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Arquivo | 14 anos de postagens

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O músico também é um crente!


Por Caramuru Afonso Francisco

Numa época em que a música tem perdido o seu verdadeiro objetivo na casa de Deus, torna-se difícil para nós ministrarmos sobre o assunto sem o sentimento de repulsa àqueles que a transformaram em instrumento de enriquecimento, esquecendo-se que o seu único objetivo na igreja é para louvor do nome do nosso Deus, o Todo Poderoso, o Libertador das nações, o Grande Eu Sou, o General de guerra, o Senhor dos exércitos, o Escolhido entre os milhares etc. O que não nos falta são motivos para louvá-lo, são muitas as maravilhas que Ele, entre nós, tem operado.

O salmista diz:

"Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? - Salmos 116.12.

"Deem graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" - Salmos 118.1.

"Aleluia! Louvem o nome do SENHOR! Louvem-no vocês, servos do SENHOR" - Salmos 135.1.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O processo da salvação

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O que Deus faz na vida da pessoa que se arrependeu dos pecados e creu no Senhor Jesus como Senhor e Salvador? Ele realiza o processo bíblico de salvação, que se dá por meio de três aspectos: a justificação, regeneração e santificação do ser humano. A obra do Espírito Santo não cessa quando a pessoa reconhece sua culpa diante de Deus, cresce a cada etapa subsequente. No momento da conversão, nascemos de novo, dessa vez nascemos do Espírito. Ao mesmo tempo o Espírito nos integra  no corpo de Jesus Cristo, que é a Igreja. Instantaneamente, somo lavados, santificados e justificados, mediante o poder do Espírito.

I - JUSTIFICADOS POR DEUS 

1. A natureza da Justificação.

A justificação é algo completamente imerecido. Não é uma conquista. É uma obtenção, não uma aquisição. Mesmo a fé não é alguma boa obra que Deus precise premiar com a salvação. É um dom de Deus. Não é a causa de nossa salvação, mas o meio pelo qual a recebemos.

A ação de Deus a justificar o pecador sugerem um contexto judicial e forense. Porém, não devemos considerá-la uma ficção jurídica, como se estivéssemos justos sem no entanto, sê-lo. Realmente, os o  termo justificação refere-se à nossa mudança de situação diante de Deus. É o ato pelo qual o Altíssimo declara os pecadores outrora acusados, culpados e condenados, agora livres e absolvidos com base na definitiva e satisfatória obra salvífica de Jesus Cristo operada na cruz. Por estarmos nEle, Jesus Cristo tornou-se nossa justiça (Efésios 1.4, 7, 11; e 1 Corintios 1.30).

Pela fé em Cristo e mediante a sua graça somos justificados por Deus. A fé no Filho de Deus e no seu sacrifício nos proporciona a justificação divina. Estar justificado  tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida.

A santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação Deus atribui ao crente, no momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de  Cristo, e a partir de então vê esta pessoa como se ela estivesse morrido, sido sepultada e ressuscitada em novidade de vida em Cristo (Romanos 6.6-10). É uma mudança que ocorre "de uma vez por todas" na condição legal ou judicial da pessoa de Deus.

A santificação, em contraste, é um processo progressivo, que ocorre na vida do pecador regenerado, momento a momento. Na santificação ocorre uma cura substancial da separação que havia ocorrido entre Deus e o homem, entre o homem e os seus companheiros, entre o homem e a natureza.

2. A necessidade da Justificação.

A justificação é necessária pelo fato de que o pecado levou a humanidade a contrariar as normas de justiça estabelecidas por Deus. A justificação implica em adequar o ser humano às normas que foram descumpridas, tornando-o justo e cumpridor da Lei de Cristo. A necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou.

Assim como a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação modifica a nossa situação diante de Deus. O termo "justificação" refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos.

3. A impossibilidade da autojustificação.

A justificação não se refere ao esforço humano por santidade ou pureza, mas ao estado de retidão diante de Deus por meio de Jesus, o justo, que morreu tomando sobre si todas as acusações contra nós. O pecador é justificado pela graça de Deus somente, jamais por méritos pessoais (Romanos 3.21, 26, 28; e 4.5; Gálatas 3.11).

Os que reconhecem a necessidade de justificação são alcançados por ela. Para ilustrar essa realidade espiritual, o Senhor Jesus ensinou sobre a justificação apresentando a história  de um fariseu que se justificava orgulhosamente por evitar certos pecados, mas alcançou a justificação; enquanto o publicado, que reconhecia a sua miséria diante de Deus, teve os seus pecados perdoados e sua vida justificada (Lucas 18.9-14).

O Deus que detesta "o que o ímpio justifica" mantém a sua própria justiça  ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado. Constamos, assim, diante de Deus como plenamente absolvidos (Provérbios 15.17; Romanos 3.21-26).

II. REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO

1. A natureza da Regeneração.

Após o arrependimento e a fé, Deus nos regenera por intermédio do Espírito Santo. Depois de justificados, somos regenerados e santificados mediante a ação do Espírito Santo. A santificação é uma obra continuada, aplicada à vida do crente, realizada de maneira progressiva, pois a operação do Espírito é permanente. Sem a ação do Espírito não há salvação, justificação e nem o processo da santificação.

A regeneração não é uma reforma da natureza velha, mas a operação nova do Espírito (João 3.5 e 1.12, 13; 2 Coríntios 5.17, Efésios 2.10 e 4.24).

A regeneração é o milagre da criação de uma nova natureza interior. operado por Deus na âmago da pessoa, um fenômeno incompreensível à mente natural. É uma ação divina, decisiva e instantânea, de criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação, tornando-o filho de Deus, e fazendo-o passar da morte para a vida. A regeneração espiritual é  uma ação semelhante ao que profetizou o profeta Ezequiel (11.19): " Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles; tirarei deles o coração de pedra e lhes darei coração de carne."

O substantivo grego (polingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 refere-se a renovação espiritual do indivíduo. 

Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece:
• "O Senhor 'tirará o coração de pedra e lhes dará um coração de carne (Ezequiel 11.19). 
"Então aspergirei água pura sobre vocês, e vocês ficarão purificados. Eu os purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos" - Ezequiel 36.25-27.
• "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo" - Jeremias 31.33.
• "O SENHOR, seu Deus, circuncidará o coração de vocês e o coração dos seus descendentes, para que vocês amem o SENHOR, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma, para que vocês tenham vida" - Deuteronômio 30.6.
Mesmo após a condição de os crentes serem justificados, continuam cometendo pecados (Tiago 3.2; 1 João 1.10). Deus nos vê santos em Cristo, no entanto, nossa santificação é relativa em relação a nossa natureza inclnada ao pecado.(Romanos 7.15). Por isso, exige-se um esforço e dependência constante do Espírito Santo para a santificação.

2. A necessidade da Regeneração.

A necessidade da regeneração, isto é, o nascer de novo, vem da capacidade do homem natural para ser ou entrar no Reino de Deus. Ainda que seja inteligente, moral ou temente a Deus, o homem natural é cego às verdades espirituais e incapaz de entrar no Reino, pois ele não pode obedecer, entender, nem agradar a Deus (João 3.3, 5, 6; Salmos 54.5; Jeremias 17.9; Marcos 7.21, 23; 1 Coríntios 2.14; Romanos 8.7, 8; Efésios 2.3).

3. Consequências da Regeneração.

É possível verificar se somos regenerados por meio de algumas mudanças que passam a fazer parte de nosso viver:
• amor intenso a Deus (1 João 4.19; 5.1);
• amor pelos irmãos (1 João 3.14);
• rejeição ao estilo de vida do mundo (1 João 2.15, 16);
• amor à Palavra de Deus (Salmos 119.103; 1 Pedro 2.2);
• amor pela s almas perdidas (Romanos 9.1-3);
• desejo de estar em comunhão com Deus e adorá-lo (Salmos 42.1,2; 63.1; Efésios 5.19, 20)
• a vitória sobre o pecado, a carnalidade e as práticas contrárias ao Evangelho (1 João 5.18; Gálatas 5.16; 2 Corintios 5.17);
• o conhecimento da vontade de Deus (1 Corintios 5.12);
• o testemunho interior do Espírito Santo atestando nossa filiação ao Pai (Romanos 8.16);
o intenso interesse de praticar a justiça (1 João 2.29).
Pela experiência da regeneração o crente vem a ser participante da natureza divina e da vida de Cristo (Gálatas 2.20; Efésios 2.10 e 4.24; Colossenses 1.27; 1 Pedro 2 Pedro 1.4; 1 João 5.10-12).

III. SANTIFICADOS EM CRISTO

1. Uma consequência da salvação.

Somos salvos por meio de Cristo. Como crentes em Jesus, justificados, regenerados e santificados, devemos anunciar ao mundo as virtudes do Reino de Deus mediante a nossa maneira de viver.

Os cristãos são santificados para Deus pela redenção (Hebreus 10.9, 10). Santificar é fazer santo ou separado. Neste sentido, a santificação é o processo pelo qual o crente se afasta do pecado para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo nele a imagem de Cristo (Romanos 8.29). Isso ocorre desde o momento em que creram (Filipenses 1.1; Hebreus 3.1);

Em experiência o crente está está sendo santificado pela obra do Espírito Santo mediante as Escrituras (João 17.17; 2 Coríntios 3.18; Efésios 5.25, 26; 1 Tessalonicenses 5.23, 26.

Quando agimos com falta de santidade, somos feridos de várias maneiras e acabamos ferindo também pessoas queridas a nossa volta.  Para evitar o sofrimento  da dor alheia ou até mesmo para esconder a falta de santidade, muitos acabam usando "marcaras", e, ao usá-las, tornam-se hipócritas.Por isso, a melhor maneira de evitar a falta de santidade é sermos transparentes com Deus, permitindo que Ele assuma o controle de nos vidas e livre-nos das garras do pecado.

O cristão aguarda a completa santificação na vinda do Senhor (Efésios 5.27; 1 João 3.2).

2. Um esforço pessoal.

Deus anela pela santificação de seus filhos e nossa natureza pecaminosa resiste ao processo de santificação. A Bíblia revela que devemos almejar e priorizar a santificação (Hebreus 12.14). Romanos 7.14, 21).

Às vezes, pensamos que podemos ser bons e santos em todo o tempo. Muitos cristãos têm sido aprisionados pela culpa e vivem em indignidade, não conseguindo exercer com desenvoltura seu chamado no Reino de Deus; mas o que entendem o que é a graça vivem livres da culpa, pois ninguém poderá acusá-los, nem mesmo sua própria consciência, pois ela está purificada graciosamente pela obra redentora de Cristo.

3. O desafio de sermos santos.

As Escrituras revelam que devemos almejar e priorizar a salvação, pois a nossa natureza pecaminosa insiste em resistir a esse processo. Deus anela pela santificação dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o pecado nos fere de morte e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos, mortos pelo pecado, pois isso contraria sua natureza amorosa.

Às vezes achamos que podemos ser continuamente bons e santos (1 João 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa, mas não devemos deixar de reconhecer que somos simultaneamente justos e pecadores. Em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; mas, em relação à nossa natureza inclinação ao pecado, nossa santificação sofre revezes. Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo para sermos santos.

CONCLUSÃO

A regeneração é uma doutrina urgente que deve ser pregada e ensinada. Uma das verdades que os crentes pentecostais não podem deixar de enfatizar é a mudança de vida como prova da verdadeira conversão em Cristo, pois a regeneração leva à santificação.

A maravilhosa doutrina da salvação precisa ser pregada, afirmada e reafirmada nos púlpitos e nas classes de escola bíblica.

E.A.G.

Compilações: 
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 119; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD); 
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 41; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 68 a 74; Bangu/RJ (CPAD).
Pequeno Dicionário Bíblico S. E. Mcnair, paginas 194, 195, 206 e 207, 8ª impressão 2016, Bangu/RJ (CPAD).

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nomes, títulos e descrições de Jesus Cristo


Jesus Cristo é o Filho de Deus, que se fez homem para entrar neste mundo. A Bíblia enfatiza tanto a plena divindade como a plena humanidade de Jesus. Ele veio à terra para fazer Deus conhecido e para assegurar a salvação da raça humana. Por meio de sua ressurreição e ascensão, ele agora ocupa uma posição de autoridade no céu e voltará a este mundo no fim da história da humanidade.

A origem do nome Jesus no idioma português
Jesus ficou sepultado três dias e três noites?
► Jesus, o Messias
O caminho, a verdade e a vida
Os impérios mundiais e o reino do Messias

domingo, 26 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)

Pastor José Sartírio

A quarta característica é a esperança.

Se o menor deles vale por cem e o menor deles vale por mil, o que faz com que sejam assim? 

Sem dúvida, os três aspectos são muito importantes, mas o quarto é determinante. Se você não persevera, as outras qualidades caem. Se você tomar uma determinação concreta, renovar o seu ânimo e pôr em prática toda a sua ousadia, então persevere! Se necessário, por 5, 10, 15, 20 anos. Não importa, persevere! Porque você não é daqueles que retrocedem, pelo contrário, é da turma dos que avançam!

Dez propostas para que o pregador se saia bem na igreja que o convidou


sábado, 25 de novembro de 2017

Coisas para fazer com seu título de eleitor




Coisas para fazer com o seu título de eleitor:

• usá-lo como peça de auxílio à maquiagem facial, quando embelezar os cílios;
• usá-lo como porta-copo;
• usá-lo como separador de páginas;
• fazer dele um origami.

Na verdade, no meu modo de pensar, nada disso é a melhor opção para responder aos políticos que estão usando seus mandatos de maneira irresponsável, corrupta e vergonhosa. De nada adianta deixar de votar, pois não votando você estará ajudando-os a continuar atrapalhando o progresso do Brasil.

Não deixe de votar, antes de ir às urnas faça uma pesquisa. Não se deixe levar pelas promessas de campanha, confira o passado de quem quiser dar o seu voto.

E.A.G.