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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

EBD: Jesus: o Homem Perfeito, O Evangelho de Lucas, o Médico Amado (CPAD)

No 2º Trimestre de 2015 a Casa Publicadora das Assembleias de Deus disponibilizará a revista Lições Bíblicas com o tema Jesus. o Homem Perfeito - O Evangelho de Lucas, o Médico Amado, cuja autoria dos comentários é do Pastor José Gonçalves.

As lições são:

Lição 06: Mulheres que Ajudaram Jesus
Lição 07: Poder sobre as Doenças e Morte
Lição 08: O Poder de Jesus sobre a Natureza e os Demônios
Lição 10: Jesus e o Dinheiro
Lição 11: A Última Ceia
Lição 12: A Morte de Jesus

E.A.G.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como servir a Deus? Charge

Mateus 25.33-40

"E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mateus 6.24-33: O pão de cada dia e a ansiedade

Resumidamente, apresento uma reflexão sobre a relação entre o cristão e a prosperidade segundo a vontade de Deus.

A âmago dessa relação é uma pergunta: quem é servo de quem?

Deus deseja que o cristão seja servido pela prosperidade e não que seja servo dela.

Quem se serve do dinheiro o usa para fins bons, abençoadores. Cuida de si e da família dignamente, financia obras evangelísticas. Etc...

E quem é servo do dinheiro é capaz de mentir, matar, roubar, se prostituir, se deixa ser corrompido e é usado para corromper a muitos.

Alguns textos bíblicos sobre ser servido pela prosperidade:

1 - "A bênção do Senhor enriquece e não acrescenta dores" - Provérbios 10.22;

2 - "Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor" - Eclesiastes 7.12;

3 - "Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde" - Eclesiastes 10.19.

A absoluta incompatibilidade de servir a dois senhores

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” - Mateus 6.24.

O texto esclarece que precisamos buscar a Deus acima das riquezas, e que não devemos tentar servir ao Senhor e ao mesmo tempo às riquezas. Porém, o texto não diz que o rico é impossibilitado de ser servo de Deus.

Servo de Mamom são as pessoas que fazem do dinheiro um deus.

Quando o Criador não é entronizado como Senhor no coração humano, a pessoa despreza a vontade de Deus, e com o objetivos egoístas deixa de amar o próximo. Muitas vezes pode fazer isso almejando enriquecimento. Sem amor ao semelhante, muitos mentem, roubam, matam, aborrecem e abandonam os seus semelhantes. Quem faz essas coisas com o objetivo de enriquecer é servo de Mamom, não tem condições de agradar ao Criador.

Existe também o caso de quem seja socialmente honesto, mas que serve ao dinheiro. Há quem viva para trabalhar, tem mais de um emprego, e esquece-se da esposa e dos filhos, deixa de servir a Deus na igreja. Ele só trabalha, e trabalha, e trabalha. Não vê os filhos, não lhes dá carinho, não tem tempo para a própria mulher e nem tempo para Deus. Estes são servos de Mamom também. O desprezo também é faltar com amor.

Sim, é preciso trabalhar, mas nosso Deus abençoa os trabalhadores que buscam o reino de Deus e sua justiça. Mas os servos do dinheiro não acreditam que se buscarem a Deus em primeiro lugar as demais coisas lhes serão acrescentadas! Elas consideram que “o pão nosso de cada” é única e exclusivamente originada de seu suor.

O valor do cristão

"Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" - Mateus 6.25-26.

Jesus orienta ao cristão para não ser ansioso quanto às coisas básicas da vida: a vestimenta, a comida, a bebida. E garante que Deus suprie todas essas necessidades, porque aos olhos de Deus somos mais preciosos do que tudo o mais que foi criado.

De fato, não é preciso estar ansioso quanto às coisas necessárias dessa vida. Como comida e bebida, mantimentos, vestes. Temos muitas promessas divinas de provisão e podemos descansar nossas mentes acreditando que Deus cumprirá todas elas.

Os pássaros têm os piores suprimentos? E os lírios, são flores feias?

Vale ressaltar que este texto bíblico não dá suporte para esperar de Deus só o pior dessa vida, somente fracassos: pior feijão; pior arroz; a roupa usada e feia; o carro velho e feio; o emprego indigno, sem nenhum prazer, com salário baixo e que lhe causa vergonha.

Jesus disse que, se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus, ou seja, obedecer a Deus, não devemos ser ansiosos porque as demais coisas nos serão acrescentadas. Deus quer acrescentar tudo o que é necessário. Então não precisamos mesmo viver em ansiedade porque Deus quer dar o melhor, o que provoca alegria e bem-estar.

"Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do seu coração" - Salmo 37.4.

O cristão e as preocupações desnecessárias

"E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" - Mateus 6.27-29.

Com ilustrações claras, Jesus reforça a afirmação que Deus cumprirá suas promessa de provisão, afirma que não é preciso haver solicitações exageradas ao orar, não é necessário preocupar-se com o básico da vida, sobre com o que vestir-se, com o que comer e beber.

Jesus usa como ilustração do cuidado divino um parâmetro alto, cita o rei Salomão, o monarca mais rico de todos os reis hebreus. O nome do filho de Davi não foi citado ao acaso - Deus zela muito pelo bem-estar daqueles que O amam.

Então, os cuidados do Criador seriam cuidados na base da mão-fechada? Não.

Será que você pensa que Deus diz assim? "Olha meu servo, use essa roupinha velha, coloque nos pés esse par de sapatos furados, os furos desses calçados podem ser tapados com pedaços de plásticos dentro das solas! Miséria é humildade!”

Desprezemos o pensamento pessimista. Jesus fez uma ilustração apresentando Salomão, o mais próspero entre os reis da sua geração, para que fique bem claro que é preciso descartar a preocupação. Então, não tenhamos a mente distorcida sobre a bondade de Deus em querer nos abençoar na esfera material.

O cristão e o trabalho

“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas” - Mateus 6.30, 31, 32.

Mais uma vez Jesus reforça o contexto dizendo que não devemos ficar inquietos com o que comer, beber ou vestir. E refere-se a Deus como nosso Pai, figura amorosa, e enfatiza que Ele sabe que necessitamos das coisas materiais e quer cuidar muito bem de nós.

É importante considerar que Jesus repreendeu os crentes de pouca fé. Devemos buscar a Deus crendo que Ele é galardoador (presenteador) daqueles que O buscam (Hebreus 11.6). Quem prioriza o reino de Deus e a sua justiça é presenteado. Então, não devemos descrer que as promessas de bênçãos materiais não serão cumpridas pelo Senhor.

Ter a mente tranquila quanto aos cuidados do Senhor não significa cruzar os braços, agir como um vagabundo. É preciso ser disposto e se pôr a trabalhar. Deus acompanha os trabalhadores que são fiéis a Ele e lhes prospera em seu serviço. Dá a eles prosperidade: prazer, alegria, sucesso, recompensas, sono para renovar as forças ao dia seguinte, e um salário que lhe garante gozar a vida com muita felicidade.

“E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” - Eclesiastes 5.19. 

Objetivos na mente e dinheiro nas mãos

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" - Mateus 6.33

Cristo finaliza o ensinamento sobre a ansiedade quanto às necessidades básicas dessa vida lembrando que, primeiramente, o cristão deve viver segundo às normas do Reino e da justiça de Deus, e declara que quem assim se comportar todas as coisas necessárias serão acrescentadas na vida dele.

Buscar a Deus e a sua justiça é andar no Espírito e não atender aos deseejos da carne (Gálatas 5.16-23).

Buscar a Deus e sua justiça é priorizar as coisas de cima e desprezar os costumes da terra (Colossenses 3.1-16).

Ao analisar as coisas da carne e da terra, não encontramos nenhum norma bíblica que condena posses de riquezas. Na Palavra de Deus não existe repúdio à prosperidade financeira, mas repúdio à avareza e à ganância.

Por quê? Porque a pessoa avarenta é incapaz de compartilhar o que tem com os necessitados, e quem é dominado pela ganância é disposto a subtrair as coisas do próximo ilicitamente para si. Ou seja, o ávaro e o ganancioso não amam o próximo, conforme a determinação do mandamento do amor ao próximo.

Quem vive no reino de Deus é praticante do amor ao próximo e usa a prosperidade como maneira de expressar amor. Deus lhe supre de tudo o que precisa, ao ponto dele poder abençoar aos outros como a prosperidade que recebeu do Criador e assim sobrar muito para seu uso pessoal.

Quais são as coisas que Deus acrescenta aos que buscam o reino de Deus e sua justiça? Todas as promessas de bênçãos, da esfera espiritual e também da material.

E.A.G.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mateus 18.18-19 - bastam apenas que dois concordem na terra para ser feito por Deus no céu?

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” - Mateus 18.18-19.

Concordância: a etimologia dessa palavra remete ao coração, no sentido de pensar igual ao outro, com bastante união.

Mateus 18.18-19 é um texto bem específico e claro ao falar sobre unidade e comunhão fraternal entre os santos. A união que Deus se agrada é composta por aqueles que o amam acima de todas as coisas e pessoas, por quem ama o semelhante como a si mesmo.

Ao ler os versículos anteriores neste capítulo, encontramos a descrição de como são as pessoas agradáveis aos olhos do Pai que está no céu.

Jesus Cristo aborda a necessidade do cristão ser humilde como as crianças e amá-las (vers. 3, 4, 10); alerta sobre o cuidado para não provocar o tropeço do próximo (vers. 6, 7), sinaliza sobre a necessidade da renúncia e a não praticar desprezo e nem viver em ódio (vers. 8, 9); e ensina como tratar a ofensa de um irmão (vers. 15-17).

No Salmo 133, podemos ler que havendo união dos servos de Deus, ali o Senhor determina que haja a vida e bênção eternas. Deus tem prazer em abençoar quem é seu servo. A unidade dos santos em uma oração de concordância é atendida como de forma automática quando as pessoas que oram são tementes e fazem a vontade do Senhor voluntariamente (João 9.31).

O que é pretexto?

Diz um provérbio: texto sem contexto é pretexto para heresias.

Pretexto: razão aparente que se alega para encobrir o verdadeiro motivo por que se fez ou deixou de fazer alguma coisa.

Em Gênesis encontramos a primeira distorção da Palavra de Deus. Conversando com Eva, com pretexto de prejudicar mas se comportando como se tivesse intenções boas, encobrindo o objetivo que tinha em mente, a serpente distorceu o sentido do que Deus havia dito para Adão sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, e assim induziu o primeiro casal da raça humana a pecar.

Jesus Cristo criticou escribas e fariseus por usarem desse subterfúgio. Eles iam às casas de viúvas, fingiam que o objetivo era espiritual e oravam, mas a intenção verdadeira de visita era devorar o que as mulheres tinham.

A importância do uso do contexto da Palavra

A Palavra do Senhor manda que façamos tudo em nome do Senhor, e também que não usemos o nome dEle em vão. Êxodo 20.7; Colossenses 3.17.

Existem associações boas e ruins neste mundo, ambas usando o nome do Senhor. É preciso ter discernimento espiritual para entender qual associação usa o nome de Deus fundamentada na vontade dEle e qual usa o nome do Senhor em vão.

Todos os dias, textos bíblicos descontextualizados são usados para fins nada espirituais. A Bíblia Sagrada é repleta de textos que são usados para pretextos fora da vontade divina. Para não cair nas ciladas do diabo, todo cristão precisa contextualizar a leitura bíblica e as mensagens de pregação, porque nenhum texto bíblico é de particular interpretação (2 Pedro 1.20).
 
Quando a unidade representa consenso para praticar o mal

Há quem se reúna para cometer atrocidades, e faz isso usando o nome do Senhor em vão.

Por muitos anos, uma igreja tradicional apoiou a escravidão e segregação racial nos Estados Unidos. Essa igreja tinha uma espécie de associação conhecida como Ku Klux Klan. Homens se vestiam com mantos e capuzes brancos e perseguiam os negros para torturá-los e matá-los. Antes das atrocidades, oravam, faziam uma oração da concordância.

Deus não volta sua palavra atrás, mandou amar, e jamais consentirá com quem se reúna e entre em consenso de oração para praticar o ódio, o mal contra os semelhantes.

Lembremos do Salmo 1 e de 1 Corintios 15.33. Todas as conversações (acordos) que contrariam o mandamento de amor ao próximo são acordos com o uso do nome do Senhor em vão.

Deus não ouve os pecadores. Por quê? Quem não é temente ao Senhor não tem em seu coração objetivos compatíveis com os planos divinos. Aqueles que oram por motivos errados, buscando satisfazer prazeres egoístas, são pessoas que não amam ao próximo, então não estão em condições de serem atendidas (Tiago 4.1-3).

Conclusão

Infelizmente, Mateus 18.18-19 é um texto que tem sido usado como base para ajuntamento de religiosos com objetivos de cometer muitas barbaridades e declarar ações nefastas como se fossem realizadas segundo a concordância de Deus.

Nem todo assunto que é concordado em oração aqui na terra é concordado por Deus lá no céu. Mas, na religião ao redor do mundo, durante séculos, existiram homens com a bíblia na mão produzindo situações perversas, e declarando que agiam em acordo com Deus. E isso ainda acontece nos dias atuais.

Quando um grupo ora ao Pai que está no céu, todos os presentes estão em pleno acordo, mas essa concordância não é compatível com a vontade divina expressada nas Escrituras Sagradas, tal unidade não pode ser considerada uma comunhão em torno do nome de Jesus Cristo. Em reuniões desse tipo Jesus não se faz presente em comunhão, e as orações não são atendidas pelo Pai.

E.A.G.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mateus 7.1-2 proíbe o cristão fazer julgamentos

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós" - Mateus 7:1-2.

Estas palavras de Jesus Cristo não são uma proibição aos cristãos quanto a julgar. Na verdade, é o estabelecimento de critérios para se fazer o julgamento, uma orientação para que a crítica cristã seja sempre construtiva, edificante.

Como cristãos, não devemos julgar esquecendo de fazer uso da Palavra de Deus, são as Escrituras que devem sempre servir de parâmetro para que avaliemos pessoas e situações, se certas ou erradas (Salmo 119.105).

Jesus Cristo disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.24.

Salomão escreveu: "Quem fala a verdade manifesta a justiça" - Provérbios 12.17.

Um dos nove dons do Espírito Santo entregues à Igreja é o discernimento de espíritos, ou seja, a capacitação para julgar corretamente as motivações de todas as ações (1ª Coríntios 12.8-11).

Toda exortação precisa ser feita com amor (Filipenses 2.1-3).

A apologia cristã deve ser usada como reação e jamais uma ação. O apologista do Evangelho de Cristo é a pessoa que se manifesta diante de perguntas, está sempre bem preparado para responder aos que perguntam a razão da fé cristã - 1ª Pedro 3.14-17; 4.15-16.

O cristão é incentivado a batalhar, com ânimo e cuidado constante, em defesa de sua fé - Judas 3.

Enfim, as palavras de Jesus Cristo registradas por Mateus no capítulo 7, apenas alertam sobre a qualidade do juízo que o cristão exerce. Quem julga segundo os critérios desse mundo, sem nenhum amor  ao próximo, no Dia do Julgamento final clamará por misericórdia e não a encontrará (Tiago 2.13)  mas àqueles que julgam misericordiosamente, encontrarão a misericórdia divina  (Mateus 5.7).  

E.A.G.

domingo, 9 de maio de 2010

LUCAS 23.43 - COMO DERRUBAR VÁRIAS HERESIAS COM UMA CAJADADA SÓ

Por Airton Costa

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.

Com esta afirmação de Jesus ao ladrão crucificado podemos demolir pretensões de vários contradizentes. É a lei do menor esforço. Se podemos derrubar várias heresias com apenas um versículo, por que gastar tempo argumentando com muitas passagens bíblicas? Se a heresia ainda demonstrar sinais vitais, então podemos usar cajados mais dolorosos.

Vejamos.

Purgatório

Aquele homem, ao crer em Jesus e clamar por misericórdia, foi imediatamente perdoado. Além disso, ficou sabendo que logo após sua morte iria descansar em paz. Segundo a doutrina católica do purgatório, ele seria imediatamente jogado numa espécie de masmorra, onde passaria um bom tempo, até que as rezas movessem o coração de Deus. Qual a doutrina certa? A dos homens ou a de Jesus? O purgatório também não existiu para Estêvão, que antes de morrer entregou seu espírito a Jesus (Atos 7.59).

Mortalidade da alma

Os exterminadores dizem que a alma sucumbe com o corpo na sepultura. Ora, o corpo do ladrão ficou no túmulo, mas seu espírito seguiu para o paraíso. Alegam alguns mortalistas que as coisas não são bem assim, pois Jesus não subiu naquele mesmo dia. Esquecem que onde está o Pai está o Filho. Leiam: “Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê a mim, vê o Pai”; “Ninguém VEM ao Pai senão por mim”. Jesus também disse que não deveríamos temer os que matam o corpo, mas não podem matar a alma (Mateus 10.28). A imortalidade da alma está aí expressa. Foi isso o que aconteceu com Estêvão e com o ladrão na cruz. Mataram o corpo, mas o espírito sobreviveu. Jesus nos ensinou uma realidade espiritual através da parábola do rico e Lázaro (Lucas 16.19-31). Ali está dito que o corpo desce ao pó e o espírito segue seu destino.

Batismo pelos mortos

O mormonismo ensina e pratica o batismo pelos mortos. Consiste em se batizar alguém que já morreu. Como não se pode batizar um espírito, um mórmon faz as vezes do falecido. Acho que não existe uma heresia mais braba. Talvez se iguale a esta, em extravagância, o ato de urinar em pontos estratégicos de uma cidade para marcar território, uso de sal grosso para afastar demônios, ou troca de anjo da guarda. Pois bem, Jesus teria se esquecido de batizar o ladrão? Aferram-se os contradizentes à tese de que Jesus continua evangelizando os espíritos em prisão. Deduzem que os espíritos convertidos deverão descer às águas (?). Como espírito por óbvias razões não pode ser batizado, Jesus espera que a sua igreja batize os mortos. Ao afirmar a salvação do ladrão, Jesus tinha certeza de que alguém iria batizá-lo dois mil anos depois? Como ele foi direto para o paraíso sem batismo?

Reencarnação

Segundo a doutrina espírita da reencarnação, referido ladrão deveria voltar à terra inúmeras vezes, nascer, morrer, nascer de novo até o total pagamento de sua dívida. Nada disso aconteceu. Jesus desconhecia esses nascimentos e mortes. O perdão de Jesus foi total e incondicional. Estêvão com certeza também não sabia que para chegar ao céu teria de enfrentar muitas vicissitudes, pois entregou seu espírito diretamente a Jesus. O rico e o pobre, como ensinou Jesus (Lucas 16.19-31), também não tiveram que “sofrer” encarnações. O profeta Elias foi direto para o céu, sem ter que penar em outras vidas (2º Reis 2.1,11).

Maldição hereditária

Será que Jesus se esqueceu de que aquele homem crucificado a seu lado estava cheio de maldições hereditárias que deveriam ser quebradas antes de sua subida para o paraíso? E Estêvão? E Elias? Os apóstolos em suas primeiras pregações teriam se esquecido desse detalhe tão importante? Nada disso. A pior maldição é ser descrente. Os que não crêem já estão amaldiçoados e condenados (João 3.18). Em Jesus, todos os vínculos satânicos, algemas, laços, pactos e maldições são quebrados, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36).

A negação da divindade de Jesus

Ao perdoar os pecados do ladrão e garantir sua salvação, Jesus estaria agindo como um lunático ou mentiroso? Não é mais razoável admitir que só quem perdoa pecados é Deus e que naquele momento quem estava perdoando era verdadeiramente o Deus encarnado? Como Jesus poderia garantir a salvação daquele homem se Ele realmente não fosse Deus? Ouçam: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8-9; e, João 1.1,2,3,4,14).

“Deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tito 1.9).

Fonte: Palavra de Verdade

Airton Costa é pastor da Assembleia de Deus Ministério Palavra da Verdade.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

A definição do termo ladrão em João 10.1,10

“KlepthEs”: este é o subtantivo masculino grego que encontramos em João 10.1, 10. Esta palavra é a raiz etimológica da palavra cleptomaníaco, que define pessoas com compulsão por roubar.

Mas, não podemos cogitar que Jesus se referia tão-somente aos gatunos da sociedade. E também não podemos pensar que Cristo falava apenas sobre líderes religiosos, que se comportavam como falsos mestres, e, deliberadamente, manipulavam a interpretação das Escrituras Sagradas objetivando tirar lucro com o ensino errado.

No capítulo 10 de João, Jesus Cristo usa linguagem figurada para definir-se. Mas Ele não faz a autodeclaração de uma maneira normal. Ele mostra sua divindade ao trazer sua autodescrição. Diz que é a Porta e é o Pastor usando “Eu Sou”. Este verbo, na forma que produz o passado, presente e futuro ao mesmo tempo, resulta na transliteração de Yaweh (Jeová).

Para os judeus, “Eu Sou” remetia para Êxodo 3.14: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU; e acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU enviou-me a vós”. E, assim sendo, impronunciável para eles. Não pronunciavam o nome de Deus em vão.

Portanto, quando Jesus Cristo fala no ladrão, não se refere apenas aos gatunos e aos falsos mestres da lei, não comenta apenas sobre o comportamento das esferas sociais e religiosas do seu tempo. A profundidade da reflexão de Cristo cita quem Ele é na dimensão da eternidade e qual é o caráter do inimigo da Humanidade. Não trata apenas da gatunagem e das lideranças judaicas daquela geração.

Satanás é o ladrão desde o jardim do Éden, e será o cleptomâno até ser precipitado nas profundezas do inferno, para cumprir a condenação sentenciada pelo Criador.

E.A.G.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Marcos 7.11 - Corbã - comentando o que é e porquê Jesus repreendeu os fariseus e escribas por causa dele




Corbã: transliteração da palavra oferta
Corbã é uma palavra hebraica transliterada ao idioma grego, cuja raiz significa “doação”, “oferta”, “oferenda”, "dádiva dedicada ao Senhor”, ou, “aquilo que é trazido perto".

No judaísmo, depois que algo era dedicado por esta espécie de juramento jamais poderia ser usado para outra finalidade, tornava-se inviolável, pois passava a ser considerado santificado.

O Antigo Testamento não possui palavra geral para “sacrifício”, então, é empregado vagamente o termo Corbã, sendo que o mesmo está restrito ao livro Levíticos e existe uma única citação no Novo Testamento, em Marcos 7.11.

A razão bíblica da prática do Corbã e o seu desvio doutrinário

O Corbã foi criado como uma fórmula de dedicação aos propósitos sagrados do Senhor. Se consistia de oblações (oferendas), ofertas de cereais, das primícias, do molho da oferta movida em 16 de Nisã, da massa da Festa das Semanas e do dízimo. Qualquer coisa levada a Deus: gado, vaca - (Levíticos 1.2; 2.4).

Os escribas e fariseus, que eram os líderes da religião judaica, supostamente, seguiam a lei oral, passada de geração para geração no Templo. Eles se apresentavam como pessoas que receberam de Moisés a Lei e tinham a incumbência de transmiti-la, mas Jesus os acusou de fazer o contrário afirmando que seus ensinamentos na verdade eram interpretação inventadas por eles mesmos, e que eles induziam os judeus ao erro. Jesus repreendeu-os por diversos motivos, e um deles era ensinar aos israelitas a substituir os mandamentos de Deus pelas tradições dos homens.

Deus não é contraditório

No caso do Corbã, a fórmula de dedicação aos propósitos sagrados, segundo a tradição religiosa dos fariseus e escribas, passou a ser pretexto para escapar das obrigações dos filhos para com seus progenitores. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao Templo, de que eram Corbã. Após o voto proferido, os escribas e fariseus afirmavam que o filho ficava isento de seu dever moral de cuidar dos pais, diziam que os bens deveriam ser registrados em nome do Templo até a morte dos pais, quando então os familiares poderiam “combinar” algo com os líderes religiosos para reavê-los, isto é, eles obrigavam os familiares efetuar outra oferta para ter de volta o que por direito era deles.

Cuidar dos pais era uma responsabilidade prescrita pela lei. “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 21.17; Levítico 20.9). O mandamento se consistia no dever de sustentar os pais se estes estivessem padecendo necessidade. Porém, pelas tradições religiosas dos escribas e fariseus quando a palavra Corbã era usada referindo-se aos meios de auxílio, estes passavam a ser considerados sacrossantos, intocáveis, inclusive os pais idosos necessitados ficavam impedidos de seu uso.

Em Marcos 7.11 podemos entender que os escribas e fariseus induziam os israelitas a negar socorro usando a formalidade religiosa do voto Corbã, ensinando-os a dizer "dediquei a Deus o que poderia aliviar tuas necessidades", para assim serem beneficiados. Quando o israelita fazia a declaração que suas posses estavam dedicadas a Deus, que eram Corbã, até depois de sua morte os seus bens materiais eram tidos como inacessíveis e ficavam sobre controle do Templo.

É digno de nota que nenhum filho era obrigado pelas Escrituras Sagradas a dedicar seus bens e quantias ao Templo, mas eles eram incentivados pelos líderes judaicos a praticarem o Corbã e assim as suas ofertas ficavam sobre a administração do Templo sem haver a real necessidade disso.

Jesus Cristo desaprovou a hipocrisia dos líderes judeus porque eles demonstravam religiosidade extremada quando na verdade estavam sendo exageradamente materialistas, amando mais as coisas do que a Deus e ao próximo. Jesus Cristo não desaprovou apenas a prática hipócrita do voto Corbã, mas o próprio voto, pois a religião era usada por eles contra a Palavra de Deus.

A qualidade da sua fé é nivelada pela maneira como você se comporta dentro da sua casa

Desprezar os deveres de filho em nome da religião é desprezar a Palavra de Deus, e quem despreza a Palavra perecerá (Mateus 5.23-24; Provérbios 13.13).

As Escrituras Sagradas sempre valorizam as relações familiares: os maridos devem amar suas esposas, as esposas devem respeitar seus maridos, os filhos devem honrar seus pais. E afirma: “quem não cuida dos seus é pior do que um incrédulo, abandonou a fé “ e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Efésios 5.22-33; 6.1-4; 1ª Timóteo 5.8; Hebreus 11.6).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

JULGAR OU NÃO JULGAR - EIS A QUESTÃO

123 RF

Relembrando as palavras de Jesus:

"Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória. Não julguem segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.18,24.
Cristo estava na Festa dos Tabernáculos quando emitiu permissão para que todos nós, cristãos, fizéssemos julgamentos. Mas, tal permissão nos foi dada junto com um critério importante: julgar baseado na reta justiça (justiça perfeita, íntegra), que implica em negarmos a nós mesmos, sermos totalmente imparciais.
Ser integro é ter integridade. E integridade tem a ver com estar integrado, junto, unido. Para exercer justiça perfeita é necessário apresentar a opinião de Deus, manifestada nas Escrituras. Isto é, julgar estando totalmente comprometido, integrado, unido ao raciocínio de Deus, julgando segundo a determinação bíblica, nada à mais e nada à menos. Jamais devemos pronunciar nossos reles pareceres humanos para dizer que algo ou alguém está certo ou errado.
Na ocasião em que Jesus se manifestou permitindo que façamos julgamentos usando a reta justiça, estava em meio a uma controvérsia com os judeus, grupo de israelitas religiosos que não interpretavam a Escritura perfeitamente apesar de lê-la e recitá-la todos os dias.
Estes judeus censuravam a Jesus por fazer curas no sábado. Então, Cristo lhes perguntou, mais ou menos assim: Por que não posso curar no sábado se vocês no sábado fazem a circuncisão? Vocês conhecem a Lei de Moisés mas não dão valor aos Dez Mandamentos, que lhes proíbe matar. Vocês estão conspirando para me matar!
Os judeus foram falsos, não confirmaram a trama de morte, e acusaram Jesus de ser um endemoninhado. Eles eram religiosos parciais, usavam os textos bíblicos buscando a glória (entenda-se interesse) pessoal. Eram tão parciais que entendiam que poderiam infringir o "não matarás" para fazer prevalecer a doutrina judaica com as inserções das regrinhas que eles inventaram.
Ainda hoje acontece parecido. Muitos religiosos, denominados Ministério da Crítica, desobedecem o "amarás o teu próximo como a ti mesmo" para fazer prevalecer os dogmas que eles praticam (Êxodo 20.1-17; 34.28; Deuteronômio 5.6-21; Mateus 22.34-40).
Para ser realmente integro, reto, imparcial, é necessário julgar segundo a opinião de Deus. Só assim é possível fazer julgamentos sem pecar. Todos nós somos pecadores, só Deus é perfeito. Então, se julgamos militando em favor de nossos interesses pessoais, usando opiniões humanas não integradas às Escrituras, estamos pecando.
Usemos a Bíblia de maneira contextualizada. Muitas vezes ao fazer a contextualização descobrimos que nós mesmos também estamos errando, e não apenas os nossos alvos de críticas. Nestes momentos devemos usar a humildade e negarmos a nós mesmos.
Negar-se a si mesmo, abortando nossas idéias e projetos que estão em choque com as Escrituras, é demonstração de amar a Deus.

E.A.G.

sábado, 29 de agosto de 2009

BÊNÇÃO OU UNÇÃO FINANCEIRA? UMA APLICAÇÃO DE HERMENÊUTICA EM LUCAS 6.38: DAI E DAR-SE VOS Á


"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão; porque com a medida com que medirdes também vos medirão de novo".
.
Notemos o contexto de Lucas 6.38, começando pelos versículos 12 ao 15, eles relatam que Jesus orou a noite inteira e logo pela manhã escolheu entre os discípulos os que seriam apóstolos (enviados a pregar). Na sequência disso, temos as lições sobre quais são características dos verdadeiros discípulos.

Neste capítulo, aprendemos que o cristianismo se consiste em construir e manter relacionamento correto com Deus e com o próximo, precisamos conhecer a Deus sem diminuir a qualidade dos relacionamentos interpessoais. Entendemos assim nas bem-aventuranças (20-26); na questão do perdão (27-30); na questão do amor ao próximo (32-36).

Alguns biblistas afirmam que Jesus criou a metáfora das bênçãos celestiais, citada em Lucas 6.38, olhando como os israelitas faziam para quantificar e qualificar os grãos colhidos. O local para auferir era a própria peça de roupa, um pedaço de pano sobre o cinto, usado como espécie de bolsa, nele eles costumavam conter o trigo. Outros, porém, afirmam que era uma vasilha usada para comportar grãos. O certo é que sendo a roupa ou não, a lição de Jesus é sobre a importância de um coração cheio de liberalidade com os necessitados.

Em outra ocasião, mas dentro do mesmo assunto, Jesus Cristo disse: “Mais bem aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.35).

Então, fica claro que tanto ao necessitado que recebe a doação como ao doador, praticante do amor, existe bênçãos dos céus. “Calcada e sacudida” é o mesmo que generosa. A recompensa do doador é melhor e maior, é em medidas generosamente transbordantes.

Repare que nas lições de Jesus, baseadas no plantio e colheitas do trigo, podemos concluir que praticar o amor produz retorno. Quem é disposto a dar recebe em troca muito mais do que deu. O exercício do amor produz uma correspondência de bênçãos dos céus, que ao doador é em PROPORÇÃO MAIOR DO QUE ELE DISPENSOU AO PRÓXIMO A PONTO DE TRANSBORDAR.

E, nesta questão de amar, Jesus mostra que devemos ir além do discurso bonito, no estilo “eu amo você”. É necessário demonstrar esse amor através da prática do bem. Doando, emprestando, dando... Não se trata apenas do que é abstrato, dos sentimentos. Jesus fala do que é concreto também, pois usa os verbos dar e emprestar (veja os versículos 30, 34).

E na questão da agricultura, quem planta semente de limão não espera que nasça uma laranjeira. Quem ajudar financeiramente, terá retorno na esfera das finanças... Alguns chamam esse retorno de bênção, outros de unção financeira.

Em conformidade com o princípio do amor, devemos ajudar quem precisa ser socorrido (2ª Corintios 8.2). O próprio Deus medirá a necessidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos (2ª Corintios 9.6).

Em se tratando das ofertas aos ministérios cristãos, ao entregar as ofertas e dízimos estamos custeando as igrejas para que preguem o Evangelho de Cristo. Fazer isso, sem dúvida é praticar o amor cristão.

E.A.G.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mateus 10.29-33 - Deus se importa com quem o considera importante

"Cristo Jesus disse: Não se vendem dois passarinhos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão sem que isso seja a vontade do Pai. Quanto a vocês, até os seus cabelos estão contados. Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos!

A todos os que afirmarem publicamente que são meus, eu farei o mesmo por eles, diante do meu Pai que está no céu. Mas os que negarem publicamente que são meus, eu também negarei diante do meu Pai que está no céu."

Mateus 10.29-33.

(Nova Versão Internacional)


Atualizado em 03 de agosto de 2021.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Marcos 16.18 - os sinais acompanham aos crentes também no século XXI

Pássaro na antena de televisão. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa" (Salmo 91.3) 

Milagres são reservados aos que creem.

Com tristeza, participei recentemente de um debate envolvendo irmãos pertencentes às linhas tradicional, pentecostal e neopentecostal. A pauta era o parecer de cada um sobre 1 Corintios 14, as normatizações sobre como cultuar a Deus.

O assunto tomou proporções menores, e alguém, metido às ironias, cogitou em oferecer veneno para um irmão pentecostal que fala em línguas estranhas. Faltou amor para quem fez isso, sobrou sarcasmo.

Lembremos da passagem de Lucas 4. Satanás sugeriu algo parecido para Jesus, disse para que pulasse do alto do cenáculo do templo, dizendo que Deus enviaria anjos para salvá-lo. Jesus citou a Bíblia: "Não tentarás ao Senhor teu Deus". Deus cumpre sua promessa, envia anjos para salvar quem seja temente e caia de grandes alturas, porém nos casos de acidentes. Da mesma forma é o caso da promessa de salvamentos aos que ingerem venenos. Em casos de acidentes há milagres aos que creem, sim.

O texto bíblico de Marcos 16.18 ("se beberem alguma coisa mortífera não lhe fará dano algum") não sugere beber veneno como se fosse suco natural. Quem tem a intenção de sorver veneno como se fosse refrigerante incorre no pecado de tentar a Deus e com certeza morrerá ou viverá o resto da vida padecendo das sequelas da ingestão.

Marcos 16.18 é uma promessa que se cumpre agora!

Uma irmã, pentecostal, viúva recentemente, congrega na mesma igreja que eu. Ela mora bem distante, numa zona rural. O lugar é afastado, os vizinhos mais próximos residem há quase um quilômetro de distância da sua chácara.

Certo dia ela retirava o capim de perto da sua casa, e quis retirar um pneu velho e abandonado. Ao mexer nele sentiu uma dor forte no pulso e largou-o. Olhou para a mão e viu que ela estava inchando rapidamente, começou sentir tontura e entrou para dentro de casa em ziguezague, sem forças para pedir socorro, e com o suor descendo pelo rosto frio e corpo já trêmulo.

O rádio estava ligado na cozinha, como de costume. Um pastor orava, expulsava demônios, usava o nome de Jesus para curar enfermos... Ela ajoelhou e começou orar junto com o pastor radialista. A mão desinchou, a dor passou, o suor frio cessou...

Mais tarde o filho voltou do trabalho. Achou o motivo do mal súbito, era a mordida de uma cobra coral. Ela foi levada com pressas ao Instituto Butantã. Lá, constaram os dentes do bicho na perfuração do braço da irmã, mas sem a ação do veneno no corpo dela.

Este caso fez eu lembrar do apóstolo Paulo na ilha de Malta, registrado em Atos 28.

Há muitos milagres ainda no dia de hoje como existiram no passado apostólico. Inclusive com comprovações da medicina. Laudos comprovam a doença e a posteriori novos exames atestam a ausência da mesma. A Ciência possui dados de pesquisas com pessoas crentes, pessoas mais saudáveis do que as descrentes, pessoas com fé são capazes de recuperem de doenças com mais rapidez do que as que não creem.


Atualizado em 09 de maio de 2019, às 13h50.

domingo, 26 de outubro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

A reta justiça e os trapos imundos

Nossas obras de justiça só têm valor quando estão de acordo com as Escrituras Sagradas.

1 Corintios 3.11-13: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já, está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia declarará, porque pelo fogo será descoberta, e o fogo provará qual seja a obra de cada um."

A justiça do homem é igual panos velhos e sujos - imprestável!

Isaías 64.6: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícias; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas como um vento nos arrebatam."

Discernindo o que é supérfluo do que realmente é importante:

Sobre o ato de julgar as tarefas que fazemos Jesus disse: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7.24.

Encontramos em muitos religiosos a atitude errada de não basear seus julgamentos nas Escrituras Sagradas, que é a reta justiça. Baseiam o parecer deles embalados por pensamentos humanos, são guiados pelo gosto pessoal.

Várias doutrinas denominacionais, diversos usos e costumes dos dias atuais estão na posição em que ninguém poderá afirmar se são próprias ou impróprias para a profissão de fé porque NÃO EXISTE menção delas nas páginas bíblicas, positiva ou negativamente. No entanto, há religiosos que insistem em sustentá-las encima do NADA. Como viver uma imposição doutrinária encima do VAZIO bíblico?

Quando Deus nada diz sobre algum tema, quando há vazios sobre determinados assuntos, não significa que o Senhor foi omisso, não quer dizer que Ele se esqueceu de estabelecer as direções que devemos seguir. Isto é sinal que o assunto é irrelevante. E se é irrelevante jamais poderá ser construída uma doutrina sobre o assunto.

Pessoas que querem impor regras ascéticas são imaturas na fé. Não desdenho ninguém quando afirmo isso. Entendam a razão da afirmação. É séria. Deve-se ao fato desse comportamento ser infrutífero. É triste ver defensores de doutrinas que não possuem NENHUM versículo bíblico que as sustentem! Agir assim é gastar o tempo de forma inútil, é edificar o futuro sobre a palha e o feno. É usar trapos imundos. No dia da avaliação divina tudo será queimado.

É recomendável reconhecer o valor das Escrituras Sagradas, usar o tempo se ocupando em meditar e fazer tudo segundo a Palavra de Deus, porque só ela é a reta justiça, só nela há valor espiritual. Vale como o ouro, a prata e as pedras preciosas, coisas resistentes à prova do fogo divino.

E.A.G.

terça-feira, 31 de julho de 2007

A questão de julgar: certa ou errada?

Sobre a questão de julgar, diz a Palavra de Deus que podemos, sim, fazer julgamentos. Mas apenas usando o conteúdo bíblico como base de análise. E só é feliz quem faz isso em consequência de uma leitura meditativa. 
Os tais julgamentos são permitidos quando feitos segundo a reta justiça (João 7.24). O que isso quer dizer? Usando a Palavra de Deus, considerando os devidos textos e contextos, sendo totalmente imparcial. O julgamento sério é apenas o que é proferido com total isenção da opinião humana. 
 
A Escritura Sagrada é capaz de discernir, isto é, julgar todas as intenções de cada coração, é penetrante, atinge o âmago da alma e espírito do ser humano - Hebreus 4.12. 

Um dos dons do Espírito Santo dado à Igreja é no sentido de julgar, chama-se dom de discernimento de espíritos - 1 Coríntios 12.10. E por espíritos estão enquadrados o seres humanos e os seres espirituais (divino e maligno).


Atualizado em 12 de novembro de 2008; e, e, 22 de maio de 2021, com acréscimo de imagem e revisão de texto. 

quarta-feira, 4 de julho de 2007

O Caminho, a Verdade e a Vida



"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também ao meu Pai" - João 14.6.

Introdução

Esse artigo tem por base algumas postagens que eu redigi aos meus contatos do Orkut, em dezembro de 2006, com o objetivo suscitar meditações no conteúdo da Bíblia. Espero que sirva de edificação espiritual aos que lerem este estudo.

Jesus nos relatos do apóstolo

Entre os doze apóstolos, João foi o mais próximo do Mestre, desde o início do ministério terreno até a hora da crucificação. Ele foi o único que pôde escrever que de Cristo jorrou não apenas sangue mas também água, porquê estava ao pé da cruz testemunhando isso.

Ele inicia o Evangelho apresentando Jesus como o Verbo que se fez ser humano e morou entre nós. Mas ao longo dos outros capítulos, relata também que Cristo se intitula como sendo Deus, e sete vezes se apresentando com substantivos. As sete apresentações dos substantivos atribuídos a Cristo, são:

1º. o pão da vida (6.35, 48, 51);
2º. a luz do mundo (8.12; 9.5);
3º. a porta das ovelhas (10.7, 9);
4º. o bom pastor (10. 11, 14);
5º. a ressurreição e a vida que se sobrepõe a natureza mortal (11.25);
6º. a caminho, verdade, e a vida (14.6);
7º. videira verdadeira (15.15).

Jesus usou para Si um atributo de Deus: Eu Sou

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” – João 8.58.

Aos judeus essa declaração de Jesus foi impactante, a expressão identificava exclusivamente a Deus.

EU SOU, no idioma hebraico, deriva o nome de Deus, que é JEOVÁ (YAWEH). Para isso, Jesus fez ecoar em alto e bom as Escrituras:

1) Êxodo 3.14: "Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros".
2) Deuteronômio 32.39: "Vêde agora que Eu Sou, Eu somente e mais nenhum Deus além de mim."

Cristo chamou atenção para a sua divindade onipresente, para a sua preexistência. Ele já existia bem antes de Abraão nascer. Essa declaração de auto-existência de Cristo, aponta que Ele é eterno, não tem começo e nem fim.

O tempo presente do verbo, escrito por João em grego (EU SOU/ EGO EIM), tem uma concepção que está muito longe da compreensão humana, elimina o passar do tempo que conhecemos, sugere o estado sempre presente em todas as épocas, e coloca o futuro e o passado num interminável agora.

Jesus Cristo não é o grande eu era, ou, o grande eu serei. Ele é o sempre divino Deus Todo-Poderoso de todos os tempos. Por isso, nós cristãos prestamos culto a Jesus Cristo como Deus Eterno.

A tríplice faceta de Cristo

“Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14.6.

Quando Cristo fez essa afirmação especial, apresentando a tripla faceta da sua Pessoa pelos substantivos caminho, verdade e vida, já estava se despedindo dos discípulos e os preparando para o momento em que seria crucificado.

Neste versículo, vemos que é um erro perigoso dizer, ou crer em quem diga, que não basta apenas crer em Cristo para alcançar o céu, que além de crer nEle é preciso também ser membro de determinado movimento religioso.

A origem disso se dá, além de outros aspectos, por conta da insegurança de algumas lideranças que desejam manter os fiéis ligados ao seu ministério. E procuram usar o medo como controle dos membros, ao invés do conhecimento da Palavra. Percebemos que esse discurso é uma heresia. E ao longo do Novo Testamento, claramente, constatamos que só Jesus Cristo salva, que o sacrifício dEle na cruz foi suficiente, ao entregar a sua vida em substituição a vida de todos os pecadores, e assim garantiu a salvação de toda a Humanidade – João 3.16,36; 5.24; Atos 4.12; Tito 2.11; 1 João 5.12,13.

• "Ninguém vem ao Pai": Só por Jesus temos a possibilidade de contato com Deus, agora, e depois no porvir, no céu.
• "Senão por mim": Essa é uma sentença conclusiva e forte, sem margens para proclamar que existe outros caminhos para Deus, além de Cristo.

Cristo - o Caminho

Jesus Cristo se apresentou de várias maneiras, para que todos entendessem quem Ele é. E se comparou ao único caminho que nos conduz em segurança e promove encontro com Deus.

Note o artigo definido “ o ” , quer dizer que não há outro. Se fosse o artigo indefinido “ um ”, poderia se pensar que fosse um entre outros mais.

Na igreja primitiva o cristianismo foi chamado de O Caminho (Atos 9.2; 19.9,23). Sobre Jesus Pedro comentou assim: “ Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” – Atos 4.12.

Muitos rituais, doutrinas e denominações parecem ser coisas boas e algumas até são, mas dizer que são caminhos que levam ao Pai é faltar com a verdade. É triste saber que algumas pessoas caem nesse engano, mesmo havendo alertas bíblicos a esse respeito.

"Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, (...) Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo. Ninguém atue como árbitro contra vós, afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo com o aumento concedido por Deus.Se morrestes com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo,tais como: não toques, não proves, não manuseies as quais coisas todas hão de perecer pelo uso), segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne" - Colossenses 2.8,9,16-23.

A liberdade da consciência cristã é o amor. Através do mandamento do amor, respeitamos as diferenças no meio cristão (Romanos 14.1-23; 15.1-13).

“O que anda na retidão teme ao SENHOR (YEAWEH / EU SOU), mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza” – Provérbios 14.2.

Cristo - a Verdade

Não é possível duas verdades para um só acontecimento. É verdade que eu digito essas linhas e é fato que você as lê. Outra versão a esse respeito será apenas fantasia. É óbvio, mas existe quem queira dizer “ a minha verdade é compatível a sua verdade e vice versa”.

Mas a verdade nunca se relativiza. Não existem duas verdades para um fato só. Para cada fato uma verdade e quantas mentiras inventarem!

• Jesus como a Verdade

O fato mais importante da História é que Cristo morreu para nos salvar e quem invocar o nome dEle será salvo (Romanos 10.13).

Jesus se apresentou assim, como a Verdade, dentro de uma sociedade hebraica que entendia esse substantivo com o conceito de fidelidade que jamais se abala. Cristo é Deus e Deus é fiel:

• 1ª Coríntios 1.9: "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor";

• 1ª Tessalonicenses 5.24: "Fiel é o que vos chama".

Como Verdade Jesus representa todas as promessas das bênçãos de Deus para nós. Ele é a Verdade e está cheio de verdade – João 1.14. Assim como não existem vários caminhos para o céu, não existem duas ou mais verdades salvadoras para ninguém. Ele é a minha Verdade de salvação. Ele é a Verdade para toda a Humanidade e não há outra.

A fé salvadora não relativiza a Pessoa de Cristo.

Cristo - a Vida

A nova vida que o ser humano recebe é o próprio Jesus e de Jesus.

Essa vida é identificada como nascer de novo, é também chamada de vida eterna , o que indica não só a sua duração como também a profundidade dessa vida. Ela é a participação da vida do próprio Deus, que flui do verdadeiro conhecimento de Deus através da Pessoa de Jesus (João 5.25-29; 17.3).

Essa vida começa no ato da conversão de uma pessoa. A conversão é um ato voluntário do ser humano e a vida nova que cada um recebe vem exclusivamente de Deus por meio de Jesus Cristo aos que creem em Jesus como o Eu Sou.

• A conversão

No pecado, o homem caminha de costas para Deus, precisa dar meia volta e ir em direção a Ele. É o que o ser humano pecador precisa fazer, para que a salvação de Deus, por intermédio da Vida (que é Jesus), possa existir nele.

Converter-se significa, mudar a direção para o sentido contrário, dar meia volta. Quando o pecador converte-se, o Espírito de Deus corresponde operando nele o novo nascimento.

“Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” – Mateus 18.3.

• A conversão se consiste de arrependimento e fé:

1) Arrependimento

O vocábulo que traduz arrependimento no Novo Testamento, fala em mudança de pensamento. O arrependimento do evangélico se mostra por mudança de pensamento que leva a novo modo de agir.

2) A fé

Para compreender o sentido da Palavra de Deus é preciso crer, depositar confiança em Deus.

Em Hebreus 11.1 temos a melhor descrição do que seja a fé. O termo fé nos escritos originais da Bíblia Sagrada, em grego-koiné, é " pistis". E pistis denota o sentido de um documento de posse (como uma escritura de imóvel devidamente registrada em cartório. Ou seja, a fé é igual o documento que comprova que você é a pessoa certa, a única dona daquilo que crê, que Deus, na Bíblia Sagrada promete que é seu).

Os melhores tradutores do Novo Testamento, foram mais exatos ao verterem ao português “pisteo”, que é (ter fé ou confiança): João 20.31; Romanos 4.7; 10.17; Efésios 2.8; 1 João 3.23; 5. 9-12. A vida que Jesus dá começa com o Novo Nascimento. É tão profunda a transformação que o Espírito de Deus opera na pessoa que se converte que Jesus chama essa transformação de novo nascimento (João 3.1-15). É o começo da nova vida espiritual que Deus dá a quem, até a sua conversão, estava morto, “ nos seus delitos e pecados”, ou seja, espiritualmente, morto para Deus, e que começa a viver, “passa da morte para a vida" pela fé (1 João 3.14).

No Éden, o Criador soprou nas narinas de Adão e de ser inanimado Adão passou a ser vivente. O Criador é o doador da vida física, a qual, em última instância pertence a Ele (Salmo 36.9; Jeremias 17.13). Mas, Jesus ao dizer “eu sou a vida”, na citação de João, 14.6, não se referia ao modo dessa existência organizada, período desde o nascimento biológico até a morte , que é comum aos seres humanos. Ele falava da existência espiritual, transcendendo a morte.

Jesus é a Vida e dá a vida, unindo-se à nossa existência (João 10.28). Trata-se não apenas da vida futura, além túmulo (Tito 1.2; 3.7), mas de uma qualidade de vida que o crente ganha desde já (João 5.24; 6.47).

Para todo que crê nEle como salvador e Senhor, Jesus garante a existência em cumprimento ao projeto de Deus, de tornar o ser humano em templos vivos do Espírito Santo (1ª João 5.12; João 1.4). A vida que Cristo dá começa no momento em que se confia nEle para a salvação (João 3.36).

Essa qualidade de vida pertence a Deus e continua após a morte física pela comunhão com Deus por intermédio de Cristo numa vida que nunca terá fim (Romanos 2.7; 1 João 5.11-12; Judas 21). Isto é, a vida que Jesus oferece, permite a quem a possui, desfrutar da nova comunidade do reino de Deus, desde já, entre os outros que nasceram da água e do Espírito, além disso ela se estende além da morte física (João 14.6; 1ª Coríntios 15; Colossenses 3.4; 1 Tessalonicenses 4.17).

A vida eterna que Jesus dá é inteiramente pela graça de Deus, sem intervenção humana. Ela não é conquistada pelo ritual do batismo em águas, o batismo é apenas conseqüência da vida nova.

Note: o ladrão da cruz, sem tempo, não passou pelo batismo e foi salvo ( Lucas 23.43 ); e, Simão, o mágico, mesmo batizado não a alcançou (Atos 8.14-24).

Concluindo

Em 1 João 5.1 lemos: “Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus.”

A transformação no cristão é interior (Tito 3.5), no coração (Ezequiel 36.25-27; Jeremias 31.33).

A salvação, vida nova, é condicionada exclusivamente na base da fé em Jesus Cristo. Por volta de 200 referências, dentro do Novo Testamento, apresentam a fé - ou formas do verbo crer - como a única condição da salvação (João 1.12; Atos 16.31). 

“Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor (Yahweh), e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” - Romanos 10.9. 

Diante disso tudo fica a pergunta e a constatação da fé: Qual tem sido nossa atitude diante da Pessoa de Jesus Cristo? Jesus Cristo é Deus.

E.A.G.