Este texto é uma resposta feita em formato de comentário em um fórum de um blog, cujo artigo critica um radialista, pregador evangélico, que pede ofertas para a continuidade do programa de rádio.
Antes de dizer o que penso vou dizer o que eu não sou.
Antes de dizer o que penso vou dizer o que eu não sou.
Não faço parte do movimento Teologia da Prosperidade; não faço parte do movimento Confissão Positiva, não sou pregador de placas de igrejas. Não sou intolerante com quem pensa diferente de mim.
O que eu penso? A opinião humana deve ser respeitada sempre, porém, a única opinião de peso e valor que devemos guardar no coração é a opinião contida nas Escrituras, a Palavra de Deus. Penso que ao criticar ministérios evangélicos é preciso estar muitíssimo preparado teológicamente. Falar em dinheiro é algo que requer todo cuidado, quanto mais usando a Internet. A crítica pela crítica é simplesmente vazia. É necessário usar argumentos bíblicos.
Siga meu raciocínio: Ninguém sobrevive sem a moeda, e nenhum ministério evangélico conseguirá existir sem dinheiro também.
A adminstração do dinheiro, os direitos e deveres, tudo é proporcional nesta vida: um pai de família com uma criança para cuidar, é uma pessoa com menos responsabilidades que outro com sete. A família pequena se acomoda em casa pequena, a família maior não. Na família pequena, o responsável pode ter um salário menor… Na grande é impossível cuidar de todos ganhando o salário mínimo.
Transporte a alusão dos pais de famílias para o lado espiritual, ministério pequenos e ministérios grandes. O pequeno ministério é daquele pastor que cuida de uma igreja; o grande ministério é daquele líder que atravessa continentes, possui espaços de rádios e televisões. Logicamente que os dois líderes lidam com volumes de dinheiro diferentes! O fluxo do caixa deles não são iguais porque a demanda de deveres são totalmente distintas.
O ministro do pequeno ministério não precisa viajar ao exterior para executar seus deveres espirituais junto ao seu rebanho, talvez apenas atravessar os limites do seu bairro. Ao contrário disso, o ministro do ministério maior deve ir, sim, de cidade em cidade, cruzar fronteiras.
A coisa toda é lógica e ululante: responsabilidades diferentes, despesas financeiras diferentes.
Diante de Deus, e de nós também, tanto o pequeno quanto o grande ministério são valorosos espiritualmente. Não tenhamos preconceito contra nenhum deles. Analisemos as páginas da Bíblia: uns são pastores, outros profetas, outros evangelistas. Estas ocupações, e outras, fazem parte da Igreja do Senhor.
Evitemos ser simplórios em nossas posições. Analisemos todas as situações, principalmente da vida eclesiástica, com a calma, usemos o assentamento lógico que as Escrituras cobram de todos os servos de Deus.
E.A.G.
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