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sábado, 2 de julho de 2011

Crônica do dizimista assaltado


Alguém me disse certa vez que se um dizimista é assaltado ele continua a ser abençoado, porque ladrão que deixa a vítima viva não é homicida. Afirmou isso como a querer explicar a proteção divina aos que contribuem no templo evangélico e apesar disso sofrem prejuízos iguais aos que não são colaboradores.

Então pensei comigo: Não existe nada que esteja acima da permissão de Deus, não existe nada que saia fora do controle de Deus. E dei um depoimento verídico para a pessoa do comentário.

É o seguinte: Conheço um pessoa dizimista que foi assaltada na volta para casa, dentro do trem. Levaram o salário do mês todo, sendo que parte do dinheiro seria usado para a festa do casamento da filha no sábado daquela semana. O pastor e o grupo de obrreiros agiram rápido e restituíram o dinheiro levado. Mas, dois dias depois, indo ao trabalho, ele encontrou no piso do vagão do trem uma carteira sem documentos e cheia de dinheiro. Sua surpresa foi ao contar o valor. Havia exatamente a mesma quantia que o ladrão levou. Resultado: aquele mês ele ficou com o dobro do salário que ganhava. Sim, o dobro, porque entregou dízimo em dobro também.

Bem, hoje o dizimista assaltado está com quase 80 anos. A filha que iria se casar teve sua bela festa. Hoje é mãe de três e tem dois filhos casados.

Quem é o dizimista vítima de assalto? Eu o tenho como bom exemplo de cristão. Essa possoa assaltada é bem próxima de mim. Lembro-me dele contando o ocorrido no microfone da igreja, e pedindo que os presentes orassem para que o assaltante se tornasse um cidadão de bem, e dizendo que não tinha raiva dele, que o havia perdoado. Este dizimista assaltado é o meu pai.

Eu concluo a prosa dizendo que acredito que praticar o dízimo é questão de fé e de voluntariedade do cristão. Respeito quem queira ser dizimista, e também respeito aqueles que não são.

E.A.G.

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