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terça-feira, 25 de junho de 2013

Eu e minha casa serviremos ao Senhor - lição 13 - Lições Bíblicas - CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" - João 8.32.

O cristão deve zelar por seu lar, vigiar e orar em todo tempo, para que sua casa nunca esteja alicerçada em fundamentos inseguros. Ao manter a vigilância em nosso cotidiano, o lar não é invadido pela imoralidade em que submerge o presente século.

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá." - Êxodo 20.12. O primeiro mandamento como promessa precisa ser ensinado no lar de geração em geração.

O óbvio e ululante precisa ser levado em consideração em conversas familiares. O primeiro mandamento com promessa é dirigido aos filhos. E pais um dia foram filhos e a lógica é esperar que os filhos  se casem e se tornem pais. A vigilância em casa passa pela comunicação de qualidade, com pais instruindo filhos sobre o caminho do Senhor (Provérbios 22.6).

As Escrituras Sagradas nos mostra homens que, embora não fossem perfeitos, conduziram suas famílias em comunhão com Deus.

O exemplo de Noé

O perfil de Noé revela aos pais de família cristãos as qualidades de quem serve ao Senhor. Os contemporâneos de Noé  desprezavam o Criador, compunham a sociedade perversa, violenta, imoral. Ele era homem justo, honesto. Tornou-se conhecido ao pregar o juízo divino contra os pecadores, como uma pessoa que andava com Deus. Nesta situação, sendo ele um agricultor foi chamado por Deus para atividades de marcenaria, para construir a gigantesca arca que o salvaria, junto com toda sua família e uma espécie de cada casal de animais viventes daquela geração, do dilúvio que destruiu a humanidade (Gênesis 6.9; 1 Pedro 3.19-21; 2 Pedro 2.5).

Noé teve ensino em casa, sua ascendência contém nomes de servos de Deus: foi filho de Lameque, neto de Matusalém, bisneto de Enoque, valorizou o que os servos de Deus de sua família lhe ensinaram. Sua esposa e filhos ouviram o que ele orientou, trabalharam juntos com ele durante décadas para concluir a construção da embarcação.

Os ensinos de Jesus Cristo são os detalhes da "embarcação" que mantém a nós e nossa família seguros diante da sociedade sem temor a Deus. É preciso tomar a decisão de entrar no "barco" construído no lar, para escapar e prover escape aos familiares da condenação que está prestes a cair sobre as cabeças corrompidas de quem despreza a Palavra do Senhor em nossa geração (Gênesis 5.21-32; Mateus 24.37-38; Lucas 17.27). O Senhor é a única resposta certa para os nossos dias. Com a graça celestial a família vence os desafios da vida.

O exemplo de Josué

A biografia de Josué nos ensina a importância da tomada de decisão pela fidelidade ao Senhor quando todos em sua volta praticam o pecado. Josué nasceu escravo, em uma família escravizada no Egito, tornou-se auxiliar do grande legislador Moisés e após sua morte tornou-se seu sucessor. Quando Canaã estava repleta de idolatria e imoralidade, declarou sua decisão de ser fiel e não se esqueceu de sua esposa e filhos ao posicionar-se quanto a viver em devoção ao Criador. Além de líder da nação, exerceu liderança familiar, para que cônjuge e filhos não fossem destruídos pela iniquidade (Josué 24.15).

O cristão fiel ao Senhor é aquele que apesar de viver em uma sociedade oposta aos princípios de sua fé não deixa de se posicionar contra o pecado. Os pais não devem renunciar a autoridade sobre os filhos, têm a responsabilidade de educar as crianças em sua formação espiritual. Agir com equilíbro, ensinando com firmeza e carinho os limites do que venha a ser uma conduta ideal diante de Deus e da sociedade (Efésios 6.4).

Ao comprometer-se com seriedade na prática do estudo bíblico, ler e pensar sobre a vida cristã, soluções libertadoras sempre estarão presentes diante de problemas no seio familiar. Os pais, como educadores de seus filhos, precisam reservar tempo para refletir sobre a prática do ensino. Como tem sido? O que precisa melhorar? Ninguém está isento de erros, mas sempre será tempo oportuno ao autoexame, adotar correções e tomar atitudes que conduzam ao caminhos de acertos auspiciosos.

O exemplo dos recabitas

Midiã foi filho de Abraão com Quetura, e dessa relação surgiu a tribo dos midianitas. Entre os midianitas veio a existir Recabe, homem que foi testemunha ocular do cumprimento da profecia de Elias por intermédio de Jeú no tocante à destruição dos parentes de Acabe. A família de Recabe ficou conhecida como o grupo de israelitas chamado de os recabitas. Recabe gerou a Jonadabe, que foi um enérgico opositor do culto ao falso deus Baal (2 Reis 10.15-28; Jeremias 35.5-10).

Jonadabe, com o objetivo de evitar que sua família cultuasse ao falso deus Baal instruiu sua posteridade a não ingerir bebidas fortes, não se dedicar à agricultura, não construir casas e viver em barracas, consagrarem-se para adorar a Deus. E todos obedeceram fielmente .

A fidelidade dos recabitas às orientações de Jonadabe é exemplar. As Escrituras preservam o nome de Jonadabe e sua descendência como um núcleo familiar que guardou as leis do Senhor durante um período em que o povo de Israel se esquecia rapidamente. A instrução no lar conduz a família à uma vida feliz (2 Timóteo 3.14-17).

No lar, a prática do jejum, da leitura bíblica em grupo, da oração coletiva e a prática de fazer do dia a dia um altar de culto a Deus nos dá condições de enfrentar e vencer os males desse mundo perdido sendo bênção e influenciando os entes queridos  a serem também.

Conclusão

É importante a transmissão da doutrina bíblica dos pais aos filhos. As pessoas que decidem servir a Deus com fidelidade jamais serão destruídas, embora estejam sujeitas a passarem por aflições. Se pais e filhos escolherem ter Jesus Cristo como apoio e centro do lar, crescerão na graça e no conhecimento do Senhor, conquistando o privilégio de glorificar a Deus no tempo presente e para todo sempre no céu (2 Pedro 3.18).

E.A.G.
__________

Compilações intercaladas com textos de quem assina a postagem. Consultas: 
A Bíblia da Mulher; páginas 631, 632, 1235, 1236, edição 2009;  Barueri, SP (Sociedade Bíblica da Mulher).
Ensinador Cristão; ano 14, nº 54; página 42; abril-maio-junho de 2013, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
Lições Bíblicas - edição mestre; Elinaldo Renovato; 2º trimestre de 2013, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ética do missionário

Lá no UBE Blogs, alguém que não quis se identificar escreveu o seguinte:

"Pastor eu estou precisando da sua ajuda. Congrego com uma pastora e sou uma missionária. Jesus está tocando fortemente em mim para eu abrir o meu ponto de pregação independente da pastora, para eu assumir o trabalho. Por favor me oriente."

 A minha resposta:

 Amiga anônima.

 Você diz que possui ministério missionário. A sua missão tem o apoio do pastorado de quem a enviou em campo de trabalho? Se sim, deve honrar e ser grata aos que viabilizaram tarefa tão nobre. É claro que ter recebido ajuda não lhe prende. A liberdade exige uso de critérios, que sinalizam seu bom caratismo:

 1º Sinceridade: Use de clareza com todos e converse a respeito da vontade de fazer a obra de Deus de maneira independente.

 2º Ética: Não peça e nem aceite o acompanhamento de membros da igreja de onde pretende sair. Leve consigo apenas os familiares, pois o restante são membros de uma comunidade que o Senhor não lhe confiou liderar.

Deus continue a abençoar você.

E.A.G.

domingo, 23 de junho de 2013

Brasileiros no Japão protestam contra PEC 37 e corrupção

Brasileiros no outro lado do planeta unem-se aos protestos no Brasil contra a corrupção política. Conteúdo na minha conta YouTube via página Brasileiros no Japão, plataforma Facebook.


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Hiroshi Onishi - Tochigi-ken Utsunomiya-shi

sábado, 22 de junho de 2013

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Entenda o motivo das reivindicações nas manifestações pacíficas

Compartilhamento: Facebook
Palmirinha Onofre, apresentadora de programa culinário no canal Bem Simples
(da Fox Broadcasting Company).

• Desinteligências

Na passeata pacífica de ontem (21/06/13) na Avenida Paulista alguns partidos políticos e grupos, como a turma LGBT, procuraram tirar proveito da indignação pública, se infiltrando na massa - que rejeita ser manobrada  - dizendo palavras de ordem que destoa de quase tudo que o povo quer mudar.

Na manhã da quinta-feira, a ala do Partido dos Trabalhadores atuante na cidade de São Paulo se aproximou da liderança paulista do Movimento Passe Livre, parece que fecharam alguma espécie de acordo. O Prefeito Fernando Haddad quis passar aos munícipes o recado de que a saída da população às ruas naquele fim de tarde, início de noite e noite  à dentro, seria para festejar o rebaixamento da tarifa de ônibus de R$ 3,20 aos R$ 3,00. A liderança MPL esboçou dizer o mesmo... A Rede Globo aderiu a ideia e repercutiu o discurso petista em sua transmissão. Mas as lentes de câmeras de televisão, câmeras de celulares e fotográficas, não registraram comemoração alguma, mostraram rostos indignados contra a classe política que está no poder, gente bradando frases contra Dilma Housseff, gritando contra a corrupção política e empunhando cartazes contra a PEC 37.

• Não tão complicado demais, mas nem tão simples assim 

Não é impossível decifrar o que as pessoas que estão indo às ruas protestar querem. Como está na letra do saudoso vocalista do Charles Brow Jr, esse povo não é rico e nem pobre. As mães dos políticos os amam, porém o povo os odeia (licença poética, esse amor e ódio pela classe política é só uma expressão figurativa para aprovação e reprovação de condutas).

• Proposta para terminar com as manifestações públicas

Acabar com castas no tocante aos salários de políticos, fazer com que os aumentos de salários da classe política sejam na mesma data que o aumento do salário-mínimo do Eleitor, e também na mesma porcentagem. É preciso acabar com a distinção existente, ela é o fator desencadeante da indignação popular. Ninguém elege ninguém para viver nababescamente.

•  Dona Dilma

Facebook./ Jornal Nacional 40 mil manifestantes em Brasília. Quebra-quebra, tumultos no Itamarati com tentativa de invasão resulta em manifestantes, policiais e jornalistas feridos sem gravidade.

Pasmem! Parece que o Governo Dilma brincou com a inflação, alimentou-a, não quis correr atrás da deflação. E deve ter feito isso para manter o lucro de poderosos. Deflacionar não enriquece empresários, a deflação favorece apenas o cidadão comum. Agora, como um manga larga indomável, a inflação galopa à revelia da vontade do Ministro da Fazenda, vai para onde bem quer e sobe enquanto o povo está às portas do desemprego. Assim sendo,  placas de eleitores da Dilma pedem sua "demissão", pedem para ela sair do Poder.

A insatisfação com a Presidenta tem sentido óbvio e lógico. Pesquisas de encomenda são maquiagens, não melhoram a realidade e popularidade de quem a encomendou.

O que é realidade? Em campanha, Dilma Housseff prometeu melhorar as condições de vida da classe média, classe pobre e abaixo da linha da pobreza. Mas o que acontece não é exatamente o cumprimento do prometido. Estamos vendo inflação maior, aumento do endividamento e do desemprego do cidadão. E isso acontece com a Presidenta emprestando rios de dinheiro para o governo comunista cubano, ao invés de atender as necessidades internas da população brasileira, que é de maioria cristã, portanto avessa à ideologia anticristã anexa ao comunismo. Isso é revoltante e põe o povo nas ruas protestando.

O que não é maquiagem de pesquisa sob encomenda? O que a população sente na pele. A rede de saúde vai de mal a pior, e dinheiro são desperdiçados com a Fifa e bolsa-preguiça (quero dizer: bolsa-família). O povo gosta de pão e circo, e agradece. Por ser digno, prefere comer o pão comprado através do suor de seu rosto e divertir-se com dinheiro cuja origem é seu trabalho, e não tão-somente a diversão de noventa minutos da Seleção Brasileira nos gramados em transmissão de televisão em sinal aberto.

É claro, o futebol é amado pelo povo, mas esse esporte seria bem aceito ao custo alto pago pelos cofres públicos se fosse oferecido como complemento de tudo que é prioritário vindo antes: o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionando como exemplo de eficiencia aos hospitais privados; a rede de educação pública, gratuíta, fosse eficaz a ponto de ser modelo às escolas pagas. O Eleitor sabe que nada é de graça, tudo é pago através de impostos e que esses impostos não estão sendo revertidos em benfeitorias à contento.

• Fernando Haddad e o denominador comum

Fabebook. Avenida Paulista. Imagens da Band, abertas à Internet. Na televisão Nigéria e Uruguai pela Copa da Confederações

Quero falar sobre Fernando Haddad, porque minha área eleitoral é o município paulistano.

Para decifrar a indignação do povo da cidade de São Paulo, basta olhar os números das últimas eleições e as promessas de campanha - quase todas ainda não cumpridas. Sim, em primeiro plano é preciso analisar as promessas e não os candidatos.

O Prefeito venceu o pleito no segundo turno, com campanha cheia de efeitos visuais que podem ter causado inveja ao produtor de cinema George Lucas, de Guerra nas Estrelas. Mas apesar do uso de tanta pirotecnia digitalizada, Haddad venceu a eleição com margem pequenina de votos ao segundo colocado José Serra. Então, tanto as promessas de Haddad (que foram em número exagerado) e do candidato derrotado representam aspirações polarizadas de grande parte de manifestantes paulistanos. Também é válido considerar o primeiro turno e o discurso de Celso Russomano, pois ele teve ótima aceitação popular.

• Eleitores de Feliciano versus eleitores de Jean Wyllys

Jornal Nacional / Facebook. Compartilhamento no Facebook. Manifestantes na porta do Palácio Anchieta. Câmara de Vereadores de São Paulo é lembrada por manifestantes em protesto sem registro de violência

É importante observar as promessas de candidatos a Vereadores e Deputados estaduais e federais. Os candidatos vencedores tiveram seus discursos, e esses discursos contém exatamente as diretrizes daquilo que o povo quer ver sendo colocado como novas normas (leis) em prática na sociedade.

Dois exemplos: É digno de nota lembrar o número de votos de dois Deputados Federais: Marco Feliciano, PSC - SP (cerca da 212 mil) e Jean Wyllys, PSOL - RJ (votos insuficentes para eleger-se por si mesmo o que não lhe dá suporte moral para defender qualquer tipo de causa, pois entrou na Câmara de Deputados graças ao dispositivo votos proporcionais, o eleitor não o escolheu).

Apesar de Dilma Housseff ter sido eleita com o apoio político de Feliciano, após eleita o PT e a Presidenta dão às costas para ele. Esse desprezo ao parlamentar é um desprezo ao povo brasileiro também. E, apesar de Wyllys não possuir a representação das urnas, Dilma e PT estão ao seu lado, isso é um descaso contra a população brasileira, e nos faz entender o repúdio do povo.

Solução

Que tal os governantes analisarem com carinho o que Feliciano prometeu enquanto candidato e apoiá-lo?  E também o número de outros parlamentares com vitórias expressivas nas urnas?  Os números de votos são termômetros confiáveis,  representam os anseios das massas que empunham cartazes nas ruas de todo Brasil.

É hora de o Executivo, federal, estaduais e municipais, renovarem as promessas de campanha, colocar cada uma delas em execução o mais rápido possível. E usarem mais clareza com tudo que é realizado na administração pública.

E.A.G.

Deputado Federal João Campos, o PDC 234/11 e a Organização Mundial da Saúde

Deputado Federal João Campos (PSDB-GO) pastor da Assembleia de Deus
 e Delegado de Polícia de Classe Especial.
“O que diz a verdade manifesta a justiça” - Provérbios 12.17

Dirijo o citação bíblica bíblico ao Dr. Eduardo Adnet e aos militantes da Causa Gay. Minha posição neste assunto é consequência de conceito estabelecido, não é mero preconceito contra assuntos e pessoas. 

Não sou médico para diagnosticar se uma pessoa é saudável ou doente. Então, me calo quanto a opinar sobre saúde falando por mim mesmo. Busco informações e se possível confiro essas informações pessoalmente. É o que fiz neste caso do Projeto de Decreto Legislativo nº 234, do deputado  João Campos (PSDB-GO), e a intenção do Conselho  Federal de Psicologia (CFP) impedir homossexuais do acesso ao tratamento psicológico, quando querem  fazer isso.

Como blogueiro e leigo, para ter argumentos, busquei a literatura médica para escrever sobre o discurso da Militância Gay que apregoa que homossexualidade não é doença. 

Algum tempo atrás tive acesso ao artigo do psiquatra Eduardo Adnet, que não é uma pessoa cristã, e trabalha na área de saúde há mais de 30 anos. No texto ele critica a intencional falta de clareza da Mitância LGBT e outros temas distintos ligados à Ecologia. O título é Homossexualidade é doença?  

A Militância Gay faz uma grande divulgação dizendo que OMS considera o comportamento homossexual como não sendo doença. A declaração dos militantes é meia-verdade. E é exatamente isso que o Dr Eduardo Adnet traz à luz em seu artigo. Ele cita o catálogo Classificação Internacional de Doenças (CID).

A instituição OMS distribui mundialmente o catálogo CID, que é aceito e utilizado diariamente por toda a classe médica em todo o mundo para descrever e diagnosticar patologias.

O médico lembra que em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana removeu a homossexualidade como transtorno do Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais; em 1987 removeu a categoria homossexualidade ego-distônica; e por resolução em 1990, removeu do catálogo CID a homossexualidade como transtorno mental. Ele afirma que as mudanças são a base de argumentação da Militância Gay para alegar que a prática homossexual não pode ser descrita como patologia.

O psiquiatra continua, afirma que ainda existem mais dois códigos na CID, que servem para aplicação de diagnóstico. São:

1. Orientação Sexual Egodistônica está catologada como F66.1; 
2. Transtorno de Relacionamento Sexual está codificado F66.2.  

O médico escreve que essas situações podem ser aplicadas tanto para héteros como homossexuais. Em alguns casos, não são todos os casos, a condição egodistônica pode desencadear o transtorno mental.

Informa que a CID 10, F64.0, tipifica o transexualismo como detalhe de importância e que merece atenção. O transexualismo é a necessidade que uma pessoa tem de se apresentar e ser aceita como sendo de outro sexo, sentir desprezo por sua anatomia sexual e querer passar por intervenção cirúrgica e tratamento hormonal.

Adnet explica a Orientação Sexual Egodistônica, Transtorno de Relacionamento Sexual e o Transexualismo são categorias que identificam pessoas que não estão em harmonia com elas mesmas, diz que essas situações de conflito interno causam muito sofrimento e podem levar as pessoas para transtornos psíquicos.

Eu não me contentei em ler o artigo do psiquiatra, fui em campo e tive acesso ao livro que contém a Classificação Internacional de Doenças. As informações do médico são verídicas.

Em suma, o Projeto de Decreto Legislativo, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), pastor da Assembleia de Deus, que susta dois trechos de uma resolução abusiva do Conselho Federal de Psicologia, resolução que impede a pessoa que está sofrendo de buscar o psicólogo, é um grande bem que se presta para a sociedade brasileira. Viabiliza o alívio do sofrimento e salva a pessoa que poderá adoecer. 

Enfatizando: Todos os integrantes do Comissão de Direitos Humanos e Minorias estão de parabéns pelo que fizeram em prol de quem está sofrendo por causa de sua condição sexual. Eles tomaram uma decisão que atende ao mandamento de amar o próximo. Por outro lado, o Conselho Federal de Psicologia não tem autoridade para proibir quem queira auxílio de psicólogos, age inconstitucionalmente ao dar esse passo ditatorial, comete atitude isolada que não existe igual em nenhum outro país do mundo por parte dos profissionais de psicologia.

Pronunciamento de Marco Feliciano ao final da votação: "É o único Conselho Federal de Psicologia do mundo que tolhe o direito do profissional de poder atuar. É o único que assusta, que amedronta o profissional, (diz) que ele não pode tratar de uma pessoa que busque ele quando está com uma angústia interior. No meu pensamento, tomara que seja aprovado", defendeu Feliciano. A proposta terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa: Seguridade Social e Constituição e Justiça. Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.

 

Veja mais: Medicina admite: comportamento homossexual pode levar à doença

E.A.G.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ingerência da liderança Movimento Passe Livre nos protestos contra corrupção nacional


17 horas: O povo começa a se aglomerar na Avenida Paulista. Grupo do Partido dos Trabalhadores se infiltra com suas bandeirolas vermelhas no meio de populares. Se esses politiqueiros insistirem em permanecer lá acho que a vergonha que passarão será algo de proporções enormes, para fazer os partidos adversários aos petistas gargalharem e tirarem proveito do vexame.

Hoje, notas de jornais afirmam que a liderança do Movimento Passe Livre se aproximou do PT de São Paulo. Muitos usuários das redes sociais essa estranham a aproximação. O MPL, embora se apresente e faça mediação, se equivoca se estiver pensando que está comandando das manifestações. Esteve no início, quando a questão era negociar às baixas de tarifas de coletivos. Se a liderança do MPL não tomar cuidado com seus passos, o rolo compressor que passa por cima de interesses de políticos também passará por cima dela. 

"Rolo compressor" no bom sentido.  Dirá em seu site "tudo bem, acabou, permaneçam em suas casas",  e na próxima tarde milhões estarão outra vez nas ruas protestando.

O povo quer a distribuição de renda de forma justa; quer que parlamentares  usem o cargo fazendo juz às funções de representar seus eleitores, quer prefeitos, governadores e quem estiver no cargo presidencial conduzindo a Nação em favor do povo e não em favor de seu partido político,  quer os Três Poderes agindo de maneira interdependente.

É ingenuidade pensar que os dirigentes do MPL têm autoridade neste movimento cívico, eles não pararão a massa que exige mudanças de prioridades da classe política brasileira.

22h39: adendo a esse postagem:

Os petistas foram hostilizados na Avenida Paulista. As bandeiras foram queimadas, eles enxotados, aos gritos "fora PT, leva a Dilma com você".




 

Medicina admite comportamento homossexual pode levar à doença

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, com Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência, aprovou um Projeto de Decreto Legislativo nº 234, do deputado João Campos (PSDB-GO), pastor da Assembleia de Deus, que susta dois trechos de uma resolução abusiva do Conselho Federal de Psicologia.

O Conselho Federal de Psicologia, e suas representantes estaduais, criaram impedimentos aos psicólogos desejosos de receber quem queira ser ajudado. Trocando em miúdos, o Projeto se consiste em conceder oportunidade aos homossexuais que não se sentem bem com sua condição e procuram terapia psicológica.

Com a aprovação do Projeto na CDHM da Câmara (que a imprensa secular apelidou de "cura gay"), recomendo a leitura do artigo A Classificação Internacional de Doenças e os gays. Consta nele um excelente comentário do psiquiatra Eduardo Adnet, que menciona a atuação de Militantes Gays e afirma que existe, sim existe, no CID (Classificação Internacional de Doenças) dois códigos indicando que há motivo, com base científica, para dizer que a prática homossexual pode ser considerada patologia.

Apesar disso, não custa nada esclarecer que a expressão "cura gay" não é usada por Marco Feliciano e nem é costume ser proferida por pastores e psicólogos cristãos. O termo é usado de maneira maliciosa pela Militância Gay com objetivo de colocar a opinião pública contra evangélicos e católicos.

Não deixe de ler:

A Classificação Internacional de Doenças e os gays

Homossexualidade é doença? (Eduardo Adnet)

E.A.G.

terça-feira, 18 de junho de 2013

18 de junho de 2013: Civilidade e banditismo nas ruas de São Paulo

Imagem: Jornal Nacional | Rede Globo

Por volta das 18 horas, nas mediações do Viaduto do Chá, uma grande multidão marcou presença com uma grande parte de cidadãos protestando com civilidade. 

Infelizmente também aconteceram atos isolados de uns poucos sem noção do que é ser cidadão. Eles destruíram as bandeiras do estado e do Município de São Paulo, que estavam penduradas na fachada do prédio da Prefeitura, quebraram vidraças do prédio, lixeiras e orelhões públicos, invadiram um estabelecimento comercial do outro lado da rua e fizeram saques. Atearam fogo na guarita da Polícia Militar, numa moto, e também num carro de transmissão da Rede Record. Em outras partes de cidade, roubaram loja de calçados, de eletro-eletrônicos e de celulares, banca de revistas.

Esse rastro de vandalismo não é protesto civilizado. Não faz parte da virtude do senso de civilidade. Quem pratica vandalismo precisa ser preso, para que haja diferenciação entre o cidadão de bem e o bandido.  

Cientistas políticos e sociólogos tentam explicar essas manifestações e mostrar para onde tudo isso caminha, mas a verdade é que ninguém sabe ao certo onde tudo isso vai parar, se as autoridades não conterem o vandalismo, se não deterem quem esconder o rosto, não retirarem a liberdade dos vândalos.

E.A.G.

Dia histórico: manifestantes nas ruas do Brasil

Foto destacada no portal francês Le Monde, noite de 17 de junho de 2013 (crédito: AP/Eraldo Peres)
Brasiliense protesta com faixa em inglês: "Brasil acordou!".
Por Eliseu Antonio Gomes

17 de junho já entrou para a História do Brasil. O jornalismo nacional e internacional registrou  manifestações de grande magnitude, em treze estados da nação brasileira. 

Em Brasília, cerca de 5 mil manifestantes tomaram conta da Explanada dos Ministérios, subiram a rampa do planalto, próximos do côncavo e do convexo gritaram palavras de ordem contra Dilma Rousseff, contra a tentativa de retirada da autoridade do Ministério Público para investigar e até contra o Deputado Federal Jean Wyllys.

Em São Paulo, integrantes do nanico Partido da Causa Operária (PCO) empunharam suas bandeiras, com o objetivo de tirar vantagem política da situação. Foram hostilizados, mas eles não mostrarão a hostilização quando a propaganda eleitoral deles for ao ar na televisão.

Ponto ao governador de São Paulo Geraldo Alckimin. Conseguiu manter a paz. Ele adotou a filosofia do dito popular "quando um não quer dois não brigam". Proibiu a Polícia Militar de usar o uso de gás de pimenta, bala de borracha e deixou a multidão de manifestantes livre para caminhar por toda São Paulo. E cidadãos marcharam do Largo da Batata, saída por volta das 17 horas, à Marginal Pinheiros, à Avenida Paulista, e fizeram parada enfrente ao Palácio dos Bandeirantes às 23 horas, local que Alckimin despacha...

23h50, assistindo ao canal Band News: Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul, está cercado de manifestantes tentando entrar. Policiais Militares pedem calma. Um dos portões é aberto à força por pessoas com seus rostos cobertos por camisetas, para conter a invasão bombas de efeito moral com o gás lacrimogênio são usadas para dispersar a multidão. Isso me incomoda. A situação é igual o cãozinho correndo atrás do pneu do carro, se o automóvel pára o animalzinho não sabe o que fazer com ele. Suponhamos que os policiais deixassem os populares entrarem, o que esse pessoal faria lá dentro? Com certeza o Governador deve estar em sua residência, vê tudo pela TV.

Fiquei feliz em assistir tanta gente nas ruas do Brasil por volta da 21 horas, gente jovem e de meia idade, garotas e garotões, senhores e senhoras. Mesmo que suas reivindicações não sejam claras, ficou esclarecido que eles deram às costas para as novelas alienadas e alienantes da Rede Globo e da Rede Record.

E.A.G.

Atualizado em 18/06/13 - 6h25.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A família e a igreja: lição 12 - EBD CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

"E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus Cristo" - Atos 5.42.

A família é o ambiente onde a pessoa se desenvolve como ser humano. Deus criou as famílias com a finalidade de executar o plano da redenção. Todas as instituições são formadas a partir delas, células-mães da sociedade.

O povo de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, foi formado a partir das famílias. Deus criou a raça humana através da primeira família, o casal Adão e Eva e seus filhos. Depois, através da conjunção carnal do casal Abraão e Sara separou uma nação para adorá-lo; e trouxe Jesus Cristo ao mundo por intermédio de Maria, contando com a fé e compreensão de José, que casou-se com ela e manteve  o Verbo Divino durante sua infância até chegar ao amadurecimento físico e psicológico em ambiente familiar.

É possível existir família sem a instituição física igreja, de maneira instável espiritualmente, correndo o risco de ser vencida pelas dificuldades e fracassar. Mas em termos humanos e terrenos a instituição física igreja, não tem condições de existir sem que haja o conjunto harmonioso de núcleos familiares.

Deus planejou a existência da Igreja, a Noiva do Cordeiro, antes da fundação do mundo. Ela surgiu entre os seres humanos no Dia de Pentecostes, quando pessoas estavam assentadas numa reunião de família, habitação de alguns discípulos de Jesus Cristo (Efésios 1.3-4; Atos 1.13; 2.2).

A palavra lar tem origem no Latim (lare), e tem elo com a palavra lareira, cujo termo remete ao fogão de cozinha. Nos três primeiros séculos da era cristã, os cristãos se reuniram em lares das famílias mais abastadas  para partir o pão e adorar a Deus. Provavelmente por causa das perseguições e pobreza, as comunidades não tinham condições de construírem templos (Atos 2.46; Romanos 16.5; 1 Coríntios 16.19; Colossenses 4.15; Filemon 2).

As famílias precisam cooperar para o crescimento saudável da Noiva do Cordeiro, que é composta de corações convertidos ao Senhor Jesus Cristo, e se consiste no organismo vivo e espiritual, independente de placas denominacionais.

Através da reunião das famílias no templo a igreja tem condições de realizar cultos. Arrecadar dízimos e ofertas, com o objetivo de manter o templo em boas condições para agregar os membros e visitantes, patrocinar missões transculturais e urbanas. O dinheiro entregue deve ser oferecido à igreja de maneira voluntária, como expressão da adoração, amor e gratidão ao Senhor.

No templo evangélico, as famílias recebem o alimento espiritual necessário, tem o apoio da "família de Deus" (Efésios 2.19). Recebe a exposição das Escrituras Sagradas, que é essencial a manutenção da fé em Cristo, recebe oração, participa de palestras e eventos pertinentes ao núcleo familiar, tem oportunidade de receber aconselhamento e visitas periódicas e ser capaz de viver neste mundo oferecendo bom testemunho cristão e sendo participante de todas as bênçãos divinas (Romanos 10.17).

No Salmo 122, encontramos a expressão de alegria de Davi. Ele relata o prazer de sua peregrinação a Jerusalém (versículos 1 e 2), que era o centro espiritual e cívico da nação (3, 5), e estando no templo ele orava pedindo paz e prosperidade (6, 9).

O apóstolo Paulo ao instruir os membros da igreja local e visível sobre como deve ser a estrutura familiar, segundo a vontade de Deus, apresenta as figuras do marido e da esposa de maneira sublime, como a união entre Jesus Cristo e sua Igreja (organismo invisível), por seis vezes, nos fazendo perceber que as as instituições física e espiritual são associadas e interdependentes (Efésios 5.22-23).

As instituições família e igreja são quase que sinônimas. Há integração bastante forte. O que ocorre no lar reflete na congregação no templo. Se há harmonia nas casas dos membros, haverá reflexos positivos na espiritualidade das reuniões de culto e o contrário também. Jamais uma igreja será avivada se seus membros foram integrantes de lares que estiverem contaminados com os costumes do mundo. Só pode existir igreja forte espiritualmente se ela for composta por casais e filhos amadurecidos na fé em Cristo.

Através da harmonia da igreja com a família, o grande projeto de Deus, que é a salvação da humanidade é empreendido.

E.A.G.

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Compilação de: Lições  Bíblicas - Família Cristã - Lições 2: Eu e Minha Casa Serviremos ao Senhor, autoria a definir, página 10 a 16 - 2º trimestre de 2004, Rio de Janeiro - RJ, CPAD.
 

Charge: Albert Einstein, a Teoria da Relatividade e a fé


domingo, 16 de junho de 2013

Manifestações por catraca livre ou rebeldia sem causa?

Avenida Mutinga, São Paulo (SP).

Sou usuário do transporte público na cidade de São Paulo.

Não preciso de ônibus todos os dias e tenho a regalia de usá-lo em dias e horários que quiser, portanto, uso fora daqueles momentos do rush. E é nessa condição que escrevo. 

Ando por toda São Paulo. É possível sair da zona oeste e descer lá na Praça da Sé, em cerca de 45 minutos, gastando menos de dez reais. Com uma viagem de ônibus, uma de trem da CPTM e uma de metrô. E voltar sem pagar nada mais que isso se a volta acontecer dentro do período de três horas entre a passagem do cartão eletrônico no dispositivo da primeira e da última catraca utilizadas.

Costumo ver pelo lado de fora da condução os trabalhadores voltando para casa depois de seus expedientes: gente assentada nos bancos com a cabeça encostada no vidro da janela ou reclinada à parte de trás do banco, rostos cansados com olhos fitos ao longe ou dormindo. Também, passageiros espremidos uns nos outros em pé, com a mesma fisionomia de esgotamento físico. Não é vida fácil, agradeço a Deus por estar fora dessa rotina.

Críticas superficiais

Manifestantes estiveram na semana passada na Avenida Paulista  e mediações reivindicando melhorias e o uso de transporte público gratuitamente. A passagem de graça já ocorre parcialmente. O Passe Livre solicitado já é uma realidade na cidade de São Paulo para todos os usuários durante os dias de Virada Cultural. Os idosos têm direito de viajar de graça todos os dias, os estudantes pagam a metade do preço durante o meio da semana.

A capital paulista não tem o melhor transporte público do Brasil e nem do mundo. Mas minha impressão é que os críticos que participaram de protestos (e muita gente na política, críticos de plantão em redações de jornalismo) desconhecem aquilo que criticam. O sistema de transporte público paulistano ainda precisa melhorar bastante, mas não está tão ruim como dizem estar.

Na semana passada, o discurso desse pessoal foi confuso e sem foco definido. Parecia reivindicação sindicalista ao reclamar dos salários de motoristas e cobradores, politiqueiro ao lembrar a corrupção de governo em Brasília, e sem noção ao referir-se aos administradores do transporte público paulistano - como se o maior sistema da América Latina, composto por cerca de 15 mil veículos,  não fosse gerenciado por grupos empresarias privados e sim pela já inoperante CMTC.

Sobre assédio sexual contra mulheres e as questões de gestantes, idosos. 

Ontem, li uma pessoa fazendo a velha associação do ônibus com a lata de sardinha, ao comentar sobre a condição de usuários com idade avançada, passageiros deficientes, mulheres grávidas, mulheres vítimas de "mãos bobas".

Idosos e deficientes não pagam passagem e têm garantidos por lei vagas reservadas para viajarem sentados. Os velhinhos foram há muito tempo favorecidos na gestão de Jânio Quadros - o então prefeito baixou decreto e a Câmara Municipal aprovou o uso gratuito por eles.

O comportamento do assédio existe nas viagens. E é algo que tem a ver com a educação dos passageiros que usam o coletivo. É possível perceber a diferença comportamental de linha para linha. Ao casar, mudei de bairro e tive esse impacto da mudança de mentalidade dos passageiros. Usava carros em que o percurso recebia pessoas mais humildes e menos cordiais, depois entrei noutro em que as viagens sempre foram mais agradáveis. Antes, bancos rasgados e riscados, palavreado chulo em conversas e escritas por todo lado, depois a manutenção do equipamento e ambiente tranquilo.

Salários

O Blog Ponto de Ônibus, dedicado aos trabalhadores da área, afirma que em uma greve de 2011 os motoristas que trabalham no município paulistano chegaram ao salário de R$ 1.815,00 por mês e os cobradores a R$ 1.072, 00, com direito a vale-refeição de R$ 13,00. Hoje, esses valores devem ser um pouco maiores. Podemos dizer que esses profissionais têm salários bem próximo do que ganha a classe de professores municipais. Todos eles, professores e motoristas e cobradores, poderiam ter mais aumentos!

Qualidade do sistema de transporte paulistano

Pode parecer que eu defenda as gestões na prefeitura de São Paulo da Luíza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad ao falar das frotas de ônibus.  Não estou defendendo. A Erundina começou o processo de melhora dos carros, a Marta aperfeiçoou e o Haddad recebeu a situação como temos agora.

As melhorias mais significantes ocorridas no sistema de ônibus ocorreram em gestões de prefeitos do PT. Não sou petista, mas reconheço o que foi feito de positivo pelo partido no transporte público da capital paulista. Quais melhorias? 1. Portas mais largas para todos os passageiros, contendo degraus rebaixados e corrimão, favorecendo a subida de idosos; 2. Porta exclusiva com rampa elétrica e espaço específico para afixar cadeira de deficiente; 3. Até 10% de assentos reservados aos deficientes, idosos e mulheres grávidas.

É sabido que as melhorias já existentes não aconteceram por bondade dos governantes municipais, eles foram impulsionados por leis municipais, estaduais e da esfera federal, o crédito disso é de vereadores, deputados estaduais e federais.

É claro que, apesar das melhorias, o sistema de transporte de ônibus ainda possui pontos deficitários, como por exemplo a necessidade de diminuir o tempo entre os carros, fiscalizar a pontualidade e manter a frota que trafega nas regiões periféricas, onde estão a população mais pobre e sofrida, com a mesma qualidade e regularidade que os ônibus que circulam na Vila Madalena, região nobre da cidade.

Polícia Militar versus manifestantes

O protesto contra aumentos de tarifas de transporte é válido e louvável, assim como expressar repúdio contra a corrupção. Porém, a manifestação de cidadania deve ser realizada sem ferir leis e respeitando o direito do concidadão alheio ao evento.

É ilegal fechar vias públicas para protestar, ninguém pode impedir o trânsito dos cidadãos se antes não for solicitada para a prefeitura uma autorização, que reorganiza as rotas do tráfego se autorizar o manifesto.

A  polícia tem o dever de garantir o direito constitucional de todos. E faz valer o direito de ir e vir livremente. Para isso usou bombas de efeito moral contra pedestres manifestantes, que ilegitimamente pretendiam usar o asfalto de vias públicas impedindo veículos de circularem.

Policiais também erraram no exercício da função, excedendo a autoridade ao procurar fazer com que houvesse dispersão do povo. Eu publiquei um relato: aqui. Existe soldado da PM gravemente ferido e também morto em São Paulo, atacados por manifestantes.

A polícia tem o dever de proteger patrimônios públicos. Manifestantes protestaram quebrando vitrines de loja; destruindo lixeiras públicas, semáforos de trânsito, depredando as dependências do metrô... Analise comigo, isto não é manifesto cívico é baderna. Infelizmente não tenho outro termo, mesmo entendendo que no meio dos manifestantes poderia estar gente bem intencionada. A PM não poderia se omitir, cumpriu obrigação de impedir o vandalismo, lançou bombas de gás lacrimogênio e deteve alguns baderneiros.

Em situação de provável conflito, não é possível o pelotão de soldados se relacionar com a multidão, sem liderança presente (no vocabulário da PM esse tipo de aglomeração é uma turba), entregando flores. Os soldados não possuem informação  prévia sobre quem é quem, qual manifestante é amigável e qual carrega armas - alguns foram flagrados portando armas e presos.

Cuidado, não se deixe ser um simplório elemento de massa de manobra!

Alguém, criticando a truculência da PM disse para mim: "Eu estava lá e vi, você não estava, assistiu pelo televisor". Quem estava presente viu e ouviu apenas até onde olhos e ouvidos, humanamente, tiveram capacidade de alcançar. 350 metros de alcance? É preciso analisar as ideologias por trás dos acontecimentos.

O perigo de qualquer tipo de engajamento é se tornar elemento de massa de manobra de indivíduos interessados em extrair proveito da situação em benefício próprio. Parece ser o caso nestas recentes manifestações da Avenida Paulista e adjacências.

Por que a Governo Dilma dá dinheiro para a Alquimidia, a ONG que realiza essas manifestações? O colunista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, escreveu um artigo interessante apontando para quem é responsável pelas aglomerações de protestos e badernas no Rio de Janeiro e São Paulo. Leiam o artigo dele aqui. Existe lógica no conteúdo que ele escreveu, afirmando provável envolvimento, não declarado, do governo federal, pois libera verbas via Ministério da Cultura e da Petrobrás e de incentivo da Lei Rouanet. O objetivo do patrocínio seria conquistar nas próximas eleições os controles dos estados do Rio de Janeiro, que atualmente está em poder do PMDB, e de São Paulo, com o PSDB. Justamente nestes dois estados, importantíssimos, a bagunça foi mais generalizada.

A gestão de Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de São Paulo não fica totalmente comprometida se manifestantes entram em choque com a PM, por este motivo ele lança combustível ao invés de tentar apagar o fogo. O prefeito, no auge dos nervos acirrados dos manifestantes, fez pronunciamento público afirmando que não abaixará a tarifa e criticou a atuação policial. Está claro que a motivação dessa situação de caos tem objetivo eleitoreiro, querem colocar os eleitores contra o mandatário-maior da Polícia Militar, uma instituição cuja autoridade maior é o governador. Neste caso, arranhar as imagens dos governadores Geraldo Alckmin em São Paulo e Sergio Cabral no Rio de Janeiro.

Imagens de agressões entre manifestantes e polícia paulista são materiais preciosos para servir como peças de propagandas petistas às candidaturas de Lula ou José Eduardo Cardozo, para governador do estado de São Paulo.

Espere para ver se haverá a mesma vontade de manifestar-se no dia seguinte às eleições de 2014. Eu acredito que isso jamais acontecerá.

E.A.G.

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Blog Ponto do Ónibus - http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2011/05/18/sp-se-livra-de-greve-de-onibus-veja-quanto-vao-ganhar-motoristas-cobradores-e-funileiros/ 

sábado, 15 de junho de 2013

Justiça proíbe Ordem dos Músicos do Brasil fiscalizar templos

Igrejas evangélicas estão livres de pressão da OMB que, em nome de arrecadação de direitos autorais, se intrometia em cultos em busca de dinheiro. Confira artigo do portal UOL, coluna Última Instância, de 10 de junho de 2013, 20h07:

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Interferência proibida: Ordem dos Músicos do Brasil é impedida de fiscalizar atividades musicais em igrejas 

Em sentença publicada no Diário Eletrônico da Justiça no último dia 3 de junho, com validade em todo o território nacional, a Justiça Federal em São Paulo determinou que a OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) não pode impedir ou atrapalhar a realização de eventos musicais em templos, igrejas e ambientes de natureza religiosa, por meio da solicitação de que os músicos destas instituições estejam inscritos na Ordem. De acordo com a decisão, a fiscalização da OMB nesses ambientes viola os princípios constitucionais da liberdade religiosa e de culto e, sobretudo, da liberdade de expressão.

Em 2010, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF (Ministério Público Federal/SP) entrou com uma ação pública, com pedido de liminar, para que o Conselho Federal da OMB deixasse de fiscalizar os músicos de apresentações religiosas. No mês de maio do ano passado, a Justiça Federal já havia concedido tal liminar, e a fiscalização da OMB nestes locais já estava vetada. No entanto, a decisão publicada em 3 de junho têm carater definitivo, e fixa a multa de R$10 mil para cada prática irregular promovida pela OMB.

“A música integra o culto (ritual religioso), e nessa condição não pode ser considerada uma atividade profissional sujeita à fiscalização da Ordem dos Músicos. Os músicos nela atuam como parte da celebração religiosa, a qual é vedada a interferência do Estado”, diz um trecho da sentença.

Ainda de acordo com a sentença, “aqueles que participam de atividades musicais em igrejas ou templos não seriam considerados profissionais, visto que para participar de uma atividade religiosa seria prescindível deter conhecimento técnico específico para a execução dessa atividade ou formação acadêmica”. “Portanto, não seria cabível a fiscalização e autuação pela Ordem dos Músicos. No entanto, ainda que, em tese, um músico que participe do culto seja considerado profissional, é vedada a interferência da Ordem dos Músicos quando a atuação se der em instituição de natureza religiosa, havendo impedimento à exigência do credenciamento no conselho profissional como condição para a participação em cultos em igrejas ou templos”.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A definição da fé

Por Eliseu Antonio Gomes

O que é fé? Qual a melhor definição? Enxergar como Deus enxerga. Apalpar o invisível. Crer no impossível. Costumo usar outras palavras para dizer o mesmo.

Em Hebreus 11.1 temos a descrição teológica do que seja a fé. O termo fé nos escritos originais da Bíblia Sagrada, em grego-koiné, é pistis. E pistis denota o sentido de um documento de posse. (igual uma escritura de imóvel devidamente registrada em cartório).

Ou seja, a fé é igual o documento legal que comprova que sou a pessoa certa, a única dona daquilo que creio que a Bíblia Sagrada promete ser meu: a salvação, a cura, a solução daquele problemão (Hebreus 11.6; Marcos 5.34; Mateus 17.20).

Experimente trocar o termo fé por escritura nas suas leituras bíblicas, orações e momento devocional. Quem tem uma escritura de imóvel, não tem dúvidas que é o dono daquilo que está lavrado e muito bem documentado em seu nome.

Fé é colocar em primeiro plano as orientações do Senhor, contidas nas Escrituras Sagradas, e em segundo plano os cinco sentidos naturais: paladar; tato; visão, olfato, audição.

E por que digo isso?

• Paladar:

Por intermédio do profeta Isaías, Deus convidou o ser humano a alimentar o Espírito.

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura” - Isaías 55.2.

Jesus se apresentou como o Pão da Vida:

“Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre” - João 6.57-58.

• Tato e visão:

Jesus repreendeu Tomé porque ele queria ver para depois crer:

“Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. João 20.27-29.

• Olfato

O apóstolo Paulo ensina, fazendo uso de simbolismo, que o cristão ao divulgar o que sabe sobre o plano da salvação exala a fragrância de Cristo, afirma que quem evangeliza é considerado por Deus o bom perfume de Cristo, é alguém que tem cheiro de vida (2 Coríntios 2.14-16).

• Audição

Escutar e ouvir são ações diferentes. Diariamente escutamos muitos sons e não damos atenção para eles. De fato só ouvimos aquilo que escutamos e damos atenção, quando permitidos que o som seja processado pela mente, só o que é interpretado pelo raciocínio desce ao nosso coração. Ouvir a Palavra de Deus é o mesmo que abrir o coração para a Palavra de Deus entrar em nossas vidas.

O profeta Jeremias chama a atenção para pessoas que não ouvem, dizendo que o motivo é o sentimento de vergonha e falta de amor a Palavra de Deus (Jeremias 6.10).

Jesus alerta que quem tem ouvidos deve usá-lo para ouvir a Palavra de Deus, porque nem todos fazem uso da audição de maneira apropriada. E afirma que aquele que se vergonha dEle e da Palavra de Deus, no Dia do Juízo Final será julgado e condenado a sofrer na perdição eterna ( Lucas 8.8; 9.26 ). A fé surge ao ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17).

O escritor do livro Aos Hebreus chama a atenção sobre o fato de existir quem seja negligente para ouvir a Palavra de Deus (Hebreus 5.11; 12.25).

Tiago escreveu alertando para a necessidade de se estar sempre pronto para ouvir o que o Senhor fala (Tiago 1.9).

A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
Fé como um grão de mostarda (parte 1 de 2).
Fé como um grão de mostarda (parte final).

E.A.G.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pancadaria na Avenida Paulista

Postagem reproduzida, em ipsis letteris, a partir de contatos de contato no Facebook. A reprodução não marca posicionamento nesta situação, apenas atende a solicitação de passar o relato adiante.

E.A.G.

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Por André Montilha

Ontem eu fui uma vitima da ação truculenta da PM em reação aos protestos do movimento passe livre.

Antes de dar inicio ao meu relato, quero deixar claro que não sou integrante ou simpatizante do movimento. Sou ciclista, tenho carro proprio, e meu dia a dia nao foi afetado pelo aumento das tarifas de maneira alguma, assim como tambem nao teria sido afetado nessa terça feira pelos manifestantes pacificos que cruzei na Avenida Paulista.

Por volta das 21:00, cheguei desavisado na faculdade Casper Libero acompanhado de um amigo meu, aluno da faculdade que tinha uma apresentação agendada e me pediu para esperar com a bicicleta na escadaria do predio da Gazeta para sairmos depois da aula.

Foi nesse momento, que a passeata cruzou o meu caminho e me chamou a atenção pelo seu tamanho e pela vivacidade dos manifestantes que cantavam, e tocavam tambores em um clima feliz, alguns dançando com faixas bem humoradas, alguns acompanhados da familia (vi crianças junto com parte dos integrantes), mas nenhum, ate entao, cometendo qualquer tipo de ato condenavel que justificasse o chamado da tropa de choque. Fiquei curioso, dei algumas pedaladas e logo estava no Trianon aonde fui advertido por um integrante do movimento de que o choque ja estaria chegando para acoa-los no vao do MASP

Subi na bicicleta e fugi do foco da passeata sem notar que estava, na verdade indo de encontro com soldados da Rocan, que se preparavam para partir (pelas costas) para cima da multidao.

O primeiro impulso que tive foi o de registrar em camera aquela situação que ja estava começando a ficar tensa. Comecei a filmar com o celular, soziho, longe de qualquer manifestante, os policiais que estavam com suas granadas de efeito moral empunhadas. Foi ai que a coisa ficou feia.

Tentei guardar o celular, mas nao deu tempo, pois quando vi eu ja estava no chao. Havia levado uma porrada no braço, e desequilibrei da bicicleta. Ja no chao, fui violentamente agredido por tres policiais, levei diversos golpes de cacetetena cabeça, nas costas (estava deitado, rendido no chao, por isso nao há nenhum machucado na parte da frente do meu corpo)e nas maos. Atordoado, tentei pedir ajuda, mas fui recebido com uma bomba de gas lacriogeneo que estourou no meu colo. Arrastei a bicicleta para longe da manifestação e cheguei ainda tonto e cambaleante ao hospital Oswaldo Cruz , aonde ainda estou internado aguardando a cirurgia, com diagnosticos de politraumatismos, com o tendao do polegar direito destruido pelo golpe do PM, e diversas escoriações pelo corpo (nas costas. De novo, estava completamente rendido com a barriga no chao sem que os golpes paravassem em nenhum momento). E nao surpreendentemente, sem a minha camera que foi tomada pelos Rocans nao identificados (sem identificação de patente ou nome na lapela), com capacetes e armados com cacetetes e outras armas “nao letais”.

Enfim, estou providenciando o Boletim de Ocorrencia, e o exame de corpo de delito, mas queria deixar registrado o que aconteceu. E grifar novamente que esse tipo de ação da Policia Militar NÃO SE LIMITA AOS MANIFESTANTES! EU NÃO SOU DEFENSOR DO MOVIMENTO PASSE LIVRE.

Por isso peço que compartilhem a minha história, para que nenhum outro paulistano, honesto, pagador de impostos e cidadão comum, esteja na hora errada e no lugar errado que nem eu, Pois a policia Militar do Estado de Sao Paulo não faz distinção na hora de descer o sarrafo.

Fonte: https://www.facebook.com/andre.montilha , 12/06/13; 15h52

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Belverede completa seis anos de atividades


Até aqui nos ajudou o Senhor! 

Parece que foi ontem que eu escrevi meu primeiro post neste blog.

Hoje, às 3h28, contamos com 1.425.557 visualizações de páginas (estatística Blogger); 1.133 seguidores via Google Friend Connect. E nem parece que o tempo passou. Obrigado a todos que acompanham esta carreira virtual, dedicada a servir a Deus.

Templantes usados no passado.





E.A.G.

terça-feira, 11 de junho de 2013

A religiosidade mata, mas o Espírito vivifica (o cd do Thalles e o livro do Max Lucado)


A literatura e a música são ferramentas disponíveis aos cristãos, sejam elas gente culta ou simples. A produção de material pedagógico para estudo bíblico, livros de cunho teológico, livros infantis, são suportes importantes na vida de novos convertidos, neófitos, pais de família com crianças, e cristãos amadurecidos na fé. São úteis no cotidiano daqueles que participam de cultos evangélicos aos domingos, quando possível também em outros dias no meio de semana, interessadas apenas num ambiente que seja um templo limpo e bonito, um lugar em que possam tranquilamente junto com outros cristãos refletir sobre a Palavra de Deus, cantar e orar.

Deus ocupa-se com o bem-estar de pessoas assim, autênticos adoradores, que adorem ao Senhor em espírito e em verdade, pessoas em condições de levantarem mãos santas, sem ira e sem contenda; Deus não está interessado nos rumos da política eclesiástica, criadora de partidos religiosos no interior de igrejas, movimentos denominacionais, que incentivam o orgulho denominacional no coração de crentes e separam irmãos em Cristo por causa de uma placa pendurada na fachada de um prédio que o Criador não habita e jamais habitará.

No sábado passado, após participar de um culto matutino no centro da cidade de São Paulo, estive em duas lojas evangélicas. Na primeira comprei o novo CD do Thalles Roberto (Graça Music). E na segunda, revistas e jornal; e para incentivar o costume de ler e edificar uma alma infantil, atendi a solicitação de uma garotinha com 12 anos e comprei para ela um livro ótimo, escrito para sua faixa etária. Flo: A Mosca Mentirosa, série Hermie & Amigos, de Max Lucado (CPAD). E agora, com satisfação, vejo-a lendo para si mesma e interessada em ler para criancinhas mais novas que ela.

A peculiaridade dessas aquisições é que a origem delas parece ser dois universos diferentes, que convencionou-se chamar de pentecostal e neopentecostal.

E.A.G.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A família e a escola dominical - lição nº 11 - EBD - CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

"E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordenei hoje, para que bem te vá a ti e a teus filhos" - Deuteronômio 4.40.

Segundo Elinaldo Renovato, articulista da edição Lições Bíblicas em apreço, a Escola Dominical (ED) é a maior agência de ensino bíblico da Igreja, que evangeliza enquanto ensina crianças, adolescentes, jovens e adultos.

A metodologia

Como um dos principais órgãos da Igreja, a ED desempenha seu papel impactando almas. Reúne oportunidades significativas para o crescimento de seus alunos, por meio de um programa de estudo sistemático da Bíblia, respeitando a cada faixa etária, alcançando-as com linguagem acessível.

Nos bancos da ED o cristão tem na Palavra de Deus o crescimento adequado. Metodologicamente, uma vez por semana, em aulas gratuitas, milhões e milhões de vidas são discipuladas através da disponibilização de material didático preparado com o objetivo do ensino básico de teologia.

O ensino da Palavra de Deus 

"E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse" - Atos 8.29-31.

No cenário mundial, é visível a onda de violência. É possível encontrar com facilidade focos de conflitos em diversos lugares e por vários motivos. Nos grandes centros urbanos, faz parte do cotidiano lamentáveis acontecimentos envolvendo, principalmente os jovens, adolescentes e crianças em atos delinquentes, confrontando as normas sociais e os valores humanos.

Jesus Cristo incumbiu a Igreja a evangelizar e a ensinar (Mateus 28.20; Marcos 16.15). As portas das igrejas estão abertas para todos, inclusive àqueles que ainda não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador podem frequentar as aulas da ED. É a vontade do Senhor que haja ensinamento bíblico amplo, pois ao recebê-lo a alma evangelizada cresce espiritualmente.

Ensinar requer dedicação (Romanos 12.7). O professor é uma pessoa voluntária que se prepara durante o meio da semana para responder para sua classe no domingo questionamentos relacionados com a Bíblia Sagrada e a vida cristã. Diferente do ambiente do culto, é na ED que o cristão tem contato com o ensino sistemático da Palavra de Deus, tem a oportunidade de analisar assuntos atuais à luz das Escrituras Sagradas, pode fazer perguntas sobre o tema exposto na lição, tem a chance de apresentar suas ideias, aplicar o que está sendo ensinado a sua vida, e desenvolver talentos em prol do Reino de Deus.   

O objetivo do ensino em cada igreja

"Por esta causa vos mandei Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda a parte ensino em cada igreja" - 1 Coríntios 4.17.

A família cristã não deve portar-se de maneira passiva diante da filosofia desse mundo, mas buscar a sabedoria de Deus para agir de forma crítica e seletiva, levantando sempre em consideração as reivindicações da Palavra de Deus.

Quanto tempo gastamos diante da TV ou do computador? Que tipo de programas assistimos na televisão e por quais sites navegamos na Internet? Vivemos num contexto totalmente distinto do que nossos antepassados foram criados: no século 19 surgiu o rádio; após 1950 surgiu a televisão; em 1970, a informática; e em 1990 a internet. Não faz muito tempo que poucos possuíam aparelhos celulares, hoje eles estão acessíveis e através deles podemos estar conectados com outros 7 bilhões de pessoas numa comunicação de dimensão quase que planetária.

A finalidade da ED é ensinar e incentivar a prática da Palavra de Deus, contribuir decisivamente para a formação espiritual, moral, cultural e social da família, para que seja sal e luz, influenciadora e não influenciada pela filosofia deste mundo moderno.

Ensinando as crianças 

"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" - Provérbios 22.6.

De todas as influências que uma pessoa recebe durante sua infância, existem aquelas que são fundamentais e básicas, significantes, que a conduzirão para posicionamentos futuros como forte referencial.

Na ED, há o ensino com foco apropriado à faixa etária do aluno, através deste ponto de convergência o caráter cristão é desenvolvido de maneira ideal. O papel dos professores é importante na sua atividade educativa, faz ponte com a família. Os pais também são educadores de seus filhos. A formação do caráter das crianças tem início no lar. 

O ser humano é complexo. As diferenças individuais influenciam na maneira como cada pessoa interpreta a sua realidade e interage nela em função das suas necessidades. Avaliar é uma ação que faz parte da essência humana. O verbo avaliar é resultado da contração latina "a valere", significa atribuir juízo de valor. Na ED as crianças, jovens e adolescentes, formam seu poder de avaliação de maneira perfeitamente estruturada na Palavra de Deus. Por este motivo os pais devem orientar e conduzir seus filhos às aulas bíblicas.

Conclusão

A ED é o importante departamento da Igreja devido ao ensino da doutrina cristã como base familiar, por focalizar as diversas mutações sociais nos diversos aspectos e fases da vida humana, com a finalidade de manter o cristão preparado para interagir em todos os processos da comunicação, e nesta interação ter  condições de manter-se fiel ao Senhor, plenamente capacitado a utilizar todos os meios de comunicação sem que eles os prejudique.

A Palavra de Deus é vital ao ser humano. Todos precisamos de um ensino bíblico correto e sadio. Este ensino é oferecido de maneira metódica, clara e objetiva na ED. Ao receber o ensinamento da Palavra de Deus, os valores cristãos são fortalecidos em nossos corações e ao manter as orientações bíblicas avivadas em nossas vidas temos condições de caminhar em nosso cotidiano em comunhão com o Senhor, discernindo tudo e fazendo escolhas corretamente (Salmo 119.105). 

E.A.G.

Compilações intercaladas com textos próprios de quem assina o artigo: 
Ensinador Cristão, ano 14, nº 53, páginas 6, janeiro-fevereiro-março de 2013, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Ensinador Cristão, ano 14, nº 54, páginas 20, 41, abril-maio-junho de 2013, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas, edição mestre, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2013, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 

Atualização: 11h38, 12h26, 14h54

domingo, 9 de junho de 2013

5 de junho de 2013: Multidão cristã na explanada dos ministérios - DF (foto aérea)



Eu observo essa situação, de parte da imprensa que não parece ter compromisso com a verdade dos fatos, mas com versões e meias-verdades, como cíclica. Pelo meu ângulo de visão, chego a acreditar que não possuem uma ideologia social a seguir, mas uma meta de interesse pessoal a alcançar. E então, bajulam quem estiver no Poder. Não é impossível que haja uma mudança de cadeiras na esfera federal em curto espaço de tempo. Sair as mentes liberais e entrar uma maioria conservadora. Tanto no Executivo quanto no Legislativo. E esses “jornalecos” passarão a vibrar de alegria usando o termo “aleluia”, pela mera força do hábito em praticar bajulação.

Pronunciamento de Silas Malafaia na Manifestação Pacífica em Brasília - 05 de junho 2013
Manifestações pacíficas em Brasília. Quem foi? 

E.A.G.

Crescimento evangélico na mira do papa

Segundo o bispo emérito de Washington DC (EUA), Theodore McCarrick, a vinda do papa Francisco ao Brasil no mês de julho vai servir também como estratégia para minimizar a conversão de católicos à fé evangélica no país. O religioso fez a afirmação durante o Diálogo Interamericano de Washington, que ocorreu um mês depois da escolha de Jorge Mario Bergoglio como novo líder da Igreja Católica.

"Quando o papa visitar o Brasil fará com que os cidadãos vejam a importância da Igreja Católica e ali fará com entusiasmo, dirigindo diretamente às pessoas, fazendo com que vejam que existe uma grande diferença entre essa confissão e a evangélica", disse o bispo MacCarrick , que esteve no conclave que elegeu o cardeal argentino como o novo papa, mas não pôde votar por contar 83 anos de idade.

Fonte: Mensageiro da Paz, junho de 2013, ano 83, nº 1.537, página 12.