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terça-feira, 19 de julho de 2011

Dízimos para assistência social e salário pastoral

Algumas pessoas contrárias à prática de arrecadação de dízimos costumam lembrar que os judeus em algumas ocasiões comiam seu próprio dízimo, não o entregavam no templo, podiam repartir o dizimo com os necessitados, e fazem desse cenário uma comparação com as denominações evangélicas atuais. Esse detalhe em nada altera a condição do cristão praticar a contribuição financeira entregando o dízimo na igreja.

Essas mesmas pessoas também dizem que é muito difícil à liderança cristã usar o dízimo com objetivo de fazer assistência social, afirmam que para esses casos são arrecadadas ofertas especiais, promovem eventos, mas não se usa o dizimo para ajudar alguém. Mas, existem obras assistências nas igrejas com uso de dízimos. É um erro generalizar assim. Generalizações são injustas. Os injustos não entrarão no céu (1ª Coríntios 6.9). É preciso esclarecer que às vezes são feitos eventos para levantar ofertas porque a arrecadação de dízimos é pouca.

E, talvez, cogitando que todas as arrecadações de dízimos sejam desviadas para objetivos ilícitos, como se os dizimistas fossem pessoas idiotas e manipuladas pela liderança cristã, alguns críticos da prática do dízimo dizem: " as prioridades da coleta são: salários pastorais, contas a pagar a construção de templos. Todos esses itens sem fundamento algum se seguir o exemplo da igreja primitiva”.

Bem, primeiro é necessário dizer que os templos pertencem aos ministérios evangélicos, eles são dos próprios membros dizimistas, não é  imóvel que pertence exclusivamente aos pastores.

E em se tratando de Assembleia de Deus, eu folgo ao dizer que não ocorre assim. Meu pai foi tesoureiro por décadas. E ele é minha testemunha direta da partilha de dízimos. As obras assistenciais eram prioridades, para ajudar os membros da igreja.


Nos dias atuais, conheço casos de muitas famílias beneficiadas pela igreja em momentos de crise grave. Receberam cestas básicas, roupas, remédios. O que os líderes não costumam priorizar na distribuição de dinheiro do dízimo são obras assistenciais para não membros, pessoas desvinculadas da igreja. Não é praxe fazer caridade para quem não é crente com o dinheiro de dizimistas. E isso tem base bíblica. Para confirmar, basta ler as cartas de Paulo, ver 1 Timóteo 5, capítulo inteiro.

Esses críticos passam uma ideia errada sobre quem foi o apóstolo Paulo. Parecem querer nos fazer crer que ele era contra salário para pastores. Um destes escreveu assim: "É uma pena que a maioria das denominações ou pastores não querem se espelhar em Paulo nessa parte”.

Leiamos na Bíblia, palavras de Jesus e do apóstolo Paulo: "Digno é o obreiro do seu salário" (Lucas 10.7; 1 Timóteo 5.18). Esta declaração é direta e claríssima, não requer preparo teológico para entendê-la É como raciocinar que um mais um são dois. Que espécie de argumentação teológica é essa que tenta mudar o significado real de um texto bíblico?

Escrevendo aos cristãos da cidade grega Filipos, Paulo afirmou: "E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente; porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus" (Filipenses 4.15-18).


Os crentes filipenses auxiliaram o apóstolo Paulo com bastante generosidade e Paulo declara que essa generosidade chegou a Deus como sacrifício agradável, como um cheiro muito bom! Que diferença de pensamento, esse do apóstolo! Não é isso que muitos pensam da colaboração da obra de Deus com vista a sustentar obreiros em seus ministérios cristãos.

Esse folclore de que os pastores que se dedicam 24 horas ao ministério não devem viver com o sustento do ministério é algo que se dissolve com pouca atividade mental. Os dízimos são destinados para uso da coletividade de cristãos, para missões, e tudo isso tem a ver com o trabalho de pastores, pois são eles quem administram essas coisas.

E.A.G.

Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento

O dízimo era entregue em dinheiro pelos judeus também, eles não entregavam apenas grãos e animais no templo.

Pessoas contrárias ao dízimo costumam afirmar:

"Os dizimos só eram entreguem em alimentos e NUNCA foi outra coisa e se alguém conhecer na Biblia sobre algum dizimo que não era em alimentos, informe-me"

É bastante comum encontrar gente que é contra a prática dos dizimos nos tempos de hoje apresentar informação equivocada. Hoje, o que mais se informa sobre os dízimos, é que durante a Lei eles foram entregues apenas em ofertas de grãos e de animais. Talvez isso ocorra porque Malaquias 3.8-10 seja o texto mais recitado da Bíblia, muito mais que João 3.16! Mas, havia entregas em espécies também, em dinheiro. E isso era feito segundo a vontade do dizimista!

O texto bíblico que esclarece isso é Levíticos 27.31,34:

"Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar: pagar certa quantia.

Deus permitiu aos judeus dar o dízimo em dinheiro.

E.A.G.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os dízimos de Abraão e Jacó

A interpretação que Abraão e Jacó entregaram dízimos uma vez só pode ser considerada falha.

Abraão viveu 175 anos e Jacó 147 (Gênesis 25.7, 47.28). A vida deles não está escrita por inteira na Bíblia. Então, por haver apenas uma narrativa contando a entrega de dízimos, não pode-se afirmar que foi uma vez só que eles deram dízimos.

Será que 322 anos, 175 somados à 147, caberiam em 50 capítulos de Gênesis?

Não existe biografia completa da vida dos personagens bíblicos. Apenas relatos de partes importantes da vida deles, na perspectiva da didádica espiritual.

Lemos em Gênesis 14 que Abraão entrega o dízimo. Isto ocorreu 430 anos da Lei de Moisés existir. E, em Gênesis 28 lemos que Jacó sonha e vê uma escada e o céu aberto, anjos subindo e descendo, e faz o voto de entregar o dízimo. Isto aconteceu cerca de 350 anos antes da lei de Moisés vir a existir.

Então, quem diz que os patriarcas entregaram os dízimos uma única vez precisa ter seus pensamentos revistos.

E.A.G.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Assistência social na igreja

Dízimo para socorro aos necessistados? Primeiro as ovelhas que honram seus pastores!

Bem, o que eu quero dizer é que a arrecadação de dízimos serve também como fundos para assistência social, apesar de haver quem não creia nisso.

Mas, é importante deixar claro que o Novo Testamento ensina aos líderes da Igreja que eles devem priorizar os necessitados que são membros, aqueles que demonstram ser fiéis a Deus.

Confira: 1ª Timóteo capítulo 5, em especial os versículos 3, 7, 10 e 16. Soa estranho Paulo aconselhar: "socorra as viúvas que lavou os pés dos apóstolos". Então, explico que o lava-pés era algo cultural. Quando um visitante não era ciceroneado com lavagem de seus pés, tal atitude representava desprezo e desonra a ele.

Vamos passar isto para os dias de hoje? Quantos cristãos necessitados honram suas lideranças? Com certeza, os nomes daqueles que honram as lideranças estão em primeiro lugar para receber auxílio nos momentos de crises. Depois, os mais afastados, e por fim as pessoas que não congregam em igrejas evangélicas.

Bem, alguém pode dizer que isso é falta de amor. Para estes, remeto à simbologia do pastor do campo e seu rebanho. O que é mais lógico, alimentar suas ovelhas ou as ovelhas de estranhos, ou animais que nem ovelhas são?

É isso que Paulo ensina para Timóteo: cuide de seu rebanho em primeiro lugar, se sobrar alimente aos outros que vivem além do seu ministério.

E.A.G.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pastor recebe dízimos de Neymar

Neymar convoca torcida para Taça Bairro. Peça publicitária Nike Futebol.

O mais interessante nesta nota do Neymar é que o Pr. Newton Lobato, apesar do valor alto do dízimo, não se dobra quanto ao fato do jogador ter feito sexo e engravidado uma garota, ainda solteiro. Em clara demonstração que todos são iguais perante Deus, que a conta bancária nada significa ao Senhor, o pastor censura o esportista, o melhor craque de bola da atualidade, por fornicação. O costume do mundo é bajular quem tem grana e fama, não é "puxar a orelha" publicamente. São palavras de quem é espiritual.
 __________

Neymar doa R$ 13 mil para igreja em Santos

Santos – Garoto de ouro da Seleção, Neymar separa, todo mês, parte do seu salário para contribuir com a Igreja Batista Peniel, que ele frequenta desde criança, por influência de um antigo técnico. Segundo o bispo Newton Lobato, o valor do dízimo pago pelo craque gira em torno de R$ 13 mil, mas, quando começou a contribuir, ele só podia dar até R$ 20.

“Ele é generoso, começou a ser dizimista criança. Contribuía com 10 ou 20 reais. Agora, a mãe dele entrega um envelope em seu nome, que varia entre 12 mil e 13 mil reais por mês. O Neymar reconhece a influência de Deus sobre seu talento”, disse Lobato à revista ‘Veja São Paulo’, acrescentando que o craque vai aos cultos uma vez por semana, quando está em Santos.

“Ele tinha 8 anos quando chegou com o treinador do time de futsal Gremetal, onde jogava na época. Gostou tanto que trouxe os pais”, afirmou o pastor.

O religioso diz que ficou chateado ao saber que o jogador será pai — Neymar divulgou há um mês que engravidou jovem de 17 anos, que não é sua namorada. “Prego que não façam sexo antes do casamento, mas não fecho a porta para ninguém”.

O bispo contou ainda uma história que aconteceu há quatro anos: “Uma vez, abri a Bíblia e veio a palavra profética de Deus para ele, então com 15 anos. Pedi que o menino ficasse de pé para escutar a mensagem divina. Como instrumento de Deus, falei que ele seria um dos principais jogadores do mundo. A palavra se concretizou”.

Fonte: O Dia via Holofote Net

sábado, 2 de julho de 2011

Crônica do dizimista assaltado


Alguém me disse certa vez que se um dizimista é assaltado ele continua a ser abençoado, porque ladrão que deixa a vítima viva não é homicida. Afirmou isso como a querer explicar a proteção divina aos que contribuem no templo evangélico e apesar disso sofrem prejuízos iguais aos que não são colaboradores.

Então pensei comigo: Não existe nada que esteja acima da permissão de Deus, não existe nada que saia fora do controle de Deus. E dei um depoimento verídico para a pessoa do comentário.

É o seguinte: Conheço um pessoa dizimista que foi assaltada na volta para casa, dentro do trem. Levaram o salário do mês todo, sendo que parte do dinheiro seria usado para a festa do casamento da filha no sábado daquela semana. O pastor e o grupo de obrreiros agiram rápido e restituíram o dinheiro levado. Mas, dois dias depois, indo ao trabalho, ele encontrou no piso do vagão do trem uma carteira sem documentos e cheia de dinheiro. Sua surpresa foi ao contar o valor. Havia exatamente a mesma quantia que o ladrão levou. Resultado: aquele mês ele ficou com o dobro do salário que ganhava. Sim, o dobro, porque entregou dízimo em dobro também.

Bem, hoje o dizimista assaltado está com quase 80 anos. A filha que iria se casar teve sua bela festa. Hoje é mãe de três e tem dois filhos casados.

Quem é o dizimista vítima de assalto? Eu o tenho como bom exemplo de cristão. Essa possoa assaltada é bem próxima de mim. Lembro-me dele contando o ocorrido no microfone da igreja, e pedindo que os presentes orassem para que o assaltante se tornasse um cidadão de bem, e dizendo que não tinha raiva dele, que o havia perdoado. Este dizimista assaltado é o meu pai.

Eu concluo a prosa dizendo que acredito que praticar o dízimo é questão de fé e de voluntariedade do cristão. Respeito quem queira ser dizimista, e também respeito aqueles que não são.

E.A.G.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dízimo: ato de amor e fé

O livro Hebreus , um dos livros mais profundos do  Novo Testamento, apresenta Melquisedeque. O escritor, inspirado pelo Espírito Santo, baseando-se nas informações de Gênesis 14 e no Salmo 110.4, o descreve como um sacerdote de uma ordem sacerdotal sem começo e sem fim. Ou seja, Melquisedeque é uma figura que simboliza Jesus Cristo, o sumo sacerdote eterno. Portanto, não é possível se considerar cristão e ao mesmo tempo ignorar os relatos bíblicos sobre as experiências dos patriarcas Abraão e Jacó sobre o dízimo,

E com essa revelação que os dizimistas cristão entregam 10% de seus salários nas igrejas. Eles entendem que o
dízimo não surgiu para ser praticado apenas na Dispensação da Lei, surgiu antes, foi usado pela fé e pela espontaneidade de Abraão e Jacó, então, é um sistema de coleta válido para uso na igreja. Conferir: Gênesis 14, capítulo todo, e Gênesis 28, capítulo todo. 
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Dízimo é uma questão de fé, amor, consciência, É questão de reconhecer que Deus não faz brotar árvores com fruto dinheiro e nem permite que chova dinheiro do céu para financiar os ministérios de obreiros cristãos.

Sobre o tema bíblico, eu me ative por três anos inteiros pesquisando-o nas Escrituras Sagradas. E está mais do que claro que o dízimo veio a existir 430 anos antes de Moisés subir ao monte Sinai e descer dele com as duas tábuas da lei.

Nunca participei, portanto não conheço culto que contenha campanhas. Sempre fui testemunha da entrega dos dízimos como uma parte litúrgica, que ocorre no momento de coletas com salvas carregadas por diáconos, enquando grupo musical ou cantor (a) louva ao Senhor.

O dízimo no sustento da vida de obreiros
 
É importante trabalhar.

O trabalho dignifica a pessoa. Deus não aceita vagabundagem de ninguém.

As pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo, e portanto não tem raciocício espiritual, não consideram a importância do trabalho de pastores, que são tarefas espirituais. Não conseguem entender que o profissional secular trabalha com vista para as coisas dessa vida, enquanto que o pastor lida com almas, objetivando a felicidade dessas almas no porvir.

O apóstolo Paulo escreveu duas coisas importantes sobre trabalho:

1 - Trabalho secular
 
"Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também" - 2ª Tessalonicenses 3.10.

2 Trabalho espiritual

"Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário" - 1ª Timóteo 5.17-18.

Jesus Cristo, ao começar seu ministério, chamou pessoas trabalhadoras para andar com Ele, chamou pescadores e um coletor de imposto. Por três anos, 12 profissionais palmilharam Israel, sem nenhum contato com o trabalho secular, apenas se ocupando do trabalho espiritual.

Quem cuida de tarefas espirituais devem ser honrados. O trabalho do líder espiritual é muito mais importante do que trabalhos seculares!


E.A.G.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Quem precisa de Malaquias 3.8-10 para dizimar?

Para ser a favor da prática dos dízimos nos dias atuais não é preciso usar o livro de Malaquias. Leia Gênesis 14, capítulo todo; Salmo 110.4, e Hebreus 7, capítulo todo. Esses três trechos são suficientes para a compreensão que o dízimo cristão é importante. Por esses textos é esclarecido que o ato do dízimo não pode ser movido por pressão, mas por amor a Deus e por amor às almas que Deus ama.

Acesse "assuntos relacionados" e leia mais sobre isso.

E.A.G.

Problema? Dúvida? Procure o especilista

Se uma pessoa sente dores no peito, ela é encaminhada ao hospital e o clínico geral imediatamente a encaminha ao especialista, que é o medico cardiologista. E se alguém tem um automovél em pane de motor, o veículo é levado ao mecânico de autos, de preferência aqueles com diplomas ISO 9000 pendurados na parede da oficina.

Mas, em se tratando de assuntos de ordem teológica, muita gente se satisfaz sem especialista, que é o teólogo. 
  
A falta de interesse e a insistência em não receber no coração o conhecimento que a Bíblia Sagrada tem a oferecer deveria preocupar a quem não a conhece.

Por quê?

• Salomão: "Aquele que despreza a palavra perecerá" - Provérbios 13.13;

• Jesus disse: "Examinais as Escrituras porque cuidais ter nelas a vida eterna e são leas que testificam de mim" - João 5.39;

• Paulo escreveu: "Toda Escritura é divinamente inspirada" - 2ª Timóteo 3.16;

• O apóstolo: "Nenhuma profecia é de particular interpretação" - 2ª Pedro 1.20.

Algumas pessoas parecem
incapazes de racionar sobre a Bíblia considerando a ordem cronológica dos textos bíblicos, parecem não ter a mínima condição de observar um assunto e analisa-lo desde o Gênesis 1.1 ao Apocalípse 22.21. Parecem incapazes de levar em conta o contexto das épocas em que fatos ocorreram dentro das Escrituras e o que eles representam para nós. Nestes casos, é preciso procurar quem tenha a vocação para explicar, ensinar. 

Jesus Cristo abasteceu o seio da Igreja com mestres, com a finalidade de edificar o povo de Deus, Então, que se faça uso desses especialistas na área da fé:

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.11-13.

A Bíblia explica a Bíblia, mas há quem ignore as explicações dela, estão aprisionados a conceitos construídos sobre textos descontextualizados, e conformados com o conhecimento precário que possuem. Por exemplo, infelizmente, quanto ao dízimo, existe quem se prenda à Lei de Moisés e não querem ver qual é a explicação que a Bíblia tem sobre este assunto tão importante.
Não fazem defesa de fé usando  a Bíblia Sagrada contextualmente. Citam Números 18.21 e desprezam Gênesis 14; Salmo 110.4, e Hebreus 7... 

"Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca" - Lucas 6.44-45.

Se o coração de alguém está cheio da Palavra de Deus, então a comunicação dessa pessoa sempre se baseará nela por inteira.

É aceitável conhecer e tratar os assuntos além de assuntos contidos nas Escrituras Sagradas. Não convém ser alienado. Mas, quem é convertido precisa se abastecer de Bíblia Sagrada satisfatóriamente e passar a comportar-se de acordo com as diretrizes dela. Quem  é cristão deve usar a Palavra de Deus para viver. 

Folha de São Paulo? Rede Globo? Revista Veja? São fontes seculares... Nenhum cristão deve aceitar julgamentos para temas de cunho espiritual vindos de fonte secular. Lamentavelmente testemunho quem se esqueça das Escrituras Sagradas e se servem de jornalistas não cristãos, que em muitos casos são anticristãos, para estruturar sua opinião sobre assuntos relativos à fé. Não deve ser assim! 

O cristão deve servir-se dos ministérios de homens de Deus, que foram usandos pelo Espírito e colocaram a Palavra de Deus entre nos de maneira escrita, e daqueles que em nossa geração fazem uso desse conteúdo escrito para que prevaleça a vontade do Senhor no mundo.
 
Em suma, a síntese disso é: quem quer viver qualquer especie de filosofia, posicionar-se com relação ao dízimo ou qualquer outra doutrina, deve estudar a Bíblia Sagrada por inteira, precisa levar em consideração tudo o que está contido nela, porque não é biblicamente recomendável apoiar ou refutarar filosofia ou doutrina com base textual evidenciada isoladamente.
 

Procure os anciãos, os pastores, os líderes que amem a Palavra de Deus verdadeiramente. Respeite opiniões humanas, mas deposite em seu coração apenas conceitos que vem lá do alto, do Pai das Luzes.

E.A.G.

domingo, 12 de junho de 2011

Dízimo, templos, missões, prosperidade e Jesus Cristo

1ª Igreja Batista; Av. Major Carlos Pinto, nº 477, Rio Grande / RS - by Adriel Wailler.


O dízimo, o templo, as missões, a prosperidade e o arrebatamento da Igreja.

Já encontrei quem critique construções de bons templos, alegando que seria melhor o pastor usar o dinheiro do dízimo para fazer missões porque em breve Jesus voltará. Abaixo, a resposta que acostumei dar.

O templo é o local onde os cristãos têm condição de reunirem-se para juntos adorarem a Deus. Na unidade do cristão é que Deus ordena a bênção e a vida eterna (Salmo 133).

Templo com conforto é o ideal para mim e para você. Ao entrar no templo cujas dependências são confortáveis, o ofertante e o dizimista vê como o seu dinheiro foi administrado. Vê que o pastor se preocupa com o bem-estar das ovelhas de Cristo. É uma pena que algumas pessoas interpretem conforto como um luxo descartável.

Quando se fala em missões, logo é pensado no missionário que viaja ao longe. Mas missões também tem a ver com evangelismo urbano, evangelismo em nosso círculo social, em nosso bairro. O seu vizinho que ainda não aceitou a Jesus é alguém que precisa ser alcançado. E uma igreja bem construída e confortável poderá recepcioná-lo. Quando se constrói bons templos pensamos nisso: missões urbanas, missões em nosso círculo pessoal de amizades.

Ter conforto não é pecado, e oferecer conforto aos que são evangelizados e aceitam convites para vir em nossos templos também não.

É importante ter vida próspera, uma vida financeira estável, A estabilidade gera uma família feliz, em paz, saudável. É claro que não deveremos ir à igreja por coisas materiais. Mas, coisas materiais não devem ser satanizadas "porque Jesus vai voltar em breve".

E.A.G.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O fariseu e o publicano, e as questões do dízimo e do jejum


A parábola do fariseu e do publicano pode ser usada como argumento contra arrecadação de dízimos e contra a prática do jejum?

A resposta é não.

A parábola O Fariseu e o Publicano está registrada em Lucas 18.9-14.

Os publicanos eram cidadãos que trabalhavam coletando impostos dos israelitas, eram pessoas ilustres na sociedade, porém, possuíam a fama de ser inimigos de seus concidadãos porque trabalhavam para Roma, que colonizava Israel.

Os fariseus eram um grupo de judeus que viviam separados de todos, se consideravam mais santos do que todos os outros grupos religiosos. Procuravam separação por meio de diferenças nos costumes de alimentação e rituais, mas na maior parte das vezes isso era superficial, não existia temor a Deus.

Lucas 18.9: podemos ler qual é a finalidade da párábola. [Jesus] "propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros".

Lucas 18.11-12: Na oração do fariseu, encontramos uma lista de ações ruins que ele não cometia, e por não cometê-las havia em seu coração a sensação de que era alguém superior aos que as cometiam. O fariseu não roubava, não era desonesto, não adulterava. Após orar dizendo o que não fazia, passou a dizer o que fazia: jejuava duas vezes por semana e dava o dízimo de tudo o que ganhava.

Ora, Jesus quis ensinar que o cristão precisa confiar em Deus, jamais em si mesmo. As obras que fazemos, por mais certas e justas que sejam, jamais nos transformarão em pessoas justificadas perante Deus e jamais servirão de passaporte para desprezar o próximo. “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam” - Isaías 64.6.

Em nenhuma parte dessa parábola há censura ao ato de dizimar. Quem entende que existe censura à pratica do dízimo, então deve alegar também que existe censura à prática de jejum, pois são as duas práticas que o fariseu fazia e sentia grande orgulho por ser praticante delas.

Todo o cristão, praticante do ato de dizimar e jejuar, ou não, precisa ter muito cuidado para não ser escravizado pelo orgulho. É preciso evitar que o sentimento de superioridade domine o coração.

Quem se sente justo através de suas ações religiosas deve rever seus conceitos. Só Jesus Cristo é quem nos justifica, pois viveu e morreu sem pecar. É o sangue derramado na cruz que purifica o ser humano de seus pecados. Quando o ser humano abandona o orgulho, confessa seus pecados e decide firmemente deixar de pecar, então é realmente limpo e justificado (1ª João 1.8-9).

O religioso que sente-se superior, age igual o fariseu É um acusador: "Nem ainda sou como este publicano" - Lucas 18.11.

No entanto, o relato dessa parábola não declara que o publicano roubava, não diz que era cidadão desonesto e adúltero.Também não esclarece se era ou não era dizimista e praticante de jejum. Essa era a impressão errada do fariseu contra o publicano.

É importante tomar cuidado com a impressão que temos do próximo. Só Deus sabe quem são elas. Só Deus tem o atributo da onisciência e é capaz de saber o que realmente está dentro dos corações alheios.

Enfim, não é possível usar esta parábola para defender que o cristão deve ser dizimista ou não, jejuar ou não. Podemos usar este texto para ensinar que é preciso amar a Deus sobre todas as coisas, confiar nEle.  E usá-lo para ensinar a respeito da necessidade de amar o próximo como a nós mesmos, não desprezar o semelhante, mesmo que exista impressão ruim sobre ele.

E.A.G.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Lei e a Graça - ofertas alçadas nas igrejas evangélicas

"Então toda a comunidade de Israel saiu da presença de Moisés, e todos os que estavam dispostos, cujo coração os impeliu a isso, trouxeram uma oferta ao Senhor para a obra na Tenda do Encontro, para todos os seus serviços e para as vestes sagradas. Todos os que se dispuseram, tanto homens como mulheres, trouxeram jóias de ouro de todos os tipos: broches, brincos, anéis e ornamentos; e apresentaram seus objetos de ouro como oferta ritualmente movida perante o Senhor" - Êxodo 35.20-22 (NVI).

O texto é claro, na construção do Tabernáculo, Moisés fez uso da solicitação de ofertas alçadas orientado por Deus. O relato informa que nem todos os israelitas se dispuseram a contribuir entregando peças de ouro e de prata - anéis, brincos, fivelas -, para servir de ornamento da Casa do Senhor, apesar de Moisés solicitar tais ofertas após descer do monte com as duas tábuas da lei nas mãos, e o seu rosto sobrenaturalmente resplandecer, conforme registro do capítulo anterior.

Não sabemos o peso das peças preciosas que os israelitas ofertam. Mas, fazendo pouco exercício do intelecto chegamos ao consenso que o anel, o broche, o bracelete não deveriam chegar à 500 gramas cada uma. E a quantidade entregue de ouro (o metal mais precioso), foi suficiente para cobrir a arca da aliança, os querubins, tábuas da lei, móveis do lugar santo do santos, e peças das roupas usadas no ofício dos sacerdotes (Êxodo 25.24; 26.29; 28.13; 36.34; 37.11).

O texto bíblico remete o leitor da Bíblia Sagrada à questão da oferta alçada, mas este artigo toca na questão da prática dos dízimos também, pois são assuntos paralelos.

Hoje, o ouro e a prata são objetos de valores e também eram valiosos no tempo relatado na passagem bíblica em foco.

Deus poderia ter pedido aos israelitas duas, três, todas as jóias que eles tinham. Mas, por meio de Moisés, ordenou que cada membro da congregação entregasse de suas posses UMA oferta de peça preciosa.

Após terminado o trabalho de revestimento do Tabernáculo, Deus mostrou contentamento, porque a glória do Senhor encheu o local (Êxodo 50.34).

A Bíblia, os dogmas e as liturgias

Muitos cristãos demonstram possuir familiaridade com dogmas e liturgias denominacionais, mas não demonstram estar familiarizados com a Bíblia toda. É preciso lê-la, estudá-la de maneira devocional e sistemática e viver conforme seus ensinos recomendam.

Dízimo e oferta alçada, heresias?

A prática de ofertas alçadas não é uma heresia, como alguns pensam e afirmam. Embora devamos respeitar tal pensamento, não devemos trocar a opinião humana pela Palavra de Deus.

Ao abrir a Bíblia Sagrada, ninguém conseguirá encontrar Jesus Cristo ensinando os discípulos a dar o dízimo e nenhum discípulo entregando o dízimo aos apóstolos. Então, aquelas pessoas que opinam que a oferta alçada é uma heresia, deveriam afirmar também que o dízimo é a heresia maior, pois o dízimo não é mencionado no Novo Testamento como uma prática entre os cristãos, ao passo que a oferta alçada é. Já citei neste artigo Atos 4.7, a oferta alçada sendo praticada na Igreja Primitiva, o caso do valor da herdade de Barnabé depositada aos pés dos apóstolos.

Em tempo: não sou contra a prática do dízimo. Apenas pontuo o assunto porque alguns tendem a banalizar a palavra “heresia”.

Raciocínio sem nexo

Não faz sentido alguém considerar a prática da arrecadação de dízimos correta e ao mesmo tempo considerar a prática da arrecadação de oferta alçada incorreta. As duas palavras ,“dízimo” e “oferta alçada”, estão lado a lado em Malaquias 3.8. Como considerar uma praticável e a outra não? Ora, porque aceitar a primeira prática (dízimo) e rejeitar a segunda (oferta alçada), se ambas estão envolvidas na mesma situação - no mesmo versículo bíblico?

Penso que os cristãos, sendo a maioria membros de denominações evangélicas cujas liturgias adotam a prática do dízimo em sua liturgia, deveriam encontrar facilidade sobre o tema oferta alçada. Mas, não existe tal facilidade, eles estranham essa prática. Talvez, o estranhamento ocorra porque a arrecadação de ofertas alçadas não fez e ainda não faça parte de seu cotidiano como membro de uma denominação evangélica.

Sobre as ofertas alçadas nos dias de hoje

A oferta alçada, pedir e contribuir quantias especificando valores, é um ato de fé.

O texto bíblico mais conhecido sobre esse tema que nós encontramos é Malaquias 3.8 (versão Almeida Corrigida – SBB).

Ao contrário do que muitos cristãos pensam, a oferta alçada não é prática vincula à Lei de Moisés, apesar de ter coexistido por algum tempo com o Código Mosaico. A prática de ofertar existia antes da instituição da Lei de Moisés e continuou a existir depois dela. No período da Igreja Primitiva, Barnabé vendeu sua herdade (uma grande propriedade) e depositou o valor da venda aos pés dos apóstolos (Atos 4.7).

Voluntariedade e denúncias

Deus quer ofertas apenas de quem estiver alegre e quer contribuir. Toda oferta a Deus deve ser voluntária. Nenhum cristão é forçado pela Palavra de Deus a ofertar durante as coletas efetuadas nas igrejas.

Na prática de entregar ofertas e dízimos à Obra do Senhor, é importante ter coração voluntário.. O ato de liberalidade é recebido por Deus como cheiro de suavidade e sacrifício prazeroso (Filipenses 4.18).

Se você presenciar um pastor fazendo coersção no momento de solicitar ofertas, ajunte provas e vá à Delegacia de Polícia mais próxima e peça para abrir um Boletim de Ocorrência, ou procure o Ministério Publico e faça uma denúncia, porque o ato de coagir é crime.

Coerção: acredito que isso não ocorra na maior parte das igrejas evangélicas. Quem faz este tipo de acusação sem provas cabais (pastor coagindo os membros das igrejas a contribuir) deveria ser levado aos tribunais, merece processo judicial. Fica aqui a minha sugestão ao pastorado: processem!

Conclusão

Amigo não contribuinte da Obra de Deus, não se sinta constrangido quando presenciar solicitações de dízimos e ofertas durante os cultos evangélicos, porque Deus jamais se interessa por ofertas de gente cujo coração está fechado. Os pastores comprometidos com o Evangelho também não querem esse tipo de contribuição. Que o dinheiro continue nas mãos de quem não quer colaborar com a expansão do cristianismo.

Se você se sente triste em se desfazer de parte dos valores monetários que está em seu bolso, fruto do suor de seu rosto, suor proveniente da capacidade que Deus lhe dá para acordar, levantar-se, trabalhar, então não colabore. Mas proponho que examine com cuidado os seus motivos, se por acaso for a avareza, saiba que ela é condenada pelo Senhor, os avarentos não entrarão no céu. Confira: 1 Coríntios 6.10; Efésios 5.5.

E.A.G.

Atualização: 08 de dezembro de 2015;  8h08.

domingo, 9 de maio de 2010

A ORIGEM DO TERMO TRÍZIMO - DIREITO DE RESPOSTA?

Nesta data, eu recebi um comentário de repúdio ao conteúdo que escrevi em Belverede, sobre o blog Tela Crente e o uso não autorizado de imagens lançadas no YouTube e sobre o termo trízimo.
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O crítico enviou seu comentário ao espaço de comentários do artigo escrito por mim. A queixa não tem assinatura, foi enviada com o pseudônimo "dominador", e então, por ser anônima, não será publicada aqui. Em nosso país é vedado o uso de anonimato. O internauta anônimo dá a entender ser o editor daquele blog.
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Caso a crítica seja refeita, haja o devido ajuste às normas legais, haverá publicação. Que venha com nome, sobrenome, e a viabilidade de ser conferido quem é o remetente.
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Todas as postagens que eu recebo, publicadas ou não, são arquivadas.
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E.A.G.
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Veja o artigo:
A Origem do Termo Trízimo

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A origem do termo trízimo

O inventor do termo trízimo é um ateu zombador.

A primeira vez que eu li o termo trízimo (esta palavra não existe nos dicionários) estava em uma comunidade evangélica do Orkut, cujo autor do tópico fazia menção e indicação para uma postagem no site YouTube.

O vídeo criticava Valdomiro Santiago, insinuando que ele fazia uso do termo para arrecadar dinheiro de maneira antibiblica. No conteúdo da imagem, o Valdomiro não usa tal vocabulário.

O interneuta que copiou a imagem e lançou-a no YouTube se identifica como Renato. É uma cópia sem autorização do dono da imagem (a imagem pertence ao ministério de Valdomiro Santiago). O Renato nomeou a postagem como “Trízimo – apóstolo Valdomiro Santiago - Trízimo - 30% wwwtelacrentewordpresscom” | http//telacrenteorg



Eu assisti o vídeo, mas também fui pesquisar no YouTube sobre quem é o Renato. Encontrei no profile do Youtube que ele se identifica assim “renatoiran's” (Renato do Irã?). Vale lembrar que o governo iraniano é um grande perseguidor de cristãos e de judeus.

Na página do Renato, no YouTube, existe o link do blog dele, que é o Tela Crente. Tudo no blog é sarcástico. Ele zomba dos crentes da pior maneira possível.


[blog]

Neste blog, encontramos a indicação do Renato à página do Orkut dele, onde se revela uma pessoa com ideias ateístas. (Após terminar esta leitura, veja: Recado para crentes e ateus).


Acredito que a informação sobre a origem do termo trízimo deve interessar aos que ainda não sabiam dela e nem sabiam que os líderes cristãos que ele costuma citar jamais usaram esta palavra, uma palavra que não consta nos verbetes dos dicionário da Língua Portuguesa.

O trízimo é um termo inventado por um escarnecedor ateu e está sendo adotado por alguns internautas cristãos nos sites de relacionamentos e na Blogosfera Cristã, em nome de uma suposta Apologia Bíblica. Mas, os tais cristãos não checaram a fonte de origem do termo trízimo ou não se importam com o tipo de fonte que usam.

Em suma, a
o falar sobre pessoas, para ser justo, no mínimo deveríamos consultar a agenda das pessoas que falamos. O que elas estão fazendo no momento que falamos (bem ou mal) delas? Digo isso porque só Deus sabe tudo sobre todos e todas as coisas. Não temos licença de Deus para conjecturar sobre o coração do próximo, quais são as intenções delas.

Neste artigo, não faço juízo de valores, contra ou favoravelmente. Não faço defesa e nem ataque às lideranças evangélicas citadas pelo ateu Renato. Não foco a doutrina cristã, foco o comportamento da cristandade enquanto internautas.

Todos prestaremos contas para Deus: críticos e criticados. Sendo pessoa injusta, seja o crítico ou o criticado, não entrará no céu.

E.A.G.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O CRENTE OFERTANTE E DIZIMISTA PODE ADMINISTRAR O DINHEIRO DO DÍZIMO E DA OFERTA OU NÃO?

Não existe discrepância entre o que eu escrevo e o Novo Testamento. Tudo que eu afirmo está de acordo com as Escrituras.
Às vezes não lembramos ou ainda não conhecemos o conteúdo bíblico perfeitamente. Ou temos na mente conceitos arraigados, defendemos o que cremos ser o certo sem verificar se estamos ou não em acordo com as Escrituras.
Convém verificar com cuidado a apologia que adotamos.
Sobre a administração de ofertas e dízimos:
Lucas 20.24-25: Jesus se referindo ao dinheiro disse aos discípulos para que eles dessem a César o que era de César e a Deus o que era de Deus. Deus é Espírito, então, é fácil deduzir que o local da entrega desse valor é no templo. É de Deus e Ele é competente para administrar ou não?
Lucas 21.2-3: Jesus presenciou a viúva entregando dinheiro no templo, não criticou a mulher por fazer isso. Fez um elogio pela liberalidade dela.
Atos 6.1-7: Os apóstolos nomearam, com oração de imposição de mãos, a Estevão e mais seis homens, todos cheios do Espírito, para representá-los na ajuda humanitária aos crentes pobres. Isto é, os crentes entregavam ali e dali era decidido pela liderança da Igreja o destino do socorro.

É digno de nota que os apóstolos separaram para esta função apenas quem fosse cheio do Espírito Santo. Ou seja, esta tarefa não deve ser feita por qualquer irmão e irmã.

1ª Timóteo 5.1, 9-16: Paulo ensinou a Timóteo, pastor de uma igreja, que o socorro aos necessitados deveria ser enviado só aos crentes fiéis a Deus.
Conclusão:

O cristão comum não tem aval bíblico para administrar dízimos e ofertas. Ele precisa entregar o dinheiro no templo. Os líderes é quem são as pessoas investidas de autoridade para deliberar sobre o uso das finanças.

Isto posto, vemos que existem critérios bíblicos muito bem definidos para que sejam feitas as caridades na Igreja.

Deus é o Santo, e escolhe gente que deseja ser santo para entregar e gente que quer se ser santo para receber ajuda vinda do recolhimento de ofertas e dízimos, que também são santos.

E.A.G.
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Conteúdo liberado para uso, desde que citado autoria e fonte.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Verdades e equívocos sobre o dízimo antes, durante e depois da Lei de Moisés

Dízimos e ofertas são importantes

A igreja precisa deles para dar continuidade no trabalho da propagação do Evangelho. Não reconhecer isso é muito estranho, afinal, o dinheiro move tudo nesta vida. A denominação é uma instituição física, tem CNPJ, contas a pagar.

Exemplos errados quanto a administração do dinheiro se sobressaem sempre mais do que os exemplos bons. Percebemos isso nos casos de Judas e Matias. Talvez alguns nem saibam quem é Matias... Ele é o tesoureiro que substituiu Judas Iscariotes, e o primeiro tesoureiro da história da Igreja!

Exegese em Hebreus 7

1 - Quem era a tribo sem herança e sem salário na época de Moisés?

A tribo de Levi, composta de sacerdotes. Hoje nós somos os reis e sacerdotes. Então, quem assume posto de liderança, nos templos não estão errando em receber os dízimos. Conferir: Apocalipse 1.6; 5.10.

2 - Melquisedeque tinha pai e mãe definidos, que poderiam lhe alcançar herança?

Pais e filhos? As Escrituras não dizem nada a respeito da origem de Melquisedeque e nem sobre sua vida famililar. No Novo Testamento ele é apresentado como uma figura de Cristo, sendo descrito como o sacerdote do Deus Altíssimo (versículo 1).

Melquisedeque é a tipificação de Cristo. O capítulo 7 do livro Aos Hebreus nos mostra que Levi (representação dos sacerdotes da Lei) não pertencia à linhagem de Melquisedeque. Claramente temos a informação que Abraão dizimou para quem não tinha nada a ver com o código mosaico, o patriarca entregou o dízimo para a figura que representa Jesus Cristo.

Matias: o tesoureiro da Igreja Primitiva

Quase todos se lembram de Judas, e se esquecem de Matias, que deu a continuidade no trabalho de tesouraria.

Atos 1.21-26: "É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos".

Quem quiser reter seu dinheiro e não ofertar, que não colabore. Não existe obrigação para isso. Mas, saiba, nós só trocamos dinheiro por serviços e coisas que reconhecemos terem valor.

Eu valorizo o Evangelho. Quero vê-lo sendo anunciado. E você?

É obrigatório entregar o dízimo?

Jesus aboliu a Lei de Moisés, e com ela a necessidade de rituais forçados. Mas, é necessário lembrar que o dízimo não pertencia à Lei, apenas foi incorporado nela. Dizimar era um ato que existia antes da Lei, se manteve enquanto a Lei existiu.

Não existe depois? Onde está escrito isso na Bíblia? Em lugar algum.

Sabemos da biografia de Abraão e de Jacó. Sabemos que Abraão viveu antes da Lei e é declarado pelo apóstolo Paulo no Novo Testamento, na Nova Aliança, agora no Tempo da Graça, que Abrãao é o Pai na fé de circuncisos e incircuncisos, de judeus e gentios. Conferir: Gênesis 14.17-20; Romanos 4.12,16.

Com isso, não entendo que dizimar seja um ato de obrigação como aconteceu no tempo da Lei. Não entendo que os pastores que obrigam membros a dizimar, estejam sendo corretos, não concordo com a ação deles.

E também não concordo com quem diga ser errado dizimar na Dispensação da Graça. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo de Abraão e dizimar voluntariamente, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Não existe base bíblica para afirmar isso. Só o que podemos afirmar com certeza, porque temos referências bíblicas devidamente contextualizadas, é que a obrigatoriedade de dizimar não existe mais. O ato é de fé, não é por obrigação, como era no tempo da Lei de Moisés.

Para mim é como ocorreu com Abraão. Ele entregou o dízimo num ato voluntário. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo desse patriarca, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Todo cristão que se propõe a ser dizimista deve agir conscientemente assim. Ele precisa entender sua condição de liberdade e fazer a entrega com alegria e por amor a Cristo, sem constrangimento algum.

Dar dízimo em dinheiro é ato bíblico

Quem é contra os dízimos dizem que ele era apenas de produtos da agricultura e da pecuária. Esta informação é errada! Dava-se dinheiro também!

O cristão que entrega o dízimo deve fazer isso com o espírito da graça, com voluntariedade e em amor a Deus, não deve ser constrangido ou como ato de sacrifício

Hoje, o que mais se informa sobre os dízimos, é que durante a Lei eles foram entregues em ofertas de grãos e de animais. Talvez isso ocorra porque Malaquias 3.8-10 seja o texto mais recitado da Bíblia, muito mais que João 3.16! Mas, haviam entregas em espécies também, em dinheiro. E isso era feito segundo a
vontade dos dizimista!

O texto bíblico que esclarece isso é Levíticos 27.31,33: "Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar: pagar certa quantia.

E.A.G.

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Texto revisado em 27/02/10 - 19h53.

sábado, 7 de novembro de 2009

AS CRÍTICAS SIMPLÓRIAS CONTRA A PRÁTICA DE SOLICITAÇÕES DE OFERTAS NAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Este texto é uma resposta feita em formato de comentário em um fórum de um blog, cujo artigo critica um radialista, pregador evangélico, que pede ofertas para a continuidade do programa de rádio.
Antes de dizer o que penso vou dizer o que eu não sou.
Não faço parte do movimento Teologia da Prosperidade; não faço parte do movimento Confissão Positiva, não sou pregador de placas de igrejas. Não sou intolerante com quem pensa diferente de mim.
O que eu penso? A opinião humana deve ser respeitada sempre, porém, a única opinião de peso e valor que devemos guardar no coração é a opinião contida nas Escrituras, a Palavra de Deus. Penso que ao criticar ministérios evangélicos é preciso estar muitíssimo preparado teológicamente. Falar em dinheiro é algo que requer todo cuidado, quanto mais usando a Internet. A crítica pela crítica é simplesmente vazia. É necessário usar argumentos bíblicos.
Siga meu raciocínio: Ninguém sobrevive sem a moeda, e nenhum ministério evangélico conseguirá existir sem dinheiro também.
A adminstração do dinheiro, os direitos e deveres, tudo é proporcional nesta vida: um pai de família com uma criança para cuidar, é uma pessoa com menos responsabilidades que outro com sete. A família pequena se acomoda em casa pequena, a família maior não. Na família pequena, o responsável pode ter um salário menor… Na grande é impossível cuidar de todos ganhando o salário mínimo.
Transporte a alusão dos pais de famílias para o lado espiritual, ministério pequenos e ministérios grandes. O pequeno ministério é daquele pastor que cuida de uma igreja; o grande ministério é daquele líder que atravessa continentes, possui espaços de rádios e televisões. Logicamente que os dois líderes lidam com volumes de dinheiro diferentes! O fluxo do caixa deles não são iguais porque a demanda de deveres são totalmente distintas.
O ministro do pequeno ministério não precisa viajar ao exterior para executar seus deveres espirituais junto ao seu rebanho, talvez apenas atravessar os limites do seu bairro. Ao contrário disso, o ministro do ministério maior deve ir, sim, de cidade em cidade, cruzar fronteiras.
A coisa toda é lógica e ululante: responsabilidades diferentes, despesas financeiras diferentes.
Diante de Deus, e de nós também, tanto o pequeno quanto o grande ministério são valorosos espiritualmente. Não tenhamos preconceito contra nenhum deles. Analisemos as páginas da Bíblia: uns são pastores, outros profetas, outros evangelistas. Estas ocupações, e outras, fazem parte da Igreja do Senhor.
Evitemos ser simplórios em nossas posições. Analisemos todas as situações, principalmente da vida eclesiástica, com a calma, usemos o assentamento lógico que as Escrituras cobram de todos os servos de Deus.
E.A.G.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Marcos 7.11 - Corbã - comentando o que é e porquê Jesus repreendeu os fariseus e escribas por causa dele




Corbã: transliteração da palavra oferta
Corbã é uma palavra hebraica transliterada ao idioma grego, cuja raiz significa “doação”, “oferta”, “oferenda”, "dádiva dedicada ao Senhor”, ou, “aquilo que é trazido perto".

No judaísmo, depois que algo era dedicado por esta espécie de juramento jamais poderia ser usado para outra finalidade, tornava-se inviolável, pois passava a ser considerado santificado.

O Antigo Testamento não possui palavra geral para “sacrifício”, então, é empregado vagamente o termo Corbã, sendo que o mesmo está restrito ao livro Levíticos e existe uma única citação no Novo Testamento, em Marcos 7.11.

A razão bíblica da prática do Corbã e o seu desvio doutrinário

O Corbã foi criado como uma fórmula de dedicação aos propósitos sagrados do Senhor. Se consistia de oblações (oferendas), ofertas de cereais, das primícias, do molho da oferta movida em 16 de Nisã, da massa da Festa das Semanas e do dízimo. Qualquer coisa levada a Deus: gado, vaca - (Levíticos 1.2; 2.4).

Os escribas e fariseus, que eram os líderes da religião judaica, supostamente, seguiam a lei oral, passada de geração para geração no Templo. Eles se apresentavam como pessoas que receberam de Moisés a Lei e tinham a incumbência de transmiti-la, mas Jesus os acusou de fazer o contrário afirmando que seus ensinamentos na verdade eram interpretação inventadas por eles mesmos, e que eles induziam os judeus ao erro. Jesus repreendeu-os por diversos motivos, e um deles era ensinar aos israelitas a substituir os mandamentos de Deus pelas tradições dos homens.

Deus não é contraditório

No caso do Corbã, a fórmula de dedicação aos propósitos sagrados, segundo a tradição religiosa dos fariseus e escribas, passou a ser pretexto para escapar das obrigações dos filhos para com seus progenitores. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao Templo, de que eram Corbã. Após o voto proferido, os escribas e fariseus afirmavam que o filho ficava isento de seu dever moral de cuidar dos pais, diziam que os bens deveriam ser registrados em nome do Templo até a morte dos pais, quando então os familiares poderiam “combinar” algo com os líderes religiosos para reavê-los, isto é, eles obrigavam os familiares efetuar outra oferta para ter de volta o que por direito era deles.

Cuidar dos pais era uma responsabilidade prescrita pela lei. “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 21.17; Levítico 20.9). O mandamento se consistia no dever de sustentar os pais se estes estivessem padecendo necessidade. Porém, pelas tradições religiosas dos escribas e fariseus quando a palavra Corbã era usada referindo-se aos meios de auxílio, estes passavam a ser considerados sacrossantos, intocáveis, inclusive os pais idosos necessitados ficavam impedidos de seu uso.

Em Marcos 7.11 podemos entender que os escribas e fariseus induziam os israelitas a negar socorro usando a formalidade religiosa do voto Corbã, ensinando-os a dizer "dediquei a Deus o que poderia aliviar tuas necessidades", para assim serem beneficiados. Quando o israelita fazia a declaração que suas posses estavam dedicadas a Deus, que eram Corbã, até depois de sua morte os seus bens materiais eram tidos como inacessíveis e ficavam sobre controle do Templo.

É digno de nota que nenhum filho era obrigado pelas Escrituras Sagradas a dedicar seus bens e quantias ao Templo, mas eles eram incentivados pelos líderes judaicos a praticarem o Corbã e assim as suas ofertas ficavam sobre a administração do Templo sem haver a real necessidade disso.

Jesus Cristo desaprovou a hipocrisia dos líderes judeus porque eles demonstravam religiosidade extremada quando na verdade estavam sendo exageradamente materialistas, amando mais as coisas do que a Deus e ao próximo. Jesus Cristo não desaprovou apenas a prática hipócrita do voto Corbã, mas o próprio voto, pois a religião era usada por eles contra a Palavra de Deus.

A qualidade da sua fé é nivelada pela maneira como você se comporta dentro da sua casa

Desprezar os deveres de filho em nome da religião é desprezar a Palavra de Deus, e quem despreza a Palavra perecerá (Mateus 5.23-24; Provérbios 13.13).

As Escrituras Sagradas sempre valorizam as relações familiares: os maridos devem amar suas esposas, as esposas devem respeitar seus maridos, os filhos devem honrar seus pais. E afirma: “quem não cuida dos seus é pior do que um incrédulo, abandonou a fé “ e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Efésios 5.22-33; 6.1-4; 1ª Timóteo 5.8; Hebreus 11.6).

terça-feira, 18 de agosto de 2009

REFLEXÃO BÍBLICA SOBRE O DÍZIMO E A SALVAÇÃO

O quê a Bíblia Sagrada diz a respeito disso?
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Está claro em Romanos 3.20 que as obras humanas não salvam. Por outro lado, Tiago (2.14,17,22) escreveu que a fé sem obras é morta. Ou seja, quem tem fé, exterioriza essa fé nas suas atitudes. Essa exteriorização é realizada em passos de obediência ao Livro Sagrado.
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Repare que, em Malaquias 3.10, Deus diz que o homem rouba a Deus nos dízimos e nas ofertas. E observe, também, 1ª Coríntios 5.11, aonde Paulo diz sobre "os que se dizem irmãos e não são". Há nessa lista os roubadores.
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Quem não pratica essa devolução poderá começar já. Basta pedir perdão pelo passado e demonstrar fidelidade ao Senhor no futuro, crendo na afirmação de 1ª João 1.9 : “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
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Não damos os dízimos a Deus, nós apenas os devolvemos. Se eles fossem nossos, Deus não usaria o verbo roubar. Assim sendo, os dez por cento de tudo o que ganhamos nunca são nossos, são sempre do Senhor, que nos confiou às nossas mãos.
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Por que só temos direito aos noventa por cento do nosso salário? Resposta: Quem nos dá o fôlego de vida, quem nos sustenta com capacidade de acordar e levantar todas as manhãs e garante o nosso sustento é o Dono do Dízimo. É Ele quem nos sustém e sustém meios de sobrevivência.
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Sobrevivendo, precisamos entender que esse dinheiro é para a manutenção da Obra d'Ele entre nós aqui na terra. E que não podemos querer administrar àquilo que não é nosso e não recebemos permissão para fazer isso.
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O dízimo precisa ser entregue com urgência na Casa do Tesouro logo que o recebemos. E, se depois de entregue, for feito uso indevido dele, por parte dos responsáveis nesse recebimento ,os tais com toda certeza acertarão as contas com o Dono do Dízimo, porquê os dízimos também não são deles. “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente!” - Jeremias 48.10 a (Almeida Revista e Atualizada).
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Mas, o dízimo jamais levará alguém ao céu. A fé, viva, ativa, em Cristo Jesus como Senhor é que nos salva. Confira: Mateus 9.22.
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A fé nos torna submissos à Palavra de Deus, nos coloca em posição de receber Jesus como Senhor e nos condiciona a ter um coração disposto a obedece - l'O em tudo, inclusive nas nossas finanças, quanto ao ato de dizimar.
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Findando, cito Provérbio 13.13 : “O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado”.
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E.A.G.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A metodologia das coletas de dinheiro nas igrejas


Não existe uma fórmula bíblica para que se façam as arrecadações de ofertas nos templos.
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Isto posto, se é por envelopes, ou salvas ou depósito em urnas, pouco importa. O importante é analisar como está o coração do ofertante. Ele deve fazer isso com alegria, voluntariedade (2ª Corintios 9.7).
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No famoso texto bíblico do dízimo, no terceiro capítulo do livro de Malaquias, no mesmo versículo que lemos o vocábulo "dízimo", lemos também "oferta alçada". Não está citada a oferta simples, que o doador propõe o valor por ele mesmo.
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Alçar é levantar... Que nada tem a ver com altura, mas sim valores. O pastor sabe das necessidades do templo, e então pode explicar que é preciso colaborar com valores maiores do que normalmente o ofertante ajuda.
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Os ateus costumam tocar nestes assuntos de ofertas, criticando os crentes, porém, eles fazem parecido, porque não é possível viver de brisas... Vejam eles pedindo dinheiro para a manutenção das causas ateístas: Sociedade Terra Redonda.
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E.A.G.