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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A diferenciação entre pastores e missionários


O apóstolo Paulo na prisão. Tela de Rembrandt Harmenszoon van Rijn  

Em 20 de dezembro de 2011, postei aqui no Belverede "O apóstolo Paulo legitima a prática do dízimo", publicação em que aponto qual é o meu entendimento sobre a polêmica que alguns fazem se o cristão pode ser dizimista ou não; esclareço meu pensamento dizendo que se o ato é realizado voluntariamente, não pressionado como acontecia com os judeus através da imposição da Lei de Moisés, não há equívoco nenhum. Até esta data, a postagem contém oito comentários. Quero destacar o comentário mais recente e evidenciar trecho da minha resposta.

"Amigo, gostaria de saber por que quem prega em 1 Coríntios, capítulo 9 e versículo 14, não prega o versículo seguinte, lê o versículo 14 e não o contexto de todo capitulo. É isto que muitos pregadores fazem.
(...) Pois, ai está amigo, o que Paulo queria nos ensinar. Leia e entenda o contexto. Paulo não vivia do Evangelho como você frisou. Paulo tinha temor a Deus de ser julgado, de se aproveitar do que era ofertado.
Olha, ofertado e não dizimado.
Leia todas as cartas de orientação às igrejas cristãs primitivas e veja se Paulo orientou a dar o dizimo. Não, né? Agora, a oferta de coração, sim."

Caro Jonas.

Eu nunca afirmei que Paulo sobrevivia das ofertas da igreja. Releia o que escrevi, por favor.

É importante que considere que o dízimo também é oferta. Sim, trata-se de uma oferta sob a regra de valores estipulados em dez por cento do salário.

Respondendo sua pergunta sobre 1 Coríntios 9.14-15, em que Paulo escreve que Deus ordenou que quem anuncia o Evangelho deve viver do Evangelho, mas ele Paulo não vivia, veja minha resposta logo abaixo.

Quando estudamos a biografia do apóstolo Paulo, percebemos com clareza que ele não solicitava ofertas para manter-se, mas incentivava que os irmãos fossem contribuintes no ministério, colaborassem para que Timóteo fosse sustentado pela igreja.

Então, é aceitável que se pergunte: por quê? Ele agia assim porque era um missionário, chegava à determinada localidade onde não havia gente cristã e começava o trabalho de evangelização, ele lidava com pessoas que estavam se convertendo; Timóteo era pastor, dirigia congregação que Paulo havia fundado, estava subordinado à liderança de Paulo, trabalhava na obra lidando com pessoas que já estavam num estágio um pouco mais avançado na fé e, portanto, conscientes sobre a responsabilidade de se usar o dinheiro com as coisas de Deus.

Diante desta situação, percebemos que nunca será razoável que se faça comparações entre os ministérios de pastor e missionários.

Sobre seu comentário quanto aos pregadores, e suas abordagens em 1 Coríntios 9.14-15. Penso que não devemos generalizar nenhuma situação, se você conhece quem evita pregar o versículo 15, não significa que o restante dos pregadores ao redor do mundo faça o mesmo. Eu conheço muitos que ensinam o assunto fazendo profunda explanação deste tema, usando o púlpito, por vídeo e por livro.  Obrigado por sua participação neste blog.

Abraço.

E.A.G.

2 comentários:

Jaqueline Pereira disse...

Mto bem refletido o texto.. Estou retribuindo sua visita ao meu blog. Gostei dos assuntos q vc aborda.. Sucesso..fique cm Deus!
Blogprincesacrista21.blogspot.com.br

Eliseu Antonio Gomes disse...

Olá, Jaqueline.

Obrigado pela visita e por manifestar-se fazendo este comentário com elogios.

Também gostei do seu blog e estilo de comunicação.

Com a paz de Cristo, abraço.