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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 31 de dezembro de 2011

Reteté ou alegria do Espírito



Um relato que ainda não escrevi em blogs, passo a relatar agora:

Na minha infância, por volta dos nove anos, antes de receber o batismo no Espírito, dormi e tive um sonho de um lugar que entendia ser o ambiente do céu. Ali não havia chão, e todos voavam sem pressa. A comunicação não era pela voz, era uma espécie de telepatia. Eu perguntava onde estava Deus e um anjo me dirigiu até uma enorme nunvem muito branca. O sonho terminou como se eu descesse levitando bem de devagar, e quando meu corpo tocou o colchão eu acordei.

A alegria era enorme dentro de mim, não conseguia explicar em palavras o sentimento bom que estava em meu interior. Sentia-me muito leve e com vontade de correr, pular, rir. E não passei vontade. Corri pelo quintal; pulei; escalei os muros; gritei muito; contei para o meu pai, um presbítero. Ele lembrou-me do salmista “com Deus salto muralhas” e me disse que se continuasse escalando muros e pulando daquele jeito poderia ir para o céu naquele mesmo dia e não voltar mais. Abraçou-me e orou por mim.

Isso aconteceu fora dos ambientes de cultos, sem conhecer as histórias de Vingren e do movimento reteté. E antes de ser batizado no Espírito Santo.

Hoje, sou cristão batizado com o Espírito Santo há quase trinta anos, e tenho novas experiências sobrenaturais com Deus. Embora eu as considere especiais para mim, nenhuma delas foram motivos para perder o controle durante os cultos.

Sabemos que o mover do Espírito ocorre no seio das igrejas pentecostais, mas jamais deveriam estar catalogadas como parte da liturgia de cultos. Entretanto, a grande parte dos irmãos e irmãs frequentam cultos com a expectativa do momento barulhento de aleluias e glórias a Deus.

Sabemos que as lideranças pentecostais não ensinam que quem pula, rodopia, cai, é alguém mais espiritual que aqueles que são contidos. Não ensinam que a expressão de alegria precisam ser mostrada com as tais manifestações exageradas.

Acredito que seria de grande ajuda se os vídeos que estão no YouTube, motovo de escárnios para ateus e antipentecosis, mostrando situações de reteté fossem acompanhados de informação sobre em quais denominações esses fatos ocorreram com apoio do ministério. Mas, infelizmente, raramente os internautas são informados.

E.A.G.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A origem do re-te-té e do cai-cai



Essa postagem tem origem como resposta a Judson Canto, de O Balido. O blogueiro marcou presença comentando em A origem do re-te-té e os críticos deles.

Observo e considero o fenômeno do re-te-té como uma situação intrigante. É costume antigo dentro da liturgia assembleiana, remonta aos primórdios da Assembleia de Deus. Temos isso documentado pela CPAD na biografia de Gunnar Vingren.

Escrevi sobre o envolvimento de Vingren em meu blog em 18 de Setembro de 2009. Querendo conferir: Belverede.

Em determinadas oportunidades, encontrei algumas pessoas afirmando que o re te té tem origem em igrejas neopentecostais. É um equívoco de fácil constatação.

Sem fazer defesa das denominações Igreja da Graça e Igreja Universal do Reino de Deus, digo que elas não têm parte alguma nessas manifestações. Qualquer alvoroço nas reuniões dessas instituições, logo o agitador é silenciado por obreiros, que citam a ele 1 Corintios 14 e dominam a situação.

Aliás, a IURD, sem nenhuma cerimônia, classifica abertamente quem faz parte desse fenômeno como pessoas endemoninhadas. Recentemente, o líder da IURD escreveu que o re-te-té e cai-cai são sintomas de possessões demoníacas, e repetiu essas declarações numa longa “matéria jornalística” veiculada repetidamente nos principais programas da Rede Record em 2011.

E.A.G.

Blogueiro Cristão dia após dia

Como blogueiro desde 2006, e no Blogger desde junho de 2007, presenciei diversas situações na Blogosfera Cristã. E penso temos que tomar cuidado e não desfalecer com o cansaço e a indignação. O desânimo pode bater forte. É preciso prosseguir olhando para Jesus Cristo, independente de todo o cenário que encontramos.

Assim como tudo o mais, entendo que escrever é uma experiência que se consolida com a prática. Uns escrevem rebuscadamente, e outros de maneira mais coloquial. Sou do segundo time e me sinto bem nele.

A impressão da nossa personalidade naquilo que escrevemos é o que torna válido o conteúdo. Embora muito importante, o tema vem em segundo plano.

Entendo que nem sempre existe inspiração para o blogueiro  ser totalmente original. Nessas horas de “branco” eu recorro aos meus rascunhos de conteúdos ainda inéditos. Também posto vídeos extraídos do YouTube e textos compilados de revistas e livros, indicando os donos intelectuais daquilo que postei.

Quando comecei a blogar, estava encantado  com a leitura do best seller de Tim LaHeye, Temperamento Controlado Pelo Espírito. Aliás, naquela época comprava praticamente todos os livros que se referiam ao Espírito. Então fiz uma postagem comentando sobre o controle do Espírito na vida do cristão, mas sem fazer cópias. Logo apareceu o comentário de um blogueiro assembleiano no espaço de comentários do artigo insinuando que havia em mim a tentativa de plagiar. Voltei ao post e fiz menção do livro com o objetivo de afastar a hipótese levantada pela tal pessoa.

Mais de 80% dos leitores que acessam meu blog são leitores que chegam pelo Google, não são originados de blogs cristãos. Entretanto, o momento mais chocante que eu tive na Blogosfera Cristã foi quando encontrei um blogueiro plagiador. Ele publicava textos que eu escrevi e publiquei no Belverede, letra por letra, vírgula por vírgula, parágrafo por parágrafo, mas sem passar os devidos créditos de autoria.

Não me preocupo com as cópias daquilo que eu escrevo, às vezes até incentivo numa nota de rodapé. Acho bom que copiem. Considero uma forma de reconhecimento do que faço. Sei que é importante que todos assinalem a fonte. Isso é dar honra a quem de direito.

E.A.G.

O conteúdo deste post faz parte de um comentário no blog Reflexões Sobre Quase Tudo, editado por Dalardier Lima.