Por Eliseu Antonio Gomes
"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.
O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.
"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" - Deuteronomio 6.4. Israel é convidada a responder a Deus com a mesma plenitude de amor demonstrada por Deus em favor de seu povo. O Senhor deve ser o único alvo de adoração, lealdade e amor de Israel. A palavra "um", ou "único", implica em monoteísmo, mesmo que não o afirme, com todas as sutilezas da formulação teológica.
O primeiro mandamento do Decálogo (Deuteronômio 5.6-7; 6.1-6) é muito mais do que uma apologia ao monoteísmo; trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito. Mesmo que alguém admitisse a existência de outros deuses, a afirmação de que apenas Jeová era Soberano e único objeto de obediência de Israel fazia soar o toque fúnebre para quaisquer posições de idolatria.
O primeiro mandamento divino era o fundamento da vida em Israel, ensinava aos israelitas quanto à idolatria. Eles eram o povo escolhido por Deus para revelá-lO às demais nações que estavam ao redor, deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.
Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.
A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.
O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.
O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.
O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.
O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.
O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!
Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.
E.A.G.
Compilações:
Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD).
Quando Moisés desceu do monte Sinai com as duas tábuas da lei, Israel seguia em direção à Terra Prometida, onde estavam os cananeus, idólatras como eram todos os seus vizinhos. Naquela época, o cenário religioso do antigo Oriente Médio era composto de cultos envolvendo sacrifícios de crianças e prostituição. O monoteísmo era uma inovação, visto que as nações da época adoravam a mais de uma divindade.
A Mesopotâmia é o berço da civilização humana e o centro irradiador da idolatria. A terra do Nilo foi grandemente afetada por essa idolatria. E Israel e seus ancestrais tiveram vínculos com as culturas mesopotâmica e egípcia.
O primeiro e grande mandamento do Decálogo não se refere meramente à questão nacional e religiosa dos deuses dos antigos, como a questão exata de divindades no céu. Ou se podemos, ou não, ter fotografias, artes plásticas representando alguma pessoa, estátuas em casa. Muitos pensam, equivocadamente, que idolatria é apenas adorar imagens, mas o texto bíblico não se restringe a proibir as imagens de esculturas da época veterotestamentária ou da igreja romana.
O problema hoje quanto à idolatria não se dá no campo do politeísmo, pois a maioria da população, ao menos no Brasil, não acredita nos deuses adorados pelos povos gentios mencionados nas páginas da Bíblia Sagrada.
O que é idolatria? Idolatria é o amor excessivo por alguma pessoa ou objeto. É necessário analisar este pecado do ponto de vista dos "deuses" que disputam a atenção da nossa mente e coração. Qualquer pessoa ou coisa que ocupe o lugar de Deus se configura em idolatria: o cônjuge, o líder evangélico, crianças, a casa, o carro, o dinheiro, etc. Tudo pode se tornar um ídolo.
O amor ao dinheiro e o desejo desenfreado pelo poder estão entre os deuses deste século. Encontramos no Novo Testamento a admoestação de Jesus que expressa o cuidado que o cristão deve ter para não apegar-se demasiadamente ao desejo de dinheiro e ao desejo pelo status e pelo poder, esquecendo-se da fragilidade das coisas materiais (Mateus 6.24; Lucas 16.9-13). A exortação de Cristo menciona Mamom, palavra advinda da língua aramaica, mantendo o significado de “riquezas”, nos orientando que é impossível servir a dois senhores ao mesmo tempo e agradar a ambos simultâneamente. Mamom foi o único "deus" que Jesus Cristo chamou pelo nome. Muitos são os elementos produzidos por Mamom: o "deus" dinheiro, a competição, o "deus" televisão, o "deus" internet, o consumismo, etc.
O convite de Deus para o seu povo é o de amá-lO de todo coração, com toda a força do pensamento e de toda a alma, com a máxima dedicação e devoção. O crente não pode permitir que nada e ninguém tome o lugar do Senhor em seus corações, pois somente Ele é o único fundamento de nosso viver, o único e eterno Deus em nossas vidas!
Deus tem aversão à idolatria, por isso encontramos várias referências tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que nos mostram que devemos evitá-la: Deuteronômio 4.23-24; 6.14; Josué 23.7; Juízes 6.10; 2 Reis 17.35, 37, 38; 1 Coríntios 10.7, 14; Colossenses 3.5; Apocalipse 22.15.
E.A.G.
Compilações:
Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 117, São Paulo (Vida Nova).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 31 e 37 , jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Professor, Os Dez Mandamentos - Valores divinos para uma sociedade em constante mudança, Esequias Soares, 1° trimestre de 2015, páginas 19 a 26, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 39, Rio de Janeiro (CPAD).
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