Em toda postagem contendo o assunto o uso de dinheiro por cristãos evangélicos, antes de tudo o mais, esclareço que não sou adepto da tal Teologia da Prosperidade.
Faço esta publicação com a necessidade de lembar que as Escrituras Sagradas nos falam de bênçãos materiais. No texto de Efésios 1.3, lemos que o crente é abençoado com bênção espiritual em Cristo Jesus; é necessário lembrar que alguns pregadores, ao explanar sobre Efésios 1.3, interpretam esta passagem alegando que Deus pouco se importa conosco enquanto carne e ossos, se sofremos ou não com escassez e doenças geradas pela falta do que comer.
Reflitamos. Toda bênção que Deus nos dá é espiritual e tem origem espiritual, mesmo que se manifeste em nossas vidas no plano material ou físico. Afinal, Deus é espírito (João 4.24)!
Também, preciso dizer que Deus nos fez seres tricotômicos. Somos seres compostos de três partes: espírito, alma e corpo. E como Ele nos ama, quer o nosso bem-estar completo. Jesus morreu por nós para nos salvar por inteiro, e não apenas no espírito, desprezando o bem-estar da alma e do corpo. E assim sendo, devemos esperar que as bênçãos do Senhor também alcancem a nossa esfera física e econômica.
Veementemente, refutemos aquela doutrina franciscana que apregoa que santidade está aliada com pobreza e ensina que riqueza é maldição. E nunca esqueçamos que o crente deve amar o Abençoador e não, tão-somente, as suas bênçãos.
Que o alerta do apóstolo Paulo não seja desprezado: tomemos cuidado com o desejo de enriquecer, porque este desejo atrai laços, tentações e atos loucos (2 Timóteo 6.9).
Tudo isto escrito aqui, nada tem a ver com essa tal Teologia da Prosperidade. Todo pregador que tem compromisso com Deus e amor pelas almas, estuda este assunto com carinho e repassa aos cristãos a Bíblia como ela é.
E.A.G.
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