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domingo, 8 de abril de 2018

Crente que não entrega o dízimo não é cristão?



Não sou pessoa que é contra a prática de coleta de dízimos nas igrejas cristãs. Considero uma entre outras maneiras importantes de contribuir com o crescimento da obra de Deus.

Porém, é de machucar os ouvidos e o coração ouvir quem queira nos fazer crer que esta prática é atividade obrigatória entre os cristãos. Em todo o Novo Testamento não encontramos texto que fale que a entrega de dízimos nas igrejas deve ser em caráter obrigatório. O Novo Testamento jamais ensina que o crente precisa ser um contribuinte com dez por cento de salário para ser aceito por Deus como um cristão. Então, quem ousa ensinar o contrário disso é promotor de heresia.

A ideia de que o sistema de coleta de dinheiro nas igrejas, colocando o dízimo como sistema obrigatório, é desvio de função de quem se propõe a ser pregador da Palavra de Deus. Nada pode ser acrescentado, extraído ou desvirtuado na interpretação do texto bíblico, mesmo que isso seja feito com boas intenções.

Aos que pregam que o crente rouba a Deus se não entrega dízimos, coloco algumas perguntas em caráter retórico:

- Para quem está endereçado o livro de Malaquias?

- O texto de Malaquias, capítulo 3, e versículos 8 ao 10, está dirigido aos levitas e à nação de Israel? Se Malaquias 3.8-10 é um texto com contexto abrangente, porque não encontramos os textos neotestamentários interpretando-os (como recomenda a boa hermenêutica)?

Observação: É sabido que para firmar uma doutrina cristã é necessário apresentações de pelo menos três textos bíblicos, cobertos de extrema clareza, corroborando uns com os outros. Peço a gentileza aos que afirmam que o cristão rouba a Deus, quando não entrega o dízimo, a apresentação de tais conteúdos hermenêuticos sempre que disser tamanha loucura. Entenda-se: apresentação de textos bíblicos com contextos diretos, claros como é o sol ao meio-dia, e não textos interpretados de maneira "mágica". Sempre que as "mágicas" aparecem, elas confundem mais do que esclarecem. Esclarecimentos, por favor.

- Sabemos que Cristo possuía, em seu grupo de 12 homens, um que exercia a função de tesoureiro, Porém, sabemos que não existe relato neotestamentário nos informando que Jesus recebia dízimos, para sustento de seu ministério terreno! Por quê?

- Nos quatro Evangelhos, existe algum sermão, dirigido por Cristo aos discípulos (repito: dis-cí-pu-los) no qual Jesus ensina aos seus seguidores que eles devem ser dizimistas? Qual o motivo de não existir esse registro? Jesus pretendia fazer segredo sobre isso? Será que Cristo agiu relaxadamente sobre este ensinamento? Houve falha de memória, Ele só se deu conta de que nada havia dito depois de ressuscitar e voltar ao céu?

Sabemos que Jesus não disse que é dever do cristão entregar dízimos. Sabemos que quando Jesus falou sobre o dízimo, dirigiu-se apenas aos judeus, porque estes estavam atados à Lei de Moisés.

- Paulo escreveu um terço do Novo Testamento. No entanto sequer escreveu a palavra “dízimo” em todo o seu conteúdo escrito. Por quê? Paulo foi omisso sobre a questão de o cristão ser obrigado a entregar dízimos? Ou também havia um manto sigiloso sobre a questão? E qual o motivo de Pedro, em suas cartas, não tocar na questão da obrigatoriedade em ser dizimista? E qual o motivo de João não escrever sobre isso em suas três epístolas ou livro do Apocalipse? Também foi uma falha de memória?

Quando Paulo ensinou os crentes de Corinto a contribuir, falou sobre voluntariedade (2 Coríntios 9.6-11) Este é o parâmetro de quem é autêntico pregador do Evangelho de Cristo.

Não me ponho contra ensinar cristãos a serem dizimistas, mas entendo ser incorreto ensinar que este ato é obrigatório aos cristãos. Ninguém que tenha Cristo no coração pode ficar sem realizar auxílio financeiro na instituição religiosa que serve a Deus.

Muitas pessoas se colocam contra o ato de entregar dízimos. Precisamos citar o Livro de Hebreus para estes. No capítulo 7, versículos 1 ao 10, o autor aborda o dízimo para apresentar as figuras do sacerdote Melquisedeque e de Cristo, de Abraão e da linhagem levítica. Afirma que Jesus é um sacerdote incomparavelmente superior a Melquisedeque (versículos 14 ao 17 e 21 ao 24 e 27). Analisando o texto sem pensamento preconcebido a respeito: se Melquisedeque era um sacerdote em importância inferior a Cristo, e recebeu dízimos de Abraão em caráter voluntário, porque Jesus, sendo maior que Melquisedeque não pode receber dízimos de cristãos, voluntariamente? 

Todos precisamos ler a Bíblia Sagrada, especificamente sobre este tema. Pensar e orar a respeito deste assunto da obrigatoriedade em entregar dízimos. É coisa séria alguém usar o microfone de uma igreja sem respaldo das Escrituras Sagradas e defender tal situação de obrigatoriedade. Assim como é um equívoco quem se levante contra cristãos contribuírem entregando dízimos. 

E.A.G.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Hábitos novos para garantir a independência financeira


Chama bastante a atenção ver que algumas pessoas, em consequência de não possuírem qualquer segurança financeira, em algumas ocasiões de suas vidas, são mais perturbadas emocionalmente do que aquelas que solucionaram estas mesmas finanças. Convém a todos nós a inserção de estratégias organizadas de acúmulo de bens em dinheiro e poupança e um reexame racional das estimativas de custo de despesas domésticas, com o objetivo de haver capacidade satisfatória no orçamento às operações em circunstâncias críticas.


Quase todas as pessoas desejam, porém são poucas as que conquistam de fato a liberdade financeira. Por quê? Existem muitas razões. Todavia, uma delas pode ser o fato de que uma pessoa jovem, em plena força física de sua juventude, que tem saúde, escolha viver de maneira intensa o dia de hoje em vez de planejar-se corretamente para o futuro. 


Barreiras de cunho individual:
• Dificuldade para analisar em profundidade sobre a repercussão futura da não iniciativa em dar passos que oferecem solução.
• Não olhar para o futuro e a falta de ânimo em relação à conjuntura financeira e econômica atual.
• Considerar mais importante o consumismo, do que guardar uma parcela para imprevistos e emergências.
• Desinteresse ou falta de vocação em participar nos mercados financeiros.
A decisão de programar-se é válida tanto para um empresário quanto para um trabalhador assalariado, satisfeito com o valor de seu rendimento. A mesma lógica vale para o autônomo, cuja atividade é um grande sucesso.

Todas as profissões, funções ou trabalhos, estão expostas às transformações econômicas que ocorrem no Brasil e países estrangeiros. É preferível constatar esta situação agora do que passar pela embaraçosa surpresa e não ter meios de fazer algo que reverta a condição financeira.

Quem está antecipadamente pronto para os novos dias?

Barreiras de categoria externa:
• A complexidade em encontrar um investimento conveniente que desfaça as consequências da inflação, agrupado a carga dos impostos e taxas administrativas.
• As contínuas alterações das regras do mecanismo em nossa legislação fiscal.
• A ausência de clareza de informações concretas fornecidas pelas instituições financeiras a respeito da real rentabilidade de investimentos.
Todos os indivíduos precisam considerar seriamente a respeito dessa questão e adotar garantias urgentes com a finalidade de estar preparado antes que os novos tempos modifiquem a estrutura econômica.

Recomendações proveitosas
• Busque investimentos financeiros diversos.
• Invista em aplicações de renda fixa e variável e imobiliários.
• Acompanhe atentamente o gerenciamento de seus bens, tenha pessoalmente domínio administrativo dos mesmos.
• Crie alvos financeiros possíveis e efetivos, porém que concomitantemente tenham sentido em relação a sua idade e tempo disponível no mercado de trabalho.
• Jamais se esqueça que vivemos em um país volúvel em que fortes mudanças podem ocorrer a qualquer momento. Por essas razões nunca se ponha em situações extremamente arriscadas.
Convém enfatizar: atualmente muitas pessoas estão desprevenidas quanto à sua área financeira, para enfrentar imprevistos que possa acontecer. Estão sob pressão e severamente amarradas aos complicados programas de instituições de financiamento, crédito e investimento, caros e muitas vezes impraticáveis, podendo até alcançar proporções trágicas, em um pais onde o volume da dependência do crédito e dos empréstimos é irracionalmente dispendioso.

Começar a agir precavidamente não é fácil, toca profundamente em costumes enraizados. O ânimo para realizar modificações profundas na diminuição de despesas - e aumento de ganhos - depende também de cônjuge e / ou sócio. É necessário que exista acordo e desejo de alcançar objetivos delineados de todas as partes envolvidas.

E.A.G.

Conteúdo extraído do Jornal Pirituba News e publicado de maneira adaptada ao blog. Edição do exemplar e autoria indefinidas.
Habitos-novos-para-conquistar-a-independencia-financeira

domingo, 17 de dezembro de 2017

Riqueza material não é prioridade para o crente

Por Antonio Gilberto

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem dá vida e saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas?

Riqueza material é a posse de bens em quantidade. A gradação dessa riqueza depende da abundância desses bens. A Bíblia não proíbe e nem condena a posse pelo crente de riqueza material. Mas adverte-o clara e repetidamente contra seus perigos.

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem criou a vida, a terra, as leis agrárias, naturais e universais, as sementes, a diversidade de plantas, as nuvens e a chuva, a luz, o sol, o vento, o calor, os minérios, a água? Deus. Quem dá vida  saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas? Deus.

Quem tem bens e riqueza de qualquer natureza precisa perguntar a si mesmo: "Quanto deves tu ao Senhor?" (Lucas 16.5 b).

"Lembrem-se do SENHOR, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê" (Deuteronômio 8.18). É lastimável que os homens adquiram riquezas de muitas formas e delas desfrutem, sem qualquer reconhecimento de que tudo provém de Deus. Por isso, o rico não deve gloriar-se nas duas riquezas (Jeremias 9.23), nem tê-las como certas e infalíveis (1 Timóteo 6.17).

Muitas pessoas, quanto mais recursos têm, mais gastam consigo mesmas primeiramente. Esquecem-se de Deus e das necessidades do seu reino. Diante do Senhor, o que pesa não é o volume da riqueza que alguém possui, mas o modo como este a utiliza.

A Bíblia possui vários exemplos de possíveis problemas e perigos da riqueza, como na parábola do homem rico; a história do rico e Lázaro; e a história da viúva pobre.

Os ensinos da "confissão positiva" ou da teologia da prosperidade, afirmam que o crente que sofre doença prolongada, revezes, contratempos, prejuízos, provações, privações, tribulações,  pobreza, é por que está em pecado diante de Deus; não tem fé em Deus; é infiel a Deus em coisas do seu conhecimento. Eles citam Deuteronômio 15.4 ("para que não haja pobre no meio de vocês") mas se esquivam do versículo 11 que faz parte do mesmo livro e capítulo ("nunca deixará de haver pobres na terra"). Esquecem dos Salmos 34.19 e 91.15; de João 16.33; Atos 14.22; Romanos 8.17, 18. Todos esses textos, e muitos outros, falam de sofrimentos a que o crente está sujeito nesta vida.

A Bíblia mostra três formas do sofrimento do justo:
1 Sofrimento probatório. São provas, tribulações, adversidades, doenças, e outros males. São casos em que Deus permite o sofrimento para depurar a nossa fé, ou na sua soberania cumprir seus propósitos.
2. Sofrimento culposo. Colhe-se o que foi semeado. Oseias 8.7 afirma: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades." O que você está plantando, colherá (Eclesiastes 3.2). Umas das leias agrárias é que se colhe muito mais do que se planta.
3. Sofrimento maligno. Satanás faz tudo o que pode para enfraquecer, distrair, enganar, dificultar e destruir o crente. À medida que travamos a guerra espiritual "contra os príncipes das trevas deste século", é inevitável a ocorrência de choques contratempos, dificuldades e outros males (Efésios 6.11-16, 1 Tessalonicenses 2.18).
Nunca o mundo teve proporcionalmente tantos ricos como na atualidade, sendo que grande parte dessa riqueza é de origem duvidosa, nebulosa, injusta, etc. O crente rico precisa pensar nisso, com o objetivo de fazer, pelo menos, duas perguntas sondadoras:

Como obtive a minha riqueza?

Além do atendimento das minhas necessidades pessoais, familiares, e de investimento, que uso faço da minha riqueza em relação ao reino de Deus?

Fonte: Jornal A Voz da Assembleia, julho de 2002, página A6. 

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Governo Temer: Conta de luz sobe e salário mínimo desce


Mãe, a conta de luz chegou. Eu acho que o Governo está cobrando até pela luz do sol!

No Governo de Michel Temer - que é político do PMDB, lembre disso nas próximas eleições -, a conta de luz aumenta de preço e o poder aquisitivo do salário mínimo diminui.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em evento no Rio de Janeiro, na segunda-feira passada, 30 de outubro, admitiu que a conta de luz dos brasileiros poderá ficar ainda mais cara. E, porque parece que ao Governo desgraça pouca é bobagem, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou a revisão do Orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965.

E.A.G.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento - o comentário do leitor


Em 19 de julho de 2011, escrevi e postei algo com o título Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento. Aquela postagem, e outras escritas naquele ano com a mesma temática , era resultante das minhas trocas de mensagens em grupos de rede social. Fiz um apanhado do que escrevia, adaptei e lancei aos leitores do blog de maneira concisa. Todas tiveram repercussão, algumas menos e outras mais. Na postagem em questão, daquela data até o dia de hoje, houve cerca de mil visualizações e dois comentários.

Nesta ocasião, faço destaque da participação mais recente de um internauta, também apresento minha resposta deixada para ele. Para ler o que foi escrito por ele na íntegra, acesse o link.

"O que tem haver quinta parte com 10%? Além do mais foi um mandamento para os filhos de Israel no monte sinai! (...) Nos dias de hoje quem recolhe dízimo não é levita, muitos São milionários e tiram de pessoas simples. Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno. Os dízimo recolhido nos dias de hoje tem origem do concílio de Macon em 585 DC. A igreja católica utilizou essa forma de arrecadação na época da Inquisição, inclusive escumungava quem não fazia." 
Anderson Galvão. 6 de junho de 2017, 11h22. 


Caro Anderson Galvão.

Eu observo que existe bastante pessoas usando a Internet para criticar pastores e a prática de entrega de dízimos entre os cristãos. Fazendo uma leitura cuidadosa daquilo que eles escrevem, e ouvindo com a máxima atenção o que publicam em vídeos, eu tenho a forte impressão que desconhecem a realidade do que estão escrevendo.

Talvez, a minha impressão seja pelo fato de que esses críticos de pastores e dízimos entre os cristãos não sejam zelosos com a própria comunicação que realizam. Pode ser que não se importem em cometer a injustiça da generalização. Conhecem um fato restrito e tratam como se fosse geral. Não se dão conta que a generalização é um fator de injustiça.

Você escreveu sobre os pastores:

• “Muitos são milionários e toram das pessoas simples”.

Eu sou uma pessoa que se converteu ao cristianismo há 35 anos, sendo que pertenço a família de cristãos evangélicos por parte de avós. Contudo, nesta condição o que tenho conhecido são pastores que trabalham em empregos seculare
s e dirigem cultos durante duas noites no meio de semana e aos domingos; não são pastores milionários. E entre os membros que entregam dízimos, conheço bastante gente que possui curso superior; algumas dessas pessoas dizimistas são ricas, outras são da classe média, existem pobres, mas nunca conheci alguém miserável entregando dízimos.

Aliás, percebi que todos os miseráveis que cruzaram meu caminho eram pessoas com discursos contra pastores e contra a arrecadação de dinheiro nas igrejas.

• "Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno."

Respondo outra vez usando a minha história de vida. Repetindo: tenho 35 anos como cristão evangélico e possuo o histórico de avós crentes. Ou seja, eu sou do meio evangélico, não cheguei ontem, carrego uma bagagem sobre o que escrevo e falo.

Na igreja que eu congrego, o pastor jamais disse que aquele que não entrega o dízimo vai para o inferno. Ele ensina o povo a contribuir por gratidão e amor.

Aqui, nós somos testemunhas sobre como o dinheiro é usado:

1. Existe obra missionária;
2. Existe pagamento de aluguéis de templos;
3. Existe assistência de caridade;
4. O pastor da igreja que eu congrego tem seu emprego secular, não sobrevive com dinheiros de dízimos e ofertas.

Concluindo minha resposta, quero deixar esclarecido que não consideraria meu pastor em falta caso ele sobrevivesse dos valores da arrecadação na igreja.

Eu me pergunto qual é a razão de essas pessoas que criticam pastores não lembrarem que nenhum padre trabalha em emprego secular. Será que não sabem que os padres vivem, e vivem muito bem, com o dinheiro arrecadado de cristãos católicos?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O cristão pode julgar? Sim!

Em 10 de agosto de 2012, publiquei aqui no Belverede o artigo A casa de Jesus - posições de Renato Vargens e Abílio Santana. Ao longo do tempo recebi comentários a respeito do assunto, sendo que no dia 10 deste mês, recebi a visita e o seguinte comentário, reproduzido logo abaixo:
"Boa! Caro blogueiro, essa tal de teologia dá prosperidade é perigosíssima ,até porque não tem nenhum respaldo bíblico no novo testamento. Acredito que se a pessoa evangélica quiser ter alguma coisa ele tem que ser estimulado a estudar, trabalhar dar duro, arregaçar as mangas... E não ficar ouvindo falsas promessas de líderes, que só quem enriquece são eles. Pergunto o que Paulo Pedro Thiago João tinham de bens? Nada, nada... Portanto vamos para a igreja ouvir palavras de vida eterna, ser fiel a Deus e ele acrescenta os nossos negócios. Tenho duas filhas, graças a Deus ambas fazem faculdade em escola pública federal, porque incentivei desde pequena a estudarem".
Valter Lelis
Minha resposta:

Prezado Valter Lelis.

Jesus nos ensinou a julgar corretamente, disse que é preciso julgar os pregadores da Palavra pelos frutos que eles apresentam em suas vidas. Se as árvores dão bons frutos, são árvores boas e se oferecem frutos ruins, são árvores más (Mateus 7.16-20). 

Eu penso que é necessário ter bastante cuidado com os tais pregadores da Teologia da Prosperidade, mas também o máximo de cuidado com o pessoal que costuma se apresentar como apologistas que combatem os pregadores da TP. Existem alguns “apologistas” que, se dizendo defensores do Evangelho de Cristo, em suas ações (qualificadas por eles mesmos como defesa do Evangelho de Cristo em contraposição aos avanços de igrejas neopentecostais), cometem muitas atitudes que o Evangelho de Cristo condena. Tais atitudes são frutos podres, porque não estão em conformidade com a doutrina bíblica. Podemos dizer que estes também são perigosíssimos, pois seus métodos não possuem respaldo do Novo Testamento, eles dão péssimos exemplos do que realmente é praticar Apologia Cristã, agem dando péssimo testemunho cristão e nenhum cristão deve imitá-los e apoiar suas condutas. 

Assim como você, acredito que se a pessoa evangélica quer prosperar ela deve se esforçar, se preparar estudando, trabalhando. Mas, não posso negar que Deus interfere realizando milagres na vida financeira, porque eu sou uma entre muitas testemunhas vivas de que o Senhor age fazendo milagres espetaculares na vida econômica de seus servos. É pecado mentir! 

Logicamente, tudo ocorre segundo a vontade dEle sobre nós e a fé que depositamos nEle referente às nossas necessidades. 

Não é prudente ouvir aqueles pregadores que se posicionam críticos da TP sem conferir se o que eles dizem tem compromisso com a realidade e com a Palavra de Deus. Nem tudo que dizem é correto. Algo equivocado que a maioria deles fazem é passar a ideia de que as igrejas que compõem o neopentecostalismo são todas iguais em seus ensinos. Ao contrário do que apregoam, é a minoria das igrejas neopentecostais que dão ênfase ao materialismo. 

Sobre os apóstolos Pedro, Tiago e João (também incluo Paulo entre outras lideranças cristãs da Igreja Primitiva), penso que não é possível fazer uma comparação, no que tange à vida econômica que eles tiveram. Digo isso porque os apóstolos da primeira geração cristã tiveram chamadas específicas, que não são comparáveis com a de cristãos de séculos posteriores. Além disso, lembro Efésios 4.11 e digo que nem todos os cristãos são chamados para serem apóstolos, e quem não é chamado ao apostolado não deve ter sua vida comparada aos que são. 

É importante ouvir e meditar na Palavra da vida eterna. Concordo plenamente sobre isso, pois é através do conhecimento e prática da vontade de Deus que somos abençoados em todos as áreas da nossa existência. 

Parabéns pelo resultado da educação que deu para suas filhas. Você tem todo o direito de se orgulhar da formação acadêmica que elas têm!

E.A.G.
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Mateus 18.19 - Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática de coleta de dízimos entre os cristãos evangélicos


Mateus 18.19: Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática do dízimo entre cristãos evangélicos
Recebi, por meio da Caixa de Contato deste blog a pergunta de um leitor de Belverede. Considero o questionamento importante e, portanto, salvaguardando a identidade do autor, trago ao público o conteúdo, com o desejo de que indagação e retorno possam gerar edificação aos que encontrarem esta postagem.

Título do e-mail: Texto sem contexto. 
Wellington F. | 17 de novembro de 2016
"Olá, graça e paz!
Sou de Pernambuco, membro da Igreja Assembleia de Deus.
O que me traz aqui é o seguinte: estava lendo um artigo seu na internet que fala a respeito de Mateus 18. Meu pastor, quando fala de dízimo, explica porquê é cobrado e quando era cobrado, até aí tudo bem, concordo. Mas o que ele argumenta para que seja cobrado nos dias atuais é que "Se duas pessoas concordarem a respeito de algo, será feito por Deus.
O que ele fala é fora de contexto ou pode se aplicar ao caso concreto?
Obrigado!"
Resposta:

"Olá.

Sem dúvida, a Oração da Concordância é uma ferramenta poderosa, colocada por Deus ao alcance de todos os cristãos. A eficácia da oração em companhia de outros, quando aqueles que oram estão em pleno acordo e também estão em acordo com a doutrina de cristã quanto à petição, emana da comunhão fraternal. Unidade esta que o Espírito Santo também apresenta em Salmos 133, versículos 1 ao 3:

 “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.” (ARA).

A prática de coleta de dízimos entre os cristãos não está proibida nas Escrituras neotestamentárias, Portanto, acredito que há liberdade para o crente em Cristo entregar suas ofertas nesta modalidade de contribuição percentual.

Logicamente, quando o cristão dizimista contribui com os dez por cento de seu salário, esta entrega deve ser realizada com cem por cento de voluntariedade. Se houver pressão de terceiros, entendo que a situação é apenas uma ação religiosa, estritamente carnal e em conflito com a vontade de Deus."

Indo mais além na resposta enviada  ao Wellington, escrevo o seguinte:

1. Sobre este assunto da contribuição financeiras às igrejas, convém meditar em Zacarias 4.6 e Romanos 14.22.

2. Todas as pessoas que negam-se à contribuir, precisam examinar o próprio coração, pois a Palavra de Deus não apóia motivações de avareza (1 Coríntios 6.10).

E.A.G.

Postagem paralela:
Mateus 18.18-19 - bastam apenas que dois concordem na terra para ser feito por Deus no céu? .

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Antes das compras de Natal


Nada estraga tanto aqueles momentos das compras de Natal do que o mau humor e o cansaço das crianças. Para fazer o clima das compras mais agradável, tente os quatro passos (PCFE) recomendados por Tracy Underwood, uma psicóloga pediatra clínica do Centro Médico de Crianças de Dallas.

Prepare seus filhos para a ida ao shopping alimentando-os com uma refeição leve. Assim, você poderá escapar da praça de alimentação, e também do mau humor, causado pela fome. Não se esqueça também de levar as crianças ao banheiro antes de sair de casa.

Converse sobre o comportamento delas, ainda no carro. Fale sobre as lojas a serem visitadas, para que elas tenham uma ideia do que irão fazer no shopping. Deixe claras as consequências de um comportamento inadequado.

Faça cumprir as consequências se, ao chegar no shopping, seu filho quebrar as regras estabelecidas. Da próxima vez que vocês saírem, seu filho saberá que você cumprirá o que está dizendo, e a probabilidade dele obedecer será maior.

Elogie o bom comportamento. Leve um pacote de biscoito, um brinquedo, para incentivar o bom comportamento com uma surpresa. Evite comprar esse presente para recompensá-lo no próprio shopping - isso pode criar a expectativa de que toda vez que ele se coomportar, você comprar alguma coisa nova..

Estes passos não garantem um passeio ao shopping sem estresse, no entanto, quanto mais pudermos prever o humor, o desejo e as necessidades de nossos filhos em determinadas situações, mais poderemos desfrutar do tempo que tivermos juntos.

Fonte: Christian Parenting Today via Lar Cristão

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Rachel Sheherazade e os bombeiros do Rio de Janeiro



Atrás da bancada do Jornal do SBT, Rachel Sheherazade sai em discurso veemente em favor de melhores salários aos bombeiros do Rio de Janeiro. Apoiamos a ideia.


E.A.G.

Rachel-Sheherazade-em-defesa-dos-bombeiros-do-rio-de-janeiro-rj-por-melhores-salarios | Rachel Sheherazade e os bombeiros do Rio de Janeiro

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O cristão e o sucesso financeiro


É importante considerar que o crente fiel ao Senhor está sujeito a viver a realidade de Deus em diversas circunstâncias diferentes, mesmo que não tenha a compreensão exata destas nuances em referência a si mesmo. Em momentos que a compreensão humana não alcança o entendimento sobre o propósito divino com relação às situações, favoráveis e desfavoráveis, que o Altíssimo permite ao crente viver, a atitude correta é permanecer crendo que o Senhor sabe o que faz e sempre quer o bem-estar de seus servos, tanto na esfera física, quanto psicológica e espiritual.

Organização para viver mais e em melhor qualidade de vida

Sucesso financeiro

São faladas muitas coisas sobre as etapas para ser alguém bem-sucedido financeiramente. O conceito mais transmitido associa o sucesso ao ato de ajuntar dinheiro e posse de patrimônios. No entanto, a acumulação de dinheiro e bens materiais são apenas meros detalhes de um cenário complexo quando o assunto é finança.

Atualmente, aqui no Brasil, sem qualquer margem de dúvida, o que mais se observa são pessoas sonhando em alcançar o sucesso financeiro, são vistas à beira do desespero correndo atrás de dinheiro, se esforçando cada vez mais para adquirir bens e melhorar de vida. 

Contrariedades

Em meio ao sofrimento, o coração do homem não consegue ver com nitidez perfeita a razão de existir adversidades. Apenas quando o peso do impacto diminui, é mais fácil ao indivíduo perceber claramente que, apesar de todos os pesares, o Senhor cumpre suas promessas, fazendo "todas as coisas cooperarem juntamente para o bem” (Romanos 8.28).

É muito comum passar pela cabeça de alguns crentes a pergunta sobre a razão de ser alguém fiel a Deus e concomitantemente sofrer com situações de extrema dificuldade na área financeira, e outras áreas, quando tanta gente em volta vive em depravação e está próspera.   Esta também era a pergunta que atormentava o salmista Asafe, situação parecida que sobreveio repentinamente sobre a vida do patriarca Jó.

A indignação que abateu Asafe ao observar a saúde física e condição financeira de pecadores, sentimento registrado no Salmo 73, é uma sensação perigosa. Impressionado com o contraste entre a qualidade de vida de malfeitores e justos, vacilou em sua fé. É desconcertante ver perversos distantes de aflições e preocupações, demonstrando gozar de felicidade plena enquanto zombam de Deus e de servos através de atos e palavras, mas aparentemente livres do juízo do Senhor. No entanto, Asafe não raciocinava que aquele estado de coisas era temporário.

O cristão é tentado a desanimar quando vê os malfeitores prosperando, enquanto ele não encontra a recompensa por agir de maneira honesta. Neste caso, é necessário considerar a perspectiva espiritual. O apóstolo Paulo escreveu que "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1 Coríntios 15.19). Haverá um dia em que todas as almas comparecerão perante o Justo Juiz para o acerto de contas (Apocalipse 20.11).

A Bíblia

A Bíblia Sagrada contém meios para diagnosticar e resolver toda espécia de problemas que o ser humano enfrenta.

Todo cristão sabe e crê que Deus não faz acepção de pessoas. Todas as respostas de Deus estão nas páginas bíblicas. Assim sendo, o leitor da Bíblia Sagrada pode recorrer às páginas do Livro Sagrado, manuseá-lo e meditar sobre seus textos sem opiniões preestabelecidas, para receber as instruções que desvendam quais são as etapas, a direção que o leva a provar o sucesso financeiro, que está ao alcance de todas as pessoas e não apenas de alguns felizardos que conseguem chegar ao tão sonhado objetivo.

A Palavra nos dá a garantia, inclusive quando o dia está desesperador, de que é possível  experimentar a volta por cima, pois “o choro pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã” (Salmos 30.5). Para vencer as crises amparados pela mão do Senhor, devemos ser coerentes em relação ao que cremos, vivemos e dizemos. Havendo coerência entre discurso e prática, somos abençoados.

A necessidade da adoção de princípios proativos

Com o propósito de abençoar o leitor, os ensinos contidos nas Escrituras agregam uma base sólida que o leva a  entender que o sucesso financeiro está ligado a prática de vários princípios que, associados com a fidelidade a Deus, farão dele um vencedor.

Para ganhar dinheiro e chegar ao sucesso, experimentar uma nova e vibrante condição de vida, é necessário ter disposição de reverenciar ao Senhor em todas circunstâncias, adotar atitudes sensatas como cidadão. Dinheiro não cai do céu e nem brota em galhos de árvores como se fossem folhas, portanto, para dar um basta à relação indesejável com o dinheiro, é preciso estudar com esmero trabalhar com dedicação, investir parte do salário, tratar as dívidas com muito cuidado, gastar com sabedoria e reconhecer o valor dos relacionamentos interpessoais.

Se adotamos atitudes corretas em relação às finanças, podemos aguardar o cumprimento das promessas de bênçãos para nós. No momento em que a prosperidade chega, os objetivos mais desejados são alcançados. No tempo da virada de situação ruim para boa, é necessário manter-se vigilante para não ser dominado pelos sentimentos da presunção, ganância e egoísmo. Não se deixar levar pela má administração financeira.

Conclusão

A fonte geradora da insatisfação na alma não é o fato de sofrer com momentos em que existem poucos recursos - embora esses momentos também causem muita aflição. A falta de tranquilidade é causada pela atitude da pessoa em não atender ao convite de Jesus, que o chama para segui-lo. Obviamente, quando o ser humano segue o Salvador, ele é salvo da aflição que o corrói de dentro para fora.

E.A.G.

sábado, 26 de novembro de 2016

Bom senso no uso da roupa e preços baixos sempre serão bem-vindos


Garotinha loura de cabelos cacheados brinca em balanço olhando para o alto.

Lindas e seminuas ou nuas

O mundo, que despreza o amor e sabedoria de Deus, está cheio de loucos da pior espécie, com apetites descontrolados. A exagerada exibição da beleza feminina, projeção sem qualquer critério, encanta mais do que gente sensata, acende a libido de multidões de doidos. E esta mesma beleza exposta, às vezes provoca mais do que admiração e elogio de muitos corações masculinos, é a ponte que arrasta essas mulheres indiscretas ao grande sofrimento, dor e lágrimas.

Só a Black Friday?

Diante de tamanha crise econômica no Brasil, quisera Deus abrir a cabeça e o coração de lojistas brasileiros para criarem diversas outras promoções, além de tantas que já inventaram. Abertura da cabeça, para haver não só a sexta-feira negra, mas também a black monday; black thursday; black wednesday... Coração aberto, para se desapegarem de lucros absurdos, para que se contentem com preços justos.

Falando em dinheiro e fama

Um amigo se queixa de que alguém ficou famoso e revelou-se pessoa orgulhosa e fria, agindo como se não o conhecesse mais. Disse ele: "Há pessoas mais chegadas a nós do que um irmão; até que o vírus da fama as alcance". Respondi-lhe: "Algumas pessoas nos surpreendem, negativamente, não apenas com a mudança de comportamento por causa da fama, basta a elas subirem alguns degraus no patamar de poder aquisitivo. Algumas, inclusive, se esquecem até de quem lhes estendeu as mãos nos tempos de vacas magras. Mas, deixa estar, oremos em favor dessa gente indiferente, afinal, todos somos falhos em alguma coisa...".

Impeachment ao Temer?

A fracassada turma de deputados federais, aliada da ex-presidente Dilma Rousseff, quer tirar Michel Temer da presidência da república. Ivan Valente, que está líder do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) anunciou na sexta-feira passada (25) que protocolará a solicitação na próxima segunda, na Câmara dos Deputados.

O Brasil não aguenta um impedimento atrás do outro. Se acontecesse de o processo obter êxito. sairíamos vivos, porém, aturdidos demais, sofridos como cães famintos virando latas de lixo por aí. Que a vida siga seu curso, mesmo que este curso não tenha mais o traçado natural que deveria ter. Aguardemos as eleições em data já agendada, e que nesta data votemos com sabedoria no próximo presidente, futuros governadores e senadores, torcendo para que nenhum político ficha-suja (sujeira ainda não descoberta) ocupe vaga que deve ser ocupada por gente de bem.

E.A.G.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Falta feijão na mesa. Motorista evangélico no caminhão de cerveja. Protestos de rua em plena tarde de quarta-feira

Acessando, agora há pouco, meu perfil na rede social, encontrei três assuntos que saltaram aos meus olhos. Interagi comentando cada um deles. E compartilho os temas por aqui.

1 Falta feijão na mesa


Uma jovem senhora, nutricionista pernambucana, digitou o seguinte comentário em sua Linha do Tempo:

"Eu já escutei tanto absurdo sobre o feijão que resolvi fazer esse post para ajudar vocês. O feijão é um alimento típico do Brasil e da América Central e muitas vezes é abolido da alimentação diária por diversos mitos' (...). 100 gramas de feijão tem aproximadamente 15 gramas de carboidratos, é rico em fibras, ácido fólico, magnésio, potássio, ferro, fósforo e possui baixo índice glicêmico (...). Feijão azuki, vermelho, branco, verde, bolinha, rajado, carioca, fradinho, preto, jalo, moyashi proporcionalmente tem os mesmos nutrientes e todos podem ser consumidos. (...).

Minha opinião:

Infelizmente, o feijão tem sido comida ausente na mesa de muitas famílias brasileiras, não por opção pessoal, mas por causa da inflação. Está caríssimo!

2. O motorista evangélico dirigindo caminhão de bebidas alcoólicas


Ele revelou: "Sou Cristão, mas o meu emprego é em uma distribuidora de bebidas! Tenho uma esposa e um casal de filhos para sustentar. E então, pastor?

Minha opinião:

Deus é tão grande, tão poderoso, tão maravilhoso! Sendo Ele assim, qual seria a dificuldade, para Ele, em dar ao profissional do volante uma empresa para trabalhar, que não seja distribuidora de drogas (álcool é droga). Observação: não tenho a intenção de debater este tema, apenas expus meu pensamento ao assunto.

3. Protesto em plena quarta-feira, às 15 horas, é coisa de trabalhador ou de vagabundo?



Minha opinião:

Pela situação política que anda o Brasil, principalmente com as atitudes de Renan Calheiros tentando aprovar leis que façam parar o bom trabalho do juiz Sergio Moro, que atrapalhem as investigações da Polícia Federal (principalmente na Operação Lava Jato) e travem o trabalho de Promotores de Justiça - porque estão no encalço de políticos corruptos e os prendendo. Penso que passa da hora de o povo se mobilizar outra vez. Civilizadamente, é preciso sair pelas ruas em protesto, de norte a sul, leste a oeste. E que seja feita a mobilização numa noite de sexta-feira, ou numa bela tarde de domingo.

Entendo que aqueles que protestam no meio de semana, ou são desempregados ou funcionários públicos - escorados na lei que impede de desempregá-los, mesmo que não sejam bons funcionários. 

Muita coisa precisa mudar em nosso país!

E.A.G.

Quando manter as aparências custa caro


Injustamente, dão ao pavão a reputação de ser uma ave vaidosa  e exibida.
Dão ao pavão a reputação de ser uma ave vaidosa
 e exibida. Será que ele é?

Recentemente, assisti em um telejornal uma notícia interessante sobre uma pesquisa. A apuração feita era sobre os hábitos com o uso de dinheiro pela população da América Latina. O resultado apontava que o povo latino é composto de gente exageradamente gastadora, consumidora de muitas coisas supérfluas.

A produção da reportagem colocou um sociólogo para falar algo a respeito, ele concordou, fazendo o comentário que está no parágrafo abaixo.

"Nem sempre ter muitas coisas significa que a pessoa está indo bem na vida. Muitas vezes ter o celular moderno, ter o tênis de marca mais caro da loja, ter muitas roupas de grifes famosas para vestir, apenas significa que a pessoa sente necessidade de ostentar, porque só ostentando ela sente ser alguém. Em muitos casos, possuir e desfilar com o que tem (para que todos a vejam usando) é um sinal amarelo de alerta ligado, porque ela gasta muito mais do que pode gastar, não sabe poupar, o cartão de crédito vive estourando e as dívidas a perseguem feito uma bola de neve" - Infelizmente, não anotei o nome do sociólogo.

Conheci gente parecida com o comportamento descrito acima. Eu me recordo que, em determinada ocasião, sem querer, descobri que ela dirigia um belo carro novo usando sapato com a sola furada.

É atribuída autoria ao Pastor Claudio Duarte o seguinte conselho: "Não sinta vergonha de usar aparelho celular que não é de última geração, não ter um automóvel novo, precisar repetir roupas porque não possui muitas peças em seu armário. A vergonha que precisamos ter é viver de aparências, tentar passar aos outros a imagem de quem você não é."

E.A.G.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Resposta para uma pessoa antidizimista e que é contra o salário de pastor


Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser na posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.

1. Pastores, missionários e evangelistas.

Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.

Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.

O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”. 

Este texto não é de difícil compreensão. 

2. Vivendo pela fé.

Outra argumentação dos críticos do sustento pastoral é afirmar que o pastor deve viver pela fé.

O que é viver pela fé? Viver desempregado, viver sem salário, passar fome? Ora, é assim para aqueles que possuem uma fé limitadora, mas para quem possui uma fé no Deus de toda provisão, é diferente, é o extremo oposto.

Analisemos a galeria da fé, em Hebreus 11. Enquanto uns, pela fé, viveram sem alcançar as promessas de Deus, receberam zombarias, foram presos e torturados, morreram ao fio da espada, morreram queimados, outros, também pela fé, receberam as promessas de Deus, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo, colocaram em fuga exércitos inimigos, conheceram a vitória, conquistaram reinos (versículos 33 ao 38).

3. O valor do trabalho de pastor evangélico.

As pessoas mundanas, que desprezam o Espírito Santo, alegam que o pastor que não exerce uma profissão na área secular é uma pessoa que não trabalha. Eles dizem isso porque não possuem a sabedoria do alto. O trabalho de um pastor - estudando a Bíblia para pregar e aconselhar os membros; orando pelos membros - é mais importante que qualquer trabalho deste mundo, porque é um trabalho de ordem espiritual; o pastor prepara almas para entrar no céu. 

É válido lembrar que para Deus uma alma vale mais que o mundo inteiro!

4. Defendendo os dizimistas cristãos e a coleta de dízimo nas igrejas evangélicas.

Penso que não devemos subestimar os dizimistas. Alguns descrevem quem entrega o dízimo como “pessoas de baixa instrução". Afirmar isso é agir com preconceito. Não são apenas pessoas com pouca escolaridade entregando dízimos nas igrejas, também existem pessoas cultas que fazem isso. 

O dizimista é dono do seu dinheiro, e nessa condição de dono precisa ser respeitado por todos nós. Ele faz o que quiser com tudo que é dele, não merece ouvir ou ler opinião de quem quer que seja a respeito do que queira fazer, se não solicitou auxílio à administração de seus bens.

.O dízimo nada mais é do que um sistema de ofertas sob a regra de dez por cento do salário do crente. Se a igreja recebe dízimos, pedindo que seja entregue voluntariamente, nada há de errado nisso do ponto de vista bíblico.

Conclusão.

Costumo aconselhar antidizimistas a consultarem o coração. Penso que eles precisam realizar uma autoanálise, para checar a motivação que os faz ficar contra as ofertas de dez por cento. Caso a razão da indisposição em ofertar seja o apego exagerado ao dinheiro, é necessário ter uma boa conversa com Deus e pensar em mudar o quanto antes possível seu posicionamento neste assunto.

E.A.G.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A diferenciação entre pastores e missionários


O apóstolo Paulo na prisão. Tela de Rembrandt Harmenszoon van Rijn  

Em 20 de dezembro de 2011, postei aqui no Belverede "O apóstolo Paulo legitima a prática do dízimo", publicação em que aponto qual é o meu entendimento sobre a polêmica que alguns fazem se o cristão pode ser dizimista ou não; esclareço meu pensamento dizendo que se o ato é realizado voluntariamente, não pressionado como acontecia com os judeus através da imposição da Lei de Moisés, não há equívoco nenhum. Até esta data, a postagem contém oito comentários. Quero destacar o comentário mais recente e evidenciar trecho da minha resposta.

"Amigo, gostaria de saber por que quem prega em 1 Coríntios, capítulo 9 e versículo 14, não prega o versículo seguinte, lê o versículo 14 e não o contexto de todo capitulo. É isto que muitos pregadores fazem.
(...) Pois, ai está amigo, o que Paulo queria nos ensinar. Leia e entenda o contexto. Paulo não vivia do Evangelho como você frisou. Paulo tinha temor a Deus de ser julgado, de se aproveitar do que era ofertado.
Olha, ofertado e não dizimado.
Leia todas as cartas de orientação às igrejas cristãs primitivas e veja se Paulo orientou a dar o dizimo. Não, né? Agora, a oferta de coração, sim."

Caro Jonas.

Eu nunca afirmei que Paulo sobrevivia das ofertas da igreja. Releia o que escrevi, por favor.

É importante que considere que o dízimo também é oferta. Sim, trata-se de uma oferta sob a regra de valores estipulados em dez por cento do salário.

Respondendo sua pergunta sobre 1 Coríntios 9.14-15, em que Paulo escreve que Deus ordenou que quem anuncia o Evangelho deve viver do Evangelho, mas ele Paulo não vivia, veja minha resposta logo abaixo.

Quando estudamos a biografia do apóstolo Paulo, percebemos com clareza que ele não solicitava ofertas para manter-se, mas incentivava que os irmãos fossem contribuintes no ministério, colaborassem para que Timóteo fosse sustentado pela igreja.

Então, é aceitável que se pergunte: por quê? Ele agia assim porque era um missionário, chegava à determinada localidade onde não havia gente cristã e começava o trabalho de evangelização, ele lidava com pessoas que estavam se convertendo; Timóteo era pastor, dirigia congregação que Paulo havia fundado, estava subordinado à liderança de Paulo, trabalhava na obra lidando com pessoas que já estavam num estágio um pouco mais avançado na fé e, portanto, conscientes sobre a responsabilidade de se usar o dinheiro com as coisas de Deus.

Diante desta situação, percebemos que nunca será razoável que se faça comparações entre os ministérios de pastor e missionários.

Sobre seu comentário quanto aos pregadores, e suas abordagens em 1 Coríntios 9.14-15. Penso que não devemos generalizar nenhuma situação, se você conhece quem evita pregar o versículo 15, não significa que o restante dos pregadores ao redor do mundo faça o mesmo. Eu conheço muitos que ensinam o assunto fazendo profunda explanação deste tema, usando o púlpito, por vídeo e por livro.  Obrigado por sua participação neste blog.

Abraço.

E.A.G.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Crentes afortunados - segunda parte da reflexão: Mateus 6.31


A referência bíblica Mateus 6.31 nos mostra a lição de Jesus Cristo sobre prioridades, Jesus recomenda buscar primeiro o Reino de Deus. Vamos enfatizar: primeiro, porque não é da vontade do Senhor que busquemos apenas o Reino de Deus, devemos buscar, também “as outras coisas”.

Temos que buscar o bem da nossa alma, buscar bem do nosso corpo, e bem das nossas finanças. E para buscar essas “outras coisas”, a Bíblia exorta que tudo seja feito em nome do Senhor e para a glória do Senhor. Vejam Colossenses 3.17: “E, tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai".

Não é claro para muitas pessoas cristãs como podemos definir o vocábulo “prosperidade” na Bíblia Sagrada. Elas pensam que é a mesma definição que encontramos no mundo, que descreve o termo como o acúmulo de muito dinheiro. Ser próspero para Deus não é assim, porque o dinheiro não é resposta para tudo. Aliás, em muitos casos traz tristezas.

Ter uma fortuna neste mundo não é o mesmo que possuir a prosperidade que Deus oferece. Embora, na maior parte das vezes, o grande volume de dinheiro traga pompa, luxo e muitas regalias, jamais comprará a alegria de espírito e a paz do Senhor. Belos carros, joias que possuem as marcas mais desejadas, viagens ao redor do mundo, não são capazes de fazer a criatura ser amiga de seu Criador.

A prosperidade que Deus dá é mais rica, incomparavelmente mais poderosa do que a prosperidade oferecida pelo mundo. Pela ótica espiritual, ter prosperidade é estar próximo de Deus, gozar da paz com o Criador de todas as coisas, ser amigo do Dono de toda prata e todo o ouro e ter a capacidade de declarar tal qual o salmista “o Senhor é a minha porção na terra dos viventes” (Salmos 142.5).

A aproximação com Deus só é possível quando a pessoa se reconhece como pecadora, ser alguém carente da salvação que Deus oferece, através do sacrifício de Cristo na cruz. Ao reconhecer a condição lamentável da vida em pecado e decidir arrepender-se, para viver de acordo com a vontade do Pai celestial, a pessoa arrependida alcança a verdadeira prosperidade criada pelo Senhor.

A prosperidade de Deus é independente do saldo bancário. Uma pessoa com poucos recursos financeiros pode gozar da prosperidade dada por Deus, e, sendo próspera, viver em estabilidade financeira, estabilidade emocional, estabilidade espiritual. Esta condição faz com que ela seja plenamente feliz – algo que dinheiro algum pode comprar.

Há uma frase popular que diz o seguinte: “Aquela pessoa é tão pobre que só tem alguns milhões em dinheiro”.

Entretanto, quem possui as riquezas deste mundo também poderá viver a prosperidade de Deus, pois Deus não faz acepção de pessoas. Para tanto, os bilionários deste mundo devem receber a Cristo como Senhor e Salvador, recebê-lo com toda sinceridade de coração, “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5.20).

E.A.G.

Crentes afortunados


Em toda postagem contendo o assunto o uso de dinheiro por cristãos evangélicos, antes de tudo o mais, esclareço que não sou adepto da tal Teologia da Prosperidade.

Faço esta publicação com a necessidade de lembar que as Escrituras Sagradas nos falam de bênçãos materiais. No texto de Efésios 1.3, lemos que o crente é abençoado com bênção espiritual em Cristo Jesus; é necessário lembrar que alguns pregadores, ao explanar sobre Efésios 1.3, interpretam esta passagem alegando que Deus pouco se importa conosco enquanto carne e ossos, se sofremos ou não com escassez e doenças geradas pela falta do que comer.

Reflitamos. Toda bênção que Deus nos dá é espiritual e tem origem espiritual, mesmo que se manifeste em nossas vidas no plano material ou físico. Afinal, Deus é espírito (João 4.24)!

Também, preciso dizer que Deus nos fez seres tricotômicos. Somos seres compostos de três partes: espírito, alma e corpo. E como Ele nos ama, quer o nosso bem-estar completo. Jesus morreu por nós para nos salvar por inteiro, e não apenas no espírito, desprezando o bem-estar da alma e do corpo. E assim sendo, devemos esperar que as bênçãos do Senhor também alcancem a nossa esfera física e econômica.

Veementemente, refutemos aquela doutrina franciscana que apregoa que santidade está aliada com pobreza e ensina que riqueza é maldição. E nunca esqueçamos que o crente deve amar o Abençoador e não, tão-somente, as suas bênçãos.

Que o alerta do apóstolo Paulo não seja desprezado: tomemos cuidado com o desejo de enriquecer, porque este desejo atrai laços, tentações e atos loucos (2 Timóteo 6.9).

Tudo isto escrito aqui, nada tem a ver com essa tal Teologia da Prosperidade. Todo pregador que tem compromisso com Deus e amor pelas almas, estuda este assunto com carinho e repassa aos cristãos a Bíblia como ela é.

E.A.G.