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domingo, 4 de agosto de 2019

A Mordomia da Adoração


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Mordomia, na Bíblia, quer dizer todo o serviço que realizamos para Deus; todo o comportamento que apresentamos como cristãos, diante de Deus e dos homens; é a administração dos bens espirituais e materiais, tanto em termos individuais, como através da ação administrativa dos bens espirituais e materiais à disposição da igreja local. A mordomia cristã está ligada à ética cristã.

O que são louvor e adoração? Existe alguma diferença entre louvar e adorar? A Bíblia declara que a pessoa que passou pela experiência do novo nascimento é o templo do Espírito Santo. Esta assimilação influencia como devemos proceder para adorar a Deus. Como tem sido a nossa mordomia da adoração? Esse é um assunto extremamente importante para a igreja local e para os dias atuais em que atravessamos, pois ninguém pode confundir a mera apresentação em palco com a atividade dos verdadeiros adoradores do Senhor.

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Em tempo oportuno. aprecie também: ► A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
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I - O QUE É ADORAÇÃO

1. No Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, existe a palavra "shaha" no hebraico, que ocorre mais de cem vezes com o sentido de curvar-se ou prostrar-se diante de Deus.

O culto a Deus teve início nos primórdios do relacionamento do homem com o seu Criador. De início, vemos que, ao desobedecer a voz de Deus, o primeiro casal perdeu uma excelente oportunidade de exaltar a Deus, preferindo ouvir a voz estranha da serpente. Tempos depois, quando Adão e Eva já eram pais, Caim, o primogênito, foi tentado a oferecer a Deus um culto que não lhe agradou, enquanto Abel, seu irmão, foi aceito por Deus ao oferecer um sacrifício apropriado ao Senhor. Àquela altura, os irmãos, com certeza, já tinham alcançado idade suficiente para entender o que faziam, pois um era agricultor e o outro era voltado para ao trabalho pastoril (Gênesis 4.1-8).

Alguns exemplos em que o termo "shaha" é usado: O Senhor mandou Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e os 70 anciãos subirem ao monte e inclinarem-se de longe em sinal de reverência e adoração (Êxodo 24.1). Gideão adorou a Deus depois que teve a confirmação de que seria vitorioso (Juízes 7.15). O  Salmo 22, no versículo 27, numa antevisão profética, prevê que todas as nações adorarão a Deus, se inclinarão perante a face do Senhor.

Há ainda, no Antigo Testamento a palavra "abad", que significa "adorar", "trabalhar" ou "servir" a Deus (2 Reis 10.19-23), e também a palavra aramaica "sagad", que tem o significado de "prostrar-se em adoração" diante de Deus (Isaías 44.15, 17, 19; Deuteronômio 2.46).

2. No Novo Testamento.

Quando os magos foram encontrar Jesus, perguntaram: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo" (Mateus 2.2). Em outras palavras, queriam dizer "viemos aqui nos prostrar diante dele". E logo, então, "entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (versículo 11).

Adorar ao Senhor de modo eficaz tem a ver com fazer escolhas certas. "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês" - Filipenses 4.8.

Escrito em grego, o Novo Testamento registra 59 vezes a palavra "proskynio", com o significado de "prostrar-se". "ser reverente", "adorar", "venerar", "prestar homenagem a alguém", "beijar a mão".

Há a palavra "prokunein", que está intimamente ligada a "gonu" e "gonupetéo";. Em muitos sentidos, é a expressão que corresponde à palavra "adorar" Estudiosos afirmam que "prokunein" tem vinculação com a palavra "beijo". Na Grécia antiga, o ato de beijar o chão era praticado como meio de honrar as divindades terrestre, isso envolvia o gesto de inclinação.

3. Outras palavras relativas a adoração.

Latreia. Esse substantivo e a sua forma verbal "latreúo" nos levam a uma esfera inteiramente diferente daquela visada por "gonupetéo" e "proskunein".  O substantivo "latreia" é menos usado do que o verbo. O sentido básico desse novo vocábulo grego é o de salário ou o de serviço mais geral prestado a alguém, embora sem a ideia consequente de recompensa, mas, abarcando um conceito muito amplo de escravidão. A palavra também pode ser usada para indicar os cuidados com o corpo físico. Não se tratava de um termo religioso por exclusividade, apesar de podermos encontrar instâncias de uso dessa palavra em conexão com o ritual prestado aos ídolos. Parece então, que há a questão da preparação do corpo, associado ao culto.

O uso da palavra para indicar o ministério da oração ocorre nos escritos de Lucas. Primeiro, no caso de Ana (Lucas 2.37) e depois no episódio em que o apóstolo Paulo apresenta sua defesa ao rei Agripa (Atos 26.7).

Leitourgia (liturgia). Esse substantivo e o verbo "leitorgéo" estão etimologicamente relacionados ao serviço prestado em favor de um povo ou nação, isto é, o corpo político. Desde seus mais antigos exemplos, essas palavras têm certo sentido técnico no mundo grego. Elas aludem aos serviços específicos que os ricos, de modo compulsório ou voluntário, prestavam à comunidade ou cidade, usando recurso próprio.

O uso cúltico predomina na Septuaginta (LXX), apenas em alguns casos são não religiosos, em que o sentido clássico desaparece. Nas páginas das Escrituras, o termo liturgia está ligado ao Senhor, o seu Tabernáculo, assim como às funções sacerdotais no sentido literal da palavra. Com certeza, "leitourgia" não é a palavra usada para indicar as funções oficiais dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres da Igreja Primitiva.

"Leitourgós" é o termo usado para indicar o próprio Cristo em Hebreus 8.2: "como ministro' (leitourgós) 'do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem".

Os trechos de Hebreus 1.7, 14, indicam os anjos como "leitourgós", instrumentos da vontade de Deus. Epafrodito aparece como "leitourgós" em Filipenses 2.25, pois ele era o agente executor de uma benfeitoria pública, ou serviço cúltico (versículo 30).

II - COMO ADORAR A DEUS

1. Em "espírito e em verdade".

A mordomia do louvor e da adoração envolve o homem em sua condição tricotômica, seu espírito, sua alma e o seu corpo. A dimensão interna e externa foram criadas para adorar ao Criador. A incorpórea e a corpórea nos reportam à adoração em espírito e em verdade, pois o corpo é o templo do Espírito Santo.

Os nossos sentimentos, emoções e pensamentos, que são as saídas da vida, devem estar alinhados com o princípio vital do Evangelho. Adorar em espírito e em verdade significa ter o corpo, a alma e o espírito preservados e consagrados na expectativa da vinda do Senhor. O conceito da atitude de adoração significa ter plena predisposição para viver em santidade, bloquear as ações prejudiciais possíveis, provenientes de sentimentos, emoções e pensamentos desvinculados das virtudes expostas na doutrina de Cristo.

1.2 A conversa de Jesus com a mulher junto ao poço de Jacó (João 4.1-29).

A mulher samaritana, ao ouvir Jesus, percebeu que Ele era um profeta, não negou suas colocações com respeito à sua vida imoral e admitiu sua culpa. O resumo de sua conduta a deixou completamente chocada. Apesar de não ver Jesus como o Messias, o  conhecimento penetrante a fez pensar no Messias, cujo conhecimento ela sabia ser impressionante, capaz de discernir e declarar todas as coisas.

Através de Jesus, o Espírito Santo agiu no coração daquela samaritana. Ela pareceu demonstrar arrepender-se de sua condição. Então, fez a pergunta sobre o local de adoração. Devia adorar a Deus em Gerizim ou em Jerusalém? Abraão e Jacó tinham construído altares em Siquém, nas encostas do Monte Gerizim ou em suas cercanias (Gênesis 12.7 e 33.20), mas os judeus, por outro lado, enfatizavam Jerusalém como o local único e central de adoração. "Quem estava certo?", era a pergunta implícita daquela mulher a Jesus. Então, Cristo responde que o que importa não é o local de adoração, mas sim a atitude do coração e da mente, e a obediência à verdade de Deus, no que diz respeito ao objeto e ao método da adoração. O que é realmente importante não é onde, mas sim como e o quê revelamos em nossa adoração.

A mulher samaritana perguntou a Jesus onde era o lugar em que se devia adorar a Deus. Muitos estão presos a lugares, a marcas, a tradições. Mas a grandeza de Deus é incalculável. Não tem fronteiras.

Deus se faz presente entre os verdadeiros adoradores, onde eles estiverem. O culto de adoração a Deus pode ser prestado no fundo dos mares, nas mais altas montanhas, nas maiores alturas, nos aviões, nos foguetes ou na lua. Ele “habita no meio dos louvores” (Salmos 22.3).

2. Com o "culto racional".

Etimologicamente a palavra culto quer dizer "a mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo". O culto cristão é uma série de ações, atos conjugados, praticados pelo adorador; trata-se de um conjunto de formas externas em que a própria pessoa, a família reunida ou mesmo a comunidade estabelece a sua vida religiosa. Na atualidade, o culto instituído por uma igreja, na manifestação do seu ritual, é conhecido como "liturgia".

Através do culto, a fé é transmitida em tradição viva (Salmos 78.3). O conjunto da manifestação de atos de adoração forma o culto. Por meio de Jesus Cristo, como casa espiritual, o cristão tem a possibilidade de oferecer sacrifício espiritual a Deus (1 Pedro 2.5).

Os fiéis da comunidade em Jerusalém participavam do culto do templo (Atos 2.46). A mordomia do louvor e da adoração envolve o corpo, é o culto racional ou espiritual, tem o mesmo sentido de "vida agradável a Deus"; o ponto inicial da adoração é o coração.

Precisamos ter a consciência bíblica sobre as consequências das nossas ações em nossa vida espiritual. Seja no corpo físico, na família, na igreja, no trabalho ou no lazer. A adoração proveitosa tem como base aquilo que fazemos, sabendo a razão de estarmos fazendo.

De modo consciente, o crente deve apresentar-se como oferta proativa ao Senhor, em contraste com as ofertas de animais sem vida no culto judaico. O apóstolo aborda a mordomia da adoração, assim: "Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês. E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.

Deus não deseja que os crentes "vivam como" (syschematizo", em grego) as pessoas desse mundo. Esta palavra grega se refere a conformar-se com o estilo ou aparência externos, acomodando-se a um modelo ou padrão. O termo "esquema" tem raiz etimológica em "syschematizo". Para ser um adorador aprovado por Deus, não devemos seguir o esquema de valores deste mundo, mas o sistema que encontramos na Palavra de Deus.

É preciso analisar e reconhecer os nossos pecados e pedir perdão a Deus e ao próximo ofendido, quando houver situação de conflito. "Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta" - Mateus 5.23-24.

Para que o adorador encontre a aprovação de Deus, tem que ter o seu coração puro e santo (Mateus 5.17-28). Os fariseus baseavam uma vida correta na sustentação de uma aparência externa, mas Jesus ordenou que seus seguidores dessem vez ao Espírito Santo para produzir a verdadeira santidade interior. A aparência religiosa dissimulada pode funcionar diante das pessoas da igreja e de outros ambientes, mas Deus conhece o que acontece no interior de nossas vidas. Portanto, a falta de perdão, a alimentação da ira e as ações sexuais ilícitas, mesmo que escondidas dos homens, estão patentes aos olhos do Senhor, não é a adoração condizente com o culto racional.

O Senhor dá mais valor ao que está no coração do homem diante do altar do que para aquilo que ele oferece. Ele não aceitou o sacrifício ou o culto de Caim porque viu o seu interior e as intenções com que se apresentava. Diz o texto da primeira carta de João, relativo ao episódio do primeiro homicídio: "Não sejamos como Caim, que era do Maligno e matou o seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão eram justas (1 João 3.12).

Nos tempos atuais, que prenunciam a Segunda Vinda de Jesus, uma das características marcantes é a falta de amor. Jesus disse, no Sermão Profético, como um dos indicativos da sua vinda, que nos últimos dias a multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor aconteceriam (Mateus 24.12). A falta de amor é pecado grave, considerado pecado para a morte. Quem não ama aborrece seu irmão. E João diz que "aquele que odeia o seu irmão é assassino, e vocês sabem que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si" (1 João 3.15).

III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS

1. Ajoelhar-se e prostrar-se.

1.1 - A oração de Salomão (1 Reis 8.22-53;  2 Crônicas 6.12-42)

Salomão simbolizou o início de uma nova fase no ato de dedicação ao Senhor no Antigo Testamento. Em seu reinado, construiu o templo de adoração a Deus. No dia da inauguração, ajoelhado e com as mãos estendidas, orou ao Senhor, reconhecendo que em sua grandeza o Criador o imenso Universo não pode contê-lo (1 Reis 8.27-30), observou que no templo a misericórdia divina e a necessidade humana se encontram (conforme o conceito contido em Deuteronômio 12.5) e abençoou os israelitas, pedindo ao Senhor que ouvisse as orações dos seus servos naquele lugar (1 Reis 8.54-61).

1.2 - A adoração de Jesus no Getsêmani (Mateus 26.36-56).

Próximo da crucificação, em grande agonia, Jesus prostrou-se e adorou ao Pai. Em sua oração, pediu "se possível, passe de mim esse cálice". A possibilidade de não provar o cálice existia, pois a vida do Filho só podia ser entregue voluntariamente, aquela bebida vinha do Pai, não de Satanás (João 10.17,18; e 18.11).

Nos Salmos, a figura do cálice aparece em referência à bênção de Deus (23.5) e à sua ira (75.8). Assim quando Jesus prostrou-se no Getsemani sobre o seu rosto, a explicação mais satisfatória do cálice é que se relaciona com a ira divina em que Cristo incorreria na cruz ao aceitar ter sobre si o pecado do homem. Experiência na qual Deus ficaria por algum tempo separado do seu Filho, separação que fez o Filho emitir o horrível grito "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" (Mateus. 27.46).

Quão incomparável deve ter sido a angústia de Jesus, ali no Getsemani, pois sabia o que significava assumir a culpa de todos os homens, tinha ciência que o pecado separa o homem de Deus, e que os pecados que o separariam do Pai não haviam sidos cometidos por Ele! Desde o começo até o fim, a oração de Cristo foi perfeitamente submissa ao Pai. Aquela oração foi atendida, mas não removendo o cálice, e, sim, dando-lhe forças para bebê-lo e depois de morrer ter a vida novamente em suas mãos (Lucas 22.43; Hebreus. 5.7). Jesus venceu a morte e o pecado!

2. Louvar e Cantar.

"Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração. E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" - Colossenses 3.16-17.

O objetivo da revelação divina procede de Cristo e diz respeito a Cristo. O cristão autêntico é aquele que guarda “a palavra de Cristo” em seu coração. A Palavra do Senhor governa cada pensamento, palavra e ação, sim, até mesmo os desejos e motivos mais íntimos. E assim produz na atividade do adorador muitos frutos espirituais” (João 15.5); capacita-o a manejar as Escrituras corretamente (2 Timóteo 2.15), e compartilha-la com o próximo apresentando-a como a verdade e a mensagem para a vida eterna (Filipenses 2.16).

Não é crença baseada em fantasia acreditar que Cristo inspira uma nova canção no coração de quem é adorador. A inspiração é dada no estrito sentido desta palavra. Na igreja do primeiro século, às vezes aconteciam pronunciamentos orais e às vezes na forma cantada (1 Coríntios. 14.15), e algumas passagens do Novo Testamento refletem que houve mensagem em formato de hino (Filipenses 2.5-11; Efésios. 5.14).

3. Glorificar a Deus.

O Novo Testamento registra a atitude de alguns crentes, que deixando de valorizar o ensino apostólico, passaram a fazer da religião um meio de inclinarem-se aos desejos desenfreados da velha natureza carnal. Paulo relata que o culto foi-se degenerando entre os colossenses, a tal ponto de haver homens que prestavam “cultos aos anjos” (Colossenses 2.18) e adverte os cristãos de Corinto sobre o cuidado para não prestarem “cultos aos demônios” (1 Corintios 10.14-33).

Tudo o que o crente precisa saber a respeito da vontade de Deus está na Bíblia Sagrada. Quando o cristão possui familiaridade com as Escrituras, conhece-a, descobre o que o Senhor espera dele (Salmos 119.6-7, 9, 105). E, a leitura devocional acompanhada de oração faz fluir a comunhão. Então, consequentemente, a paz com o Senhor cria nele a condição de discernir quais são as atitudes que o farão um adorador agradável (Colossenses 3.15).

Como é o culto que glorifica a Deus?
• Inclui adoração (Atos 10.46; 1 Coríntios 14.15; Efésios 5.19);
• Inclui oração (Atos 2.32; 4.24, 31; 1 Timóteo 2.1+8);
• Inclui ensino (Atos 2.42; 5.21, 25; 1 Timóteo 4.11, 13).
Busquemos ao Senhor em oração e leitura bíblica. A síntese de Romanos 6.15-23, nos leva ao entendimento de que a escravidão ou obediência forçada ao pecado, se contrapõe à liberdade que Cristo dá. A oração, aliada ao conhecimento bíblico, permite ao adorador viver da obediência para a justiça.

No Antigo Testamento, os adoradores ofereciam diversos tipos de sacrifício, incluindo animais, incenso, cereais, porém, são nos almos que vemos uma exortação sobre a natureza do verdadeiro louvor a Deus. Na visão do salmista, não podemos ter qualquer atitude, gesto ou ação que seja banalizada ou que desvalorize a adoração.

Entender a atualidade, a prática, a importância do louvor e da adoração trata-se de uma necessidade para que o crente experimente sempre mais as bênçãos de Deus. Portanto, sejamos zelosos com a vida espiritual. Precisamos realizar o verdadeiro culto em que o nosso corpo, alma e espírito são apresentados plenamente irrepreensíveis perante o Criador de todas as coisas. Sempre será necessário fazer periodicamente um exame de consciência. Ao seguir o conselho bíblico, desfrutarmos da boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.

CONCLUSÃO

Enfim, é preciso entender bem a mordomia cristã da adoração, todos os crentes devem ter a consciência de que Deus é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis e o Supremo Juiz do Universo. Ele é a autoridade suprema nos céus, na terra e na Igreja. Ao prestar-lhe culto, devemos assumir uma postura de temor e reverência.


E.A.G.

Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens. Edição 2018. Página 1452. Tamboré, Barueri, SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Comentário Bíblico Moody. Volume 2.  Mateus a Apocalipse. Charles F. Pfeiffer. Páginas 136, 429 (Editora Batista Regular).
Comentário do Novo Testamento: Exposição do Evangelho de João. William Hendriksen. 1ª edição 2004. Páginas 222 e 223. Cambucí; São Paulo - SP (Editora Cultura Cristã).
Ensinador Cristão, ano 20, número 29. Páginas  25, 29, 32,  37. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Culto e suas formas. Nemuel Kesler. 6ª impressão 2013. Páginas 15 e 16. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Tempos, Bens e Talentos. Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elinaldo Renovato. Páginas 73 e 75; 82, 83. 1ª edição 2019. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Spurgeon e o canto dos rouxinóis


O termo “rouxinol” é uma denominação bastante comum a pássaros melodiosos, do gênero Leiothrix, da família dos muscicapídeos, muito famosos pelo canto crepuscular. São de pequeno porte, alimentam-se de insetos e, segundo a Enciclopédia Barsa, constroem o ninho no solo. A espécie Leiothrix megarhyncos é encontrada desde a Europa ocidental até a África do Norte ao Cazaquistão, Tajiquistão, Quirguistão e Xinjiang. A espécie Leiothrix luscinia é vista na Escandinávia e Europa Oriental. E, no Brasil, Venezuela e Guianas, às margens dos rios Negro e Branco é encontrada a espécie Icterus chrysocephalus, da família do Icterideos, popularmente conhecido como Rouxinol-do-Rio-Negro.

Conta-se que o príncipe dos pregadores, Charles Spurgeon, ouviu que em determinado local da Inglaterra os rouxinóis cantavam de maneira mais graciosa do que em qualquer outra parte do mundo. Querendo comprovar o fato, resolveu viajar até este lugar.

Chegando ao local, Spurgeon reservou um quarto em uma pousada onde lhe fora informado que, quando começasse a escurecer, olhasse para o espinheiro em frente, que automaticamente veria o rouxinol cantando. Entretanto, ao aproximar-se a noite, o tempo esfriou, começando a chover, fazendo com que o pregador perdesse as esperanças de ouvir o cântico do pássaro.

De repente, ouviu uma doce e suave canção. Sem titubeios olhou pela janela, e lá pousado no espinheiro, debaixo de uma chuva torrencial, o pequeno rouxinol erguia sua voz em uma linda canção. Ao vislumbrar tão bela cena, Spurgeon comentou:

"Era tão doce e tão bonito que eu não creio que possa escutar algo tão comovente até ouvir os anjos cantarem."

A seguir, Spurgeon afirmou:

"O Deus do rouxinol é o Deus que eu sirvo. Mesmo na escuridão sentindo frio, na chuva ou entre os espinhos, Ele pode me levar a entoar belas canções a noite."

Cantemos as Escrituras. Cantemos os feitos de Deus. Cantemos pela causa de Cristo, o nosso Rei!

Extraído da mídia social Facebook via Jean-Solange Oliveira e Grande Enciclopedia Larousse Cultural volume 21, edição1998 (Nova Cultural LTDA).

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A canção como adoração a Deus

Por F. W. Krummacher

Conforme o costume judaico da Festa da Páscoa, Jesus entoou um hino, acompanhado de seus discípulos, a canção de louvor que consistia dos Salmos 115 a 118. Neste episódio, encontramos nosso Senhor cantando. No texto original em grego, não existe margem para dúvidas quanto a isso.

Por meio desse cântico, Cristo consagrou para sempre a música vocal na liturgia de cultos da Igreja.

A ação de cantar é um valioso dom do céu à terra: envolve a linguagem de sentimentos, exala o estado elevado da mente, é a expressão de uma alma extasiada.

A analogia entre as almas e um violão quebrado
O músico também é um crente

Executado no serviço da reuniões de culto nas igrejas, quão benéfica e abençoadora é a boa influência da mensagem cantada! Quem ainda não experimentou o seu poder maravilhoso de elevação espiritual, de pôr o ser humano acima do ambiente sombrio da rotina neste mundo? Quando o crente entoa hinos, a sua alma é dilatada, o seu coração é comovido, os correntes da inquietação são desbaratadas e o peso da tristeza são repelidos.

A melodia litúrgica é capaz de promover situações melhores que essas. Através do louvor sincero, o Espírito Santo combina a ação do crente ao usar a voz melodiosamente, em veneração ao Senhor, com seu sopro divino. E assim, inumeráveis vezes o Consolador tem trazido tranquilidade aos aflitos, expulso Satanás e seus projetos destruidores do meio do povo de Deus. 

À semelhança de uma perfumada brisa da primavera, o costume de cantar para adorar ao Senhor tem feito com que corações duros se derretam como ceras, tornando-os frutíferos, plenamente prontos para receber as sementes das Escrituras Sagradas e entrar à eternidade na companhia do Altíssimo.

O rei Davi recebeu uma honra indescritível ao ter suas composições sendo cantadas pelos lábios graciosos do Senhor Jesus Cristo - a inspiração suprema de suas obras de louvor. Se ao escrever os Salmos ele soubesse que isso ocorreria, talvez não conseguisse empunhar a pena e escrever uma só palavra. Não há registro bíblico que outro autor tenha recebido tamanha honraria do próprio Criador de todas as coisas.


Fonte: The Suffering Savior via revista  Fé para Hoje, ano 2004, número 24,  página 19, São José dos Campos/SP (Editora Fiel). Texto adaptado ao blog Belverede.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Sossega - Dupla Canção e Louvor


Bem aqui no meu coração
Sinto às vezes como um turbilhão
Que me ataca e joga no chão
Toda esperança que restou então
Olho em volta e me sinto só
Mesmo havendo gente ao meu redor
E percebo que o lugar melhor
É ficar juntinho de quem é maior

Acalma minh'alma, aquieta aí
O Pai tá cuidando, de tudo pra ti
Descansa nos braços, de quem te quer bem
O Pai não despreza, clamor de ninguém

Sossega, entrega, espera
Vai ficar tudo bem, tudo bem

Bem aqui no meu coração
Já não sinto aquele turbilhão
E no chão só vou me prostrar
Porque minha alma quer lhe adorar
Os meus olhos olham para o céu
E recordam que Deus é fiel
E é de lá que o socorro vem
Porque seu cuidado sempre vai além

Amado da minh'alma, descanso em Ti
O Teu refrigério, é tudo pra mim
Tu tens o domínio, de tudo nas mãos
E sabe o anseio, do meu coração

Sossego, entrego, espero
Vai ficar tudo bem, tudo bem.


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O músico também é um crente!


Por Caramuru Afonso Francisco

Numa época em que a música tem perdido o seu verdadeiro objetivo na casa de Deus, torna-se difícil para nós ministrarmos sobre o assunto sem o sentimento de repulsa àqueles que a transformaram em instrumento de enriquecimento, esquecendo-se que o seu único objetivo na igreja é para louvor do nome do nosso Deus, o Todo Poderoso, o Libertador das nações, o Grande Eu Sou, o General de guerra, o Senhor dos exércitos, o Escolhido entre os milhares etc. O que não nos falta são motivos para louvá-lo, são muitas as maravilhas que Ele, entre nós, tem operado.

O salmista diz:

"Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? - Salmos 116.12.

"Deem graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" - Salmos 118.1.

"Aleluia! Louvem o nome do SENHOR! Louvem-no vocês, servos do SENHOR" - Salmos 135.1.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Estou contigo - Grupo de Varões e Orquestra Filarmônica de Itaim Paulista




Estou contigo, ó meu filho
Nunca te deixo sozinho
Sou um Deus, que dos filhos sempre zelo muito bem
E de ti não esqueço também

Não abandones meu amparo
Eu sou Deus que te guardo
Eu te amo, pois provei lá na cruz o meu amor
E pra sempre serei teu Senhor

Se entrares na batalha
Eu contigo lutarei
Se pisares em espinhos
Eu contigo pisarei
Não te deixo, ó meu filho
Seja onde quer que andar
E ao teu lado para te guiar

Pelos terrores abatido
E pela seta ferido
Eu tão meigo, com carinho, lá do mundo te busquei
E te trouxe para minha lei.

__________

"A lei inteira se resume em um mandamento só: “Ame os outros como você ama a você mesmo" - Gálatas 5.14 (NTLH).

"Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês não sejam tentados também. Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo" - Gálatas 6.1-2 (NTLH). 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A analogia entre as almas e um violão quebrado

Quando ninguém enxerga o valor que as almas têm, o Senhor as vê e lhes valoriza. O Filho de Deus tira o pecador das mãos do Inimigo, que pretende carregá-los à destruição na fogueira, cura as feridas do coração contrito, purifica todo aquele que está arrependido, restaura a vida de quem confessa e deixa seus pecados. Assim, o ser humano ganha um novo brilho no olhar e ótimos motivos para cantar louvores ao Criador.

Por Paulo Cardozo

"O Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" - Lucas 19.10.

Certo dia, encontrei um carroceiro levando em sua carroça um violão quebrado. Para muitos não valia a pena preservá-lo, Perguntei ao rapaz que pretendia fazer com aquele instrumento musical. Ele respondeu que o levava para sua mãe, para que o usasse como lenha.

O estado daquele violão era realmente muito ruim: a caixa estava rachada e o braço quebrado; faltava parte do tampo e do fundo; faltava cordoamento; seu cavalete estava deslocado.

Sem manifestar meu pensamento, considerei que aquela decisão em queimá-lo era errada e pedi o violão; e ele o entregou a mim perguntando o que eu faria com aquele "caco velho". Quando revelei a intenção de restaurá-lo, o jovem sorriu debochadamente balançando a cabeça, discordando da minha ideia em recuperá-lo.

Ao correr meus olhos sobre o instrumento, percebi que era algo de valor e que saberia exatamente o que deveria fazer. Levei-o para minha casa; limpei-o; lixei-o; refiz as partes que faltavam; colei-o; pintei-o com uma cor linda; envernizei-o; e coloquei cordas novas.

Para surpresa de todos que pensavam que não valia a pena o conserto daquele violão tão destruído, eu fiquei muito contente com o resultado da reforma e resolvi compor uma canção usando-o.

Deus age de maneira semelhante com as pessoas que estão desorientadas e em sofrimento neste mundo. Quando ninguém enxerga o valor que as almas têm, o Senhor as vê e lhes valoriza. O Filho de Deus tira o pecador das mãos do "carroceiro", que pretende carregá-los à destruição na fogueira, cura as feridas do coração contrito, purifica todo aquele que está arrependido, restaura a vida de quem confessa e deixa seus pecados. Assim, o ser humano ganha um novo brilho no olhar e ótimos motivos para cantar louvores ao Criador.

Fonte: https : // opoderdapalavrabiblica . wordpress . com / 2016/01/17 / o - carroceiro - do  -inferno - derrotado     

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A questão da ordem no culto e o verdadeiro culto a Deus


É importante ir ao templo e seguir a ordem do culto, conforme o apóstolo Paulo ensina em 1 Coríntios 14.

Além disso, também é de grande importância refletir o seguinte:

O que é culto?

Culto não é, tão-somente, a reunião de crentes. É mais que isso. É a disposição sincera de adorar a Deus seguida da voluntária adoração ao Senhor. Seja sozinho ou na companhia de outras pessoas, dentro do templo ou em outro ambiente.

Muitos frequentam, assiduamente, reuniões nos templos evangélicos. Participam de liturgias, vão ao microfone e apresentam mensagens com oratória e exposição hermenêutica perfeitas; cantam louvores e tocam instrumentos afinados, porém, seus corações não estão ali cultuando ao Senhor.

Esta situação traz à memória o texto de Isaías, no capítulo 29 e versículo 13: "O Senhor diz: Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens" (NVI).

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Louvores Missionários reunidos em hinário gratuito

Você com certeza deve conhecer alguns daqueles hinos de temática missionária, que incentivam a igreja à evangelização e estão presentes nos hinários tradicionais de nossas igrejas, tais como o Cantor Cristão, a Harpa Cristã, Salmos e Hinos, Hinário Aleluia e outros. Imagine-os reunidos em um só lugar, um só hinário? Pois é o que encontramos no hinário HINOS MISSIONÁRIOS.

O livro, gratuito, reúne em suas páginas uma seleção de hinos e louvores que vão servir de precioso auxílio para o esforço de avivamento missionário/evangelístico de sua igreja.

O Hinário conta ainda com recursos para facilitar sua consulta e utilização, como índice dos primeiros versos dos hinos e índice de autores e tradutores, além de nota introdutória sobre cada hinário antologiado.

Para baixar o Hinário pelo site SlideShare, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Hinário pelo site Scribd, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Hinário pelo site 4Shared, CLIQUE AQUI.
Para baixar o Hinário pelo site Issuu, CLIQUE AQUI.

Caso queira receber o arquivo diretamente por e-mail, escreva para: sreachers@gmail.com 

E para baixar muitos outros recursos e livros GRATUITOS, acesse: https://goo.gl/6jqbyk

sábado, 11 de junho de 2016

O centro da vontade de Deus


Desenho de barco a vela em alto-mar, sob sol escaldante.
Um louvor do hinário cristão tem a letra assim: "Com Cristo no barco, tudo vai muito bem, e passa o temporal". Com certeza, o autor baseou-se naquela passagem bíblica, Marcos 4.39, quando Jesus acalmou a tempestade, para alívio dos discípulos.

Temos outras narrativas bíblicas, em que personagens como Noé, Jonas e Paulo estiveram à bordo de barcos. Ao construir uma embarcação, o patriarca Noé salvou sua família do dilúvio ao ser obediente a Deus (Gênesis 9.1); o profeta Jonas, em plena tempestade, foi lançado ao mar pela tripulação por causa da sua desobediência ao Senhor, engolido pelo grande peixe e lançado pelo animal na areia (Jonas 1.15); e, o apóstolo Paulo experimentou o naufrágio, embora estivesse vivendo de acordo com a vontade de Cristo, realizando missões transculturais, e sobreviveu ao acidente marítimo (Atos 27.39-44).

Seja em terra seca, em grandes alturas nos ares ou cercado por água doce ou salgada, saiba que o melhor lugar para você estar é no centro da vontade de Deus!

E.A.G.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

A definição de Igreja sem termos teológicos e de maneira resumida

Se você estivesse sem tempo para descrever a Igreja do Senhor para alguém que não possui nenhuma familiaridade com Teologia e nenhuma vivência entre cristãos, e não pudesse deixar a explicação para depois, o que diria?

Com vista a ser breve, direto, de maneira sucinta sobre a definição da Igreja do Senhor, eu diria algo parecido com as linhas que seguem abaixo:

A Igreja do Senhor não possui estrutura física sem vida, ela é feita de gente viva, pessoas integradas em uma comunidade de crentes, indivíduos ativos e úteis fora desta comunidade, homens e mulheres humildes e com disposição para fazer a vontade de Deus em primeiro lugar.

Crianca orando à mesa antes de alimentar-se. Pintura de Donald-Zolan. Definição da palavra Igreja sem termos teológicos. Eliseu Antonio Gomes. Blog Belverede
Os tais seguem cinco princípios básicos:

1. Oram 
Com regularidade, no mínimo, 15 minutos por dia.

2. Jejuam
Pelo menos uma vez por semana.


3. Leem a Bíblia
Quando menos, um capítulo ao dia.

4. Vivem em comunhão
Sempre de maneira voluntária, convivem junto e interagem frequentemente com, no mínimo, dois irmãos da mesma fé, e, espontaneamente, dão mostras efetivas para o mundo do valor do "cordão de três dobras" (Eclesiastes 4.9-12). 

5. Testemunham
Naturalmente, sem que seja preciso falar, têm atitudes compostas de bons exemplos no círculo social em que vivem, o estilo de vida mostra de maneira contundente que são pessoas que as bênçãos do Senhor os alcançaram (Marcos 16.15-17).

6. Entoam louvores
Cantam hinos cujas mensagens expressam o amor a gratidão a Deus, por todas as bênçãos alcançadas e que anunciam ao mundo que só Jesus Cristo é o Salvador.

7. Evangelizam
Ininterruptamente, buscam meios de encontrar oportunidades de levar o pecador aos pés de Jesus Cristo, pois desejam que todos sejam salvos da ira que recai sobre os pecadores.

E.A.G.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Aretha Franklin - Oh Happy Days (tradução)





Oh, Dia Feliz

Oh, Dia feliz, (dia feliz)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Jesus lavou (quando Jesus lavar)
Levou meus pecados embora (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando meu Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Levou meus pecados embora

Ele me ensinou como (me ensinou como)
Como observar (observar)
Lutar e orar (lutar e orar)
Lutar e orar (e me ensinou como viver louvando)
E viver louvando cada, cada dia, cada dia

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Quando Jesus lavou (quando Jesus lavou)
Meus pecados embora (oh dia feliz)
E ensinou como cada dia pode ser feliz
(oh dia feliz)

Ele me ensinou como (me ensinou como)
Como observar (observar)
Lutar e orar (cante, cante, venha e cante)
Lutar e orar
E viver louvando cada, cada dia, cada
E viver louvando cada, cada dia, cada
(cante comigo, yeah) todo dia 

Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz)
Oh dia feliz, (oh dia feliz).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Salmos: o livro de louvores e orações

Por Eliseu Antonio Gomes

Salmos é o livro de cânticos e orações da Bíblia Sagrada.

Talvez, entre os 66 livros que compõem o Cânon Bíblico, seja a obra das Escrituras que mais tem seus capítulos e versículos citados e decorados. O motivo de este livro ser para os cristãos alvo de maior preferência, em se tratando de citações e memorizações, é que o seu conteúdo serve perfeitamente como plataforma à devoção e como fonte de consolo e renovação das forças espirituais.

Objetivo

A mensagem contida no Livro de Salmos foi escrita calculadamente para tanger as cordas mais profundas do coração humano e assim indicar o ponto de equilíbrio espiritual. Ajuda o cristão a dar expressão aos seus sentimentos - alegria ou tristeza, paz ou angústia - quando se identifica com as emoções que os escritores revelaram ao compor as orações e cânticos.

O livro revela como Deus opera na vida interior dos seus servos. Em estilo poético, os temas abordados variam de louvor a lamentação, de guerra a paz, e de alegria a juízo, com o objetivo de expressar grandes verdades.

Os Salmos foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus. Servia de livro de orações (orações, louvores e instruções religiosas), para a liturgia do segundo templo (o de Zorobabel) e o de Herodes, e para uso nas sinagogas.

Autores

Os Salmos foram escritos por diferentes autores, durante um período de mais ou menos setecentos anos (de 1000 a 333 a.C.). Descreve-se o livro como Salmos de Davi, embora existam mais autores, porque ele foi o principal autor e compilador dos mesmos. Admite-se que uns poucos já existissem antes da época de Davi, constituindo o princípio de um hinário destinado ao culto. Este hinário foi muito aumentado por ele e foi se expandindo através das gerações, até que Esdras (segundo conta a tradição), o completou, tornando-o no conjunto que conhecemos hoje.

Davi, o rei mais célebre de Israel, além de ter sido pastor de ovelhas, matador do gigante Golias, também era compositor. A sua fama de músico é mencionada muitas vezes na Bíblia (1 Samuel 16.18; 2 Samuel 23.1; Amós 6.5). Ele era poeta (2 Samuel 1.19 a 27 - 3.33-34). Os livros das Crônicas são bastante explícitos ao relatarem que ele reuniu coros para uso no ritual do templo e compôs salmos para os judeus cultuarem a Deus (1 Crônicas 13.4-5; 25.1-5). E de acordo com os títulos dos salmos, atribui-se a Davi os créditos de autoria para a maior parte da coleção, um total de 73. Inclusive, Jesus Cristo atribuiu a Davi a autoria do Salmo 110  (Marcos 12.36,37; Lucas 20.42,44). Outras passagens bíblicas também o reconhecem como autor (Atos 1.16; 2.25; 4.25; Romanos 4.6; 11.9; e Hebreus 4.l).

Ainda de acordo com os títulos, os outros salmistas, são:
• Asafe, autor de doze salmos (50.1-23; 73.1 - 83.18), era sacerdote, um dos principais músicos de Davi, cuidava da música no templo e sua família era encarregada da música de geração em geração;
• Os filhos de Corá, contemporâneos de Davi, membros de uma mesma família de sacerdotes e poetas, faziam parte de uma associação de cantores e compositores, e compuseram onze salmos (42.1-11; 44.1 - 49.20; 84,1 - 85.13; 87.1-7);
• O nome de Salomão está relacionado a dois (72.1-20; 127.1.5);
• Moisés, compôs um (90.1-17);
• Hemã, um sábio (88.1-18);
• Etã, ezraita, um sábio, também é indicado como autor de apenas um salmo (89.1-52).  • Anônimos. 50 salmos são de autorias desconhecidas. Pensa-se que alguns desses salmos não assinados podem ser atribuído ao autor do salmo precedente.
A LXX acrescenta Ageu e Zacarias como autores de cinco salmos.

Data

O Livro de Salmos foi escrito e compilado durante gerações da história de Israel, um período que se estendeu desde os dias de Moisés até a reconstrução da nação, liderada por Esdras (1410 - 430 a.C.). Quase todos os salmos são do período áureo de Israel, isto é, por volta de 1.000 anos a.C.. Sem dúvida, alguns foram escritos mais tarde, mesmo no tempo do cativeiro, por exemplo o de número 137. O livro ganhou sua forma final pelas mãos de funcionários pós-exílicos.

Evidências dos manuscritos do mar Morto impedem situar qualquer um dos salmos em data tão recente quanto o II a.C. como fizeram alguns estudiosos do passado.

Esboço
• Cânticos de libertação (1.1 -  41.13);
• Juízos divinos (42.1 - 72.20);
• Hinos nacionais de Judá (73.1 - 89.52);
• O grande reino de Deus (90.1 - 106.48);
• Cântico de louvor e ação de graças (107.1 - 150.6).

O significado do nome

Em hebraico, O Livro de Louvores. Em grego, Poemas Adaptados à Música.

No século 1 d.C., era mencionado como Livro dos Salmos (Lucas 20.42; Atos 1.20) e Os Salmos (Lucas 24.44).

Conteúdo e estilo

Diferentemente de outros livros do Antigo Testamento, não segue uma narrativa contínua.

Os salmistas empregaram diferentes tipos de versos e recursos literários variados:
• Há salmos que precisavam de acompanhamento de instrumentos musicais;
• Poemas contemplativos;
• Acrósticos alfabéticos (37.1-40; 119.1-176);
• Salmos sobre a criação (8.1-9; 19.1-14);
• Uma narrativa do êxodo (78.1-72);
• Salmos de penitência (6.1-10; 25.1-22); 32.1-11; 38.1-22; 51.1-19);
• Salmos para a peregrinação (120.1 - 134.3); e,
• Salmos messiânicos.    
Os Salmos acham-se divididos em cinco livros:
• Livro 1: Salmos 1 a 41;
• Livro 2: Salmos 42 a 72;
• Livro 3: Salmos 73 a 89;
• Livro 4: Salmos 90 a 106;
• Livro 5: Salmos 107 a 150. 
Há vários tipos de Salmos: hinos de louvor a Deus; orações pedindo ajuda, proteção e salvação; solicitação de perdão; canções de agradecimento pelas bênçãos de Deus; orações em favor do rei; canções para ensinar as pessoas praticarem o bem; súplicas para que Deus castigue os inimigos; etc.

Quase metade dos salmos pode ser classificada como orações de fé em tempos de crise. As poesias capturam muitos momentos diferentes no relacionamento do crente com Deus. Salmos preciosos como o 23, o 91, o 121 e muitos outros, nos confortam nos momentos da mais profunda necessidade. As orações são pessoais ou nacionais: algumas mostram o sentimento íntimo da pessoa, enquanto outras representam as necessidades e o sentimento coletivo do povo de Deus.

A forma geralmente usada na poesia dos Salmos não consiste em rima, mas principalmente na repetição da ideia numa sentença paralela, com palavras diferentes, na mesma linha ou nas linhas seguintes, como, por exemplo, o uso dos termos "pecado" e "iniquidade" no Salmo 103.10: "Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades". O paralelismo, em sua variedade de formatos, e a riqueza de comparações dão graça e beleza à poesia hebraica, além disso, pode de vez em quando a interpretar palavras obscuras por meio da palavra sinônima mais clara.

Aplicação pessoal

Devemos aprender a lição que este livro nos ensina:

1. Não era preciso estar feliz para compor um salmo. Os apelos dos salmistas para o resgate de Deus e o  deleite de cada um deles com relação à salvação vista e prometida, nos leva a saber que alguns compositores escreveram quando estavam muito aflitos e tristes. Eles sabiam que Deus quer nos ouvir em todos os tipos de situações. Em tempos de aflição, não tenhamos receio de se achegar ao Senhor com nossas orações e suplicas.
2. Todos os salmos nos ensinam que o conhecimento intelectual não é suficiente, o coração necessita ser tocado pela graça redentora de Deus. Portanto, que o nosso raciocínio esteja sempre submetido às determinações da Palavra de Deus.

Conclusão

É importante decorar os salmos e recitá-los frequentemente, com a finalidade de sermos fortalecidos pela Palavra quando experimentarmos os tempos de provação. Louvar a Deus com o conteúdo de dos salmos deveria fazer parte da respiração do cristão, ser parte integrante em nossas devoções diárias. Jesus cantou Salmos e os citou várias vezes. Eles foram citados mais de cem vezes pelos escritores do Novo Testamento. Através dos séculos, têm sido uma fonte de inspiração e devoção para os cristãos e para a Igreja, tanto nos seus cultos de adoração a Deus como no seu trabalho de evangelização.

E.A.G.

Bíbliaonlinenet - bibliaonline . net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=salmos&exata=on&link=bol&lang=pt-BR 
A Bíblia das Descobertas, página 513, edição 2008, Barueri/SP (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia com Anotações A.W. Tozer, página 661, edição 2013 , Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, Enéas Tognini, página 547, edição 2009, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia de Estudo Vida, página 831, edição 1998, São Paulo (Editora Vida);
Bíblia Sagrada Almeida Século 21, páginas 577, 578, edição 2008, São Paulo (Edições Vida Nova).
Manual Bíblico Halley, página 226, 4ª edição 1994, São Paulo (Vida Nova);
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer, página 478, 30ª impressão, 2012, Rio de Janeiro (CPAD).

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Deus É Fiel, sim Ele É Fiel!



Deus É Fiel

Nani Azevedo

Sim, Deus é fiel para cumprir
Toda palavra dita a mim
Deus é fiel, Deus é fiel
Sim, Deus é fiel, para cumprir
Toda promessa feita a mim
Deus é fiel, Deus é fiel

Eu não morrerei
Enquanto o Senhor não cumprir em mim
Todos os sonhos
Que Ele mesmo sonhou pra mim
Eu quero viver
Em santidade e adoração
Pois é só Dele
Somente Dele o meu coração

Eu não morrerei
Enquanto o Senhor não cumprir em mim
Todos os sonhos
Que Ele mesmo sonhou pra mim
Eu quero viver
Em santidade e adoração
Pois é só Dele
Somente Dele o meu coração

Tu não morrerás
Enquanto o Senhor não cumprir em ti
Todos os sonhos
Que Ele mesmo sonhou pra ti
Então viverás
Em santidade e adoração
Pois é só Dele
Somente Dele o teu coração

dentre tantos,  este louvor é lindo demais! 
Nosso Senhor é Maravilhoso, Fiel, Tremendo!
Te amo Senhor!!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Rebanhão - Atrás desse monte tem uma cidade


Eu me converti numa época em que os pastores evangélicos de então, da ala pentecostal, censuravam duramente o conjunto Rebanhão. Para minha surpresa alguns daqueles pastores hoje reconhecem que erraram ao censurá-los.

E.A.G.

Fonte: https://www.youtube.com/channel/UCsgGyPxUIywE5lnsvZRu0_w