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domingo, 4 de agosto de 2019

A Mordomia da Adoração


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Mordomia, na Bíblia, quer dizer todo o serviço que realizamos para Deus; todo o comportamento que apresentamos como cristãos, diante de Deus e dos homens; é a administração dos bens espirituais e materiais, tanto em termos individuais, como através da ação administrativa dos bens espirituais e materiais à disposição da igreja local. A mordomia cristã está ligada à ética cristã.

O que são louvor e adoração? Existe alguma diferença entre louvar e adorar? A Bíblia declara que a pessoa que passou pela experiência do novo nascimento é o templo do Espírito Santo. Esta assimilação influencia como devemos proceder para adorar a Deus. Como tem sido a nossa mordomia da adoração? Esse é um assunto extremamente importante para a igreja local e para os dias atuais em que atravessamos, pois ninguém pode confundir a mera apresentação em palco com a atividade dos verdadeiros adoradores do Senhor.

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Em tempo oportuno. aprecie também: ► A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
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I - O QUE É ADORAÇÃO

1. No Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, existe a palavra "shaha" no hebraico, que ocorre mais de cem vezes com o sentido de curvar-se ou prostrar-se diante de Deus.

O culto a Deus teve início nos primórdios do relacionamento do homem com o seu Criador. De início, vemos que, ao desobedecer a voz de Deus, o primeiro casal perdeu uma excelente oportunidade de exaltar a Deus, preferindo ouvir a voz estranha da serpente. Tempos depois, quando Adão e Eva já eram pais, Caim, o primogênito, foi tentado a oferecer a Deus um culto que não lhe agradou, enquanto Abel, seu irmão, foi aceito por Deus ao oferecer um sacrifício apropriado ao Senhor. Àquela altura, os irmãos, com certeza, já tinham alcançado idade suficiente para entender o que faziam, pois um era agricultor e o outro era voltado para ao trabalho pastoril (Gênesis 4.1-8).

Alguns exemplos em que o termo "shaha" é usado: O Senhor mandou Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e os 70 anciãos subirem ao monte e inclinarem-se de longe em sinal de reverência e adoração (Êxodo 24.1). Gideão adorou a Deus depois que teve a confirmação de que seria vitorioso (Juízes 7.15). O  Salmo 22, no versículo 27, numa antevisão profética, prevê que todas as nações adorarão a Deus, se inclinarão perante a face do Senhor.

Há ainda, no Antigo Testamento a palavra "abad", que significa "adorar", "trabalhar" ou "servir" a Deus (2 Reis 10.19-23), e também a palavra aramaica "sagad", que tem o significado de "prostrar-se em adoração" diante de Deus (Isaías 44.15, 17, 19; Deuteronômio 2.46).

2. No Novo Testamento.

Quando os magos foram encontrar Jesus, perguntaram: "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo" (Mateus 2.2). Em outras palavras, queriam dizer "viemos aqui nos prostrar diante dele". E logo, então, "entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (versículo 11).

Adorar ao Senhor de modo eficaz tem a ver com fazer escolhas certas. "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês" - Filipenses 4.8.

Escrito em grego, o Novo Testamento registra 59 vezes a palavra "proskynio", com o significado de "prostrar-se". "ser reverente", "adorar", "venerar", "prestar homenagem a alguém", "beijar a mão".

Há a palavra "prokunein", que está intimamente ligada a "gonu" e "gonupetéo";. Em muitos sentidos, é a expressão que corresponde à palavra "adorar" Estudiosos afirmam que "prokunein" tem vinculação com a palavra "beijo". Na Grécia antiga, o ato de beijar o chão era praticado como meio de honrar as divindades terrestre, isso envolvia o gesto de inclinação.

3. Outras palavras relativas a adoração.

Latreia. Esse substantivo e a sua forma verbal "latreúo" nos levam a uma esfera inteiramente diferente daquela visada por "gonupetéo" e "proskunein".  O substantivo "latreia" é menos usado do que o verbo. O sentido básico desse novo vocábulo grego é o de salário ou o de serviço mais geral prestado a alguém, embora sem a ideia consequente de recompensa, mas, abarcando um conceito muito amplo de escravidão. A palavra também pode ser usada para indicar os cuidados com o corpo físico. Não se tratava de um termo religioso por exclusividade, apesar de podermos encontrar instâncias de uso dessa palavra em conexão com o ritual prestado aos ídolos. Parece então, que há a questão da preparação do corpo, associado ao culto.

O uso da palavra para indicar o ministério da oração ocorre nos escritos de Lucas. Primeiro, no caso de Ana (Lucas 2.37) e depois no episódio em que o apóstolo Paulo apresenta sua defesa ao rei Agripa (Atos 26.7).

Leitourgia (liturgia). Esse substantivo e o verbo "leitorgéo" estão etimologicamente relacionados ao serviço prestado em favor de um povo ou nação, isto é, o corpo político. Desde seus mais antigos exemplos, essas palavras têm certo sentido técnico no mundo grego. Elas aludem aos serviços específicos que os ricos, de modo compulsório ou voluntário, prestavam à comunidade ou cidade, usando recurso próprio.

O uso cúltico predomina na Septuaginta (LXX), apenas em alguns casos são não religiosos, em que o sentido clássico desaparece. Nas páginas das Escrituras, o termo liturgia está ligado ao Senhor, o seu Tabernáculo, assim como às funções sacerdotais no sentido literal da palavra. Com certeza, "leitourgia" não é a palavra usada para indicar as funções oficiais dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres da Igreja Primitiva.

"Leitourgós" é o termo usado para indicar o próprio Cristo em Hebreus 8.2: "como ministro' (leitourgós) 'do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem".

Os trechos de Hebreus 1.7, 14, indicam os anjos como "leitourgós", instrumentos da vontade de Deus. Epafrodito aparece como "leitourgós" em Filipenses 2.25, pois ele era o agente executor de uma benfeitoria pública, ou serviço cúltico (versículo 30).

II - COMO ADORAR A DEUS

1. Em "espírito e em verdade".

A mordomia do louvor e da adoração envolve o homem em sua condição tricotômica, seu espírito, sua alma e o seu corpo. A dimensão interna e externa foram criadas para adorar ao Criador. A incorpórea e a corpórea nos reportam à adoração em espírito e em verdade, pois o corpo é o templo do Espírito Santo.

Os nossos sentimentos, emoções e pensamentos, que são as saídas da vida, devem estar alinhados com o princípio vital do Evangelho. Adorar em espírito e em verdade significa ter o corpo, a alma e o espírito preservados e consagrados na expectativa da vinda do Senhor. O conceito da atitude de adoração significa ter plena predisposição para viver em santidade, bloquear as ações prejudiciais possíveis, provenientes de sentimentos, emoções e pensamentos desvinculados das virtudes expostas na doutrina de Cristo.

1.2 A conversa de Jesus com a mulher junto ao poço de Jacó (João 4.1-29).

A mulher samaritana, ao ouvir Jesus, percebeu que Ele era um profeta, não negou suas colocações com respeito à sua vida imoral e admitiu sua culpa. O resumo de sua conduta a deixou completamente chocada. Apesar de não ver Jesus como o Messias, o  conhecimento penetrante a fez pensar no Messias, cujo conhecimento ela sabia ser impressionante, capaz de discernir e declarar todas as coisas.

Através de Jesus, o Espírito Santo agiu no coração daquela samaritana. Ela pareceu demonstrar arrepender-se de sua condição. Então, fez a pergunta sobre o local de adoração. Devia adorar a Deus em Gerizim ou em Jerusalém? Abraão e Jacó tinham construído altares em Siquém, nas encostas do Monte Gerizim ou em suas cercanias (Gênesis 12.7 e 33.20), mas os judeus, por outro lado, enfatizavam Jerusalém como o local único e central de adoração. "Quem estava certo?", era a pergunta implícita daquela mulher a Jesus. Então, Cristo responde que o que importa não é o local de adoração, mas sim a atitude do coração e da mente, e a obediência à verdade de Deus, no que diz respeito ao objeto e ao método da adoração. O que é realmente importante não é onde, mas sim como e o quê revelamos em nossa adoração.

A mulher samaritana perguntou a Jesus onde era o lugar em que se devia adorar a Deus. Muitos estão presos a lugares, a marcas, a tradições. Mas a grandeza de Deus é incalculável. Não tem fronteiras.

Deus se faz presente entre os verdadeiros adoradores, onde eles estiverem. O culto de adoração a Deus pode ser prestado no fundo dos mares, nas mais altas montanhas, nas maiores alturas, nos aviões, nos foguetes ou na lua. Ele “habita no meio dos louvores” (Salmos 22.3).

2. Com o "culto racional".

Etimologicamente a palavra culto quer dizer "a mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo". O culto cristão é uma série de ações, atos conjugados, praticados pelo adorador; trata-se de um conjunto de formas externas em que a própria pessoa, a família reunida ou mesmo a comunidade estabelece a sua vida religiosa. Na atualidade, o culto instituído por uma igreja, na manifestação do seu ritual, é conhecido como "liturgia".

Através do culto, a fé é transmitida em tradição viva (Salmos 78.3). O conjunto da manifestação de atos de adoração forma o culto. Por meio de Jesus Cristo, como casa espiritual, o cristão tem a possibilidade de oferecer sacrifício espiritual a Deus (1 Pedro 2.5).

Os fiéis da comunidade em Jerusalém participavam do culto do templo (Atos 2.46). A mordomia do louvor e da adoração envolve o corpo, é o culto racional ou espiritual, tem o mesmo sentido de "vida agradável a Deus"; o ponto inicial da adoração é o coração.

Precisamos ter a consciência bíblica sobre as consequências das nossas ações em nossa vida espiritual. Seja no corpo físico, na família, na igreja, no trabalho ou no lazer. A adoração proveitosa tem como base aquilo que fazemos, sabendo a razão de estarmos fazendo.

De modo consciente, o crente deve apresentar-se como oferta proativa ao Senhor, em contraste com as ofertas de animais sem vida no culto judaico. O apóstolo aborda a mordomia da adoração, assim: "Portanto, irmãos, pelas misericórdias de Deus, peço que ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Este é o culto racional de vocês. E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.

Deus não deseja que os crentes "vivam como" (syschematizo", em grego) as pessoas desse mundo. Esta palavra grega se refere a conformar-se com o estilo ou aparência externos, acomodando-se a um modelo ou padrão. O termo "esquema" tem raiz etimológica em "syschematizo". Para ser um adorador aprovado por Deus, não devemos seguir o esquema de valores deste mundo, mas o sistema que encontramos na Palavra de Deus.

É preciso analisar e reconhecer os nossos pecados e pedir perdão a Deus e ao próximo ofendido, quando houver situação de conflito. "Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta" - Mateus 5.23-24.

Para que o adorador encontre a aprovação de Deus, tem que ter o seu coração puro e santo (Mateus 5.17-28). Os fariseus baseavam uma vida correta na sustentação de uma aparência externa, mas Jesus ordenou que seus seguidores dessem vez ao Espírito Santo para produzir a verdadeira santidade interior. A aparência religiosa dissimulada pode funcionar diante das pessoas da igreja e de outros ambientes, mas Deus conhece o que acontece no interior de nossas vidas. Portanto, a falta de perdão, a alimentação da ira e as ações sexuais ilícitas, mesmo que escondidas dos homens, estão patentes aos olhos do Senhor, não é a adoração condizente com o culto racional.

O Senhor dá mais valor ao que está no coração do homem diante do altar do que para aquilo que ele oferece. Ele não aceitou o sacrifício ou o culto de Caim porque viu o seu interior e as intenções com que se apresentava. Diz o texto da primeira carta de João, relativo ao episódio do primeiro homicídio: "Não sejamos como Caim, que era do Maligno e matou o seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão eram justas (1 João 3.12).

Nos tempos atuais, que prenunciam a Segunda Vinda de Jesus, uma das características marcantes é a falta de amor. Jesus disse, no Sermão Profético, como um dos indicativos da sua vinda, que nos últimos dias a multiplicação da iniquidade e o esfriamento do amor aconteceriam (Mateus 24.12). A falta de amor é pecado grave, considerado pecado para a morte. Quem não ama aborrece seu irmão. E João diz que "aquele que odeia o seu irmão é assassino, e vocês sabem que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si" (1 João 3.15).

III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS

1. Ajoelhar-se e prostrar-se.

1.1 - A oração de Salomão (1 Reis 8.22-53;  2 Crônicas 6.12-42)

Salomão simbolizou o início de uma nova fase no ato de dedicação ao Senhor no Antigo Testamento. Em seu reinado, construiu o templo de adoração a Deus. No dia da inauguração, ajoelhado e com as mãos estendidas, orou ao Senhor, reconhecendo que em sua grandeza o Criador o imenso Universo não pode contê-lo (1 Reis 8.27-30), observou que no templo a misericórdia divina e a necessidade humana se encontram (conforme o conceito contido em Deuteronômio 12.5) e abençoou os israelitas, pedindo ao Senhor que ouvisse as orações dos seus servos naquele lugar (1 Reis 8.54-61).

1.2 - A adoração de Jesus no Getsêmani (Mateus 26.36-56).

Próximo da crucificação, em grande agonia, Jesus prostrou-se e adorou ao Pai. Em sua oração, pediu "se possível, passe de mim esse cálice". A possibilidade de não provar o cálice existia, pois a vida do Filho só podia ser entregue voluntariamente, aquela bebida vinha do Pai, não de Satanás (João 10.17,18; e 18.11).

Nos Salmos, a figura do cálice aparece em referência à bênção de Deus (23.5) e à sua ira (75.8). Assim quando Jesus prostrou-se no Getsemani sobre o seu rosto, a explicação mais satisfatória do cálice é que se relaciona com a ira divina em que Cristo incorreria na cruz ao aceitar ter sobre si o pecado do homem. Experiência na qual Deus ficaria por algum tempo separado do seu Filho, separação que fez o Filho emitir o horrível grito "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?" (Mateus. 27.46).

Quão incomparável deve ter sido a angústia de Jesus, ali no Getsemani, pois sabia o que significava assumir a culpa de todos os homens, tinha ciência que o pecado separa o homem de Deus, e que os pecados que o separariam do Pai não haviam sidos cometidos por Ele! Desde o começo até o fim, a oração de Cristo foi perfeitamente submissa ao Pai. Aquela oração foi atendida, mas não removendo o cálice, e, sim, dando-lhe forças para bebê-lo e depois de morrer ter a vida novamente em suas mãos (Lucas 22.43; Hebreus. 5.7). Jesus venceu a morte e o pecado!

2. Louvar e Cantar.

"Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração. E tudo o que fizerem, seja em palavra, seja em ação, façam em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" - Colossenses 3.16-17.

O objetivo da revelação divina procede de Cristo e diz respeito a Cristo. O cristão autêntico é aquele que guarda “a palavra de Cristo” em seu coração. A Palavra do Senhor governa cada pensamento, palavra e ação, sim, até mesmo os desejos e motivos mais íntimos. E assim produz na atividade do adorador muitos frutos espirituais” (João 15.5); capacita-o a manejar as Escrituras corretamente (2 Timóteo 2.15), e compartilha-la com o próximo apresentando-a como a verdade e a mensagem para a vida eterna (Filipenses 2.16).

Não é crença baseada em fantasia acreditar que Cristo inspira uma nova canção no coração de quem é adorador. A inspiração é dada no estrito sentido desta palavra. Na igreja do primeiro século, às vezes aconteciam pronunciamentos orais e às vezes na forma cantada (1 Coríntios. 14.15), e algumas passagens do Novo Testamento refletem que houve mensagem em formato de hino (Filipenses 2.5-11; Efésios. 5.14).

3. Glorificar a Deus.

O Novo Testamento registra a atitude de alguns crentes, que deixando de valorizar o ensino apostólico, passaram a fazer da religião um meio de inclinarem-se aos desejos desenfreados da velha natureza carnal. Paulo relata que o culto foi-se degenerando entre os colossenses, a tal ponto de haver homens que prestavam “cultos aos anjos” (Colossenses 2.18) e adverte os cristãos de Corinto sobre o cuidado para não prestarem “cultos aos demônios” (1 Corintios 10.14-33).

Tudo o que o crente precisa saber a respeito da vontade de Deus está na Bíblia Sagrada. Quando o cristão possui familiaridade com as Escrituras, conhece-a, descobre o que o Senhor espera dele (Salmos 119.6-7, 9, 105). E, a leitura devocional acompanhada de oração faz fluir a comunhão. Então, consequentemente, a paz com o Senhor cria nele a condição de discernir quais são as atitudes que o farão um adorador agradável (Colossenses 3.15).

Como é o culto que glorifica a Deus?
• Inclui adoração (Atos 10.46; 1 Coríntios 14.15; Efésios 5.19);
• Inclui oração (Atos 2.32; 4.24, 31; 1 Timóteo 2.1+8);
• Inclui ensino (Atos 2.42; 5.21, 25; 1 Timóteo 4.11, 13).
Busquemos ao Senhor em oração e leitura bíblica. A síntese de Romanos 6.15-23, nos leva ao entendimento de que a escravidão ou obediência forçada ao pecado, se contrapõe à liberdade que Cristo dá. A oração, aliada ao conhecimento bíblico, permite ao adorador viver da obediência para a justiça.

No Antigo Testamento, os adoradores ofereciam diversos tipos de sacrifício, incluindo animais, incenso, cereais, porém, são nos almos que vemos uma exortação sobre a natureza do verdadeiro louvor a Deus. Na visão do salmista, não podemos ter qualquer atitude, gesto ou ação que seja banalizada ou que desvalorize a adoração.

Entender a atualidade, a prática, a importância do louvor e da adoração trata-se de uma necessidade para que o crente experimente sempre mais as bênçãos de Deus. Portanto, sejamos zelosos com a vida espiritual. Precisamos realizar o verdadeiro culto em que o nosso corpo, alma e espírito são apresentados plenamente irrepreensíveis perante o Criador de todas as coisas. Sempre será necessário fazer periodicamente um exame de consciência. Ao seguir o conselho bíblico, desfrutarmos da boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.

CONCLUSÃO

Enfim, é preciso entender bem a mordomia cristã da adoração, todos os crentes devem ter a consciência de que Deus é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis e o Supremo Juiz do Universo. Ele é a autoridade suprema nos céus, na terra e na Igreja. Ao prestar-lhe culto, devemos assumir uma postura de temor e reverência.


E.A.G.

Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens. Edição 2018. Página 1452. Tamboré, Barueri, SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Comentário Bíblico Moody. Volume 2.  Mateus a Apocalipse. Charles F. Pfeiffer. Páginas 136, 429 (Editora Batista Regular).
Comentário do Novo Testamento: Exposição do Evangelho de João. William Hendriksen. 1ª edição 2004. Páginas 222 e 223. Cambucí; São Paulo - SP (Editora Cultura Cristã).
Ensinador Cristão, ano 20, número 29. Páginas  25, 29, 32,  37. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Culto e suas formas. Nemuel Kesler. 6ª impressão 2013. Páginas 15 e 16. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Tempos, Bens e Talentos. Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elinaldo Renovato. Páginas 73 e 75; 82, 83. 1ª edição 2019. Bangu, Rio de Janeiro -RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).

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