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domingo, 11 de março de 2012

Estupro: verdades e mentiras, a realidade entre estuprador e vítima

Por Kahleen Littleton
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O senso comum diz: Agressão sexual e estupro têm o mesmo significado. A expressão define o verdadeiro sentido desse ato criminoso.
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1. Fatalidade?
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O senso comum diz:  Poderia nunca ter acontecido comigo.
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A verdade é : Todo mundo é uma vítima em potencial: homem, mulher, criança, de qualquer idade, raça, religião, ocupação, escolaridade ou preferência sexual.
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2. Motivação
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O senso comum: o motivo é sexual.
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Verdade: O estupro é um ataque violento motivado por raiva, hostilidade e agressividade.
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3. A sistemática
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O senso comum acredita e afirma: o estupro é cometido por impulso e por um estranho.
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Não é totalmente verdade: A maioria dos estupros é planejada e costuma acontecer dentro de casa. Muitas vezes, o agressor é um parente, amigo, vizinho, ou outro conhecido da vítima/sobrevivente (como no caso do "estupro de namorada").
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4. A culpa (*)
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O senso geral pensa: "Mulheres que são estupradas estavam pedindo por isso".
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A verdade: O estupro é um crime violento e aviltante. Sua vítima mais jovem, pelo menos dentre aqueles de que se tem notícia, contava com três meses de idade. A mais velha, 99 anos. Ambas dormiam em suas camas quando foram atacadas. Idade não importa, nem a roupa que se usa, nem mesmo o sexo da vítima.
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5. O perfil do estuprador.
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O senso comum pensa assim: É fácil distinguir um estuprador no meio de uma multidão.
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A verdade: Estupradores, em sua maioria, parecem pessoas normais, são jovens e gente madura, solteiros e casados. Podem pertencer a qualquer raça e nível social.
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6. Romance?
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O senso comum: o estupro é um crime sem violência.
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A verdade: Estupro é relação violenta! 87% dos estupradores portam arma ou ameaçam a vítima com punição, às vezes, de morte. E muitos matam a vítima.

Fonte: A Paz que Excede Todo Entendimento, páginas 254, 255 (Editora Vida). Edição ano 2005.
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Nota Belverede:
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Kaththleen Littleton, Secretária da Procuradoria Geral da República, membro da Igreja Batista Lighthouse, professora de jovens em escola dominical. O livro A Paz que Excede Todo o Entendimento (Finding Peace), de sua autoria, é um livro que contém história verídica. No interior dos Estados Unidos, três dias antes de seu casamento, jovem é estuprada por um advogado influente, seu patrão. Quinze anos depois, a vítima o reencontra e é ameaçada sexualmente outra vez. O desfecho é surpreendente. A narrativa está repleta de reflexões bíblicas, pois a autora é cristã. Kathleen escreveu seu drama pessoal e como superou as dores físicas e da alma.
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* Em tempos de redes sociais, quando o que era em nível privado passou a ser público, precisamos cogitar sobre o fator Internet. No caso de vítimas de estupros, é preciso analisar detidamente todos os ãngulos da situação. O bom nadador jamais escolhe nadar em águas repletas de jacarés. A beleza é alvo de cobiça de muitos débeis mentais.  A mulher bonita precisa ser prudente, ela não é culpada, mas deve precaver-se, pois esse mundo está cheio de idiotas incontinentes. Vejo álbuns de fotos no Facebook e Orkut, lá estão diversas garotas, adolescentes e maduras, fazendo poses insinuantes. O homem bom admira, se honrado e desimpedido vai à pesquisa saber se a bela admirável é livre, se for, faz galanteios de conquistas e respeita a reação daquela que pensa conquistar.O homem mau vê e parte para a violência física.
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Recomendo este livro para pastores e vítimas de estupro. É um ótimo suporte para superar crises psicológicas e prosseguir a vida após experiência tão ruim. Consulte:  www.editoravida.com.br  O livro na loja virtual: A paz que excede todo o entendimento.
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E.A.G.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Bíblia Devocional da Mulher NVI

A Bíblia Devocional da Mulher usa o texto apreciado e fluente da Nova Versão Internacional.  É uma obra que foi feita por mulheres destinada, principalmente às mulheres, descrita como um tratado sobre a alma feminina.

Foi escrita para as mulheres que possuem uma vida agitada. A proposta é que cada mulher comece a andar por um caminho de crescimento em Deus. Oferece plano de leitura da Bíblia, mais de 100 meditações de reflexões bíblicas cuja autoria são de escritoras cristãs conhecidas, que partilharam um pouco de si mesmas, como: Ruth Graham, Beverly LaHaye, Luci Swindoll, Joni Eareckson Tada, Debby Boone, Gloria Gaither e dezenas de outras. Cada meditação apresenta as experiências dessas mulheres que, também, se levantam a cada manhã para enfrentar um dia cheio de atividades.

As reflexões acompanham os dias da semana: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira. Para o final de semana ela possui o "Fecho de Ouro" que combina uma meditação motivacional com duas pequenas leituras bíblicas, uma para o sábado e outra para o domingo. O assunto de cada meditação está ligado ao versículo bíblico indicado. 

Cada passagem reflexiva fornece tesouros da Palavra de Deus, com o contexto bíblico, os versículos anteriores e posteriores, objetivando extrair das Escrituras crescimento espiritual, inspiração, incentivo, e nova perspectiva às leitoras, encorajando-as a continuar caminhando na fé em Cristo, ajudando-as a desfrutar o prazer da intimidade cada vez mais intensa com o Criador, dando suporte para que prossiga e se torne tudo aquilo que Deus pretende dela.

Além disso, possui introduções aos 66 livros das Escrituras Sagradas. As introduções destacam suscitamente os temas, fornecem informações úteis sobre os antecedentes dos livros e oferecem aplicações práticas para a vida da mulher.

A Bíblia Devocional da Mulher é uma lançamento da Editora Vida, possui 1.632 páginas, obra idealizada por Jean E. Syswerda, tradução dos devocionais feita por Yolanda M. Krievin, e com direitos autorais dos textos bíblicos da Sociedade Bíblica Internacional.

E.A.G.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Mensagem - Salmo 1


Como Deus deve gostar de você:
você não aparece no Bar do Pecado,
você não anda à espreita no Beco Sem Saída,
você não frequenta a Escola dos Debochados!

Pelo contrário, você vibra com a Palavra do Eterno,
você rumina as Escrituras dia e noite.
Você é como uma árvore replantada no Éden,
dando frutos novos a cada mês.
Que nunca perde suas folhas
e que está sempre florescendo.

Você não é, de jeito nenhum, como os perversos,
que não passam de poeira ao vento -
Sem defesa nos tribunais,
são companhia imprópria para as pessoas inocentes.

O Eterno traça o caminho que você escolhe.
Mas os caminhos que eles escolhem é uma pista escorregadia.


A Mensagem - Bíblia em Linguagem Contemporânea; Eugene H Peterson; 1ª edição maio de 2011; (Editora Vida).

domingo, 19 de dezembro de 2010

O ESPÍRITO SANTO NO ENSINO - REFLEXÕES AOS PROFESSORES DE ESCOLA DOMINICAL


"Desperte o dom de Deus, que há em ti", instou Paulo a Timóteo (2ª Timóteo 1.6). Depois o apóstolo lembrou ao seu filho na fé que ele fora chamado "com uma santa vocação" (versículo 9).
A presença do Espírito Santo em nosso coração permite-nos entender as verdades da Palavra de Deus e libera a operação do dom que nos foi concedido. Quanto mais buscamos a presença do Espírito Santo em nossa vida, mais forte é o nosso desejo de ensinar. Quanto mais buscamos sua direção, mais eficientes somos em proclamar as verdades do Evangelho. O Espírito Santo atua para nos motivar poderosamente em nosso serviço e conceder-nos um conhecimento da verdade que está muito mais além de nossos talentos naturais para compreendermos (João 16.13; Atos 1.8).

O estudo bíblico (esquadrinhar as Escrituras) é um dos requisitos para se exercer eficientemente o dom do ensino. Você já deve ter ganho algum presente, como, por exemplo, um eletrodoméstico, que vem com as instruções que ensinam como deve ser usado. Você o usou sem antes ler as devidas orientações?

Em Romonos 12.6-8, Paulo inclui o dom de ensino entre os da graça que são dados à igreja "para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos... a medida da estatura de Cristo" (Efésios 4.12,13).

Que responsabilidade recai sobre o professor chamado pelo Espírito Santo! Se você descuidou-se do ministério do ensino, para o qual Cristo o chamou, é tempo de "despertar" este dom maravilhoso.

O doutor Stanley M. Norton, em seu livro El Espiritu Santo Revelado en la Biblia (O Espírito Santo Revelado na Bíblia), escreve: "O professor precisa entregar-se ao dom do ensino. Isso implica preparação, estudo e oração. Mas ele também precisa do dom do Espírito, se realmente deseja apresentar conhecimento".

Você já se deu conta de que quanto mais tempo passa em oração e estudo da Bíblia, e em busca da direção do Espírito Santo, ao preparar a sua aula, tanto mais ansioso dica para ensinar? O ensino ungido comela com uma preparação ungida. O Espírito Santo quer ensinar primeiramente o professor, antes de começar a ensinar aos outros.

Autoria indefinida

Fonte: revista semestral O Mestre - Vida Radiante; volume 11; .ano 1999 (Editora Vida).

sábado, 14 de agosto de 2010

A IMPORTÂNCIA DAS EPÍSTOLAS PASTORAIS

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça" - 2ª Timóteo 3.16.

Sobre os estudos em 1ª e 2ª Timóteo e Tito.

Alguns crentes não dão importância ao estudo das cartas pastorais. Pensam que elas foram escritas apenas para pregadores e não para leigos. Mas, quando adotamos esta postura, perdemos alguns ensinamentos valiosos para nós, cristãos. O propósito da leitura dessas cartas é examinar tais ensinos e aplicá-los em nossa vida cristã.


Grande parte dos ensinos das cartas de Paulo a Timóteo e Tito está relacionada aos falsos mestres. Na atualidade, existem muitas seitas e falsos doutores que trabalham ativamente para difundir seus ensinamentos. E, se os crentes não conhecem a verdade da Palavra de Deus, podem ser desencaminhados por estes falsificadores. Um estudo das epístolas pastorais estimula os cristãos a examinar a Palavra de Deus e a obter uma melhor compreensão da doutrina bíblica fundamental. Isto fará com que os crentes tenham o conhecimento bíblico necessário para refutar a falsa doutrina.

Vivemos em um mundo ímpio. Muitas das características atuais também pertenceram ao tempo em que Paulo viveu. Como crentes, não devemos deixar que a nossa vida seja influência por critérios cruéis deste século. Nestas epístolas, o apóstolo dos gentios dá instruções aos crentes para que levem uma vida de santidade, sobretudo à luz da vinda de Cristo. Os cristãos atuais precisam obedecer essas mesmas instruções.

Outro aspecto importante dessas epístolas é a insistência de Paulo na prática da liderança piedosa. Sob a inspiração do Espírito Santo, o apóstolo elaborou regras para pastores e diáconos que são pertinentes ainda hoje.

As três epístolas pastorais podem ser muito proveitosas aos cristãos. Lê-las e estudá-las ajudará a levar uma vida disciplinada. A unidade da leitura dessas cartas motivam à dedicação mais aprofundada na Palavra.

Fonte: Vida Radiante, volume 11 - Editora Vida.

domingo, 4 de julho de 2010

A Tamargueira na Bíblia

Tamargueira da espécie Tamarix Parviflora.
Hotel Stravis, Chora Sfakion, Creta, Grecia.

Por Eliseu Antonio Gomes 

“Plantou Abraão tamargueiras (em hebraico 'eshel') em Berseba, e invocou ali o nome do SENHOR, Deus eterno. E foi Abraão, por muito tempo, morador na terra dos filisteus” - Gênesis 21.33, 34 (ARA).

Segundo alguns especialistas, a Tamargueira citada nas Escrituras seria uma planta de crescimento extremamente lento, de madeira macia, casca adstringente da família das tamarináceas. Composta por cerca de 54 espécies nativas da África do Norte, Mediterrâneo e Oriente Médio. Desenvolve-se como um arbusto ou árvore de pequeno porte em solos onde há água perto da superfície.
O Pequeno Dicionário Bíblico, de Orlando Boyer (19ª impressão pela Editora Vida), descreve a Tamargueira afirmando que “é mais provável que o original se refira a uma espécie de junípero anão e chocho que cresce nas partes mais estéreis do deserto. Arbusto solitário”. E, o Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova – 4ª edição) descreve-a como um arbusto pequeno ou árvore cheia de sulcos das regiões desérticas, com folhas muito pequenas em forma de escamas.

Versões bíblicas usam o termo 'tamargueira' para substituir 'árvore' (eshel). Mas, a transliteração não é padronizada, o mesmo vocábulo também é traduzido como arvoredo, uma fazenda, um campo cultivado, um pomar (casos de 1º Samuel 22.6 e 31.13). Ainda, 'tamargueira' e 'arbusto' são vertidos a partir do termo hebraico 'sïhim' (Gênesis 21.15). 

Em 1º Samuel 22.6, 13 lemos que Saul fez uso da sombra da Tamargueira que havia na colina de Gibeá e que seus ossos foram sepultados sob ela. 

Em Jeremias 17.5-6 está escrito: "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário (Tamargueira) no deserto e não verá quando vier o bem, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (ARA).

O botânico alemão G. Ehrenberg afirma que “o maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da Tamargueira” (a espécie Tamarix Mannifera). Segundo ele, quando as árvores nativas são picadas pelo cochonilha, um inseto encontrado no Sinai, elas produzem uma secreção resinosa especial, que seria o maná bíblico. Ainda hoje esta resina, de gosto insípido, é encontrada em abundância na península do Sinai, deserto da Arábia e proximidades do Mar Morto. 

Ocorrem três espécies de Tamargueiras nas áreas desérticas do sul da Palestina e de Berseba. São: Tamarix articulata, Tamarix pentadra, e Tamarix tetragyna. A Tamargueira é encontrada nos desertos dos Estados Unidos também, ali a árvore é chamada pelo nome popular, Sal de Cedro. 

A Tamargueira da espécie Tamarix parviflora (foto acima) pode oferecer sombra perfeita sem tirar toda a luz do sol. Traz uma atmosfera muito agradável, suas raízes podem crescer por mais de 80 metros em busca de água, que pode ser salgada, porque pode eliminar o excesso de sal pelas pontas de suas folhas. Quando sua folhagem cai, aumenta a salinidade do solo, reduzindo ainda mais a capacidade de outras plantas continuarem vivas ao seu redor. Sua presença força à ausência de insetos, como as moscas. Ela é altamente adaptada aos climas áridos e solos salinos e pobres em nutrientes. Em muitas áreas onde os cursos de água são pequenos ou intermitentes, ela domina a região, sendo capaz de limitar severamente a água disponível, ou até secar uma fonte de água. É altamente resistente, ao ser queimada, não leva muito tempo para que surjam novos brotos.

Postagens paralelas no ecrã de pesquisas: Árvores na Bíblia Sagrada

E.A.G.

Fonte: Scafia Cretre, Treasury Of Scripture Knowledge; ACTS 242 , Enciclopédia da Bíblia por John Drane (edições Loyola), O Pequeno Dicionário Bíblico, Orlando Boyer (Editora Vida), Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova).

Este artigo está liberado para cópias, desde que mencionados o nome do autor e o link (URL) do blog Belverede.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ANJOS - MENSAGEIROS DE DEUS

Angeologia:
A doutrina dos anjos, evidencia-se ao longo de toda a Bíblia. Os anjos são mencionados 108 vezes no Antigo Testamento e 165 vezes no Novo Testamento.
Os estudos dos anjos são interessantes, não podemos nos esquecer que as Escrituras têm muito a dizer; o tema está relacionado com a Teologia Sistemática.
Mais do que nunca os crentes precisam conhecer bem esta doutrina para se protegerem das heresias que a cercam e de ter conteúdo suficiente para esclarecer os que estão confusos. A matéria deve ser apreciada pelos crentes à luz da Palavra de Deus e reforçada por bons livros, por ser matéria de âmbito teológico e não devocional.
No primeiro século da era cristã houveram algumas heresias no meio cristão sobre os anjos. As principais tiverem origem entre os gnósticos. O gnosticismo foi uma corrente filosófica que se infiltrou na Igreja trazendo ensinamentos errados que foram combatidos pelos apóstolos João e Paulo. Sobre os anjos, os gnósticos ensinavam que eles eram seres intermediários na relação entre o homem e Deus, e por isso deviam ser adorados (Colossenses 2.18).
É importante conhecer o assunto, só assim somos capazes de refutar ensinamentos espúrios.
Descrição
A palavra “anjo” é a transliteração do grego “angelos”, e significa mensageiro. No hebraico é “mal'ak. A palavra no original, tanto no grego quanto no hebraico, refere-se, às vezes, a mensageiros humanos, como em 1º Reis 19.2; Lucas 7.24; Apocalipse, capítulos 2 e 3.
Os anjos celestiais existem. São entes sobrenaturais. Foram criados por Deus e são enviados por Ele como mensageiro aos homens para executar Sua vontade (Hebreus 1.14; Daniel 7.10; Salmo 91.11).
Em Apocalipse 5.11 é revelado que eles rodeiam a Deus e em Salmos 148.2 que eles constituem o Seu exército. Eles são seres finitos, sujeitos a tentação, pois sabemos de anjos decaídos no serviço de Satanás (Mateus 25.41; Apocalipse 12.7, 9). Estão sempre ativos tanto no serviço de Deus no céu como também a seres terrestres (Salmo 8.5; 104.4; Hebreus 1.14; 2.7).
Nos livros canônicos são apresentadas diversas categorias de anjos. É mencionado o nome pessoal de alguns deles: Gabriel (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19,26) e Miguel (Daniel 10.13, 21; Apocalipse 12.7) tambem denominado “arcanjo” (Judas 9), isto é, “chefe dos anjos”. Encontramos também a classe querubim (Salmo 80.1); e, serafim (Isaías 6.2-7).
Sabemos, também, pelas Escrituras, que há duas classes de anjos: os bons, que obedecem à vontade de Deus e estão a serviço dos santos (Hebreus 1.14), e os maus, que recebem ordens de Satanás (Efésios 6.12).
O serafins mencionados em Isaías 6.2 e e os querubins mencionados em Ezequiel 1.6 têm asas, fato esse que também se verifica no caso de Gabriel (Daniel 9.21) e do anjo do Apocalípse (Apocalípse 14.6). Em Hebreus 1.14, diz-se que eles são espíritos ministradores de Deus (Marcos 12.25).
Os anjos que estão submissos diante de Deus são superiores aos homens, porque não se rebelaram.
Manifestação
Houveram várias manifestações angelicais nos tempos bíblicos, tanto no AT como no NT. Eles foram vistos no passado e ainda, eventualmente o são, até hoje.
Os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gênesis 18; Atos 1.10) e, algumas vezes, revestidos de glória (Daniel 10.5,6 e Lucas 24.4).
Por causa da sua natureza espiritual, são imateriais (Hebreus 1.7, 13, 14). Então, em geral, não são normalmente vistos, exceto por capacidade sobrenatural, concedida, excepcionalmente, a alguns (Números 23.31; 2º Reis 6.17; Isaías 6.1-3; Lucas 2.8-20; Atos 27.23).
Função
Pouco se acha dito pormenorizadamente acerca de suas ações. Sabemos que eles vieram a existir para obedecer ordens de Deus.

A princípio, os anjos são mensageiros de Deus que, em nome deste, guiam, orientam, protegem, fortalecem, avisam, repreendem e punem os seres humanos. Mas, o ministério deles que mais sobressai no Antigo e no Novo Testamento são as ações de ajudar e proteger (Salmo 34.7; 91.11, Atos 12.7-10).
Anjos e os homens
Os anjos não devem ser adorados; mas respeitados. Jamais devem ser objetos de zombaria ou desprezo. No meio evangélico observam-se dois extremos: alguns estão enfatizando os anjos, dando a eles posição indevida, outros, não querem, sequer, falar do assunto.
Assim como os homens, os anjos foram criados por Deus. A diferença entre anjos e homens é que o Criador fez a raça humana a partir de um casal e deu a ela a capacidade da reprodução. Os anjos foram criados irreprodutivos, foram criados um a um. O número de anjos não é acrescido e nem diminuído (Colossenses 1.6). E eles não possuem dependência genética como o homem (Romanos 5.12).
E.A.G.
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Artigo criado com a intenção de servir como subsídio às classes bíblicas que fizerem uso da revista Lições da Palavra de Deus; ano 6, nº 26, cujos estudos são de autoria do Pastor Walter Brunelli, com o tema Anjo, Mensageiros de Deus (Editora Central Gospel).
O presente artigo possui texto compilado de: Pequeno Dicionário Bíblico Orlando Boyer - 19ª edição; 1992 - (Editora Vida); Dicionário Bíblico Universal Buckland/Williams - 2ª edição; 2007; Dicionário Almeida (apêndice Bíblia de Estudo Almeida 1ª edição - SBB); Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado (apêndice da Bíblia editada pela JUERP - 12ª edição; 1983).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre as Bíblias de Estudo Vida Nova, Thompson, Shedd e o texto bíblico Efésios 4.11



Você já reparou o seguinte?
A Bíblia de Estudo Vida Nova, publicação que não existe mais, trazia ao mesmo tempo as Referências Thompson e as notas de Shedd? Isto é, ela pode ser considerada, hoje, uma Bíblia de Estudo 2 em 1! Plus!
Com certeza, por força contratual, a editora Edições Vida Nova perdeu os direitos dos estudos de Thompson, adquiridos logo a seguir pela Editora Vida, que sem perder muito tempo, logo lançou a Bíblia de Referências Thompson. E a editora Vida Nova, seguindo adiante, lançou a Shedd, apenas com os comentários do renomado teólogo Russel P. Shedd.
Considero os estudos bíblicos inseridos nas Bíblias de Estudos importantes. Aprendi a amar ao Senhor, verdadeiramente, estudando a Palavra de Deus baseado nesses auxílios.
Foi pelos idos de 1985-89, usando uma Bíblia Vida Nova, primeira edição, e sendo assídio nas aulas das escolas bíblicas dominicais, onde havia material da CPAD, que firmei minha fé em Cristo. Inclusive me destacando como professor de classe de jovens por algum tempo.
Penso que os comentaristas destas Bíblias estejam catalogados em Efésios 4.11 São doutores, mestres (ARC / ARA). Eles estão na mesma classe dos profetas, dos apóstolos, pastores e evangelistas, "com vista ao aperfeiçoamento dos santos".
É obvio e ululante que todo estudante das Escrituras deve fazer leitura crítica ao se debruçar nas notas-de-rodapé dessas Bíblias. Assim como todo cristão, igualmente, necessita ser crítico ao ouvir os sermões nos cultos ou usar as revistas de Lições Bíblicas. Da CPAD, Betel, Central Gospel ou outra editora.

Em nossos corações, acima de todo elemento humano, que é falível mesmo que tenha as melhores intenções, deve estar entronizado o nosso Deus, inerrante.

Temos que examinar tudo e ficar apenas com o que for realmente bom (1 Tessalonicenses 5.21).

E.A.G.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LIVROS PARA AUXILAR VOCÊ A ESTUDAR A BÍBLIA SAGRADA

Versões da Bíblia - Por que tantas diferenças?
136 páginas
Autora: Elizabeth Muriel Ekdahl | Editora Vida Nova
Preço estimado: R$ 20,00
__________

Geografia Bíblica
224 páginas
Autor: Claudionor de Andrade | Editora CPAD
Preço estimado: R$ 35,00
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Como estudar e interpretar a Bíblia?
152 páginas
Autor: Raimundo F. de Oliveira | CPAD
Preço estimado: R$ 30,00
__________

Onde Encontrar na Bíblia?
369 páginas
Autor: Geziel Gomes | Editora Central Gospel
Preço estimado: R$ 45,00
__________

Pequena Enciclopédia Bíblica
672 páginas
Autor: O. S. Boyer | Editora Vida
Preço estimado: R$ 70,00

E.A.G.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Faithgirlz - a Bíblia das garotas adolescentes



Mesmo não se tratando de uma novidade, pois a Editora Vida alguns anos atrás trouxe ao mercado evangélico algo parecido – A Bíblia Jovem - com certeza a Mundo Cristão marcou 2009 com o lançamento Bíblia FaihGirlz.

Diferentemente da Bíblia Jovem, que era voltada aos adolescentes em geral, Faithgirlz tem como público-alvo apenas às garotas adolescentes e pré-adolescentes, como o nome indica.

A sociedade está cada dia mais implodindo os valores da família, coisificando as mulheres e os seus sentimentos. Neste cenário, o adolescer feminino de quem professa fé em Deus no século 21 é complicado!

Nesta fase da vida das meninas, um turbilhão de coisas acontecem ao mesmo tempo, os pais cristãos precisam estar prontos para responderem a elas como reagirem de acordo com a fé em Cristo. Cabe aos progenitores dizer a razão da fé que possuem, é um nobre dever saber transmitir todos os princípios do cristianismo à família. E, nos estudos bíblicos de FaithGirlz existe excelente conteúdo para fortalecer os argumentos dos pais nesta questão importantíssima.

É digno de nota o fato de que FaithGirlz tem recebido destaque positivo na mídia secular. A revista Atrevida (Editora Escala) e o caderno Folhateen, do jornal Folha de São Paulo, fizeram matéria sobre ela.

"Tem uma divisão bem interessante para o que se deve ler quando você se sente triste, apaixonada, angustiada ou quer saber sobre a vida após a morte", escreveu Lara Morais, 19 anos, estagiaria, aos leitores da Folha. E sem fazer cerimônia, recomendou-a até às jovens que confessam não ter religião.

De fato, a Bíblia FaithGirlz é recomendável. Vale a pena investir na vida espiritual das almas, principalmente as de nossa família. Então, considero-a um bom presente de aniversário, de Natal, ou de qualquer outra data especial anotada em nossos calendários, ou não.

Aos pais, e líderes cristãos em geral, esta Bíblia de Estudo é ótima fonte de consultas.
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Saiba mais. Acesse: hotsite.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS JOVENS E A BÍBLIA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL

Iglesia Evangélica, Londres 13, Madrid

Alegre-se jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: Não tenho satisfação neles.
Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo.
"Honra teu pai e tua mãe"
- este é o primeiro mandamento com promessa -
para que tudo te corra bem e tenhas vida longa sobre a terra.
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[Eclesiastes 11.9-10; 12.1; Efésios 6.1-3]

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Carvalho - uma árvore muito citada na Bíblia Sagrada



Carvalho, árvore que faz parte da vegetação do Monte Hermon

“Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra” - Gênesis 12.6.

O carvalho é um gênero de árvore classificada de dicotiledôneas cupulíveras. Há cerca de trezentas espécies de carvalho. Ela ocupa o primeiro lugar entre as árvores por causa da sua longevidade, suas grandes dimensões e qualidade da madeira.

Segundo os tradutores da Bíblia, diversos termos hebraicos são traduzidos por carvalho, no entanto, alguns deles trata-se do terebinto.

Na Bíblia o pé de carvalho é o símbolo da força: ‘(o amorreu) era forte como os carvalhos’ (Amós 2.9).

Existe na Síria cerca de nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades (Isaías 6.13; 44.14; Oseias 4.13; Amós 2.9).

Há na Palestina carvalhos solitários, não cortados para fazer uso da lenha, que atingem grandes alturas. Quando a terra foi colonizada pelos cananeus, era, provavelmente, a Palestina ocidental tão rica de montados, como o é hoje a Palestina oriental.

A relação do Carvalho com a cor vermelha 

Em Israel, encontra-se a espécie que a Botânica classifica como Quercus Calliprinus (quercus: carvalho em latim). Dela, os israelitas extraíam o tanino, usado para curtir o couro (Atos 10.6).

E também, há outro variante da árvore, identificada como Quermes (as palavras vermelho e vermelhão tem origem etimológica neste nome). O Carvalho Quermes serve de fonte de alimento para um inseto também conhecido como Quermes, que por meio de seu bico longo extrai a sua seiva da árvore e chega a morrer no processo de alimentação. Dos corpos secos deles se produz o corante vermelho. Referências bíblicas sobre o corante: Ezequiel 23.14; Jeremias 22.14.

Esta cor, em hebraico "shani" e "shani tolaat", é traduzida ao português como escarlate , vermelho. Em 2 Crônicas 2.7 ela é vertida ao nosso idioma como carmesim.

A tintura é bem conhecida desde os tempos mais remotos: usada nas peças de roupa dos sacerdote e sumo sacerdote (Êxodo 28.6, 8, 15). Como também é mencionada em outras situações: o fio pendurado na janela da prostituta de Jericó (Josué 2.18); Saul usava roupas na cor escarlate (2 Samuel 1.24); o carmesim era cor conceituada (Lamentações 4.5); um manto escarlate foi posto sobre Jesus para fazer zombaria (Mateus 27.28; Lucas 23.11).

"Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã" - Isaías 1.18.

Na Palestina, o carvalho acha-se representado principalmente pelo carvalho de Quermes, do qual há exemplares de uma circunferência entre 6,5 à 8 metros. Outra abundante espécie é a Valônia do Levante, isto é o carvalho decíduo de cúpula espinhosa: empregam-se as suas bolotas no curtimento de peles, mas os árabes servem-se delas como alimento.

Alguns carvalhos são sempre viçosos, mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. É esta uma clara distinção que seria feita mesmo numa idade não científica. Que era esse o caso entre os antigos hebreus, depreende-se de duas passagens de Isaías: ‘sereis como o carvalho, cujas folhas murcham’ (1.30); e, ‘Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco’ (6.13).

Abraão habitava nos carvalhaes de Manre; em Siquém, Jacó usou um pé de carvalho como esconderijo; Rebeca foi sepultada debaixo de uma dessas árvores (Gênesis 13.18; 35.4; 35.8).

Josué erigiu uma grande pedra aproveitando-se da sombra do carvalho; o Anjo do Senhor assentou-se debaixo desta árvore que estava em Ofra; Absalão ficou preso pela cabeça em seus galhos; a madeira do carvalho foi usada para praticar idolatria; os remos dos barcos da Síria eram feitos da madeira do carvalho (Josué 24.26; Juízes 6.11,19; 2 Samuel 18.9; Isaías 44.14; Ezequiel 6.13; 27.6).

O Carvalho dos Adivinhos

Em algumas traduções bíblicas, em Juízes 9.37, encontramos a expressão “Carvalho dos Adivinhos” , ou “Planície de Meonenim”, ou “Carvalho de Meonenim”. Sempre usada como nome próprio.

Meonenim é o particípio intensivo do verbo “anan”, que significa “praticar agouros”, uma prática proibida que era desenvolvida como negócio debaixo dos carvalhos, provavelmente por cananeus e israelitas apóstatas (2 Reis 2.16; 2 Crônicas 33.6; Levíticos 19.26).


E.A.G.

Fontes:
Conciso Dicionário Bíblico - Ilustrado, por diversos autores americanos e ingleses. Traduzido por D. Ana e Dr. S.L. Watson, página 230.Edição da Junta de Educação Religiosa Batista Brasileira (JUERP). Anexo na Bíblia Sagrada - Edição com letras vermelhas, com dicionário e concordância, 2ª edição 2013, Santo André-SP  (Geográfica Editora)
Dicionário Bíblico Universal, A. R. Buckland e Lukyn Williams, Edição revista e atualizada, maio de 2007, página 120, São Paulo-SP  (Editora Vida).
O Novo Dicionário da Bíblia, volume 1, 4ª edição 1981, página 271, São Paulo-SP (Edições Vida Nova).
Pequena Enciclopédia Bíblica - Dicionário, Concordância, Chave Bíblica, Atlas Bíblico, Orlando Boyer, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro-RJ (CPAD).

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

H1 N1 E A PANDEMIA ESPIRITUAL

Editora Vida / Vida +
Por Mariene Stella
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"Está morrendo gente pobre. Pessoas que estão acostumadas a ficar doentes, a sofrer gripes mais ou menos fortes e não ir ao médico. Se um soldado de uma base norte-americana apresenta os mesmos sintomas, em dez minutos está na enfermaria. É uma questão de costumes sociais. O povo sabe que ir ao médico custa caro dinheiro". Esta frase é de um funcionário da OMS (Organização Mundial da Saúde) em entrevista a um jornal.
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A rapidez com que o virus H1N1 se alastra pelo mundo é impressionante. O número de pessoas contaminadas cresce a cada dia, assim como o número de mortes. Realmente foi um choque ler esta declaração. O fato de pessoas de baixa renda simplesmente serem mais afetadas por estarem acostumadas à enfermidades é revelador.
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Em comparação com o pecado, podemos dizer que a raça humana já sofre de pandemia espiritual desde o Éden. Como está escrito nas Escrituras: "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Romanos 5.12). O número de pessoas infectadas e o número de mortos já superam, em muito, todas as endemias, epidemias e pandemias de que se tem notícia ao longo da história da humanidade. E as pessoas estão morrendo, sem ao menos ter acesso à vacina.
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Ao contrário do vírus e das bactérias que causam essas enfermidades, o pecado tem um antídoto, uma vacina, altamente eficaz: a graça de Deus. O sacrifício de Jesus é suficiente para redimir e limpar, tornando-nos imunes a essa pandemia.
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Fonte: Vida + , ano 1, nº 4 - Editora Vida. Artigo publicado, originalmente, com o título Pandemia espiritual. Para adaptar-se ao blog, houve resumo de texto.

Mariene Stella é gerente de relacionamentos e negócios da Editora Vida.