado apóstolos em Apocalipse 18.20, este texto informa o juízo de Deus em favor deles.

Conclusão

O Espírito Santo continua operante. Ao longo da história do cristianismo mundial, muitos apóstolos (missionários) surgiram e impactaram suas gerações e gerações futuras, levaram muitas almas aos pés de Cristo, demonstrando através do poder sobrenatural concedido a eles por Deus, que o Senhor ama o ser humano e se importa muito com ele.

E.A.G.

Consultas:
Dicionário Bíblico Universal, A.R. Buckland & Lukyn Williams, edição revista e atualizada, maio de 2007, São Paulo (Editora Vida).
O Novo Dicionário da Bíblia, volume I, páginas 95-97, edição 1981, São Paulo, (Edições Vida Nova).
Onde Encontrar na Bíblia?, Geziel Gomes, página 37, edição 2008, Rio de Janeiro (Central Gospel)

A confiança em Deus nos preserva justos e vivos

O profeta Habacuque, cujo nome em hebraico significa “abraço”, é um profeta peculiar. Seu ministério e livro são diferentes dos ministérios e escritos de outros profetas. Sua obra literária é um registro de sua conversa com Deus!

Em meio à opressão que o povo de Deus sofria Habacuque não escreveu sobre revelações de acontecimentos futuros, apontando ao livramento de crises. Ele descreveu o anseio do coração humano e o comportamento de Deus sobre este sentimento de aflição da alma. Mostrou que é importante crer em Deus, mesmo quando as circunstâncias negativas induzem o aflito a pensar estar desprezado pelo Senhor.

Habacuque afirmou: “O justo viverá pela fé” (2.4). Ele cita a fé naquele sentido de manter a lealdade e firme confiança. Esta ideia de se manter fiel mesmo quando tudo vai mal, está expandida no Novo Testamento, está dirigida aos cristãos de todos os tempos: Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.37-38.

Confie em Deus em tempos bons e ruins, em momentos de alegrias e de tristezas, apesar de todos os motivos de pesares, porque esta confiança  leva à salvação e à vida mediante a graça divina.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Imunidade espiritual


“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca” - 1 João 5:18.

Não se nasce de Deus e não se vive em Cristo como num passe de mágica. É preciso ter o desejo e colocá-lo em prática todos os dias. Tal qual bebê no ventre, é preciso querer deixar para trás o líquido amniótico, o conforto do útero e colocar a cabecinha para fora do corpo da mãe, e depois é preciso ter vontade de viver para viver bem, querer engatinhar para um dia aprender andar, estar disposto a levantar-se quando cair, comer o que há no prato, amar e obedecer as orientações dos pais. 

A pessoa que passa pelo segundo nascimento é liberta da escravidão do pecado, porque decide se arrepender e abandonar o passado pecaminoso. Ela não vive na prática da mentira, é sincera; não vive de aparências, é liberta da hipocrisia; não alimenta maldades no coração, esforça-se para praticar apenas bondades e reparar erros. 

Quem alimenta maldade no coração, sofre mais do que o alvo do mal que cometeu! É a lei da semeadura, ninguém escapa de colher aquilo que plantou. Confira: Gálatas 6.7-8. Perdão? Sim, há aos que se arrependem, mas em nenhum texto bíblico está escrito que a colheita é suspensa após o arrependimento. 

A pessoa que nasceu de novo - nega-se a viver praticando o pecado - tem imunidade garantida pela Palavra de Deus. O Diabo anda em derredor procurando aquele momento que ela faça do pecado um estilo de viver para que possa tragá-la, porém, se ela se mantém em consagração, mantém-se fiel ao que o Pai Celestial manda, os anjos do Senhor estarão acampados ao seu redor dando-lhe proteção, a imunidade espiritual. E vivendo em consagração, planta o bem e colherá bênçãos.

E.A.G.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Novo recorde na distribuição de Escrituras no Brasil

Em 2013, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) distribuiu 7,9 milhões de Bíblias completas, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O total de Escrituras, que inclui livretos e folhetos bíblicos, ultrapassou os 265 milhões de exemplares.

Um novo recorde na distribuição de Escrituras foi alcançado pela SBB, em 2013, como resultado de tomar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas. A entidade alcançou a marca de 7.910.360 Bíblias completas distribuídas, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Deste total foram distribuídas 293.116 em forma digital.

O total de Escrituras - incluindo Bíblias, Novos Testamentos, livretos (contendo partes do texto bíblico, como evangelhos), e folhetos bíblicos - apresentou um aumento de 8,35% com 265.115.267 de publicações.

Este crescimento, de acordo com o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer, resulta de muitos fatores, entre eles, o forte relacionamento com igrejas. "A SBB, afinal, foi criada pelas igrejas para servi-la em suas necessidades de Escrituras. Associado a isto, está o nosso esforço em desenvolver publicações que alcancem todos os segmentos de população, de forma a tornar a Bíblia relevante para a vida das pessoas", ele afirma.

Destaca-se, por exemplo, o material distribuído nos  programas sociais da SBB, destinados a atender de forma integral pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. São oferecidas Escrituras focadas em segmentos variados e diferentes contextos beneficiando grupos de pessoas com deficiência, enfermos hospitalizados, detentos, ribeirinhos da Amazônia, famílias, estudantes e vítimas de calamidades. Em 2013, a distribuição de Escrituras para esta finalidade alcançou a marca de 1.290.852 exemplares, além de milhares de folhetos.

Outra iniciativa de relevância é o programa Sócio Evangelizador, por meio do qual voluntários fazem uma grande distribuição de folhetos com mensagens bíblicas como forma de estimular a reflexão sobre questões  recorrentes da vida urbana. Em 2013, esta distribuição totalizou 253,3 milhões de folhetos bíblicos, um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior, ultrapassando, pela primeira vez na história, o patamar de 250 milhões de exemplares distribuídos.

Fonte: ABNB - A Bíblia no Brasil, página 10,  ano 66, nº 243, abril-junho de 2014.

domingo, 4 de maio de 2014

O Livro de Êxodo

Êxodo quer dizer "saída", é a continuação do relato de Gênesis. Mostra o desenvolvimento de um pequeno grupo de setenta pessoas numa grande nação com milhões de pessoas. Trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída do povo israelita do Egito, onde eram escravos. Moisés é o profeta hebreu a quem Deus escolheu para liderar o povo israelita em sua saída do Egito.

Moisés, cujo nome significa "tirado das águas" é a figura humana central do Livro de Êxodo. A autoria de Êxodo é tradicionalmente atribuída a ele, embasada em quatro passagens: 17.14; 24.4, 7; 34.27.

Através de eventos variados e de encontros face a face com Deus, Moisés recebeu a revelação de todas as coisas que o Senhor desejava que ele soubesse. Assim, através do processo de inspiração do Espírito Santo, comunicou ao povo hebreu por via oral e escrita, a revelação que recebeu.

É provável que o Livro de Êxodo tenha sido escrito durante os quarenta anos de caminhada do povo israelita pelo deserto. Descreve o que Deus fez, como libertou o seu povo. e como, daquela gente, fez uma nação cheia de esperança no futuro.

Moisés, ainda bebê, encontrado no rio Nilo dentro de cesto
pela filha de Faraó.
No capítulo 3, vemos como o Senhor o chamou e revelou seu nome Sagrado, EU SOU O QUE SOU, No capítulo 20 temos a lista dos Dez Mandamentos, que é uma das passagens mais conhecidas da Bíblia Sagrada. Em 34.6-7, encontramos a descrição dos atributos de Deus, como compassivo, clemente, longânimo, bom, fiel e perdoador, que pode ser considerada uma lista paralela da descrição do fruto do Espírito, em Gálatas 5.22-23.

O livro tem quatro partes principais:

1. A libertação dos israelitas;
2. A viagem até o monte Sinai;
3. A aliança de Deus feita com o seu povo no monte Sinai, onde Deus lhes deu as leis morais, civis, e religiosas;
4. A construção de um lugar de adoração para o povo de Israel e a apresentação das leis a respeito do sacerdócio e da adoração a Deus.

Veja mais:

O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito
E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, Enéas Tognini, página 51, 2009, Barueri, Sociedade Bíblica do Brasil.
Bíblia de Estudo Plenitude, página 64, edição 2001, Barueri, Sociedade Bíblica do Brasil.

sábado, 3 de maio de 2014

Dons de elocução

Por Eliseu Antonio Gomes

Que relação há entre os dons espirituais de elocução e os talentos naturais da comunicação? Alguns dirão que nenhuma, outros que não existe diferença digna de nota. Devemos ignorar os extremos, porque Pedro e Paulo demonstraram considerar que o verbo "servir" (diakoneõ) como "dom espiritual", aludindo tanto aos serviços gerais como ao pastorado, que faz da fala a ferramenta principal de exercício do trabalho ministerial (Romanos 12.7; 1 Pedro 4.11).

Há uma diferença clara entre os talentos naturais e dons espirituais: o Criador nos fez perfeitos, providenciou talentos de expressão para homens e mulheres que com muita facilidade demonstram notáveis habilidades para o discurso e para a música. E, reservado às almas redimidas, que compõem a Igreja, por intermédio do Espírito Santo, Deus distribui dons sobrenaturais de capacitação. Assim, com bastante cautela precisamos observar o uso de talentos naturais e dons espirituais atuantes na Obra do Senhor, porque o Criador de toda a criação também é o Criador da nossa vida em Cristo Jesus, e em sua soberania instrumentaliza seus servos como lhe convém (Jeremias 1.5; Gálatas 1.15).   

É importante conhecer o propósito dos dons do Espírito, Saber qual é o propósito da existência deles, para evitar ser enganado e não envolver-se em confusão sobre eles na Igreja.

Os três dons de elocução, são: profecia, variedade de línguas e interpretação.

Profecia

À vista da importância da profecia, se aplica este versículo: "o testemunho de Jesus é o espirito da profecia" - Apocalipse 19.10.

Temos razão de sobra para crer na profecia vinda de Deus pelo Espírito Santo, pois experimentamos e vemos os resultados positivos dela, que em consonância com o dom da palavra da sabedoria, palavra do conhecimento, nos traz revelações que conduz à vida eterna.

É necessário conhecer profundamente tudo o que se relaciona com a profecia. A manifestação da verdadeira profecia nos exorta, consola e edifica. "Mas o que profetiza, fala aos homens, edificando, exortando e consolando" - 1 Corintios 14.3).

A profecia é comum e proveitosa nas reuniões evangélicas pentecostais, mas cabe o cuidado que Paulo recomenda: fale dois ou três e os outros julguem (1 Corintios 14.29), pois em paralelo com a verdadeira é possível manifestar-se a falsa, que pode inserir no seio da comunidade cristã a religiosidade sem Deus com ensinamentos carnais. A vigilância e a boa orientação são tão necessárias quanto o incentivo a buscar o dom de profecia.

Há três procedências das profecias: do ser humano, de Satanás e.do Espírito,

a - A profecia de origem carnal pode acontecer quando o ser humano tem interesses de liderança, quer ver um desejo realizado, é uma pessoa imatura no aspecto espiritual. Temos o exemplo do profeta Natã. Davi manifestou a ele o desejo de construir uma casa para a arca da aliança, que também era o seu desejo. Então, Natã pronunciou uma mensagem em conformidade com seu coração, porém, o Senhor interveio e disse-lhe: "Vai e dize ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Tu não edificarás casa para a minha habitação" (1 Crônicas  17.1-4; Jeremias 23. 21, 25, 28; Ezequiel 13.1-8).

b - O espírito imundo jamais se apodera do crente convertido a Cristo. Os porta-vozes do espírito imundo nunca são verdadeiros servos de Deus. A mensagem satânica se caracteriza por se contrária a Palavra de Deus, provocando tragédias. Ver: Isaías 8.19; Atos 16.16-18).

c - Pode-se definir a profecia verdadeira como "falar no próprio idioma, sob a inteira unção do Espírito Santo".

O ministério profético no período da Antiga Aliança e o dom da profecia da Nova Aliança são resultados da operação do Espírito Santo.

A pregação inspirada pode conter elemento profético, contudo, a profecia é diferente porque tem a sabedoria e a fé, é a voz do Espírito e se caracteriza por produzir bons resultados (Deuteronômio 18.22; 1 Coríntios 14. 24, 25).

O sinal mais claro de que uma profecia é verdadeira é que sua mensagem sempre é em consonância com as Escrituras Sagradas, porque o Espírito Santo, que a inspirou, reconhece sua superioridade e jamais se contradiz com o conteúdo bíblico (2 Timóteo 3.16-17). A finalidade da profecia é enfatizar o que está escrito e não trazer revelações extra bíblicas, como por exemplo anunciar a data da volta de Jesus ou revelar os anos de sua infância e adolescência.

Variedade de línguas

Quando os crentes do primeiro século eram cheios do Espírito Santo, falavam em línguas (Atos 2.1-4). Observamos que a experiência era acompanhada de transformações espirituais, o amor por Cristo e pela Palavra de Deus se tornava real na vida deles, se tornavam extremamente zelosos pelo crescimento do reino de Deus.

As línguas estranhas não são dogmas eclesiásticos. Não são ensinadas de pessoas para pessoas, porque são resultado direto do Espírito Santo na vida do crente quando este é revestido com o poder divino.

Assim como na geração apostólica, os crentes batizados com o Espírito Santo no  século 21 recebem o mesmo impulso para aproximar-se do Senhor e realizar a vontade divina com mais ousadia e eficácia.  Tal atitude coloca  em cheque aqueles que afirmam que os crentes que falam em outras línguas agem sob efeito satânico. Como Satanás induziria os seres humanos a servir a Deus de uma maneira melhor?

Há quem afirme que todas as pessoas que são batizadas com o Espírito Santo falam em outras línguas, mas não há base bíblica para tal afirmação. Em 1 Coríntios 1.5, Paulo escreve que deseja que todos os crentes falem em línguas estranhas, o que subentende-se que não eram todos os agraciados com o batismo que falavam. A certeza é que os crentes não batizados com o Espírito não podem falar em línguas estranhas.

As línguas são evidência do batismo, todos os crentes batizados têm o direito de falar em línguas estranhas (Atos 2.1-4; 10.44-47; 19.1-6). Quem fala em línguas, edifica-se a si mesmo e fala com Deus, e deve buscar o dom de interpretação para que a Igreja seja edificada com a mensagem (1 Corintios 14.2, 4, 12-26).

Interpretação de línguas

Entre todos os dons, apenas as capacidades de falar em línguas estranhas e interpretá--las estão restritos aos servos de Deus da Nova Aliança, pois surgiram após o evento do Pentecoste no Cenáculo, quando os discípulos receberam o batismo com o Espírito Santo.

Nem todos os cristãos batizados possuem a capacidade de falar diversas línguas e ao ser falada durante a reunião de culto é necessário que seja interpretada, para que os presentes possam receber a mensagem e sejam edificados (1 Coríntios 12.30; 14.13-26, 28).

O dons de línguas e de interpretação, isto é, a entrega da mensagem da profecia aos crentes na Igreja, podem ser controlados por seus portadores. O espírito do profeta é sujeito ao profeta (1 Corintios 14.28).

Há quem atribua ao dom de falar em línguas um caráter meramente humano, como o brasileiro usar sua intelectualidade e aprender a comunicar-se em alemão, japonês, inglês, etc. No entanto, o falar em línguas, conforme nos mostra as narrativas do livro Atos dos Apóstolos, tem em seu propósito e operação caracterizar a primeira experiência do batismo com o Espírito Santo. Os discípulos não fizeram cursos de idiomas, a capacidade para falar veio a eles sobrenaturalmente. Paulo, em 1 Corintios 14.14, 19, esclarece que o ato de falar através do dom de línguas é uma comunicação do espírito humano com o Espírito Santo, uma ação em que o entendimento do homem fica à parte.

De igual maneira, a capacidade de interpretação do dom de línguas ocorre de forma sobrenatural, a mente humana também não atua. É uma experiência que ocorre entre o espírito do homem e de Deus.

E.A.G.

Consultas:
Batismo e Plenitude do Espírito Santo - O mover sobrenatural de Deus, John Scott, páginas 95 e 96, reimpressão 2013, São Paulo, Vida Nova.
Nos Domínios do Espírito Santo, Estevam Ângelo de Souza, páginas 197-234, 1992, Rio de Janeiro, CPAD.

O destruidor de famílias


Confira aqui no Belverede nossos artigos sobre família, relação entre pais e filhos e sobre a importância do homem e da mulher na sociedade moderna nos papéis, respectivamente, de marido e esposa, pai e mãe, e cidadãos.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Comportamento de cristão fora do ambiente de culto (3): Oração, testemunho e fé - reflexão em Efésios 5.14


"Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" - Efésios 5.14.

No Novo Testamento, além do aspecto físico do descanso, o verbo "dormir" tipifica a ausência da prática de oração consciente, do conhecimento bíblico e da esperança nas promessas contidas nas páginas bíblicas. 

Acordado em oração

Estar acordado em oração é orar com consciência e fé, tendo a noção de estar diante do Criador, dialogando com o Ser Supremo. Confessar os pecados disposto a deixá-lo; glorificar ao Senhor; agradecer por todas as bênçãos recebidas; interceder pelos irmãos e irmãs. Desperto do sono espiritual, é não fazer do ato de dobrar os joelhos e fechar os olhos apenas mais um hábito entre tantos outros hábitos das 24 horas do dia. É, ao se levantar e abrir os olhos, não se esquecer do conteúdo que apresentou a Deus em oração, porque sabe que este momento é um momento de valor incomensurável.

Acordado diante da Palavra

Para mim, dormir em relação à Palavra não significa apenas desconhecer o texto bíblico. Também é conhecê-la e desprezá-la, tal qual o filho desobediente que ignora os conselhos dos pais e faz apenas aquilo que tem vontade. Infelizmente, existe muita gente com nível teológico exuberante, mas sem praticar o mandamento do amor ao próximo, gente crente incapaz até de amar de verdade quem o ama, quanto mais amar os inimigos, como Jesus ordena que amemos.

Acordado para testemunhar a fé em Jesus

Dormir o sono do bom testemunho e autoridade espiritual, no meu modo de entender, é o mesmo que tropeçar nos dois erros acima. Além disso, deixar de usar a autoridade que há no nome de Jesus Cristo, conforme o próprio Jesus Cristo manda. 

O Filho de Deus nos autoriza repreender os males usando seu nome: “sujeitai-vos a Deus e resisti ao diabo e ele fugirá de vós”, e, “em meu nome expulsarão os demônios”. Repare, está escrito em Tiago 4.7 e Marcos 16.17-18, que é da competência do crente obedecer ao Senhor e resistir ao diabo, repreender demônios e enfermidades. Assim sendo, creio que em momentos de adversidades nunca é suficiente dobrar os joelhos e clamar pelo socorro divino. Deus é sempre o socorro presente em tempo de angústia, porém, deu à Igreja poder de ação, então, é preciso orar e agir em conformidade com a determinação bíblica. 

Alguns crentes acreditam, equivocadamente, que é preciso ser uma pessoa batizada no Espírito Santo para ter condições de expulsar demônios e orar por curas divinas. Tal pensamento equivale a dormir na fé, porque na ocasião em que Jesus enviou os discípulos para anunciar que o reino de Deus estava próximo (Lucas 10.3-12), ordenou que eles curassem enfermos e repreendessem o maligno. Eles fizeram isso com sucesso. Na ocasião, nenhum deles havia sido revestido com o poder, não havia passado pela experiência do Pentecoste no Cenáculo, não tinham dons espirituais – bastou usar o nome Jesus Cristo para o sobrenatural acontecer no ministério deles. 

Estamos acordados na fé quando não estamos desatentos e vivemos em acordo com Deus e as Escrituras Sagradas.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pico do Jaraguá, cidade de São Paulo, sudoeste brasileiro



O ponto mais elevado da cidade de São Paulo, pela perspectiva da Rua José Bento de Souza Neto, Distrito São Domingos, no bairro Pirituba, São Paulo - SP. 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

André Valadão e Thalles Roberto: Sou de Jesus


Pastor Carlos Roberto Silva é submetido à cirurgia e agradece intercessores

Convalescendo em leito hospitalar, Carlos Roberto Silva, pastor e blogueiro no Point Rhema, [1] agradece orações de membros de sua igreja e leitores do blog.

_________ 

Obrigado amigos e irmãos. Deus está no controle!

"Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará" - Salmos 121.1-3.

Amigos e irmãos em Cristo,

A Paz do Senhor.

Deus de fato tem suas formas de atuar, a Ele pertence o domínio e o poder, tenho plena certeza que a minha vida assim como toda a criação estão debaixo de suas potentes mãos. Há pouco mais de dois meses, fui surpreendido por um problema de saúde, a principio uma simples luxação em meu joelho direito, o que me forçou a iniciar um tratamento médico feito em casa com o devido acompanhamento de especialistas.

Após alguns exames e a atenção destinada dos médicos de diferentes áreas, a equipe do Dr. Marcos Magari, por indicação do Dr. Armando Tadeu Guastapaglia descobriu o problema a qual fui acometido: supressão na coluna, que limitou parcialmente os movimentos das minhas pernas. A correção acontece com a implantação de próteses, o que só pode ser feito com uma intervenção cirúrgica.

Durante estes dias em que me recupero por meio do tratamento médico, a minha casa mais do que nunca se tornou uma extensão da igreja. Nunca em toda a minha vida recebi tantas manifestações de carinho e afeto, a todo instante, uma mensagem, um telefonema ou uma visita nos alegra a alma.

Em casa, tenho sentido constantemente a presença do Amigo Espírito Santo, tenho sido ministrado por palavras e louvores dos pastores, obreiros e irmãos que me visitam e quando necessário tenho também ministrado sobre a vida deles.

Neste período, minha esposa tem se mostrado ainda mais fiel e ajudadora, estando ao meu lado em todos os momentos. Sou grato a Deus pela valorosa mulher que deu. Agradeço ainda pela atenção do meu ministério - Assembleia de Deus de Cubatão, na pessoa do meu pastor e pai Josias de Almeida Silva que tem me dado todo o apoio e estrutura nessa hora, assim como os demais obreiros. Aos amigos da Comadespe (Convenção do Estado) e CGADB que quando não podem estar presentes enviam mensagens e buscam por informações.

Sou grato ainda pelos milhares (não é exagero dizer) de irmãos que estão orando ainda que de forma anônima por minha vida. Aqueles que me visitam e aqueles que mandam avisar sobre suas petições.

Peço desculpas aos que buscaram por informações a meu respeito e não encontraram, e por aqueles que notaram minha falta na blogosfera e nas redes sociais. Por estar focado no tratamento, tenho me abstido da internet.

Estas palavras aqui são transcritas pelo amigo Almir Junior, autorizado por mim a partir de então a fornecer informações sobre meu estado clínico aos leitores aqui pelo blog e em minhas redes.

O carinho recebido de vocês tem me dado forças pra continuar minha luta. Creio que em breve, se for essa a vontade do Senhor, vamos juntos adorar a Deus pelas bênçãos alcançadas.

Que Deus em Cristo vos recompense,

Um abraço!

Seu conservo, Carlos Roberto Silva.

1- http: //pointrhema. blogspot. com. br

A vida e a morte

A vida e a morte

Por Mônica Sampaio

Existe um caminho
Sempre existe
Não existe falta de solução
Existe um caminho
Sempre existe
Por melhor – ou pior – que seja

Existem dois caminhos
Um bom e um mau;
Um benigno e um maligno;
Uma bênção
E uma maldição
A vida
E a morte.

Existem dois caminhos claros
Heterogêneos
Autônomos
Consequentes.
A escolha por qualquer um acarreta conseqüências.
Boas ou ruins
Sempre acarreta.

Evidentes, estes dois caminhos são opção lúcida
Ninguém pode dizer que não o escolheu
Ninguém pode dizer que não foi avisado
Ninguém pode ficar sem fazer a opção.
Não existe muro
Não existe armário.
É sim ou não.

É Vida.
Ou é Morte.

Escolha a Vida.
Escolha a Bênção
Escolha o Sim
Escolha o Bom
Escolha o Bem
Escolha Deus
Pois Este, nem a Si impõe.
Ele propõe:
Vida
Ou Morte
Bênção
Ou Maldição
Escolha O Caminho: JESUS CRISTO: A Verdade e A Vida.

Fonte: Mônica Sampaio - Radialista e Escritora