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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Casamento e divórcio - ovelhas e pastores


Depois que recebi a visita de uma pessoa em prantos, falando que estava se separando por causa de traição e pedia uma explicação sobre a sua situação, segundo a Bíblia, e naquele momento eu só poder dizer-lhe que não tinha opinião formada, passei a me interessar pelo tema divórcio e estudá-lo com afinco. 

Fiz o estudo por longo tempo, talvez mais de um ano, dispensando livros com a opinião pronta do escritor. Li a Bíblia sem pressa, sem a intenção de reforçar opinião pré-estabelecida antes da leitura.

O assunto é complexo. Penso que não há uma fórmula para solução geral. Sempre envolve muita dor e algumas vezes faz sofrer muitos corações de filhos que ainda estão em fase infantil. Nestes casos, os olhos e a experiência de um pastor dedicado ao rebanho de Cristo é que irá auxiliar mais apropriadamente o procedimento a ser tomado sobre o matrimônio em crise.

É preciso lembrar que a posição divina é contrária ao divórcio. Contudo, a visão de Deus sobre o divórcio e novo casamento nos casos de traição é justa. A Bíblia aponta caminhos, que o cristão tem a liberdade de trilhar ou não.

Corações insensíveis e irreconciliáveis

A Bíblia afirma em Gênesis 2.24 e Mateus 19.6 que depois que duas pessoas se casam, elas se tornam uma só carne. Pense na hipótese da separação de seu corpo, literalmente. Ficar sem os braços, sem um olho, sem as mãos... É algo parecido com esta situação que acontece no campo espiritual quando marido e mulher optam à vida separados um do outro.

Jesus Cristo declarou que uma das causas do divórcio é a dureza de coração de pessoas casadas (Mateus 19.8). Não é o ideal para Deus que haja a separação, mas Ele permite o divórcio quando há entre o casal uma pessoa que seja de coração duro - e em grande parte o coração duro é do cônjuge traidor e não o coração de quem é vítima da traição. 

Penso que se possível, a melhor decisão é perdoar o pecado do cônjuge, quando este mostrar-se arrependido por seu ato falho. Mas, nem sempre quem peca se arrepende, então, não há nada mais a fazer do que separar-se e seguir adiante.

Motivos para separação e novo casamento

Eu acredito que Deus jamais castigaria alguém vítima de traição a viver em situações continuadas dessa mesma traição. Minha base é Mateus 19 e as cartas de Paulo aos coríntios.

Há quem entenda que após uma traição o cônjuge traído pode se separar, mas precisa permanecer só o resto de sua vida. Eu penso que em caso de infidelidade, quando o parceiro infiel não tem disposição para honrar o leito conjugal, a pessoa traída tem a permissão de Deus para a separação e novo casamento. O cônjuge traído não é obrigado a estar ao lado de quem não o ama e lhe faz mal e nem a padecer em solidão depois do rompimento do laço conjugal. 

A declaração bíblica, para o consentimento de uma pessoa traída casar-se outra vez após divorciar-se do cônjuge traidor encontra-se em Mateus 19.9. Jesus Cristo esclareceu: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”

Explicando meu modo de entender esta passagem bíblica: Jesus considerou pecado de adultério quando o divorciado se casa pela segunda vez sem que o motivo da separação seja a infidelidade conjugal. Então, é compreensível pensar que se uma pessoa se divorcia por ser a vítima de traição e depois casar-se com outra pessoa ela não estará cometendo adultério.

Pessoas ultrarradicais não enxergam nenhuma possibilidade de novo casamento, nem mesmo para os traídos, mas não possuem argumentação bíblica para seus posicionamentos.

Motivos banais

É preciso pensar bem. O divórcio é uma decisão a ser protelada, a última medida a ser adotada por quem se diz servo de Cristo, jamais deveria ser considerado o remédio para todas as crises conjugais, não deveria ocorrer com a frequência que estamos contemplando em acontecer entre crentes evangélicos.

Para alguns, são expostos como motivos de validação de divórcio o descumprimento, consciente, de compromissos assumidos no altar no momento da cerimônia do matrimônio, o não-cumprimento voluntário de diversos compromissos ou deveres na vida de casal, além da mácula do leito sexual. Muitos admitem a ideia de que em casos de verificada a reincidência obstinada de outras traições. Eles enumeram os seguintes problemas, descrevendo-os como a porta aberta de saída do casamento:
a. Manutenção alimentícia do lar;
b. Cuidados pessoais e com a residência;
c. Respeito à hierarquia doméstica;
d. Espirito participativo nas contas do lar.

Embora sejam problemas graves tais situações, de acordo com a orientação bíblica, é preciso discordar desses pontos apresentados como motivos para divórcio, pois não encontramos base bíblica para usá-los como motivos de fim da relação matrimonial. A Bíblia é contundente: a separação só é permitida em casos de morte e relação extraconjugal.

Injustiças no gabinete pastoral

Quando é a mulher a parte infiel, a tendência da orientação é que haja o divórcio, porém, se quem traiu é o homem o costume é aconselhar a esposa a perdoá-lo.

Casais que se casaram antes da conversão a Cristo, ou apenas o marido ou a mulher se converteu, e após a conversão surge a crise conjugal, são casos especiais que o pastor deve analisar com maior cuidado (1 Coríntios 7.12-15).

O segundo casamento

O segundo casamento pode ser aceito em casos de divórcio em que a traição é devidamente comprovada. A Bíblia não é autoriza o novo casamento, exceto nos casos de infidelidade conjugal.

Escrevendo aos Coríntios, Paulo fala que se o cônjuge não crente não aceita conviver com um cônjuge crente, pode haver a separação, mas não diz nada sobre o novo casamento. Mas, ponderemos sobre isso lembrando que a pessoa divorciada torna-se solteira. Paulo recomenda aos solteiros que possuem hormônios em brasa que se casem para que não pequem (1 Coríntios 7.2, 9).

Equívocos a dois

A Bíblia declara que marido e esposa não têm o controle de seus próprios corpos e sim o tem a pessoa com quem se casou, e que é dever que os casados sejam benevolentes entre si quanto a necessidade um do outro no leito conjugal (1 Coríntios 7.3,4).

É uma queixa comum da esposa o desprezo que recebeu de seu ex-marido antes de traí-lo. Ele chegava do trabalho, jantava, assistia ao programa predileto de TV e depois ia dormir,  Mas, também, ele tinha "olhos grandes" nas mulheres que passavam por dele, folheava revistas masculinas para apreciar modelos e navegava em sites de pornografia. Tal comportamento causou a frieza sexual dentro do casamento e induziu a esposa à traição conjugal. Por sua vez, o marido traído depositou a culpa pelo fracasso matrimonial na companheira e se sentiu desempedido para casar-se com uma mulher mais jovem. Nestas situações, é preciso considerar que ambos cometeram erros terríveis, não lutaram pela manutenção do amor conjugal.

Embora existam as excessões, não é possível aceitar que situações assim acontecem por causa de incompatibilidade de gênios quando um homem e uma mulher, ambos cristãos evangélicos, se casam no Senhor. 

Pastores divorciados

Devemos enfatizar que o pastor precisa ser uma pessoa com capacidade de liderar exemplarmente a sua casa, se não o faz, segundo as palavras de Paulo, não é competente para governar quaisquer igreja. As pessoas do mundo e os membros das igrejas podem questionar que autoridade tem um pastor para dizer que Jesus é a solução para os problemas em família, e outros setores da vida, se em sua casa ele não prova possuir capacidade para resolver suas próprias crises familiares ((1 Timóteo 3.2-5; Tito 1.6).

É extremamente difícil definir o que significa "liderar exemplarmente a sua casa", pois existem muitos que conduzem o lar usando autoritarismo e não autoridade, no entanto a comunidade cristã os considera bons exemplos de pais e maridos. Porém, a Bíblia recomenda que o esposo ame sua mulher como Cristo amou a Igreja e se sacrificou na cruz por ela, que ame-a como ama a si mesmo, que honre-a como o vaso mais fraco, não se irrite contra a esposa e nem provoquem a irritação de seus filhos para que eles não desanimem (Efésios 5.25, 28;  1 Pedro 3.7; Colossenses 3.19, 21).

Tanto o pastor viúvo como o pastor que não teve felicidade de casar-se com uma esposa fiel, tem a permissão de Deus para divorciar-se e casar pela segunda vez. Entretanto, as Escrituras nos dizem que esta situação não é a mais conveniente aos que desejam exercer o ministério pastoral (1 Timóteo 3.2). 

Quanto aos pastores serem maridos de uma só mulher, creio que devemos observar o contexto. Paulo falava sobre os matrimônios em poligamia. Na época, muita gente tinha mais de uma mulher, então Paulo orienta que sejam ordenados apenas pastores que tenham só uma.

Conclusão

Além deste assunto ser doloroso para divorciados, polêmico para a igreja, exigir tempo de quem se dispõe a se aprofundar sobre o parecer das Escrituras, também é constrangedor para muita gente porque muitos têm em seu círculo familiar e de amizades parentes e amigos divorciados. Ao mesmo tempo, a abordagem deste tema, segundo o parecer da Bíblia, é por demais necessário porque o crente deve se guiar somente pela Palavra de Deus.

Não devemos ser mais duro com divorciados do que a Palavra de Deus é, não convém expor e apedrejar com preconceitos e discriminações quem divorciou-se e nem jogá-los no inferno ou incentivar quem vive em crise conjugal a separar-se. A missão do cristão ajudar e orar por todos, sem se esquecer que o Justo Juiz observa cada um de nós.

E.A.G.

Texto criado a partir de troca de postagens entre os contatos na rede social Facebook. 
Álbum Família Projeto de Deus - https://www.facebook.com/eliseu.gomes/media_set?set=a.4168401579176.169017.1558298942&type=1 
Genivaldo Tavares de Melo, Linha do Tempo em 12 de janeiro de 2015 - https://www.facebook.com/genivaldo.melo?fref=nf&pnref=story 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

As três filosofias na parábola do bom samaritano. Qual é a sua filosofia?

Por Amantino Adorno Vassão

Lá estava o corpo caído na estrada. Estaria morto? Era mais uma vítima dos assaltantes. Fazia tempo que estava ali.

Dois religiosos, um sacerdote e um levita, já haviam passado. De largo, para não se contaminarem. Ou, quem sabe, com receio que os assaltantes ainda estivessem por perto.

Aproximou-se um estrangeiro. Auscultou e sentiu que o homem estava vivo. Ministrou-lhe a medicação de urgência e o levou a um lugar onde pudesse receber tratamento mais adequado. Ali, pagou antecipadamente as despesas, deixando um crédito aberto para aquele desconhecido. E foi embora, sem procurar saber de quem se tratava ou se viria a ser reembolsado.

Três filosofias são patentes na lição da parábola do bom samaritano:

1ª. Tese do comunismo: A filosofia egoísta do assaltante está resumida nestas palavras: "O que é meu, é meu, o que é seu será meu se eu puder tomar de você."

2ª. Tese do capitalismo: A filosofia usada pelos religiosos, se resume nesta frase de indiferença: "O que é eu, é meu; o que é seu, é seu; se você puder defendê-lo."

3º. Tese do cristianismo: A filosofia do samaritano  - que é a de Cristo e dos cristãos autênticos - se resume no amor. É a seguinte: "O que é seu, é seu; e o que é meu, será seu se você precisar dele."

Na estrada da vida os assaltos continuam ocorrendo. Em sempre crescente proporção. O que não parece crescer em proporção igual é o número de bons samaritanos. Pense nisso, peça a Deus para que seja um instrumento nas mãos dEle com vista a propagar o amor ao próximo, pois Jesus endossou  atitude do samaritano ao dizer: "Vai e faze da mesma maneira" (Lucas 10.37).

Compiulação de:
Mensagem da Cruz, nº 117, março-abril de 1998, Amantino Adorno Vassão, página 19.
Igreja Metodista em Mafra - Parábola do Bom Samaritano, Silvana Silveira - http://www.igrejametodistaemmafra.com.br/parabola-do-bom.html
Sepoangol - Parábolas de Jesus - O Bom Samaritno, Eroldines da Silva - http://www.sepoangol.org/parabola-samaritano.html 

Não terás outros deuses

Por Eliseu Antonio Gomes

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.

O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.

O primeiro mandamento divino era o fundamento da vida em Israel, ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-lO às demais nações que estavam ao redor, deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.

Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.

A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.

O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.

O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.

O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.

O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação  de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.

O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!

Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.

E.A.G.

Compilações:
Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD). 
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD). 

Sete dicas para ser feliz

Por Joel Cardoso Jr

Todos nós, de alguma maneira, buscamos  felicidade. O desafio para todos nós é encontrar a felicidade em todas as áreas da vida.

Precisamos ter muito cuidado com as falsas propostas de felicidade. Infelizmente, muitos estão buscando a felicidade em coisas erradas, em pessoas erradas e em situações erradas. Existem muitos caminhos e situações que trazem uma ideia errada, mas no final são laços e só causam tristezas e decepções. 

Receitas para uma vida feliz existem aos montes por aí, mas a verdadeira felicidade só é possível experimentar quando a nossa vida é pautada em Jesus Cristo. Se você não consegue viver feliz, analise essas sete dicas.

1º. Entregue sua vida a Jesus.

Este é o início de tudo, é a porta para uma vida feliz. Ninguém alcança a felicidade plena sem entregar sua vida  Jesus! Não é questão de ser uma pessoa religiosa, mas de estar com Jesus.

"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" - Romanos 10.9.

 2º. Estabeleça prioridades corretas.

Em busca da felicidade, muitos não estabelecem prioridades corretas na vida, antes, correm atrás de tudo ao mesmo tempo. Outros, porém estabelecem prioridades com valores errados.

O próprio Jesus nos ensina: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" -. Mateus 6.33.

Sendo assim, estabeleça prioridades corretas. Busque o reino de Deus em primeiro lugar, porque, se fizer isso, as demais coisas, certamente, serão acrescentadas.

3º. Dependa de Deus.

Tenho aprendido e ensinado que somos parceiros de Deus. Tudo aquilo que podemos fazer, Deus não fará em nosso lugar. No entanto, não dependa apenas da suas força, da sua capacidades e habilidades, dos seus relacionamentos. Pelo contrário, aprenda a depender de Deus, porque somente Ele tem o sobrenatural para você vencer e conquistar.

"Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus. Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio" - Salmos 62.7-8.

4º. Faça uma análise periódica.

Poucas pessoas têm o hábito de fazer uma avaliação periódica. Uma boa avaliação nos leva a lgumas conclusões positivas e negativas. Uma avaliação periódica pode apontar para novos caminhos, para algumas mudanças no meio do caminho. Pela avaliação, você descobrirá que muitas coisas precisam ser mudads, para que você alcance a felicidade. Então, esteja aberto às mudanças.

5º. Esqueça as decepções do passado.

A felicidade pode encontrar um grande obstáculo: as frustrações e as decepções do passado. Muitos não conseguem a felicidade completa, mesmo diante de algumas vitórias, porque estão amargando decepções passadas.

A cada novo no, comece uma história nova. O que não deu certo antes da virada de ano, aprenda a esquecer.

"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" -  Filipenses 3.13-14.

6º. Vença os inimigos.

Em toda a sua caminhada, você será cercado de amigos, de pessoas disposta a ajudá-lo, de pessoas que se alegrarão com as suas vitórias. Mas saiba que hão de surgir ao seu lado que não terão essas mesmas atitudes. Muitos serão inimigos, por isso, seja prudente e tenha cuidado para quem você compartilha seus sonhos e vitórias.

Saiba de uma grande verdade, os inimigos não podem impedir a sua felicidade: "Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti" -  Salmos 91.7.

7º. Estabeleça alvos e sonhos.

Creio que todos precisamos de alvos e sonhos. A felicidade virá somente por meio da conquista desses alvos e sonhos. Faça uma lista no início de todos os anos. Ore diariamente pelos itens relacionados nesta lista e creia que a bênção de Deus virá.

"Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" - Filipenses 3.14.

Fonte: Revista Renovação da Fé, ano 8, nº 34, página 50, fevereiro/maarço de 2008.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Fica cada vez melhor

Elaine Mielke Townsend, esposa de William Cameron Townsend, fundador da Wyclife Bible Translator, é uma mulher ativa, ágil, otimista, cheia de esperança, e tem oitenta anos de idade!

Perguntei-lhe o seguinte: 

- A senhora teria uma palavra a dizer ao povo de Deus de todos os cantos da terra?

Nunca esquecerei sua resposta:

- Lembrem-se: fica cada vez melhor, sempre!

Observemos que ela não disse que vai ficar mais fácil, sempre. Na verdade, algumas vezes a vida e o ministério ficam mais difíceis. Ela também não falou que vai ficar mais rápido. Normalmente as coisas ficam cada vez mais lentas e demoram mais à medida que envelhecemos. Mas ela afirmou que, apesar de tudo... "vai ficar cada vez melhor, sempre!"

Talvez fosse nisso que o apóstolo Paulo estivesse pensando quando escreveu: "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém." (Efésios 3.20-21).

Creio que Paulo tinha a certeza de que Deus é capaz de fazer mais e melhor do que tudo quanto pedimos ou pensamos em nossa vida, em nosso ministério, e até  mesmo em nossos problemas e aflições.

Muitos acham difícil ter uma atitude tão positiva. Para outros isso é praticamente impossível devido a experiências passadas. Por exemplo:

• Muitas pessoas, quando vêem um copo de água pela metade, dizem que ele está meio vazio, outras que ele está meio cheio.
• Dois amigos caminham pelo campo. Enquanto um vê as flores, o outro repara nos cardos e espinhos.
• Ao passar por tribulações alguns vêem apenas as dificuldades, outros, as possibilidades.
• Existem pessimistas e otimistas.

Elaine contou que, certa vez, Cameron pediu a um amigo que o auxiliasse num projeto e recebeu um "não" claro. Então, comentou com ela: "Agora passamos pela primeira barreira. Vamos continuar."

Ele não deixou que os obstáculos o intimidassem, nem que a oposição o imobilizasse, nem que as portas fechadas o detivessem. E, agora, sessenta anos mais tarde, os ministérios  da Wyclife Bible Translators e a Jungle Aviation and Radio Service (Serviço de rádio e aviação na selva) são exemplos vivos do fruto de uma vida e um ministério otimista e determinado.

Todos cremos que as coisas ficarão melhores quando a jornada terrena terminar e nos unirmos a Cristo no seu reino eterno. Mas muitos não estão seguros acerca do seu destino aqui na terra. O objetivo deste artigo é desafiá-lo a encarar o resto de sua vida, aconteça o que acontecer, convicto de que Deus é capaz de tirar o melhor de cada situação; e de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8.28).

Levar este tipo de vida quer dizer confiar em Deus. Isso sempre explica uma decisão. Confiar em Deus não é um sentimento, mas uma decisão pessoal.

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Elaine M. Townsend faleceu aos 91 aos de idade. em 14 de julho de 2007, na Carolina do Sul (EUA). Ao lado do marido, pastor presbiteriano W. Cameron Townsend (1896 - 1982), fundou a Summer Institute of Linguistics (SIL International), organização sem fins lucrativos reconhecida pela ONU e UNESCO, cujo objetivo é estudar, desenvolver e documentar idiomas, especialmente os menos conhecidos, com a finalidade de expandir a linguística, promover a alfabetização e traduzir a Bíblia Sagrada. Elaine dedicou 47 anos de sua vida às comunidades de línguas minoritárias em todo o mundo, aos grupos etnolinguísticos minoritários, cujas línguas eram não escrita, realizou programas de alfabetização e produziu materiais didáticos para 17 das línguas minoritárias no México.

Compilaçõe de:
Mensagem da Cruz, nº 117, março/abril de 1998., página 15, Minas Gerais (Editora Betânia).
Wikipedia -  http://en.wikipedia.org/wiki/SIL_International