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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Adão, o Primeiro Homem

Eliseu Antonio Gomes

O livro de Gênesis, escrito por Moisés, mostra como surgiu o mundo e tudo que ele contém, com a finalidade de explicar o desejo do Criador de ter um povo separado para adorá-lo. Aborda a origem do mundo, humanidade, pecado, a nação de Israel, a soberania e fidelidade de Deus; fala sobre a obediência que tem como consequência muitas bênçãos.

Nesta postagem, apresentamos reflexões focadas somente no tema a criação do homem, ocorrida pela manipulação das mãos de Deus, após Ele ter criado o Universo pela autoridade expressada em sua voz. Tais narrativas são encontradas em Gênesis, no primeiro capítulo até o versículo 25 do capítulo 2.

O Conselho divino para a criação do homem.

"E Deus disse: 'Façamos o ser humano à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os animais que rastejam pela terra' " - Gênesis 1.26.

Neste acordo divino, encontramos a primeira indicação clara da triunidade de Deus, a segunda menção está em 3.22 e a terceira em 11.27. O vocabulário humano é incapaz de descrever Deus com exatidão. Deus é uma entidade singular (Isaías 45.5-6) e ao mesmo tempo plural (Isaías 6.8). A palavra hebraica para "Deus" ("Elohim", no primeiro versículo de Gênesis) é um substantivo cuja raiz no singular é "El". Este pronome indica o conceito de excelência e majestade divinas, o texto é a revelação inicial que destaca as três pessoas da Divindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

A criação do primeiro homem.

"Então o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente" - Gênesis 2.7.

O sopro do Espírito de Deus tornou Adão uma criatura viva (Jó 33.4). O ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus (Tiago 3.9). No sentido moral, Adão era bom e sem pecado; no ponto de vista da vida racional, era parecido com seu Criador no aspecto de usar a inteligência, vontade e expressar sentimentos.

São usadas muitas palavras para relatar a criação do ser humano, quase todas são relativas ao trabalho de um artesão formando uma obra de arte à qual ele dá vida (1 Coríntios 15.45). Criado a partir do barro, o valor do ser humano não é encontrado nos componentes físicos que formam o seu corpo, mas na qualidade de vida que constituem a sua alma.

Adão foi formado como a coroa da Criação do Altíssimo, feito para governar o restante da criação. Ao atender ao mandamento de dominar e sujeitar toda a criação, o homem determinou de uma vez por todas seu relacionamento próprio e único com tudo que existe no Universo.
O sopro do Espírito de Deus tornou Adão uma criatura viva (Jó 33.4).
Adão corrompeu-se, caiu em pecado. Mas o Criador jamais desistiu da Humanidade e providenciou-lhe a salvação. O apóstolo Paulo revela que fomos criados conforme à semelhança do Filho, com o objetivo de o Filho ser o primogênito entre os muitos filhos do Pai celeste (Romanos 8.29); o pecado muda a aparência original do ser humano, mas a conversão ao senhorio de Cristo faz com que a pessoa convertida volte a ser semelhante ao seu Criador (Colossenses 3.10).

O lugar do homem na criação divina.

"Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?" - Salmos 8.3-4.

Embora possamos qualificar, sem nenhum problema, o Salmo 8 como um salmo da criação, seus nove versículos fazem muito mais do que abrirem caminho para a reflexão sobre a criação. O primeiro e o último versículos deste Salmo sugerem que Davi o escreveu com o objetivo essencial de compor um hino de louvor, pois o início e o fim têm brados de glorificações ao Criador.

É importante notar que, na abertura e fechamento deste Salmo, as traduções bíblicas trazem duas vezes o vocábulo "senhor", sendo a primeira em letras maiúsculas e a segunda apresentado em fonte maiúscula apenas a primeira letra. Os dois nomes são usados para tratamento direto a Deus, porém, de maneiras distintas. A primeira vez (SENHOR) é relativo ao seu nome, que é Jeová (Êxodo 3.14); a segunda (Senhor), é Adonai, uma referência à sua pessoa entre o seu povo e a todos os seus atributos.

Alguém poderia pensar que existe contradições entre Gênesis 1.1 (que nos informa que Deus disse e tudo se fez) com o Salmo 8.3 (que nos informa que o Criador usou seus dedos em sua ação criadora). Porém, o texto de Gênesis não está em choque com este Salmo. As duas narrativas são figuradas, mostram o ato criador do Todo-Poderoso por ângulos diferentes mas com o mesmo propósito e desfecho. Gênesis alude ao poder de trazer a existência coisas a partir do nada; no Salmo 8 temos a comparação entre o tamanho do Senhor e a pequenez humana. Deus é Espírito, não possui corpo. Os escritores das Escrituras Sagradas, inspirados pelo Espírito Santo, recorreram à anatomia do ser humano em seus escritos visando facilitar a compreensão limitada da mente humana.

Os versículos 5 a 8 deste Salmo, subentendidamente, ratificam o relato de Gênesis. Entendemos que o salmista tem pleno entendimento que a Humanidade foi criada à imagem e semelhança do seu Criador, para, entre outros objetivos, exercitar domínio sobre o restante da criação (Gênesis 1.26-28).

Mas, além disso, este louvor abre caminho para a reflexão da criação de Adão, o primeiro homem e o último Adão, Jesus Cristo. Davi usa o recurso da linguagem antropomórfica e revela que o Universo inteiro é pequenino diante do Criador, que usou apenas os seus dedos para criar os céus (mais do que um), a lua e as estrelas. A mensagem aponta para a indescritível grandeza do Criador e faz comparação dessa dimensão extraordinária com a insignificância, transitoriedade e fragilidade do ser humano. E nos faz entender que, ainda assim, o Criador se importa com o bem-estar de todos, cuida daqueles que possuem a consciência de dependência da misericórdia divina e quer salvar a pessoa insensata, que dá margem para o sentimento de autossuficiência.

A encarnação de Cristo é a prova do amor de Deus e de sua consideração pela humanidade, Cristo foi enviado na forma de gente como a gente, obedeceu a Deus até a morte e em consequência disso Deus o exaltou de modo inigualável (Filipenses 2.8-9). Deus deu ao Salvador autoridade, assim, dentro da Trindade, "todas as coisas estão sujeitas a Cristo", Ele está exaltado sobre todas as coisas, incluindo a igreja, todas as coisas foram colocadas sobre os seus pés (1 Coríntios 15.27-28; Efésios 1.22; Hebreus 2.5-10).

E, Cristo, com todo este poder, está sempre disposto a estar presente na vida de todos nós. Jesus diz aos mortais: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" - Apocalipse 3.20.

O homem é filho de Deus

"Ora, Jesus tinha cerca de trinta anos quando começou o seu ministério. Era, conforme se pensava, filho de José, filho de Eli (...), filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus" - Lucas 3.1,38.

O Evangelho de Cristo, escrito por Lucas, apresenta a lista dos antepassados de Jesus, remontando até Adão. Desse modo, destaca que Jesus se solidarizou com a raça humana em perspectiva universal. Quando o Novo Testamento utiliza o termo "Filho do Homem", referindo-se a Jesus, remete ao aramaico contido em Daniel 7.13, esta expressão tem implicações messiânicas, alude às profecias escatológicas.

Deus ama o ser humano

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16.

O evangelista João ressalta enfaticamente o valor de crer em Jesus Cristo. Ele esclarece que "crer" é a resposta do ser humano à missão salvadora de Deus por meio de Jesus Cristo, o Filho unigênito. É uma resposta com a mente, o coração, com toda a vida. Todo aquele que responde ao amor de Deus crendo, recebe a vida eterna. João 1.12; 3.14-16; 6.40; 11.25-26; 30.31.

Jesus, verdadeiro homem

"Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus" - 1 Timóteo 2.5.

Deus, através da concepção de Jesus de Nazaré no ventre de Maria, por meio de sua vida sem pecado, da morte em julgamento injusto e através da ressurreição ao terceiro dia, manifestou sua vontade de salvar a humanidade. Cristo é eficaz como Salvador, manifestou sua missão redentora por feitos e palavras.

"Antes de tudo" (1 Timóteo 2.1). Isto é, nossa prioridade como salvos por meio de Cristo, é buscar a Deus realizando orações e ações de graças, pois a intercessão e a gratidão promovem reflexos em nível universal. A igreja necessita de um ambiente que permita a ela levar uma vida tranquila e pacífica, que só é possível vivenciar havendo um bom governo e a devida participação de todos na vida civil. Com este entendimento, Paulo instrui os crentes a buscar em Deus disposição e sabedoria para agirem de modo correto em relação às autoridades constituídas: Romanos 13.1-7; 2 Timóteo 2.1-4; Tito 2.12; e 3.1.

"Há um só Deus", é uma frase  que tem por base Deuteronômio 6.4, também usada por Jesus (registro em Marcos 12.29) e pelo apóstolo em outra carta (Romanos 3.30). Deus é único, no aspecto de unidade, não é um ser dividido em seu modo de ser e agir. Não existe outro igual, esta característica requer de nós dedicação e amor exclusivos ao Senhor.

"Um só Mediador". Além de Paulo, o escritor de Aos Hebreus apresenta Cristo exercendo o ministério da mediação entre Deus e os homens. Descreve tal nobre tarefa  como a "mais excelente" das tarefas, "de superior aliança", "com base em superiores promessas" (8.6); "a fim de que os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna" (9.15).

Conclusão

Em Gênesis, além do relato da criação do mundo físico, os relatos de como Adão e Eva vieram a existir, o surgimento do pecado através desobediência, também temos a narrativa do surgimento do povo de Deus, por meio do qual o Criador introduziu o plano da redenção entre nós. Diante das ações de Deus em Cristo, o único Mediador capaz de favorecer toda humanidade, o crente deve permanecer disposto e pronto para cumprir sua responsabilidade no âmbito espiritual, que é anunciar e ensinar a verdade das Boas Novas de salvação a todos que puder alcançar.

Artigos relacionados:
Sumário: Lições Bíblicas Adultos – A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção (Edição Comemorativa)   ■
O Sopro da Vida
A Criação de Eva, a Primeira Mulher

E.A.G.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A televisão brasileira e a Internet, os internautas e os telespectadores

Por Eliseu Antonio Gomes

Agências especializadas em mídia garantem que não demorará para a televisão perder completamente sua liderança no ramo da comunicação, do ponto de vista do tempo que o público gasta prestando atenção. Mostram estatísticas indicando que, em pouco tempo, a internet se tornará absoluta na preferência do cidadão. Uma dessas pesquisas foi realizada pela Zenith, que afirma esta tendência preferencial em nível mundial. Informação relevante é o fato de que os anunciantes estão cada vez mais investindo na publicidade a ser veiculada na internet. Este fenômeno ocorre devido aos usuários de smartphones e à disponibilidade cada vez maior em estabelecer conexão sem fio.

Ao longo dos anos, observo com atenção o que a tecnologia da informação tem feito nas mídias de uma modo geral. Vi em uma década e meia o telespectador se transformar em internauta. Vi a internet se transformar. Testemunhamos o MSN, Orkut e G+, passarem por nós como estrelas cadentes, brilharem e perderam brilho. 

A televisão tem muito lixo, assim como a internet também tem. Mas na internet a coisa está bem pior, porque ainda não existe um filtro regulador. O nosso bom senso serve de regulagem, e tem que ser assim. No entanto, em alguns momentos somos vítimas de internautas que não usam esse filtro. Sem procurar, encontramos as coisas indesejáveis que eles postam.

Neste mês, por três vezes tive o desprazer de receber, na condição de moderador de grupos, vídeos de torturas de crianças e assassinatos de cristãos em país africano.

Temos visto muitos internautas criarem campanhas de boicotes contra a programação de alguns canais e televisão e determinados programas. E de outro lado quem ridicularize quem faça isso.

Então, é feita uma comparação de nível de qualidade com os programas da TV aberta, onde muitos milhões em dinheiro são aplicados na produção da programação, mas o que é produzido é quase sempre a mesma. As novelas estão cheias de clichês, apresentadores de programas de auditório repetem coisas o que há anos já existem. Jornalistas mostram reportagens, cuja motivação é defender ideologias políticas próprias. Tudo isso agride a inteligência do telespectador.   Migrar de um canal a outro é apenas uma forma de constatar a falta de criatividade das emissoras brasileiras e a sua capacidade de copiar a concorrente. 

Então, internautas fazem campanhas em redes sociais contra essas situações na televisão, pedem que o telespectadores desliguem o televisor ou troquem de canal. O protesto visa chamar a atenção de diretores de televisão, não sabemos o quanto isso gera resultados. 

Sobre esses boicotes, eu considero algo importante. É um processo de mudança. Há alguns anos, deixamos a TV aberta em segundo plano, hoje são essas pessoas do boicote que estão fazendo isso, com alguns canais e alguns programas. Mas, eu penso que o tal boicote não está sendo feito de modo plenamente eficaz. Sendo televisões comerciais, o “coração” delas são os patrocinadores. Até se pode assistir tudo, e ao mesmo tempo fazer um boicote bem sucedido. Como? Deixando de comprar os produtos dos patrocinadores e fazer essas indústrias saberem qual é o motivo para rejeitar seus produtos. A queda nas vendas levará esses patrocinadores a forçarem o canal a melhorar a qualidade da programação.

Também, vimos os canais de televisão em sistema aberto se reinventando. A principal mudança das TVs é o streaming. No passado, a grade de programação era rígida, hoje posso ver o programa noturno em horário vespertino, o filme da madrugada ao meio-dia, agora é possível pausar a notícia e repeti-la quantas vezes quisermos. Para isso, basta que se tenha uma Smart Tv e um pacote de televisão por assinatura que ofereça o sistema digital HD.

Nos Estados Unidos, a tecnologia streaming tem feito os três principais canais abertos competirem em pé de igualdade com os fechados. Diante do avanço da internet, eles continuam firmes e fortes, sem dar sinal de enfraquecimento. Isso pode ser um sinal que a televisão não deixará de existir por causa da internet.

Quanto aos internautas, primeiro eles trocaram o telefone fixo pelo móvel, depois deixaram de falar ao celular e agora se comunicam via redes sociais. Sem dúvida, a grande vítima do avanço da tecnologia da informação é o sistema telefônico, não é a televisão. As empresas telefônicas perceberam isso, e se adaptam oferecendo pacotes de canais em transmissão de fibra ótica, deixaram de comercializar apenas a invenção de Alexander Graham Bell.

O que é casamento aos olhos de Deus?


Resposta sobre o que é casamento aos olhos de Deus, nosso Criador.

Por conta da postagem de ontem, sobre o casal Gunnar e Frida Vingren, tenho recebido comentário sobre o que significa o casamento aos olhos de Deus. Respeitosamente, quero dizer que me surpreendi quando alguém falou que não há no enlace matrimonial nenhum aspecto espiritual.

Eu me sinto na obrigação de me pronunciar, não para discutir, mas pontuar sobre o que a Palavra de Deus diz a respeito do tema. Tenho que divergir daqueles que defendem a tese de que não existe no matrimônio um elo espiritual.

Concordamos quando é dito que existe o propósito bíblico da conjunção carnal para procriação e também o prazer físico. E discordamos quando dizem que é fanatismo acreditar que existe no casamento o aspecto espiritual.

Em primeiro lugar, lembremos do que o Criador disse sobre o casamento: "e serão uma só carne". Ora, duas pessoas se tornam uma pessoa no casamento. Como é possível isso? O corpo do marido se liga ao da esposa, pele e ossos num corpo único? Não. Como, então? Não é fisicamente, pois não é possível que duas matérias estejam em um mesmo lugar ao mesmo tempo.

O termo hebraico para a palavra “uma”, contida no versículo “uma só carne” é um vocábulo que não significa unidade, mas UNICIDADE.

O que é unicidade? É quando duas peças, duas unidades, de metal são diluídas em uma fundição pela alta temperatura, e no estado líquido o fundidor derrama as peças de metal liquidificados em uma vasilha, e então os líquidos se misturam. Após a temperatura baixar o líquido volta ao estado sólido. Depois que as peças estão frias, voltam para o estado sólido, e assim temos o resultado chamado UNICIDADE. Duas unidades transformadas em uma. E nunca mais será possível reverter o processo de fundição dessas duas unidades. Para sempre elas serão um objeto só, algo indivisível, o estado original é passado que não volta. O casamento para o Criador é UNICIDADE. Não são duas unidades juntas.

A expressão "dois são um" só é comparada a Deus, a Jesus e a Igreja no sentido espiritual. O Senhor disse "eu e o Pai somos um". E o que Deus é? Matéria ou espírito? Paulo disse que somos o Corpo de Cristo, membros interligados em um só corpo, cuja cabeça é Cristo. Separados desse corpo, morremos...

Portanto, o matrimônio tem o seu aspecto espiritual. Não nos esqueçamos da advertência do escritor de Hebreus, no capítulo 13 e versículo 4, parte a: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...".

Aos que não honram o casamento, há a sentença condenatória na parte b deste versículo: “Deus julgará os impuros e adúlteros". Isto é, aqueles que após casados, se relacionam como se não houvesse uma aliança de marido e esposa e o compromisso de união honrado perante o Criador da UNICIDADE MARTRIMONIAL, tem em seu futuro um momento reservado para o “acerto de contas”.

Não darei continuidade nisso, pois já me fiz entendido. Acabei esse assunto por aqui.

Caso alguém se interesse em saber mais sobre o que tenho escrito sobre o matrimônio à luz da Bíblia, sugiro que, aqui mesmo neste blog, vá ao ecrã de busca e digite a palavra “casamento”. Nestes anos como blogueiro cristão, recebi diversas perguntas no espaço de comentários das postagens que publiquei, e também pedidos de aconselhamentos. Sempre respondi a todos em sigilo, inclusive aceitando contato em anonimato. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Gunnar Vingren e Frida Stradberg: unidos pelo Espírito Santo


Unidos pelo Espírito Santo.

Gunnar Vingren sabia o nome de sua esposa antes de conhecê-la. O Espírito usou uma pessoa e lhe disse: "Sua futura esposa se chama Stradberg". E ela, em sonho, viu-o trabalhando no Brasil antes de conhecê-lo. Relatos disponíveis nas biografias de ambos, publicadas pela editora CPAD).

Você sabe, e eu também. Eles dedicaram suas vidas à divulgação do Evangelho no Brasil, e foram grandes figuras da Obra Missionária em nível mundial. Ungidos pelo Espírito Santo, que capacitou-os para fazer missões transculturais, porque reconheceram a grandeza de Deus e a pequenez humana.

Em solo brasileiro, encontraram adversidades de quase todos os tipos, e não desistiram da fidelidade ao Senhor.

► Memórias das Assembleias de Deus no Brasil.
O casamento de Gunnar e Frida.
Frida Vingren
Daniel Berg

domingo, 8 de dezembro de 2019

As Consequências do Pecado de Davi


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O pecado não é apenas alguma coisa contrária ao que Deus disse que o ser humano não deveria fazer, mas é também algo contrário ao que Deus não quer que o ser humano faça; é a falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Baseado em preceitos revelados nas Escrituras Sagradas, a definição plena é descrever o pecado como tudo o que é contrário ao caráter de Deus.

Toda pessoa, quando ainda não está renascida em Cristo, naturalmente, tem um temperamento que não se propõe a agradar a Deus, vive a  sua vida disposto a fazer as coisas à sua própria maneira e gosto pessoal. O cristão precisa enfrentar essa natureza carnal, combater a  má conduta, não importa o quão difícil é. Para isso, tem a oportunidade de ler e meditar na Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus é fortalecedora de todo aquele que busca estar livre da escravização do pecado.

I - O CONCEITO DE PECADO NO ANTIGO TESTAMENTO

1. No Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, o verbo hebraico "hãta" (Êxodo 20.20) tem o sentido literal de errar, ofender. Figurativamente, é o mesmo que errar o alvo e induzir outro ao erro.

O termo  pecado aparece como prática de moralidade e de idolatria (Êxodo 20.20; Juízes 16.20; Provérbios 19.2); malignidade e perversidade (Gênesis 3.5; Juízes 11.27; Provérbios 6.14), revolta e rebelião, rebeldia (1 Samuel 15.23; 2 Reis 3.5; Salmos 51.13 e Jeremias 14.7).

São usados muitos termos para indicar o pecado no Antigo Testamento, além dos citados no parágrafo anterior. Temos também tais conotações: transgressão, iniquidade (Salmos 51.1,2); mal, maldade (Provérbios 17.11); engano (Sofonias 1.9); injustiça (Jeremias 22.13); falta (Salmos 19.12); impiedade (Provérbios 8.7); concupiscência (Isaías 57.5, ARA); depravação (Ezequiel 16.27,43,58 a).

2. No Novo Testamento.

Pecado (hamartia, no idioma grego: “perda da marca”, segundo o verbete no Dicionário Vine).

Lendo e meditando nas páginas neotestamentárias, podemos considerar que uma boa definição para o pecado é o egoísmo. Mas não é correto ficar apenas nesta definição limitada. O significado etimológico no Novo Testamento abrange à obliquidade moral, define um princípio ou fonte de ação. ou um elemento interior que produz atos (Romanos 3.9; 5.12,13,20; 6.1,2; 7.7).

Esclarece que o pecado atinge toda a raça humana, a partir do ato de desobediência de Adão e Eva (Gênesis 3; Romanos 5.12). Revela que o castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Romanos 6.23), e que do castigo eterno escapam aqueles que se chegam a Cristo, como Salvador e Senhor (Romanos 3.21 a 8.39).

Os textos do Novo Testamento descrevem o pecado, assim: desobediência e transgressão (Hebreus 2.2),  iniquidade (Mateus 7.23), mal, maldade, malignidade (Romanos 1.29), perversidade (Atos 3.26, ARA), rebelião, rebeldia (1 Samuel 2 Tessalonicenses 2.10), injustiça (Romanos 1.18), erro, falta (Romanos 1.27), impiedade (Romanos 1.18), concupiscência (1 João 2.16).

Mateus 12.31-32 diz que existe o pecado sem perdão, que é a blasfêmias contra o Espírito Santo.

II. A REPREENSÃO DO PROFETA NATÃ AO REI DAVI

1. Uma consciência morta.

Natã viveu durante os reinados de Davi e Salomão. O profeta  era conselheiro dos dois reis (2 Samuel 7; 12; 1 Reis 1). Foi porta-voz do Senhor em três momentos importantes:

• Em relação à casa do Senhor (2 Samuel 7.1-17; 1 Crônicas 17.1-15). 

Nesta ocasião, confirmou a promessa de Deus de que o trono de Davi seria estabelecido para sempre e avisou de que ele não seria o rei que iria construir o templo.

Em relação à sucessão de Salomão (1 Reis 1.5-48). Natã deu a Salomão o segundo nome Jedidias (que significa "amado do Senhor".

• Em relação ao duplo pecado de Davi, o adultério e a morte de Urias (2 Samuel 12.1­-15).

Quando o profeta é enviado pelo Senhor para estar na presença do rei com o objetivo de reprovar os pecados escondidos (2 Samuel 12.1-15), ele faz uso de uma parábola simples para despertar a consciência adormecida de Davi. Cada elemento da alegoria é usado com o propósito de atiçar em Davi o sentimento de amor ao próximo e atingir seu senso de justiça. Supondo que o profeta descrevia um incidente real, indignado, Davi pronunciou sua sentença de morte ao fazendeiro rico da parábola, sendo que a Lei exigia que em caso do roubo de uma ovelha o ladrão deveria compensar a vítima com quatro ovelhas (Êxodo 22.1).

Diante da confissão de Davi, Natã garantiu que Davi não morreria, porque o Senhor havia perdoado o seu pecado. Porém, anunciou que o filho que iria nascer de Bate-Seba não sobreviveria.

O erro de julgamento de Davi, ao não se basear no Pentateuco para emitir a sentença, contra o fazendeiro rico que havia roubado a ovelha do camponês pobre, nos remete à responsabilidade de líderes cristãos: do pastor, do mestre, do pregador e de todo crente.

Precisamos desempenhar a função de propagadores das Escrituras Sagradas na condição de bons exegetas. Em 2 Timóteo 2.15, encontramos o conselho de Paulo conclamando o líder a "manejar bem' (orthotomeó, em grego) 'a palavra da verdade". Essa expressão é encontrada apenas nesta porção bíblica. "Oorthotomeó" significa "endireitar" e "cortar em linha reta". Portanto, Paulo nos incetiva quanto ao dever de todo cristão ser pessoa hábil na interpretação do conteúdo bíblico, a se esforçar para não equivocar-se ao fazer sua exposição da Bíblia e a ser capaz de  corrigir a interpretação bíblica que encontrar exposta de maneira errada.

2. Mostrando a gravidade do seu pecado.

Davi viu uma mulher bonita enquanto estava no terraço do palácio. Seu grande erro foi continuar olhando. Assim, ele deu espaço à sua imaginação e cedeu aos desejos sexuais (2 Samuel 11.2; 2 Coríntios 10.3-5).

Nossa sexualidade foi criada por Deus como uma bênção para o nosso bem-estar. O apogeu dessa bênção acontece no ato sexual no ambiente da vida de casado. Ao contrário daquilo que se costuma propagar atualmente, a liberação dos impulsos sexuais unicamente para satisfação do prazer pessoal é perigosa e nociva; a falta de limites arrasta as pessoas à promiscuidade; à exposição de doenças venéreas, a assumir uma fardo de vergonha e culpa e, principalmente, à separação da comunhão com Deus e ao divórcio.

Deus nunca pretendeu que os impulsos sexuais se tornassem armadilhas do inimigo para levar seres humanos ao adultério e que o sexo fosse pedra do tropeço na vida espiritual das pessoas. É possível controlar os impulsos sexuais, quando entregamos essa área ao Senhor Jesus e buscamos nEle a força para vencer os pecados.

Diferente de Davi, jamais devemos dar asas ao pensamento pecaminoso, o grande segredo é fugir da tentação e confessar os nossos pecados, priorizar a comunhão com o Senhor, meditar em sua Palavra. Um dos mais sublimes valores do cristianismo é que nunca estamos sós, podemos contar com a misericórdia e o auxílio do alto se pecamos e com o coração sincero manifestamos arrependimento (1 João 1.9).

3. Traindo a generosidade divina.

Além de mostrar a dimensão do pecado de Davi, Natã destaca que ele fez pouco caso de tudo de bom que o Senhor havia feito em seu favor. Foi por ordem divina que Davi foi ungido rei na presença de seus irmãos; foi Deus quem o ajudou a escapar da morte durante todas as perseguições efetuadas por Saul (1 Samuel 16.1,12,13). O profeta lembra que Davi tinha muitas mulheres, e que mesmo tendo um harém, não se contentou e cobiçou a esposa que Urias tinha (2 Samuel 16.21,22; 1 Reis 12.17,25). Davi também é lembrado que não era grato ao Senhor pela grande generosidade divina quando planejou a morte de Urias, pois foi o Senhor quem o deu como um de seus soldados fiéis e valentes, responsáveis pela defesa e expansão de seu reino (2 Samuel 23.18-24).

A abordagem sobre a importância de manter um coração agradecido, feita por Paulo em Colossenses 3.18-21, apresenta atributos que deveriam abundar na vida do cristão como membro de família. O apóstolo oferece instruções básicas para a convivência como cônjuge, pai, mãe e filho ou filha. A esposa aprende como tratar corretamente o marido; o esposo aprende que precisa amar sua companheira matrimonial e vigiar para não ser tomado pela amargura; os filhos são instruídos a agradarem ao Senhor pela obediência aos pais e os pais são incentivados a não provocar a ira e desânimo nos filhos. O cumprimento destes mandamentos tem o objetivo de fazermos morrer em nós a natureza da carne e a nos vestirmos do "novo homem" para que nossa vida transborde de amor, bondade, compaixão, humildade, paciência, mansidão, perdão.

A vida espiritual tem sua base na rotina dentro dos lares. Portanto, tenhamos gratidão a Deus e um para com os outros em nossa casa. A gratidão é uma das formas mais bonitas de expressar o amor a Deus e ao próximo. E não é sempre que a ausência de amor é manifesta pelo ódio, na maioria das vezes aparece na forma de indiferença. Lembramos da duríssima, e importante, advertência de João sobre o amor. Ele escreveu que aquele que não ama seu irmão, espiritualmente, é um assassino, e que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si (1 João 3.15).

III. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE DAVI

1. As consequências do pecado cometido.

Diferente dos riscos que cercam todas as profissões, o líder cristão enfrenta perigos quase impercebíveis. Ser líder cristão bem sucedido é muito mais do que conquistar reconhecimento dos homens, é ser cuidadoso do seu relacionamento com Deus, é zelar por sua vida espiritual e integridade moral. O líder não está imune às tentações. Entre muitos outros tormentos, citamos as situações inconvenientes que acreditamos serem as mais comuns na atualidade
• Crença na suposta infabilidade. Sem dúvida, o líder cristão, quando se deixa conduzir pelo Espírito, comete menos erros; mas isso não significa que é infalível.  Espiritualidade não leva o indivíduo ao nível de viver acima das falhas humanas (Romanos 3.23-24).
• Orgulho. Não podemos esquecer que o orgulho é um pecado que destrói ministérios cristãos, acaba com bons relacionamentos. É manifesto pela relutância em admitir culpa ou uma relutância em assumir a responsabilidade por suas ações. A pessoa orgulhosa quer ser atendida mas não tem boa vontade para atender o próximo. Sente-se entediada ao precisar ouvir alguém. 
O simples fato de um indivíduo ter sido elevado à posição de liderança, com a proeminência que isto lhe confere, tende a engendrar um orgulho e uma autoglorificação secreta que, se não for podada, o desqualificará para o serviço de Deus (Provérbios 16.5; 1 Tessalonicenses 2.6; Marcos 12.38-40; Gálatas 5.26). 
As tentações sexuais. Os líderes sempre estarão expostos às tentações. Houve perigo nos tempos bíblicos, e continua existindo riscos nos dias contemporâneos. Além de Davi. são exemplos de falhas na área sexual Salomão e Sansão. Não existe ninguém imune ao pecado. "Por isso, aquele que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Corintios 10.12).
No texto bíblico, cuja referência é Gálatas 6.1, Paulo abordou o problema do pecado individual. Um cristão pode pecar sozinho, mas, como ele faz parte do corpo de Cristo, o seu pecado afeta todo o grupo, em maior potencial se esta pessoa estiver em posto de liderança. Nós colhemos o que semeamos. Todos precisamos refletir sobre isso centenas de vezes, com o objetivo de alimentar a humildade em relação a Deus e ao próximo. A humildade nos põe em condição de sermos obedientes a Deus e tolerantes com as falhas e incômodos que os outros têm e nos faz preparados para enxergar nossos próprios erros e dispostos a abandoná-los.

2. Davi, o rei fraco em seu próprio lar

A Bíblia não conta qual era o grau de proximidade que havia entre Bate-Seba e Davi antes do pecado. O fato é que ela agiu inconvenientemente ao exibir-se em espaço aberto à vizinhança e tal exibição inapropriada chamou a atenção de Davi que mandou que a trouxessem, adulterou com ela, que engravidou e em seguida houve o desfecho trágico da morte de seu marido, crime cometido com a tentativa de esconder que a gravidez era ilícita e a ilicitude não se tornasse de conhecimento de todos.

Sobre esta situação, o Pastor José Gonçalves escreveu o seguinte: "A vida de Davi como homem comum pode ser dividida em dois momentos: antes e depois de sua tentação e queda. Com certeza, ele não vigiou espiritualmente, como reiteradas vezes nos adverte as Sagradas Escrituras a fazermos. Talvez, ele não tenha considerado as consequências que seu ato lhe traria. O planejamento do adultério após admirar a beleza da mulher e a covarde execução de Urias, o esposo, sem dúvida estão entre os acontecimentos mais repulsivos já narrados na história bíblica. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2 Samuel l l .27), todavia, em sua infinita misericórdia, perdoou-lhe quando este demonstrou arrependimento (Salmos 51). A tentação em si mesma não é pecado; pecado é ceder à tentação. Todo cristão deve manter-se sempre vigilante neste sentido, pois a tentação, uma vez consumada, sempre produzirá frutos amargos."

Mesmo que o pecador sinceramente se arrependa e se converta, inevitavelmente as consequências ficam e produzem muito sofrimento. As consequências do pecado de Davi foram emocionais, espirituais e físicas. José Gonçalves continua:

"Após pecar, Davi ouviu um dos mais duros julgamentos pronunciados pelo profeta Natã (2 Samuel 12.10-14). O julgamento atingia não somente sua vida pessoal, mas também toda a sua existência, incluindo reino e família. Os resultados podem ser vistos primeiramente em sua vida sentimental e emocional. Quantas lágrimas Davi derramou? Não há como aferir, entretanto, em Salmos 6.6, temos uma noção: 'Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.' Por certo Davi chorou quando Tamar,  sua filha, foi violentada (2 Samuel 1.3), e quando seus filhos Amnon e Absalão foram mortos prematuramente (2 Samuel 13.33; 18.14)."

"Não há dúvida de que os maiores efeitos do pecado de Davi estão na esfera espiritual. O pecado parece doce, inofensivo e natural, no entanto, suas consequências são amargas. Paulo, o apóstolo, adverte em sua primeira carta aos coríntios: 'Por causa disso [do pecado], há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem' (1 Corintios 11.30). Em outras palavras, aquilo que é espiritual num primeiro plano, tem consequências físicas num segundo. Os especialistas advertem que há muitas doenças psicossomáticas, isto é, doenças da alma ou de origem psicológica que afetam o corpo físico."

"A Bíblia nos mostra que há também doenças de origem espiritual. A Palavra de Deus adverte: 'Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos' (Tiago 5.36). Davi pós em prática isso e clamou ao Senhor: '[...] Tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti' (Salmos 41.4)."

CONCLUSÃO

A narrativa bíblica informa que na época do episódio em que Davi pecou, os reis costumavam ir à guerra, mas Davi resolveu ficar em casa (2 Samuel l l.1,2). Portanto, ocupava seu tempo ociosamente, estava no lugar errado e em hora errada quando a cobiça pecaminosa entrou em seu coração. Mas Davi reagiu positivamente ao ser repreendido e converteu-se de seus desvios. Os salmos de sua autoria comprovam que ele foi espiritualmente restaurado quando decidiu abandonar o pecado e reconquistar sua comunhão com Deus

O pecado afeta tudo e todos ao redor e derredor. Tem o objetivo de afastar a alma humana da comunhão que o Criador oferece. Não convém ceder à fraqueza moral, e se acontecer é importante o crente reerguer a cabeça e olhar para Jesus novamente.

Deus convida todas as pessoas a se considerarem mortas para o pecado e vivas somente para Ele. O crente é justificado do pecado, deve aceitar pela fé que está morto para o poder do pecado e vivo para Deus. Esta convicção produz de fato o efeito da libertação dada por Cristo, ele encontra condições de vencer a tentação do pecado. Não há porque estar sob o domínio do pecado, pois o sangue de Jesus quebrou esse domínio (Romanos 6.14). No processo de restauração, cabe ao cristão fazer igual fez Davi, demonstrar uma atitude de arrependimento, confissão, quebrantamento e abandono do erro. Assim, o Espírito de Deus reside no coração de cada um de nós!

E.A.G.

Compilações
Lições Bíblicas. Davi - As Vitórias e Derrotas de um Servo de Deus. José Gonçalves. 4º trimestre de 2009. Lição 8: O pecado de Davi e suas consequências. Páginas 39 e 41. Bangu. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Carta aos Romanos. Elienai Cabral. Edição 1986. Página 69. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).