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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Deus não criou gaiolas


Um dia a esposa diz "estamos grávidos". Tempo depois, um médico diz: "é menino (a)". Aquela vida escondida no útero da mamãe vem à luz e enche de luz a nossa vida de casal. Nos tornamos abobalhados com os primeiros movimentos de engatinhar, muito felizes com os sons das primeiras sílabas sem sentido e também com as primeiras frases compreensíveis.

A perplexidade é gigante quando vivemos o primeiro dia de pré-escola. E os pequeninos crescem. Do primeiro passo que os levamos pelas mãos, à corrida que não conseguimos acompanhar suas passadas largas e rápidas são alguns anos que se passam como se fossem espaço de poucos dias.

E de repente notamos no filho ou filha aquela "doença" chamada "apaixonite aguda" - e não existe remédio que cure! Então é chegada nossa hora de olhar para trás e relembrar que fomos adolescentes e nos apaixonamos também.

É próprio do ser humano querer dar a superproteção aos filhos. Assim como nós, os genitores, um dia deixamos o ninho de nossos pais e criamos o nosso ninho de amor, os filhos um dia querem/quererão alçar voos independentes e formar suas famílias. Aconteceu aqui em meu lar há oito anos atrás, e sei que acontecerá uma segunda vez. É a vida seguindo seu caminho.

Se estivermos com eles, dando apoio na transição de solteiro para em namoro, noivado, a nossa vida muda para melhor, com mais gente, com mais alegria, mais bênçãos! Virão o genro, a nora, os netinhos e netinhas. Oremos pelos filhos e filhas, para que eles encontrem uma pessoa de bem, que seja companheiro (a) para a vida toda, alguém que esteja disposto (a) a estar presente quando nós, pais com o coração na mão, não tivermos mais vigor físico ou já tivermos partido desse mundo.

Deus não é criador de gaiolas, eu também não!

E.A.G.

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