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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Joel e o derramamento do Espírito Santo

Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.

Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.

Características do livro

A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem  do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.

A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21). 

Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).

O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.

A escatologia do profeta Joel

O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.

Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).

Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).

A mensagem principal de Joel é que Deus julga

Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e  Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.

Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.

Veja mais sobre a ação do gafanhoto.

O Espírito Santo

O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).

Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.

O batismo no Espírito

Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.

Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com  o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16). 

Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.

Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.

Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).

Conclusão

Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim.

E.A.G.

Compilações:

Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, edição 2009 (SBB);
A Bíblia Sheed, reimpessão 2011 (Edições Vida Nova);
Lições Bíblicas, 4º trimestre 2012, Os Doze Profetas Menores - Mestre, Esequias Soares (CPAD);
Os Doze Profetas Menores, 1ª edição, 2012, Alexandre Coelho e Silas Daniel (CPAD).

Atualização: 14h47

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Bíblia de Estudo com reflexões de Martinho Lutero

Peça promocional: Revista A Bíblia no Brasil - n° 237 - outubro/dezembro 2012- ano 64A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), escolheu o mês da celebração da Reforma Protestante - celebrado em 31 de Outubro - para oferecer uma edição especial da Bíblia Sagrada. 

A Bíblia Sagrada com Reflexões de Lutero traz cerca de 900 comentários selecionados do teólogo. A obra está voltada para a compreensão histórica e exegética dos textos bíblicos, também, para a orientação pastoral e prática.

A seleção foi elaborada por estudiosos especialistas no vasto acervo deixado por Lutero, que há alguns anos estão sendo vertidos ao idioma português. Foram escolhidas reflexões que estivessem relacionadas direta ou indiretamente ao texto bíblico, a partir de obras de Lutero publicadas em português pela Comissão Interluterana de Literatura (CIL), instituição formada por representantes da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). Entre elas estão: o devocionário Castelo Forte, de 1983; a obra Pelo Evangelho de Cristo, de 1984; e a coleção Martinho Lutero – Obras Selecionadas, volumes 1 ao 11. Única no mundo, a Bíblia Sagrada com Reflexões de Lutero oferece recursos que contribuem para pregação do Evangelho e edificação da Igreja cristã.

Os textos que compõem os auxílios estão impressos em marrom. Há notas textuais e referências cruzadas, prefácios ao Antigo e Novo Testamento.

Na parte de apêndices: prédicas semanais sobre Mateus 5—7 (prefácio); o capítulo 15 de 1 Coríntios (prefácio); comentário Gálatas (prefácio); artigos Breve Instrução Sobre o que se Deve Procurar nos Evangelhos e Esperar Deles, e, Catecismo Menor aos Pastores e Pregadores Indoutos; hinos compostos por Martinho Lutero; biografia resumida de Martinho Lutero; glossário; índice remissivo. 

Foram escolhidos textos em que Lutero fez referência de alguma passagem bíblica para fundamentar seu pensamento, e textos em que Lutero não faz relação direta com uma passagem bíblica, mas que se ligam por uma afinidade do tema. Também, foram feitas pequenas adaptações ou acréscimos de uma explicação inicial em itálico em textos que, quando retirados de seu contexto, não poderiam ser compreendidos. O leitor encontra a fonte de onde o texto foi extraído.

Pode-se dizer que, devido a experiência pessoal e avassaladora de Lutero com a mensagem de Cristo, encontrada na Bíblia, a cristocentridade caracteriza o seu ponto de vista. Os textos da Bíblia Sagrada com Reflexões de Lutero foram escolhidos colocando em destaque a ênfase cristocêntrica de Lutero. 

De acordo com o diretor executivo da SBB, Rudi Zimmer, a contribuição de Lutero na caminhada do cristianismo é reconhecida de forma universal.

A edição usa a tradução bíblica Almeida Revista e Atualizada. 

O lançamento será em 23 de Outubro, em Porto Alegre na Comunidade Evangélica de Porto Alegre (CEPA).

E.A.G.

Consultas em:

Revista A Bíblia no Brasil - nº 237 - outubro/dezembro de 2012 - ano 64 (SBB)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bíblia, a mais importante ferramenta da Escola Dominical


Por Jefferson Magno Costa

A Bíblia deve continuar sendo ou tem que tornar-se a ferramenta número um de todo professor de Escola Bíblica Dominical. Isso parece ser uma declaração do óbvio, mas nunca a repetição do óbvio foi tão necessária diante da realidade que estamos vivendo.

Vigora uma grave situação no cenário cultural contemporâneo do nosso país e do mundo: enquanto os acessos à informação e os recursos para a aquisição ou produção do conhecimento se multiplicam, têm crescido em nossa sociedade o distanciamento da Bíblia e o desinteresse por ela como fonte de cultura e regra de fé.

Esse fenômeno, algumas vezes sutil e silencioso, outras vezes visível e declarado, tem-se manifestado preocupantemente tanto nos meios culturais seculares como dentro de muitas de nossas igrejas, atingindo principalmente as novas gerações. É um problema perante o qual nenhum de nós deve ficar indiferente.

Diante desse quadro, nossa missão mais urgente, como pastores ou professores, como líderes evangélicos ou educadores, e especialmente como pais, é resgatar a imensa importânca e o altíssimo prestígio dos quais a Palavra de Deus é digna e dos quais sempre usufruiu ao longo dos séculos.

Por isso, é necessário que todo professor de EBD considere, conheça, ame e use a Bíblia como sua ferramenta número um, tanto em sala de aula como em sua vida particular.

A Bíblia é o mais extraordinário livro já publicado em toda a história. É o mais rico e eficaz instrumento disponivel no mundo para o embasamento cultural do ser humano, para a sua educação, e o único que apresenta o verdadeiro plano de salvação eterna que Deus traçou para a humanidade.

Ela foi o primeiro livro a ser impresso na Europa, em 1456. imediatamente após Gutemberg ter criado os tipos móveis que originaram a imprensa. É o livro mais traduzido, mais vendido e mais lido em todo o mundo.

E todos nós, pastores, professores, pais e educadores, que atuamos neste país temos alguns motivos a mais para celebrarmos o fato de sermos evangélicos brasileiros.

Considere os seguintes dados:

• O Brasil é hoje campeão mundial de impressão de Bíblias. No  dia 10 de junho de 2011, a Sociedade Bíblica do Brasil comemorou a marca de 100.000.000 (cem milhões) de Bíblias impressas. Isso ocorreu no espaço de tempo de 16 anos.

• A quantidade de papel que a SBB usa para imprimir Bíblias, 400 toneladas, é suficiente para dar sete voltas e meia ao redor da terra. O Brasil tem exportado Bíblias para 105 países. A cada três segundos é impressa uma Bíblia na gráfica da SBB.

• Existem cristãos que têm em sua estante todas as Bíblias de estudo que já foram lançadas no Brasil, e Bíblias em diversas cores e modelos. Todavia, devemos trabalhar para que a Bíblia não seja só um livro impresso em grandes tiragens, mas que seja abertas, lida e estudada pelos nossos alunos.

De que vale uma Bíblia eternamente fechada?
__________

Jefferson Magno da Costa é Gerente Editorial da Editora Central Gospel e Pastor evangélico.  Edita o blog Sublime Leitura.

Artigo publicado em Revista Fiel; ano 7; nº 77; página 17 (Editora Central Gospel).

sábado, 8 de janeiro de 2011

Como ler a Bíblia Sagrada corretamente?

A Sociedade Bíblica do Brasil é recordista em publicações da Bíblia
Ler a Bíblia Sagrada é bom, mas praticar o conteúdo que leu é o ideal.


Hoje pela manhã, ouvi uma pessoa se vangloriar, ela disse que lê a Bíblia inteira todos os anos. Aí eu pensei: o importante não é apenas ler, é praticar o que leu. E este irmão não é um exemplo de bom cristão, faz muitas coisas que vão contra o que está escrito nas Escrituras Sagradas.


No Salmo 1, está escrito que só é bem-aventurado a pessoa que medita (repito: medita) na Palavra. Meditar é mais do que ler, é estudar o que leu até entender o conteúdo completamente. Ler sistematicamente, procurando o contexto do texto.


Romanos 12 nos fala sobre a necessidade da prática do culto racional. Isto é, usando o raciocínio e a devoção ao mesmo tempo, o entendimento lógico junto com a fé, porque apenas quando entendemos a razão de cultuar a Deus é que O agradamos. Então, é necessário que todo leitor da Bíblia saiba o que lê, e faça sua leitura com oração, adoração. com devoção. É preciso ler  a Bíblia devocionalmente além de sistematicamente.


Em Tiago, 1.22-25, está escrito que para ser bem-aventurado em nossas tarefas, é preciso ser praticante da Palavra de Deus. Quem ler e esquecer o conteúdo bíblico não  será abençoado pelo Senhor.


E, "esquecer" não significa apenas a questão da falta de memória, também é a questão de valorizar o que foi lido, meditado e compreendido. É viver no temor do Senhor, revenciar a Deus com espontâneidade.

E.A.G.

Artigo liberado para cópias, desde que haja citação do nome do autor e do link (HTML) do blog Belverede

domingo, 18 de julho de 2010

Nova Tradução na Linguagem de Hoje - paráfrase?

Segundo a Sociedade Bíblica do Brasil, que detém os direitos da obra, a Nova Tradução na Línguagem de Hoje faz jus ao seu nome.

Ela é a primeira tradução bíblica produzida pela SBB a partir dos idiomas originais. Foram usados especialistas nas línguas originais das Escrituras Sagradas e especialistas no idioma português, objetivando verter a Palavra de Deus ao vocabulário popular do povo brasileiro, evitando todos os termos arcaicos, as palavras em desuso.

A diferença de estilo entre a tradução de João Ferreira de Almeida e a NTLH é que a primeira seguiu o princípio “equivalência formal” e a segunda a “equivalência funcional”.

Detalhe: A tradução no estilo “equivalência formal” verte palavra por palavra e o estilo “equivalência funcional” considera toda a frase ou sentença, levando em conta o contexto social em que ela está inserida.

Um exemplo de falta de praticidade na "equivalência formal" é a tentativa frustrada de verter ao inglês o sentido do nome do veículo de voo esportivo “asa-delta”. Não é possível transportar o sentido literal palavra por palavra (delta wing é incompreensível aos ingleses, induzindo-os ao erro de se pensar numa aeronave de guerra). Pela equivalência funcional as pessoas de fala inglesa entendem plenamente. A tradução não é ao pé-da-letra. É: hang-glider.

Curiosidade: temos em português a publicação Cartas Para Hoje, que não é uma tradução bíblica, é apenas uma paráfrase. A edição foi escrita em 1960 por J.B. Phillips, norte-americano. Ele leu e escreveu, de maneira manuscrita, parafraseando, as epístolas do Novo Testamento a partir da tradução King James. Usou o vocabulário do inglês corrente, objetivando que seus filhos pequenos pudessem entender as cartas dos apóstolos. A editora Edições Vida Nova, em 1994, verteu a paráfrase ao nosso idioma através do tradutor Márcio Loureiro Redondo. E, no prefácio, Elizabeth Ekdahl, especialista na línguística das Escrituras, recomenda que o leitor esteja acompanhado de uma tradução bíblica, apesar de apoiar a iniciativa de J.B. Phillips.

E.A.G.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ANJOS - MENSAGEIROS DE DEUS

Angeologia:
A doutrina dos anjos, evidencia-se ao longo de toda a Bíblia. Os anjos são mencionados 108 vezes no Antigo Testamento e 165 vezes no Novo Testamento.
Os estudos dos anjos são interessantes, não podemos nos esquecer que as Escrituras têm muito a dizer; o tema está relacionado com a Teologia Sistemática.
Mais do que nunca os crentes precisam conhecer bem esta doutrina para se protegerem das heresias que a cercam e de ter conteúdo suficiente para esclarecer os que estão confusos. A matéria deve ser apreciada pelos crentes à luz da Palavra de Deus e reforçada por bons livros, por ser matéria de âmbito teológico e não devocional.
No primeiro século da era cristã houveram algumas heresias no meio cristão sobre os anjos. As principais tiverem origem entre os gnósticos. O gnosticismo foi uma corrente filosófica que se infiltrou na Igreja trazendo ensinamentos errados que foram combatidos pelos apóstolos João e Paulo. Sobre os anjos, os gnósticos ensinavam que eles eram seres intermediários na relação entre o homem e Deus, e por isso deviam ser adorados (Colossenses 2.18).
É importante conhecer o assunto, só assim somos capazes de refutar ensinamentos espúrios.
Descrição
A palavra “anjo” é a transliteração do grego “angelos”, e significa mensageiro. No hebraico é “mal'ak. A palavra no original, tanto no grego quanto no hebraico, refere-se, às vezes, a mensageiros humanos, como em 1º Reis 19.2; Lucas 7.24; Apocalipse, capítulos 2 e 3.
Os anjos celestiais existem. São entes sobrenaturais. Foram criados por Deus e são enviados por Ele como mensageiro aos homens para executar Sua vontade (Hebreus 1.14; Daniel 7.10; Salmo 91.11).
Em Apocalipse 5.11 é revelado que eles rodeiam a Deus e em Salmos 148.2 que eles constituem o Seu exército. Eles são seres finitos, sujeitos a tentação, pois sabemos de anjos decaídos no serviço de Satanás (Mateus 25.41; Apocalipse 12.7, 9). Estão sempre ativos tanto no serviço de Deus no céu como também a seres terrestres (Salmo 8.5; 104.4; Hebreus 1.14; 2.7).
Nos livros canônicos são apresentadas diversas categorias de anjos. É mencionado o nome pessoal de alguns deles: Gabriel (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19,26) e Miguel (Daniel 10.13, 21; Apocalipse 12.7) tambem denominado “arcanjo” (Judas 9), isto é, “chefe dos anjos”. Encontramos também a classe querubim (Salmo 80.1); e, serafim (Isaías 6.2-7).
Sabemos, também, pelas Escrituras, que há duas classes de anjos: os bons, que obedecem à vontade de Deus e estão a serviço dos santos (Hebreus 1.14), e os maus, que recebem ordens de Satanás (Efésios 6.12).
O serafins mencionados em Isaías 6.2 e e os querubins mencionados em Ezequiel 1.6 têm asas, fato esse que também se verifica no caso de Gabriel (Daniel 9.21) e do anjo do Apocalípse (Apocalípse 14.6). Em Hebreus 1.14, diz-se que eles são espíritos ministradores de Deus (Marcos 12.25).
Os anjos que estão submissos diante de Deus são superiores aos homens, porque não se rebelaram.
Manifestação
Houveram várias manifestações angelicais nos tempos bíblicos, tanto no AT como no NT. Eles foram vistos no passado e ainda, eventualmente o são, até hoje.
Os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gênesis 18; Atos 1.10) e, algumas vezes, revestidos de glória (Daniel 10.5,6 e Lucas 24.4).
Por causa da sua natureza espiritual, são imateriais (Hebreus 1.7, 13, 14). Então, em geral, não são normalmente vistos, exceto por capacidade sobrenatural, concedida, excepcionalmente, a alguns (Números 23.31; 2º Reis 6.17; Isaías 6.1-3; Lucas 2.8-20; Atos 27.23).
Função
Pouco se acha dito pormenorizadamente acerca de suas ações. Sabemos que eles vieram a existir para obedecer ordens de Deus.

A princípio, os anjos são mensageiros de Deus que, em nome deste, guiam, orientam, protegem, fortalecem, avisam, repreendem e punem os seres humanos. Mas, o ministério deles que mais sobressai no Antigo e no Novo Testamento são as ações de ajudar e proteger (Salmo 34.7; 91.11, Atos 12.7-10).
Anjos e os homens
Os anjos não devem ser adorados; mas respeitados. Jamais devem ser objetos de zombaria ou desprezo. No meio evangélico observam-se dois extremos: alguns estão enfatizando os anjos, dando a eles posição indevida, outros, não querem, sequer, falar do assunto.
Assim como os homens, os anjos foram criados por Deus. A diferença entre anjos e homens é que o Criador fez a raça humana a partir de um casal e deu a ela a capacidade da reprodução. Os anjos foram criados irreprodutivos, foram criados um a um. O número de anjos não é acrescido e nem diminuído (Colossenses 1.6). E eles não possuem dependência genética como o homem (Romanos 5.12).
E.A.G.
__________
Artigo criado com a intenção de servir como subsídio às classes bíblicas que fizerem uso da revista Lições da Palavra de Deus; ano 6, nº 26, cujos estudos são de autoria do Pastor Walter Brunelli, com o tema Anjo, Mensageiros de Deus (Editora Central Gospel).
O presente artigo possui texto compilado de: Pequeno Dicionário Bíblico Orlando Boyer - 19ª edição; 1992 - (Editora Vida); Dicionário Bíblico Universal Buckland/Williams - 2ª edição; 2007; Dicionário Almeida (apêndice Bíblia de Estudo Almeida 1ª edição - SBB); Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado (apêndice da Bíblia editada pela JUERP - 12ª edição; 1983).

sábado, 26 de junho de 2010

As lamentações e esperanças do profeta Jeremias

Descrição do livro

Alguns estudiosos, baseados numa tradição antiga registrada na Septuaginta, apontam Jeremias como sendo o autor de Lamentações (2º Crônicas 35.25). Porém, não há unanimidade quanto a essa referência autoral.

Acredita-se que o livro de Lamentações foi escrito entre os anos 586 à 538 a.C., que compreendem a conquista e a destruição da cidade de Jerusalém pelos babilônicos e o decreto de Ciro, imperador da Pérsia, que permitiu a volta dos judeus à sua pátria (Esdras 1).

Lamentações não é um livro de prosa, foi escrito seguindo o modelo da poesia hebraica, chamada de paralelismo. Contém cinco poesias, em cinco capítulos correspondentes, todos acrósticos (versos começando com letras em sequência alfabética), exceto o último capítulo.

Cada capítulo tem vinte e dois versículos, número que foi escolhido tendo em vista o alfabeto hebraico, que é composto de vinte e duas letras. O capítulo 3 tem 66 versículos, isto é, três vezes vinte e dois.

No Antigo Testamento usado pelos judeus, o livro encontra-se entre os chamados cinco rolos, juntamente com os livros de Rute, Ester, Eclesiastes e Cantares. Com a tradução do Antigo Testamento para o grego, os Setenta resolveram colocá-lo logo após o livro de Jeremias.

Três expressões do pensamento hebraico encontram-se em Lamentações: profecia, ritual e sabedoria. O livro de Lamentações foi escrito no antigo ritmo das canções fúnebres israelitas.

O panorama em que Lamentações foi escrito


O país havia sido arrasado, e o povo havia sido levado prisioneiro. Para se ter uma ideia do que aconteceu em Jerusalém naquele ano, é necessário ler 2º Crônicas 36.11-21 e Jeremias 52.1-27.

A destruição do Templo foi tão intensa que nenhum traço do Templo original de Salomão, ou das poderosas muralhas da cidade real, têm sido encontrados por arqueólogos modernos.

O sofrimento extenuante do povo de Jerusalém, durante o estado de sítio, levou algumas mães às práticas do canibalismo, devoraram seus próprios filhos.

Lamentos


Em grego, o título de Lamentações é threnoi, cujo significado é chorar em alta voz. Lamentar-se é a expressão da queixa acompanhada de gemidos, gritos e choros.

As lamentações refletem a tristeza do autor em relação a situação espiritual, moral e física do povo de Israel. O choro é diante de Deus, em caráter intercessório em favor do seu povo. Nas páginas deste livro, basicamente é desvendada as profundezas da desgraça humana sob a perspectiva de uma nação inteira. Na leitura, experimentamos uma sensação esmagadora de desespero que pode envolver comunidades e até nações.

O motivo das lamentações

Chora-se pela queda da monarquia da Casa de Davi; destruição de Jerusalém e a deportação dos judeus para a Babilônia. Os ditos poemas são contos se lamentando pela destruição do Templo, a cessação do culto ao Deus dos judeus e a condição triste do povo em Jerusalém, a cidade assolada por Nabucodonosor.

O objetivo do livro é lembrar a primeira e também a segunda destruição do novo Templo pelos romanos em 70 d.C.. Lamentações é lido em voz alta até hoje pelos judeus ortodoxos no nono dia de abe, o quinto mês do calendário hebraico, que corresponde a julho-agosto.

Embora a nota dominante deste livro seja a tristeza, não deixa de haver nele expressões de confiança em Deus e esperança no futuro. O poeta, que acreditamos ser o profeta Jeremias, reconhece ser justo o castigo desta cidade e povo, embora caia, às vezes, em desespero, se conforta contemplando a bondade e fidelidade do Senhor.

Os cinco acrósticos dos poemas fúnebres revelam profundo sentimento de remorso. O povo entende que perdera sua terra natal em decorrência do pecado de Judá.

Esboço do livro:


Primeira capítulo: Os versos retratam as tristezas de Jerusalém. Jeremias lamenta pela humilhação, pecados e aflições do povo de Jerusalém.

Segundo capítulo: Deus castiga Jerusalém, mostra sua ira por causa do pecado. Há o cerco da cidade, a fome e a ruína de Jerusalém.

Terceiro capítulo: Os versos registram Jeremias desolado em meio ao castigo, apresentam sua esperança em meio a aflição e o convite ao povo a se voltar arrependido a Deus para obter misericórdia.

Capítulo quarto: Jerusalém está arrasada. A ira de Deus está aplicada. Os versos descrevem as grandes aflições de várias classes de pessoas.

Capítulo quinto: O profeta faz oração rogando misericórdia e restauração. Os males estão presentes tanto quanto muitas recordações tristes.


E.A.G.
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Este artigo é composto de compilações, cujas fontes são:

Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado – 12ª edição / 1983 (IPB).

Bíblia de Estudo NTLH – edição 2005 (SBB).

Guia do Leitor – edição de 2005 (CPAD).
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Postagem com a intenção de servir como subsidio às escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 13 – A Esperança na Lamentação.
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Artigo liberado para cópias, desde que citados o autor e o link (HTML) deste blog.

domingo, 13 de junho de 2010

O PROFETA JEREMIAS E A GRANDE COMISSÃO DA IGREJA

Em Mateus 28.18-19, após morto na cruz e sepultado por três dias, saído da tumba em poder de ressurreição, Jesus ordena aos doze apóstolos: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações” (ARA).

O objetivo é claro, Jesus não tinha apenas a intenção que se compartilhasse as Boas Novas, desejava que seus seguidores formassem servos semelhantes a eles, que pudessem dar prosseguimento à missão, isto é, que formassem discípulos.

A Grande Comissão é um imperativo, está baseada e sustentada pela autoridade do Senhor ressurreto e exaltado, que promete estar sempre com o seu povo.

Ao pronunciar o comissionamento, Jesus estava prestes e ascender ao céu. Quando alguém está de partida, suas últimas palavras são sempre as mais importantes. Antes de subir, as últimas palavras de Jesus a seus discípulos foram de instrução. Elas nos faz saber que:

• os discípulos continuavam sob a autoridade do Mestre;
• os discípulos deveriam fazer mais discípulos;
• os discípulos deveriam batizar e ensinar os novos discípulos a obedecerem a Jesus;
• Cristo estaria com os discípulos todos os dias por intermédio do Espírito Santo.

Embora nas missões anteriores Jesus tivesse enviado seus discípulos apenas aos judeus (Mateus 10.5-6), a partir daquele momento a missão ganhava proporção mundial.

Nas palavras da Grande Comissão, entendemos que evangelizar não é uma opção, mas uma obrigação de todos que os que consideram Jesus como Senhor. Não somos todos evangelistas no sentido formal desta palavra, mas recebemos os dons necessários para ajudar a realizar essa grande obra. Ao obedecermos, temos o conforto de saber que Jesus estará sempre conosco.

A cruz de Jesus Cristo tem sido chamada de “sustentáculo da história cósmica”. O destino eterno de cada ser humano depende desse relacionamento da pessoa com Jesus e sua obra na cruz. Como seguidores do Mestre, devemos refletir profundamente sobre a morte e a ressurreição de Jesus e seus significados.

Cada discípulo, depois de refletir sobre seu entendimento quanto a morte e ressurreição de Jesus, precisa refletir sobre o que a cruz significa a um vizinho, ao amigo, aos membros da família, aos colegas da escola e do trabalho.

Você tem certeza de que cada um dos indivíduos que conhece já veio aos pés da cruz e recebeu a salvação que só Cristo pode dar? Se não, ore para saber como você pode ser um instrumento preparado para levar estas pessoas ao Calvário hoje. Esta missão pode envolver um telefonema, uma carta, um e-mail, um convite para almoço, uma tarde juntos. Peça para Deus que prepare seu coração, peça uma porta aberta oportunamente, e ousadia enquanto compartilha a mensagem transformadora do Evangelho.

O discipulado demanda tempo, esforço, dedicação, acompanhamento, aconselhamento, paciência, sabedoria e amor. Não é tarefa nada fácil, mas extremamente recompensadora.

Em Atos 1.8, lemos as seguintes palavras de Cristo: “Recebereis poder , ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”. Jesus é o Senhor de toda a terra. Ele morreu pelos pecados dos povos de todas as nações. Assim, devemos ir e conquistar novos discípulos, seja em nossa vizinhança ou em outros países. O avanço dos pregadores das Boas Novas até os confins da terra, fazendo discípulos, é a síntese do cristianismo.

E.A.G.
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Texto adaptado e compilado:

Revista Caminhada Diária, nº 2, edição de 1987 (Editora Sepal).
A Bíblia Anotada Expandida Charles C. Ryrie – edição impressa em 2007 (SBB)
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – edição impressa em 2004 (CPAD)
Bíblia de Estudo Almeida – edição de 1999 (SBB).
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Subsidio preparado com a finalidade de aproveitamento nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição 11 – A excelência do Ministério.

domingo, 7 de março de 2010

A VIDA ABUNDANTE NA CAMINHADA CRISTÃ

Arte: Wiliam Hoart

“Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o SENHOR, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” - Jeremias 29.11, 13.

Não podemos nos esquecer que Jesus Cristo afirmou que teríamos aflições neste mundo. Não é certo pensar que Deus em sua atividade soberana assegura felicidade e está constantemente ocupado a retirar a nossa dor.

Precisamos entender que o sofrimento é algo muito difícil de equacionar A felicidade não é a ausência de conflito, é a habilidade de lidar com ele e encontrar as soluções melhores. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo, porém ela tem a capacidade de tornar tudo melhor.

É difícil explicar a razão de uns sofrerem mais e outros menos. Não há quem goste de sofrer, mas o sofrimento também faz parte da vida cristã. Quando problemas nos atingem, às vezes sentimos culpa, outras tentamos negar a realidade ou pedir explicações. Quando as coisas não vão bem muitos costumam questionar a sabedoria e a bondade divinas. Neste momento, a melhor reação a tomar é ir à graça do Senhor, devemos correr para perto de Deus e não correr dEle.

Muitas pessoas já ouviram falar de Deus e aceitaram Jesus Cristo em seu coração, mas ainda não desfrutam da vida abundante. Levam uma vida sofrida e triste. Falta-lhes a alegria e as bênçãos do céu.

A vida abundante que Deus oferece depende da disposição humana. Precisa ser procurada, buscada de todo coração. Quem quer viver com e para o Senhor precisa ir ao encontro dEle. Essa busca significa leitura diária da Bíblia, arrependimento sincero e abandono dos pecados, oração fervorosa e entrega total a Deus.

Todo ser humano tem seu talento nato e único dado pelo Criador, quando este talento é usado com conhecimento bíblico, o mal é evitado e o bem é abraçado, assim o fraco se torna forte e a vida abundante torna-se presente na vida de quem sofre.

Você anseia por uma vida abundante? Quer ter dias melhores? Busque a presença de Deus de todo o coração e a encontrará. Deus se revela na nossa vida quando estamos prontos a Lhe entregar tudo que somos. Esta é a decisão ideal para todo ser humano, fazer isso produz bons hábitos, aumenta os momentos felizes.

A vida abundante de quem está em Cristo tem abundância de poder, paz e vitória. Confira: Atos 1.8; Romanos 5.1; 1ª Corintios 15.57.

Sobre o relacionamento do homem com Deus, o Pr. Gesiel Gomes certa vez disse: "Para cada pessoa Deus tem um plano e para cada plano Deus tem uma pessoa". E Max Lucado, disse o seguinte: "Concentre-se nos gisgantes e você tropeçará, concentre-se em Deus e os gigantes tropeçarão".


E.A.G.
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Partes deste artigo estão compostas de compilações adaptadas. Os comentários estão na Bíblia de Estudo Avivamento e Renovação Espiritual, autoria do Pr. Enéas Tognini (SBB); Bíblia da Família, comentário do Pr. Jayme Kemp (SBB); livro Onde Encontrar na Bíblia? (Pr. Gesiel Gomes - Editora Central Gospel).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

SBB PROMOVE SEMINÁRIO DE CIÊNCIAS BÍBLICAS NO RIO DE JANEIRO



A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) promoverá no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 15 e 16 de setembro, mais uma edição do Seminário de Ciências Bíblicas. As palestras serão realizadas às 19:30h na Capela da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no Campus Maracanã. A iniciativa tem o objetivo de transmitir às igrejas, lideranças cristãs e a comunidade universitária um pouco do conhecimento envolvido na arte de traduzir a Bíblia Sagrada e difundir os seus ensinamentos a todas as pessoas. Haverá também na programação do evento as apresentações musicais dos Coros Altivoz, Exultação e Haguios.
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Dirigido a pastores, líderes cristãos, obreiros, seminaristas, alunos e professores universitários, o Seminário de Ciências Bíblicas terá dois principais painéis e abrirá espaço para uma sessão de perguntas e respostas. O moderador do evento será o Pr. Dr. Mauricio Price Grechi, Presidente do Diretório Estadual da Sociedade Bíblica do Brasil no Rio de Janeiro. A entrada é franca. Inscrições podem ser feitas no dia e no local. Serão fornecidos certificados de freqüência aos participantes. Mais informações pelos telefones (21) 2221-9883 Ramal. 463 / 2101-1300
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Confira a programação e palestrantes
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DIA 15/09/09 às 19:30h – Tema: A BÍBLIA E A EDUCAÇÃO
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Rev. Dr. Erní Walter Seibert fez Mestrado em Teologia e tem o título de Doutor em Ciências da Religião desde 1995. Secretário de Comunicação Social da SBB, diretor do Museu da Bíblia de São Paulo e do Centro Cultural da Bíblia no Rio de Janeiro, é também coordenador do Grupo Lusófono de Sociedades Bíblicas das Sociedades Bíblicas Unidas. É autor de quatro livros e tem artigos publicados em revistas especializadas em teologia e ciências da religião, tanto no Brasil como no exterior.
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DIA 16/09/09 às 19:30h – Tema: A DIMENSÃO LINGUÍSTICA DA BÍBLIA
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Rev. Dr. Vilson Scholz: Com doutorado em Teologia, atua, desde 1999, como professor da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e é consultor de Tradução da SBB. Entre as várias obras de sua autoria, está o Novo Testamento Interlinear Grego-Português, publicado pela SBB.
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Seminário de Ciências Bíblicas no Rio de Janeiro:: Data: 15 e 16 de setembro de 2009
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:: Local: Capela da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
:: Endereço: Rua Francisco Xavier, 524 – Campus Maracanã
:: Horário: 19h às 22h
:: Inscrições: No local. Entrada franca. Serão emitidos certificados aos participantes.
:: Informações: (21) 2221-9883 r. 463 / 2101-1300 /
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domingo, 9 de agosto de 2009

SBB - TRADUÇÃO BÍBLICA ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA CHEGA À QUARTA EDIÇÃO EM 2009

Atendendo a pedidos de igrejas cristãs, tradução recebe uma nova revisão e tem alterados alguns termos que caíram em desuso ou passaram a ter outro significado.
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A clássica tradução de João Ferreira de Almeida na versão Revista e Corrigida acaba de ganhar uma nova edição que atende aos anseios dos apreciadores dessa tradução. Com conteúdo adaptado à reforma ortográfica da língua da língua portuguesa a 4ª edição recebeu discretas mudanças textuais, mas que no cômputo geral refletem o que as igrejas brasileiras e os leitores desse texto pediam para ser alterado. São termos que com o tempo caíram em desuso e passaram a ter outro significado. "Um pouco depois do lançamento da 3ª edição, de 1995, igrejas e irmãos encaminharam sugestões para a SBB", lembra o secretário de Tradução e Publicações da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Paulo Teixeira.
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Há cerca de um ano e meio, a SBB se lançou nesse projeto. Para isso, juntou todas as sugestões recebidas e submeteu-as à analise das igrejas que adotam essa tradução. Entre as alterações referendadas, uma das mais significativas foi a substituição de "caridade" por "amor". " 'Caridade' é uma palavra que nos veio de caritas, no latim. Ela tem uma longa tradição na teologia ocidental, especialmente nos escritos de Agostinho. Aparece também na Vulgata latina. Só que, com o passar do tempo, em nosso contexto, passou a ser vista como sinônimo de piedade e até de esmola", explica Teixeira, exemplificando que, hoje, há uma grande diferença entre afirmar: "Eu me casei por amor" e dizer "Eu me casei com você por caridade".
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Outra mudança ocorreu em 1ª João 3 com a substituição da expressão "não peca" por "não vive pecando". O consultor de Tradução da SBB, Vilson Scholz, explica que no grego, as formas do presente permitem uma interpretação de hábito ou costume, mas que no português podem dar o sentido de algo definitivo. "Tudo indica que é isto que João está querendo dizer: não que a pessoa que permanece em Cristo não peca, mas que não vive pecando. Em outras palavras, ela continua pecadora, mas não tem prazer no pecado", esclarece Scholz, lembrando que esta maneira de ler o texto já havia sido adotada na tradução de Almeida Revista e Atualizada (RA).
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Além disso, houve a eliminação da abreviatura "S", que significa "Santo", ou "São", antes dos nomes dos escritores bíblicos nos títulos de seus respectivos livros e epístolas.
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Com uma línguagem clássica no final do século 19, a tradução de Almeida Revista e Corrigida recebeu ao longo dos anos algumas revisões e pequenos ajustes de vocabulário. A 1ª edição identificada como Almeida Revista e Corrigida data de 1898. Depois, vieram a 2ª edição, em 1969, e a 3ª, em 1995.
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Agora com a 4ª edição, de 2009, a tendência é que o texto bíblico da Almeida Revista e Corrigida não sofra mais ou atualizações substânciais no futuro. "O texto em movimento', que busca falar uma línguagem mais atualizada, é, obviamente, o texto da Almeida Revista e Atualizada. No entanto, caso haja necessidade imperiosa, eventuais revisões menores poderão ser feitas na Revista e Corrigida", observa Scholz.
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Paulatinamente, as publicações com o texto bíblica na edição de 1995 da tradução Almeida Revista e Corrigida migrarão para a edição de 2009. Diversos lançamentos já chegarão às estantes com o texto bíblico revisado.
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Fonte: A Bíblia no Brasil, nº 224, julho a setembro de 2009, ano 61. Artigo publicado com o nome Almeida Revista e Corrigida Chega à Quarta Edição.

domingo, 2 de agosto de 2009

PARCERIA DE RR SOARES COM A SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL PRODUZ O LANÇAMENTO DE NOVA BÍBLIA DE ESTUDO

Marcos AC / Revista Graça Show da Fé



Em um dos passos comemorativos do 40º aniversário de batismo com o Espírito Santo e dos 25 anos de ministério, o Missionário de RR Soares lançou duas bíblias com os selos Graça Editorial e SBB.
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A primeira, lançada em abril, com letras grandes, é a Bíblia Sagrada Graça de Deus. Ela traz as Escrituras Sagradas na versão Almeida Revista e Corrigida. Além do texto sagrado, possui apêndice com letras de hinos tradicionais e outros que RR Soares gravou.
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A segunda, com lançamento no segundo semestre de 2009, é Bíblia de Estudo Graça. Trata-se de exemplar em formato e letras grandes; modelos em couro sintético ou legítimo; texto sagrado na tradução Almeida Revista e Corrigida com as palavras de Jesus em vermelho; apêndice com a doutrina da Igreja Internacional da Graça de Deus apresentada de forma sistemática; com notas e comentários de autoria de RR Soares.
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"Tenho milhares de mensagens de fé, e alguma coisa pode estar nesta bíblia, mas escrevi especialmente para este projeto. É a maneira que Deus me deu de diluir a Palavra sem adulterá-la, a fim de que as pessoas consigam ter a mesma compreensão que eu tive", declarou o Missionário para Patrícia Scott, repórter da Revista da Graça - Show da Fé.
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"A Bíblia de Estudo da Graça, com certeza, alcançará fronteiras além da denominação (Igreja Internacional da Grada de Deus), pois ela é um manual para o dia a dia de qualquer cristão que deseja edificação com a Palavra", arrematou o Reverendo Rudi Zimer, diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil.
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E.A.G.
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Fonte: Revista Graça - Show da Fé / ano 10 / nº 117

domingo, 12 de julho de 2009

A UNIDADE É A MARCA DO VERDADEIRO CRISTÃO


Os líderes assembleianos Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Costa
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A inimizade eclesiástica é santa?
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Por que será que tantos líderes evangélicos, pessoas que estão sobrevivendo muitíssimo bem, financeiramente, do dinheiro que é arrecadado do cristianismo, não se enquadram no perfil da oração sacerdotal?
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Jesus Cristo orou assim:
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“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim” - João 17.17-23.
Almeida Revista e Atualizada

TIAGO 3.13-18- PASTOR PROMOTOR DE DIVISÃO NÃO TEM SABEDORIA ESPIRITUAL

Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.

Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí a confusão e toda obra má.

Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.
Almeida Revista e Atualizada

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bíblias de Estudo - qual é a melhor? Tradicional ou pentecostal?

Recentemente, aqui na esfera virtual houve uma pergunta sobre qual seria a melhor bíblia com notas de estudos. Seria a Bíblia de Estudo Pentecostal ou a Bíblia de Estudo de Genebra?
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Sabemos que a primeira citada possui conteúdo pentecostal (o nome diz tudo!), e a segunda conteúdo tradicional. Em determinado momento da "conversa", alguém argumentou que a Bíblia de Estudo de Genebra era melhor porque possui comentários elaborados por cristãos tradicionais, deixando subentendido que os pentecostais são cristãos com pouca cultura teológica, incapazes de produzir material bom.
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Minha contra-argumentação:
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Os direitos autorais das notas da Bíblia de Estudo de Genebra pertencem à Editora Cultura Cristã em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil. Dois selos de qualidade editorial. Ela possui um grande valor para todos os cristãos que desejam se aprofundar no conhecimento bíblico. Porém, o conteúdo dos estudos foram criados na linha tradicional, e não pentecostal. Característica que não a desabona. Mas, como ela foi criada especialmente aos estudiosos que desejam o conhecimento teológico de uma maneira geral, quem deseja obter estudos sobre o pentecoste e dons espirituais não achará nenhum conteúdo nela.
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Ao cristão pentecostal é melhor a aquisição da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD / SBB), ou Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (SBB / CPAD) ou a Bíblia de Estudo Plenitude (SBB), ou a Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira (Editora Central Gospel / impressão: Geográfica Editora).
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Sobre o caso de PHDs, as bíblias criadas ao público-alvo pentecostal também possuem teor teológico de grande peso, elas não deixam a desejar à Bíblia de Estudo de Genebra ou outras de vertentes tradicionais.
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Se possível, tenhamos todas elas em nossas prateleiras. Nos momentos de estudos, podemos consultá-las em conjunto, pois somam, não colidem umas com as outras no tema central do cristianismo. Qual? A declaração de que Jesus Cristo é nosso único e suficiente Senhor e Salvador.
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E.A.G.

Veja mais: C.I. Scorfield e a Bíblia de Referência para Estudos

terça-feira, 19 de maio de 2009

A TRINDADE NA BÍBLIA SAGRADA

A definição da Trindade

A doutrina da Trindade consiste num dos grandes mistérios da fé cristã.

Há apenas um Deus, não são três deuses. As três Pessoas da Trindade são apresentadas como um ser só (Mateus 28.19). Na unidade da Divindade co-existem três Pessoas eternas e iguais entre si, idênticas em substância, mas diferentes em existência. A Trindade, na sua característica triuna, coopera para si mesma num mesmo propósito: o Pai cria, o Filho redime e o Espírito santifica, sendo que em cada uma dessas atividades os três estão presentes.

Provas da Trindade no Antigo Testamento

O Antigo Testamento não revela a Trindade, porém deixa base para uma revelação futura:

• Passagens que usam o termo plural Elohim e pronomes plurais para referir-se a Deus. São: Gênesis 1.1,26; Isaías 6.8.

• As teofânias nas passagens que falam do Anjo do Senhor. Gênesis 22.11,15, 16.

Compravações no Novo Testamento

O Novo Testamento traz a revelação de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Deus; uma Triunidade ou Trindade. Ambas as palavras não estão na Bíblia Sagrada.

• O Pai é Deus (João 6.27; Efésios 4.6);

• Jesus Cristo é Deus (Mateus 3.17);

• O Espírito Santo é Deus (Atos 5.3-4).

As atribuições da Trindade

• O Pai é onipresente, onipotente e onisciente (Jeremias 23.24; Gênesis 17.1; Atos 15.18).

• O Filho é onipresente, onipotente e onisciente (Efésios 1.20-23; Apocalípse 1.8; João 21.17);

O Espírito Santo é onipresente, onipotente e onisciente (Salmo 139.9; Romanos 15.19; 1ª Corintios 2.10).

E.A.G.

Consulta: Um resumo da doutrina bíblica, apêndice de A Bíblia Anotada - Expandida - Charles C. Ryrie, página 1282, 1ª edição (SBB); As Grandes Doutrinas da Bíblia, edição de 1987, páginas 73 e 74 - Raimundo de Oliveira (CPAD).
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Leia mais neste blog: A Trindade e a Natureza.

terça-feira, 3 de março de 2009

PAULO E O TEATRÓLOGO MENANDRO - ESTRATÉGIA EVANGELÍSTICA DO APÓSTOLO


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Entendo que a televisão e os programas existentes servem como um gancho para conversar com descrentes. Quando um cristão se aliena ele perde o elo com a realidade da sua geração, fica desconectado de todos em sua volta, não consegue suscitar o interesse das almas que estão no mundo perdido.
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Eu era um novo convertido quando Tancredo Neves morreu. Houve uma comoção nacional muito grande por conta disso. Haviam manchetes em todos os meios de comunicação. Mas, encontrei um irmão que desconhecia o fato. Ao perguntar-lhe a razão de estar desinformado diante da massissa cobertura jornalística, alegou que vivia em santidade. Ao que lhe respondi: santidade não é a mesma coisa que isolamento.
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É claro que não devemos colocar coisas más diante dos nossos olhos. Porém, examinar tudo e reter o que é bom é importante.
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Não é erro fazer uso do que é bom em favor da expansão do Evangelho. Um exemplo que eu gosto de citar dentro deste assunto é o apóstolo Paulo e a sua estratégia de evangelismo. Ele citou Menandro, um poeta e teatrólogo grego muito conhecido na sua época, um descrente, celebridade apreciada pelos cidadãos da Grécia.
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Isso partiu de Menandro: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" - 1ª Corintios 15.33 (ARA).
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A frase faz parte do roteiro de uma comédia, uma peça teatral, chamada Thais.
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"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, se ja isso o que ocupe o vosso pensamento" - Filipenses 4.8 (ARA).
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E.A.G

sábado, 7 de fevereiro de 2009

É TEMPO DE OUVIR A PALAVRA DE DEUS

Por Rudi Zimmer
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"Ouvir" tem um duplo sentido. Primeiramente, se refere ao ato físico de escutar sons, seja de alguém que fala ou lê, ou qualquer outro som. Em segundo lugar, "ouvir" também tem o sentido de atender, levar em conta, observar e obedecer a. Assim, por outro lado, "ouvir" implica em tomar a sério e seguir a Palavra de Deus, seja lida ou ouvida. Com este lema, queremos, portanto, ajudar as pessoas a fazerem exatamente isso: que elas, escutando ou lendo a Palavra de Deus, atendam ao que ela diz e a observem em sua vida.
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A Bíblia Sagrada apresenta muitas bênçãos ligadas ao ouvir a Palavra de Deus. Antes de entregar os 10 Mandamentos, Deus estabeleceu uma aliança com o seu povo. Nesta ocasião solene, Deus lhes faz esta promessa especial. O texto bíblico diz: "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a mina voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha" (Êxodo 19.5). Deus tinha levado Jacó e a sua família ao Egito para salvá-los da fome. Lá eles prosperaram. Aí pararam de seguir os caminhos de Deus e foram escravizados. Deus novamente intervém e os tira do Egito. E, quando faz aliança com eles, Ele faz essa promessa, a fim de estimulá-los a seguirem nos seus caminhos.
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No Novo Testamento, isso se repete. No final do Sermão do Monte, Jesus faz a comparação do homem prudente e do insensato. "Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mateus 7.24) "e todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia" (v. 26). Ouvir a Palavra de Deus é extremamente importante, tão importante quanto são os fundamentos sobre os quais se constrói uma casa.
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O apóstolo Paulo mostra que ouvir a Palavra de Deus é fundamental. É por meio do anúncio e da audição dessa Palavra que vem a fé e a salvação. Não há motivo mais importante para ouvir a Palavra de Deus do que este. "Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E, como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação? E, assim, a fé vem pela palavra de Cristo" (Romanos 10.14-17).
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Existem muitos outros motivos para ouvir a Palavra de Deus. Ouvir a Bíblia estimula a alfabetização. Ouvir a Palavra de Deus desenvolve pessoas melhores, estabelece bons valores para a vida em sociedade, estimula a prática do bem, e assim por diante. Diante de tudo isso, conclamamos a todos, para que, estimulem as pessoas concretamente a lerem e ouvirem o Novo testamento. É tempo de ouvir a Palavra de Deus.
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Rudi Zimmer é diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil.
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A Bíblia no Brasil; nº 222; página 34; janeiro a março de 2009; ano 61.
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Artigo resumido e usado com permissão.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SALMO 1



Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cujas folhagens não murcha; e tudo que ele faz será bem sucedido
Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos
Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
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Almeida Revista e Atualizada
SBB