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domingo, 4 de dezembro de 2016

Os verdadeiros sábios


Gosto muito da descrição que Tiago fez para explicar a sabedoria espiritual.

“Se, porém, algum de vocês necessita de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá com generosidade e sem reprovações, e ela lhe será concedida"– Tiago, capítulo 1 e versículo 5.

• A sabedoria humana. 

“Quem entre vocês é sábio e inteligente? Mostre as suas obras em mansidão de sabedoria, mediante a sua boa conduta. 14 Se, pelo contrário, vocês têm em seu coração inveja amargurada e sentimento de rivalidade, não se gloriem disso, nem mintam contra a verdade. 15 Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; pelo contrário, é terrena, animal e demoníaca. 16 Pois, onde há inveja e rivalidade, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” – Tiago 3.13-16.

• A sabedoria de origem celestial é assim:

"Mas a sabedoria lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, gentil, amigável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz."– Tiago 3.17-18.

Textos extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada - NAA (SBB).

A verdadeira fé não faz acepção de pessoas
A verdadeira sabedoria se manifesta na prática
A sábia oração do profeta Elias...
Fé que se mostra pelas obras
O cuidado com a língua
O que é o que não é pecado?
Quando a raiva aparecer

E.A.G.

sábado, 3 de dezembro de 2016

A caminho da felicidade

A-caminho-da-felicidade-Josias-Brepohl-Jaqueline-J-Vogel-Firzlaff-Smilinguido-Donald-Zolan
A felicidade se constrói, não acontece por acaso. Nenhuma obra significativa acontece sem planejamento e nenhuma conquista de valor é alcançada sem esforço.

Cumpre-nos agora abrir caminho para a felicidade. Para isso fiz uma seleção de desafios ou metas que nos acompanharão por toda vida. São boas sugestões para resoluções de passagem de ano, porém, são úteis como resoluções diárias.

Escolho ser feliz. Não terei pena de mim mesmo, entregando-me ao derrotismo,mas encararei minha vida como uma obra a ser aperfeiçoada. Escolherei, com a ajuda de Deus, alvos excelentes para mim e os perseguirei.

Reconheço que preciso de Deus para tudo. Confiarei em seu amor e poder para me guiar. Permitirei que os outros me ensinem o que não sei e serei grato pela ajuda deles. Servirei a todos com o meu melhor.

Vou me importar com o que precisa ser corrigido, tanto em mim quanto ao meu redor. Quero reconhecer os meus erros no esforço de sempre melhorar como pessoa, pois sei que sou precioso para Deus e não posso desistir da vida que Ele me deu.

Vou me preocupar também com os que sofrem e farei todo o esforço possível para lhes trazer conforto. Deixarei Deus usar a minha vida para o bem de todos.

Evitarei trazer desconforto desnecessária ao meu próximo Não fugirei do confronto quando preciso, mas evitarei ao máximo oprimir as pessoas.

Resolvo perdoar constante e abundantemente, assim como Deus me perdoa.

Farei limpeza contante de meus pensamentos e intenções, exporei tudo a Jesus e lhe pedirei que me purifique Prestarei conta dos meus atos a pessoas maduras que me ajudarão a viver de modo puro e honesto.

Alinharei minha vida, meus planos à vontade de Deus, para viver em harmonia com Ele, comigo mesmo, com o próximo e com as coisas. Deixarei Deus tratar meus conflitos interiores e me esforçarei para que todos ao meu redor façam o mesmo.

Terei coragem para enfrentar a oposição da maioria quando isso me pressionar a vender meus valores.

Desejo a você a felicidade de uma vida plena, a bem aventurança apresentada por Jesus e a sabedoria para torná-las uma realidade em seu viver diário. Deus o abençoe.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de dezembro, Curitiba (Luz e Vida). 
A caminho da felicidade
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Jesus, a Estrela da Manhã


"Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã" - Apocalipse 22.16.

Jesus Cristo é a Luz do Mundo. Quem caminha com o Mestre anda muito bem acompanhado e iluminado. A força de seu brilho ofusca até a intensidade do brilho do sol.

E.A.G.

O cristão e o sucesso financeiro


É importante considerar que o crente fiel ao Senhor está sujeito a viver a realidade de Deus em diversas circunstâncias diferentes, mesmo que não tenha a compreensão exata destas nuances em referência a si mesmo. Em momentos que a compreensão humana não alcança o entendimento sobre o propósito divino com relação às situações, favoráveis e desfavoráveis, que o Altíssimo permite ao crente viver, a atitude correta é permanecer crendo que o Senhor sabe o que faz e sempre quer o bem-estar de seus servos, tanto na esfera física, quanto psicológica e espiritual.

Organização para viver mais e em melhor qualidade de vida

Sucesso financeiro

São faladas muitas coisas sobre as etapas para ser alguém bem-sucedido financeiramente. O conceito mais transmitido associa o sucesso ao ato de ajuntar dinheiro e posse de patrimônios. No entanto, a acumulação de dinheiro e bens materiais são apenas meros detalhes de um cenário complexo quando o assunto é finança.

Atualmente, aqui no Brasil, sem qualquer margem de dúvida, o que mais se observa são pessoas sonhando em alcançar o sucesso financeiro, são vistas à beira do desespero correndo atrás de dinheiro, se esforçando cada vez mais para adquirir bens e melhorar de vida. 

Contrariedades

Em meio ao sofrimento, o coração do homem não consegue ver com nitidez perfeita a razão de existir adversidades. Apenas quando o peso do impacto diminui, é mais fácil ao indivíduo perceber claramente que, apesar de todos os pesares, o Senhor cumpre suas promessas, fazendo "todas as coisas cooperarem juntamente para o bem” (Romanos 8.28).

É muito comum passar pela cabeça de alguns crentes a pergunta sobre a razão de ser alguém fiel a Deus e concomitantemente sofrer com situações de extrema dificuldade na área financeira, e outras áreas, quando tanta gente em volta vive em depravação e está próspera.   Esta também era a pergunta que atormentava o salmista Asafe, situação parecida que sobreveio repentinamente sobre a vida do patriarca Jó.

A indignação que abateu Asafe ao observar a saúde física e condição financeira de pecadores, sentimento registrado no Salmo 73, é uma sensação perigosa. Impressionado com o contraste entre a qualidade de vida de malfeitores e justos, vacilou em sua fé. É desconcertante ver perversos distantes de aflições e preocupações, demonstrando gozar de felicidade plena enquanto zombam de Deus e de servos através de atos e palavras, mas aparentemente livres do juízo do Senhor. No entanto, Asafe não raciocinava que aquele estado de coisas era temporário.

O cristão é tentado a desanimar quando vê os malfeitores prosperando, enquanto ele não encontra a recompensa por agir de maneira honesta. Neste caso, é necessário considerar a perspectiva espiritual. O apóstolo Paulo escreveu que "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1 Coríntios 15.19). Haverá um dia em que todas as almas comparecerão perante o Justo Juiz para o acerto de contas (Apocalipse 20.11).

A Bíblia

A Bíblia Sagrada contém meios para diagnosticar e resolver toda espécia de problemas que o ser humano enfrenta.

Todo cristão sabe e crê que Deus não faz acepção de pessoas. Todas as respostas de Deus estão nas páginas bíblicas. Assim sendo, o leitor da Bíblia Sagrada pode recorrer às páginas do Livro Sagrado, manuseá-lo e meditar sobre seus textos sem opiniões preestabelecidas, para receber as instruções que desvendam quais são as etapas, a direção que o leva a provar o sucesso financeiro, que está ao alcance de todas as pessoas e não apenas de alguns felizardos que conseguem chegar ao tão sonhado objetivo.

A Palavra nos dá a garantia, inclusive quando o dia está desesperador, de que é possível  experimentar a volta por cima, pois “o choro pode durar uma noite, mas a alegria virá pela manhã” (Salmos 30.5). Para vencer as crises amparados pela mão do Senhor, devemos ser coerentes em relação ao que cremos, vivemos e dizemos. Havendo coerência entre discurso e prática, somos abençoados.

A necessidade da adoção de princípios proativos

Com o propósito de abençoar o leitor, os ensinos contidos nas Escrituras agregam uma base sólida que o leva a  entender que o sucesso financeiro está ligado a prática de vários princípios que, associados com a fidelidade a Deus, farão dele um vencedor.

Para ganhar dinheiro e chegar ao sucesso, experimentar uma nova e vibrante condição de vida, é necessário ter disposição de reverenciar ao Senhor em todas circunstâncias, adotar atitudes sensatas como cidadão. Dinheiro não cai do céu e nem brota em galhos de árvores como se fossem folhas, portanto, para dar um basta à relação indesejável com o dinheiro, é preciso estudar com esmero trabalhar com dedicação, investir parte do salário, tratar as dívidas com muito cuidado, gastar com sabedoria e reconhecer o valor dos relacionamentos interpessoais.

Se adotamos atitudes corretas em relação às finanças, podemos aguardar o cumprimento das promessas de bênçãos para nós. No momento em que a prosperidade chega, os objetivos mais desejados são alcançados. No tempo da virada de situação ruim para boa, é necessário manter-se vigilante para não ser dominado pelos sentimentos da presunção, ganância e egoísmo. Não se deixar levar pela má administração financeira.

Conclusão

A fonte geradora da insatisfação na alma não é o fato de sofrer com momentos em que existem poucos recursos - embora esses momentos também causem muita aflição. A falta de tranquilidade é causada pela atitude da pessoa em não atender ao convite de Jesus, que o chama para segui-lo. Obviamente, quando o ser humano segue o Salvador, ele é salvo da aflição que o corrói de dentro para fora.

E.A.G.

sábado, 19 de novembro de 2016

O Natal de Jesus Cristo contado para as crianças


O Natal de Jesus Cristo contado para as criançasJesus Cristo, o Filho de Deus, nasceu em uma estrebaria. 

A estrebaria também é conhecida como curral, estábulo e cocheira. É de se esperar que seja um lugar sujo, que não tenha cheiro bom mesmo que sejam realizadas constantes ações de limpeza, porque ali são guardados muitos animais.

Ao nascer, em vez de o pequenino Emanuel ser colocado em um berço bonito, sobre um colchão macio revestido com lençol branco, foi posto em uma manjedoura. 

O que é a manjedoura? É uma peça conhecida também como cocho. O cocho é usado para colocar comida aos animais. 

Esta situação vergonhosa que Jesus Cristo experimentou em seus primeiros momentos como gente, quando se transformou em uma pessoa igual a mim e a você, aconteceu porque Deus olhou, com olhar repleto de imenso amor, para toda a Humanidade e percebeu que todos nós estávamos perdidos e precisávamos de um Salvador capaz de mostrar o caminho que nos leva ao Céu.

E.A.G.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A evangelização das crianças


EBD-cpad-O-Desafio-da-evangelizacao-Obedecendo-ao-ide-do-Senhor-Jesus-de-levar-as-Boas-Novas-a-toda-criatura-Claudionor-de-Andrade-licao-9-a-evangelizacao-das-criancasPor Eliseu Antonio Gomes

O "Ide" de Jesus alcança as crianças.

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" - Marcos 16.15.

Deus, nosso Salvador, deseja que todas as pessoas sejam salvas e alcancem o pleno conhecimento da verdade, inclusive quer a salvação das crianças (1 Timóteo 2.3b,4; Mateus 18.12-14).

A grande comissão dada por Jesus também inclui as crianças. Assim sendo, anunciar o Evangelho para elas é uma necessidade urgente, pois precisam ser evangelizadas, discipuladas, e apascentadas com todo respeito e amor, para que tenham um encontro pessoal com Cristo.

A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do Evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida no serviço do Mestre; é uma vida toda que pode ser dedicada ao Reino dos Céus. Na Palavra de Deus temos o exemplo de Timóteo, que aprendeu as Sagradas Escrituras ainda na infância e quando jovem tornou-se um pastor, obreiro fiel (2 Timóteo 1.5).

Erroneamente, muitos quando leem essa ordenança pensam somente nos adultos. Entretanto, o Ide de Jesus também é para os pequeninos.

A criança como símbolo espiritual exemplar.

Além da atitude bondosa de Jesus para com elas, o que desejava ensinar baseado na comparação que fez entre os verdadeiros súditos do Reino dos Céus e os pequeninos?

A criança antes de ser atingida pelo orgulho, pela maldade e pela ambição pessoal mundana, é dotada de uma alma humilde e de uma fé simples. Então, é símbolo dos humildes e dos crentes fiéis em contraste com as pessoas orgulhosas, violentas e arrogantes.

Quem é o maior no Reino dos Céus? O maior no Reino de Deus é a pessoa que não tem espírito orgulhoso, não possui ambição egoísta. São aqueles cujo espírito é semelhante ao de uma criança; aqueles que têm fé simples e inabalável e se apresentam a Cristo sem medo e ostentação.

Apesar de serem fracas e indefesas, as crianças simbolizam com propriedade o povo simples que usualmente recebe a mensagem do Evangelho sem oferecer resistência, ao contrário de pessoas que tiveram nascimento nobre, são instruídas e sábias aos próprios olhos, que geralmente buscam justificativas para não levar a sério as declarações e advertências do Senhor.

As crianças são pecadoras?

O profeta Isaías, no capítulo 8 e versículos 15 e 16,  fala a respeito da criança desprezar o mal e acolher o bem. Mas qual seria essa fase da vida? Com certeza, ao chegar nesta etapa da consciência. elas podem e devem receber a Cristo como Salvador.

Todos os seres humanos já nascem com uma natureza pecaminosa, estado que é chamado de pecado original (Romanos 3.23). Porém, durante um tempo a criança não possui condições para discernir entre o bem e o mal, período em que não existe condenação para o pecado praticado, pois não há discernimento entre o que é certo e errado.

Não é possível apontar uma idade específica para a necessidade da criança receber a Cristo em seu coração. Tal carência depende do seu desenvolvimento mental. Cada criança é única, é preciso observar seu comportamento para apresentar o plano da salvação no momento correto.

A criança é apta a receber Jesus. 

A evangelização das crianças é uma necessidade urgente.

Jesus amou as crianças e dedicou em seu ministério um tempo para estar com elas, abençoando-as (Mateus 18.2, 3). É impressionante a ternura de Cristo em relação a elas. O Mestre apresentou preciosas lições, tomando-as como exemplo a ser seguido por seus discípulos.

O interesse de Jesus pelas crianças, como pessoas e objetos do amor de Deus, foi transmitido para a Igreja Primitiva, fazendo uma diferença permanente na atitude dos cristãos.

O dever dos pais cristãos.  

Toda criança é observadora. Por este motivo, para que os pais sejam bem-sucedidos na obrigação de "instruir o filho no caminho que ele deve andar" (Provérbios 22.6), implica em os pais andarem pelo mesmo caminho. A criança aprende rapidamente o que é transmitido, porém, mais com as atitudes que vê do que por meio das palavras.

Como podemos constatar através dos Evangelhos, Cristo se interessa profundamente pela salvação das crianças, ainda nos dias atuais o Senhor anseia recebê-las, amá-las e abençoá-las e ver o seu crescimento espiritual (Marcos 10. 13-14). Jesus chama a si os pequeninos, portanto, os pais cristãos devem ensinar seus filhos a respeito de Deus (Deuteronômio 6.6-7; Salmos 78.3-8).

A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças;

1. É mandamento bíblico (Deuteronômio 4.9, 10; 6.6, 7; Provérbios 22.6);
2. Jesus deu o exemplo (Mateus 18.2; Marcos 9.36, 37);
3. Todos pecaram, inclusive as crianças. Ações iradas, obstinadas, de inveja, de desobediência e mentira fazem parte da natureza humana desde a infância (Salmos 58.3; Romanos 3.23);
4. Os infanto-juvenis têm alma imortal (Ezequiel 18.4);
5. A Bíblia esclarece que uma criança pode ser salva (Mateus 18.6);
6. Jesus recebeu perfeito louvor da boca dos pequeninos (Mateus 21.16).

O mandato "fazei discípulos" (Mateus 28.19) inclui especificamente o ensino. Temos que notar que o ensino proposto e claramente definido é "guardar (obedecer) todas as coisas" que Jesus ordenou. Em outras palavras, o ensinamento de Cristo está designado para produzir informação e transformação.

Conclusão.

Em que pese às demandas atuais da vida famíliar cristã, o que os pais cristãos têm feito pela educação religiosa dos seus filhos? Educar uma criança não é uma tarefa fácil, todavia, é extremamente recompensadora. Esta grande responsabilidade concedida por Deus aos pais, é dada porque Ele sabe que os pais têm capacidade de cumpri-la plenamente.

Então, que os pais usem o tempo de convivência com seus filhos para toná-los cidadãos civilizados, bem informados e dispostos a receber seus direitos e cumprir seus deveres. Se, em primeiro lugar, a fé cristã for ensinada e vivenciada no lar, certamente, será possível aos filhos peregrinarem pelo caminho da retidão espiritual. Desta forma, fundamentarão seus passos fazendo uso do ensino cristão e construirão o futuro alicerçados solidamente na Palavra de Deus.

E.A.G.

Compilação:
Lições Bíblicas. Família Cristã - Eu e minha casa serviremos ao Senhor; Mestre; Eliezer Lira e Silva. Lição 6: A Criança e a Família, página 39. 2º trimestre 2004; Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas. O Desafio da Evangelização: obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura - Professor - Claudionor de Andrade, páginas 63-66; 3º trimestre de 2016, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A felicidade é o plano de Deus para você

Ser bem-aventurado é ter vida plena, realizada, harmoniosa, verdadeira, sem desculpas ou maquiagens. A vida dentro do padrão de Deus é boa. Nosso Criador não é chato, ranzinza ou implicante. Suas leis facilitam a vida e não a complicam. Por isso Jesus nos convida a essas bem-aventuras. Elas revelam um caminho secreto para a vida plena, a restaurarão dos padrões originais que ele desejou para nós. O Pai Celestial não quer que nos arrastemos pela vida, apenas sobrevivendo ao sofrimento e à dor que muitas vezes nós mesmos nos causamos.

Por meio do profeta, Deus fala: "Só eu conheço os planos que tenho para vocês; prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança" (Jeremias 29.11). Deus nos ama e deseja a nossa felicidade. Mas só a encontraremos dentro do plano que ele traçou para nós. Não ouvir os conselhos do Senhor induz ao erro por nosso julgamento limitado. "Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando à morte" (Provérbios 14.12).

O apóstolo Paulo exorta:"Não vivam como vivem as pessoas desse mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês" Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele" (Romanos 12.2). Isso mesmo" A vontade de Deus é boa (justa), agradável (suave, bela) e perfeita (coerente, lógica, harmoniosa). 

A felicidade não está no que nos acontece, nem nos bens adquiridos, nem nas nossas realizações, mas vem do interior. Em cada decisão da vida está presente a opção pela felicidade ou infelicidade. Se escolhemos nossos próprios caminhos e não a vontade do Criador, encontramos a infelicidade, a desarmonia, a ausência de paz. Se optamos pela vontade dele, encontramos a realização do propósito da vida e, com ela, a felicidade.

As decisões que tomamos trazem um duplo efeito sobre nós: primeiro, revelam o que já está dentro de nós, que ocupa o nosso coração: desejos escondidos e vontades interiores, por vezes inconfessáveis. Também revelam um caráter forte e sabedoria quando não decidimos pela conveniência imediata, mas por aquilo que é correto. Em segundo lugar, as nossas decisões moldam o nosso caráter, definem em quem nos tornaremos com o decorrer do tempo. Você acaba se tornando a soma de todas as decisões de sua vida.

Ser feliz é encontrar a harmonia na vida. Somente o Criador pode trazer esta harmonia, e isso acontece somente quando alinho as minhas escolhas ao seu propósito. Nas mãos dele, encontro harmonia de propósito, harmonia relacional com o Criador, comigo mesmo e com o meu próximo e harmonia situacional, pois o meu mundo exterior é reflexo do interior. A felicidade foi planejada por Deus para você" A escolha de confiar na bondade divina, porém, está em suas mãos. Se o deixar conduzir seus caminhos, será bem-aventurado!

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de novembro, Curitiba (Luz e Vida).

sábado, 29 de outubro de 2016

Conselho aos pais sobre o uso da TV pelos filhos


Barnevakten

Eliseu Antonio Gomes
Tradução livre

Pode ser um grande desafio criar bons hábitos de uso do televisor nas crianças, numa época em que tanto conteúdo está disponível a qualquer momento; canais pagos, com programação específica, 24 horas ao dia, voltados às crianças e adolescentes.

Pense em utilizar a seleção de canais. Provedores de televisão digital oferecem aos consumidores vários pacotes de canais. Esteja consciente de que canais você quer em sua casa e conheça a espécie de programação que é transmitida neles.

O local da televisão dentro da sua casa. É recomendável que os televisores sejam colocados na sala comum a todos os integrantes do lar. Isso torna muito mais fácil para os pais a monitoração do que
seus filhos assistem, o quanto eles olham e como eles reagem ao que veem. Imponha limites claros. Se as crianças e os adolescentes têm consoles de jogos e acesso ao computador em ambientes privados, é preciso lembrar que confiança e responsabilidade são vias úteis. A quebra de uma ou de outra é motivo justo para retirar o privilégio da "porta fechada".

Decodificador: a ferramenta de parentalidade A maioria dos decodificadores de televisão fornece a capacidade de adicionar códigos PIN em canais que você não quer que as crianças possuam acesso. Se o manual do usuário não fornece informações sobre o decodificador, contacte o provedor de TV, para ativar a proteção do código PIN. Os pais têm condições de estabelecer limites para o uso da mídia por parte de suas crianças: quantidade, conteúdo e tempo de visualização de televisão.

Crie bons hábitos. Tome a iniciativa para ver bons filmes e programas com os seus filhos e deixe a experiência que a TV pode oferecer à família, com momentos agradáveis de horas de lazer e descanso. Mantenha sua atenção sobre o que é transmitido e seja claro sobre os limites que você delineou em sua casa. É natural que as crianças de diferentes idades possuam diferentes limites sobre o que e quanto eles podem ver. Para alguns, pode também ser útil introduzir "zonas livres de TV. Não use muito tempo a negociar com as crianças mais novas. Um "não" ou "sim" é muito melhor do que um "OK, se ..." ou "talvez". A clareza dos pais fazem com que as crianças sejam mais seguras. E lembre-se que as crianças adquirem hábitos televisivos observando os hábitos televisivos de seus pais.

Converse com seus filhos. Dialogue com seus filhos sobre bons hábitos de televisão, ensine-o a reconhecer uma programação criativa e instrutiva e a seus filhos a consciência do que eles escolhem para ver. Convide seus filhos para falar com você se eles assistem algo assustador, triste ou repugnante na televisão. Também é bom e importante para falar com as crianças sobre a preferência deles em programas divertidos e emocionantes.

Fale com outros pais É útil a troca de experiências com outros pais, o compartilhamento de experiências.

Assuma a responsabilidade! Não deixe que os heróis na TV e no cinema sejam os mais importantes modelos na vida de seus filhos. Seja visível, ouça com atenção quando eles contam sobre suas necessidades, medos, sonhos e interesses. Assim, você incentivará boas atitudes da parte deles por toda a vida.

Fonte: Barnevakten

Por que as crianças veem televisão?


Por Bia Rosemberg 

Pense na televisão, por um momento, como uma geladeira que se enche de comidas e bebidas variadas. Salaminho, queijo e caqui em uma gaveta; alface, bife de fígado e pudim de chocolate, em outra; em cantos específicos, refrigerantes, panquecas congeladas e chuchu.

Poderíamos dizer que a mídia equivale a essa geladeira cheia de ofertas ao alcance dos dedos e dos olhos; programas vitaminados; com fibras naturais; com muito açúcar; programas salgados demais; alguns amargos; outros sem nenhum nutriente a não ser um sabor agradável, e assim por diante.

Um nutricionista sabe que alimentação deve ser equilibrada, moderando em itens como doces e gorduras. Ao planejar uma dieta, ela leva em consideração os nutrientes necessários ao desenvolvimento de uma criança. É assim que pode combinar, por exemplo, bife com puré de batatas e vagem com morango e chantilly.

Com a televisão é a mesma coisa. É importante fazer escolhas que agradem tanto ao paladar quanto ao desenvolvimento saudável da família. Se a metáfora de uma dieta nos serve é porque a TV pode ser pensada como como algo além de um cardápio de programas nocivos por natureza. Se tudo o que está na programação da TV fosse apenas um menu calórico e gorduroso, sobraria muito pouco a fazer além de desligar o televisor. É um gesto simbólico de reação à mídia, que agradaria muito a determinada crítica, intelectualmente popular, mas paralisante. Isto não seria nem razoável e nem factível, dada a importância que a TV assume na vida de seus consumidores.

Desde o começo da era da televisão, estudiosos, principalmente na Europa e na América do Norte, tentam entender o fenômeno. Por que as crianças (e os adultos, é claro) gostam tanto de assistir televisão? Quais as expectativas? Que sentimentos são despertados? Por que passamos tanto tempo em frente à telinha? Tenta-se entender os "usos" e "gratificações", para usar expressões típicas dos pesquisadores do ramo, que o público obtém por meio da mídia. Saber o que faz com que o espectador se sinta satisfeito com determinado programa e, portanto volte a assisti-lo, é importante tanto para quem produz  como para quem estuda a mídia ou tem filhos espectadores.

Os norte-americanos Barry Gunter e Jill McAleer não fizeram apenas uma única pesquisa. Eles reuniram no livro Children & Television os trabalhos realizados entre as décadas de 1950 e 1990 nos países do hemisfério norte. Cada uma dessas investigações tem a seu modo, certo mérito na difícil tentativa de compreender como as crianças se relacionam com o meio e por que assistem à televisão. Elas apresentam resultados obtidos por intermédio de metodologias que nem sempre têm pontos em comum. Mas, a partir desse conjunto de investigações distintas, podemos filtrar nove razões básicas, citadas pelas crianças pesquisadas, como motivadoras do ato de sentar-se à frente da telinha.

Os motivos, detalhados a seguir, não são excludentes entre si e, em geral, variam conforme o momento e o estado de espírito da criança. Observe se você se encaixa em algum dos tópicos listados. Procure perceber se há algum item que mais se adapta a seus filhos.

1. Passar o tempo / hábito de ligar o aparelho

É o motivo mais alegado pelas crianças. Em geral, é fruto de um hábito adquirido ao longo da vida. Na falta de uma atividade programada para fazer, ver televisão é provavelmente, a alternativa mais à mão. Não exige treinamento, planejamento, esforço ou equipamento especial.

2. Escapismo

A TV ajuda a matar a vontade de quem querr viver uma perigosa aventura ou um grande romance. O meio nos dá recursos para viver intensamento, sem levantarmos, como se diz, da poltrona. Filmes de aventura, romances, desenhos animados, vida animal e mil outros programas "nos tiram" da poltrona sem nenhum esforço ou movimento. Assim, literalmente, fugimos do dia-a-dia ao escapar para universos de fantasia que possuem fórmulas de entreter a audiência, embalando nossa atenção até o próximo intervalo.

3. Companhia

Uma situação comum é a de crianças que ficam em casa sozinhas. Às vezes, estão realmente desacompanhadas. Em outras, os adultos estão em casa, mas estão tão ocupados com suas tarefas que não dão atenção aos pequenos. O sentimento de solidão provocado pelo isolamento faz com que muitas crianças procurem na TV um companheiro.

4. Aprender sobre "as coisas"

Uma outra razão mencionada pelas crianças para ver televisão é que os programas são escolhidos porque ajudam a compreender como o mundo funciona. Há inúmeras informações sobre pessoas, lugares, músicas, comidas que as escolas não ensinam, mas a televisão sim. A criança, em fase de descoberta de como as coisas funcionam e se relacionam, se diverte enquanto aprende.

5. Aprender "sobre si mesmo"

Embora muitas crianças vejam televisão porque aprendem "sobre as coisas", ouras dizem que aprendem não sobre as coisas, mas sobre si mesmas. É surpreendente que pessoas de tão pouca idade percebam  esta utilidade na mídia. Quando questionadas sobre suas preferências, mencionaram programas de ficção e documentários. Em ambos os casos, a possibilidade de verem outras crianças na tela funciona como uma espécie de espelho. Ao verem refletidas, entendem melhor o que estão vivendo ou sentindo.

6. Tema de conversa

Na medida em que todo mundo assiste aos mesmos programas, a televisão se transforma em um mundo comum de conferências para crianças, adolescentes e adultos. Do ponto de vista infantil, quem não acompanha as exibições televisivas fica "por fora", sem poder participar das conversas e das brincadeiras que usam a mídia como base.

7. Babá eletrônica

Esta razão é a mais mencionada pelos adultos desde os primórdios da televisão, nos Estados Unidos, em 1948, e no Brasil de 1950. Usar a mídia como babá eletrônica é um ato tão comum que a expressão até faz parte do nosso vocabulário cotidiano. Quando estamos ocupados ou cansados de inventar diversões e entretenimentos, quando a criança já tomou banho, leu livros, já brincou como o seu brinquedo preferido, e todas as alternativas foram esgotadas, ligamos a televisão. Se possível, localizamos algum programa colorido e movimentado, e "depositamos" o filho ou a filha na frene do aparelho. As crianças ficam quietas, entretidas, controladas e os adultos podem se ocupar de outras coisas.

8. O prazer da fantasia

A fantasia tem uma função muito importante no desenvolvimento da criança. No plano da fantasia, meninos e meninas têm a oportunidade de experimentar situações correspondentes à realidade, com personagens e histórias. Aprendem a lidar com os problemas dos outros, familiarizam-se com o fato de que existem eventos em sequência e embora os heróis tenham de enfrentar muitos obstáculos, em geral o final pode ser feliz, o que é outra maneira de dizer que a criança pode confiar no futuro.

Nesse sentido, a televisão, assim como outras formas de histórias (livros, histórias noturnas etc), abre espaço para a criança recriar realidades e usar a imaginação ativamente, sem correr os riscos da vida real,

9. Estímulo emocional

Um outro item mencionado por muitas crianças é que assistir a certos programas de TV "dá medo", "faz chorar" ou as deixa "nervosas" querendo saber o que "o que vai acontecer". Assim como os adultos, as crianças gostam de se sentir estimuladas por desafios e emoções. Vivenciar uma aventura, um perigo ou um mistério pode ser gratificante.

Porém, cada pessoa tem seu limiar confortável de estímulo. Para alguns, andar numa montanha-russa é um pesadelo. Para outros, um grande prazer. A mesma situação se repete com a TV. Geralmente, as crianças escolhem programas nos quais o estímulo é sentido como seguro, dentro dos limites, com a possibilidade de trocar de canal ou desligar o aparelho, se a emoção se tornar perturbadora.

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Pelo tempo que fica vendo TV, uma criança brasileira, ao atingir dezessete anos, terá passado quase quatro anos de sua vida diante da telinha. Por isso é que os pais questionam tanto o efeito da televisão no desenvolvimento de seus filhos. A TV é uma babá confiável? Ela estimula o consumismo. Ela prejudica o rendimento escolar? Uma boa notícia: programas de televisão podem ser aliados no processo de aprendizagem, sim. Este livro mostra o que pais e educadores podem fazer para modificar o papel da televisão na vida das crianças e jovens.

Fonte: A TV que seu filho vê - Como usar a televisão no desenvolvimento da criança, Bia Rosemberg, capítulo 1, resumidamente, texto da contracapa, edição 2008, São Paulo - SP - www.pandabooks.com.br  

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça

Donald Zolan. Menino sentado em pneu, com aparência enfurecida.
A mensagem de Jesus contraria o senso comum. Como pode alguém perseguido e maltratado ser feliz? Essa bem-aventurança é a única que trata de uma ação sofrida, não de uma escolha anterior. Mesmo assim, ela é causada  pela manifestação de caráter.

O que causa a perseguição? Jesus não trata dos que são perseguidos por causa de sua rebeldia, obstinação ou maldade. A causa da perseguição é a justiça. O contraste entre a vida de uma pessoa que pratica a justiça e outra que leva uma vida de pecados e egoísmo é suficiente para incitar perseguições. O contraste condena; é insuportável para os que amam a injustiça. Neste mundo, quem vive e pratica a justiça de Deus enfrenta o ódio do inferno.

Estar sob esse tipo de perseguição revela a capacidade de dizer "não" à pressão da maioria. É preciso força de caráter para permanecer fiel em meio a uma multidão  que já vendeu seus valores. É preciso também uma convicção muito forte para sofrer dano por causa do compromisso com Deus. A perseguição revela coragem para ser e fazer a diferença, bem como a certeza de uma recompensa maior, nem sempre imediata.

Os perseguidos são felizes porque a perseguição revela que eles não pertencem a este mundo, mas o Reino que Deus veio estabelecer aqui: um Reino que não tem fim, eterno.

Sua recompensa esta, tanto aqui quanto em sua morada eterna junto a Deus. Já nesta vida, em meio ao sofrimento, terão a alegria da companhia de seu Senhor e a promessa de que receberão cem vezes mais o que perderam por seu amor ao Reino de Deus. Mas sua verdadeira recompensa já está reservada num lugar de onde nunca lhes será roubada. Felizes são os perseguidos!

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de outubro, Curitiba (Luz e Vida).  

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bem-aventurados os pacificadores

Bem-aventurados os pacificadores
A paz é tão importante que são feitas passeatas pedindo paz; políticos a discutem e há até um Prêmio Nobel da Paz. Muitos tentaram estabelecer a paz, mas o resultado foi desastroso. O império Romano instituiu a "Pax Romana" aniquilando toda e qualquer resistência. No século 19, curiosamente, deram ao recém-inventado revólver Colt o nome de "Peacemaker" (pacificador). O Império Romano e o revólver falharam porque apenas reprimiram, não mudaram as pessoas. Sob a paz aparente os corações fervilhavam. O Império Romano ruiu em revoluções violentas e o revólver tem servido mais para o crime do que à lei.

Mais que ausência de conflitos, paz é um estado de ordem e harmonia interior. Um pintor retratou a paz como uma rocha à beira-mar e, violenta tempestade. Em uma fenda repousava tranquila uma pomba em seu ninho enquanto os elementos em fúria rugiam. Isso é paz! Mesmo em meio à tempestade possuir tranquilidade interior.

A paz é, sobretudo, relacional: é paz com Deus, consigo mesmo e com os outros. Quando todos os relacionamentos entram em harmonia; onde há dignidade, respeito e principalmente amor, ali há paz, segurança, tranquilidade, silêncio interior e ausência de conflitos. Paz, no conceito judaico, significa saúde, prosperidade, também resultantes de harmonia.

Quem está em paz com Deus e consigo mesmo, pode ser um pacificador. Onde tantos criam abismos que separam as pessoas, o pacificador cria pontes que unem, que reconciliam. Jesus veio para estabelecer essa paz. Por meio dele podemos ter a paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Jesus, o Pacificador Maior, sujeitou-se a um caminho doloroso para que cessasse a inimizade entre criatura e Criador.

Quando o homem se sujeita a Deus, encontra a paz e passa a ser parte da família de Deus, um filho dEle. Não há nada mais maravilhoso do que ver a criatura, encontrando paz com seu Criador. Felizes os pacificadores.

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de setembro, Curitiba (Luz e Vida).  

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Bem-aventurados os limpos de coração


Menina vestindo roupa rosa brinca na neve próxima de um tronco de árvore.

Antigamente cria-se que as memórias, emoções e vontades estavam no coração. Por isso, falamos coisas como: "Sei isto de cor (coração)!" Hoje atribuímos essas capacidades ao cérebro. O homem, porém, não se limita ao seu corpo físico. Possui também alma e espírito. E é na alma que está o centro do ser: a autoconsciência e o livre-arbítrio. É desse "coração" que Jesus fala, da fonte do ser.

O coração é um oceano profundo onde se esconde emoções, sentimentos, memórias e vontades ignorados até pela própria pessoa. Do coração saem as nossas motivações. O coração é a matriz de nossas decisões, reações e vontades. Este oceano está contaminado pelo pecado, que ataca e arruína a vida em seus diferentes aspectos. Necessitamos de limpeza urgente no coração.

Essa limpeza só pode ocorrer por uma intervenção divina. Jesus veio para dar-nos um coração novo, limpo, purificado, livre da força dominadora de nosso egocentrismo e livre para amar e servir. Jesus outorga sua pureza aos que se sujeitam a Ele.

Porém, enquanto ainda vivemos neste corpo mortal, viveremos a dualidade entre a nova realidade que já se iniciou na vida de quem teve a experiência de receber um "novo coração" e a velha realidade da nossa tendência ao egoísmo que busca as vantagens para si.

Todavia, se vivemos em intimidade com Deus, seu Espírito manifestará cada vez mais a pureza de Cristo em nós até que, no dia final, estaremos livres desa velha natureza que tanto nos incomoda.

A felicidade dos limpos de coração é que "eles verão a Deus". Livres do estrago causado pelo pecado, contemplarão ao Criador. Quando isso ocorrer terão encontrado a resposta a todas as perguntas que os torturaram. A alegria de ver o Senhor os livrará de todas as dúvidas. A imagem e a semelhança de Deus, que o pecado corrompeu, finalmente serão restauradas. Todas as dúvidas acabarão, e o tempo de espera terá chegado ao fim. Felizes são os limpos de coração, porque verão a Deus!

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de agosto, Curitiba (Luz e Vida).

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Cães e crianças



O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis - Provérbios 12.10 (NVI).

domingo, 14 de agosto de 2016

A cura realizada pelo Abba Pai


Por Tânia Guahyba

Não sou pai – graças a Deus!  Mas sou mãe e ao longo dos anos de vida e ministério já conheci muitos, muitos pais. E seus filhos.

(pula para a introdução)

"Abba Pai": este termo, na realidade, é a junção de duas palavras iguais, porém, expressas em dois idiomas. Os vocábulos aparecem três vezes no Novo Testamento e têm o mesmo significado."Abba" significa "Pai" em hebraico. Portanto, no Novo Testamento original está "Abba", em hebraico, seguido do seu equivalente em grego, que foi traduzido para o português, sem que a palavra hebraica o tivesse sido. Se ambas as palavras fossem traduzidas, nosso Novo Testamento traria "Pai, Pai".

“Abba" era a pronúncia usada no hebraico falado no tempo do Novo Testamento. No Antigo Testamento era "Ab" e não se restringia ao uso de Pai em relação a filhos. Eliseu usou a mesma palavra, no original, com respeito a Elias; os servos a aplicavam a seus senhores (2 Reis 2.12; 5.13; 6.21).

Jeová perguntou em Jó 28.38: "A chuva porventura tem pai?". No Novo Testamento esta palavra parece ser usada num sentido mais restrito de parentesco (Romanos 8.15, Gálatas 4.6 e Marcos 14.36).

Alguns sugerem que as duas palavras, em língua hebraica e em grego, tenham sido colocadas juntas para que tanto aqueles que eram judeus de origem, como aqueles que tinham sido gentios, pudessem igualmente dizer "Pai", cada um na sua própria língua.

Deus Se revelou no Antigo Testamento como Jeová, Deus Altíssimo, mas reservou os tempos do Novo Testamento para Se fazer conhecido aos crentes em Seu parentesco de Pai, (confira: João 20.17 - informações tiradas de Concise Bible Dictionary).

Hoje é o Dia dos Pais!

Alegria dos comerciantes, desespero das mães e sentimentos variados nos filhos. Saudade, alegria, angústia, euforia, má vontade, ternura, raiva, indiferença e assim vai...

Muitos estão tristes, sentindo saudades ou não, porque seu pai terreno não está mais nesta vida ou não estará em casa por um motivo justo ou não.

Outros, estarão alegres por ter um pai ao lado, passarão o dia no parque, é provável que irão Shopping e ali almoçarão em um bom restaurante. Ou, possivelmente, provarão o banquete da Mama, mesmo, uma deliciosa macarronada. E os filhos presentearão seus pais, pela enésima vez com uma gravata ou um par de meias; quem sabe o presente o celular da moda (saído do bolso do dito cujo mesmo). Ao entardecer, os pais lerão seus jornais, verão seu jogo de futebol preferido e dormirão felizes por mais um Dia dos Pais.

Alguns filhos irão aos Cultos e lá agradecerão a Deus por já serem pais.  Enfim, são tantas situações...

Penso nos pais que estão presos, nos pais que abandonaram suas famílias, nos pais que não souberam e naqueles souberam da paternidade, porém, pouco se importam com os filhos”. São tantas circunstâncias...

Claro que existem os excelentes pais! Eles serão lembrados para sempre e homenageados nas escolas, igrejas e sociedade de modo geral. Entretanto, hoje penso e oro em favor dos pais maus. Eu intercedo por seus filhos, pobres filhos: magoados; traumatizados; eu também penso nos filhos rebeldes. Levanto minha prece, ao Abba Pai, ao qual Jesus se referiu, reverentemente, solicitando-lhe que perdoe pais e filhos por tudo e os cure da dor, ponha fim no abandono, raiva, vergonha e toda gama de traumas que ambos experimentaram no passado.

Minha prece é para que pais e filhos se espelhem no Abba Pai, ao qual Jesus se referiu, para que se conscientizem e queiram se esforçar de todas as formas para não pecar mais um contra o outro. 

Finalmente, suplico ao Abba Pai, ao qual Jesus se referiu, abençoe todos os pais e filhos em desentendimento, e que leem este texto. Meu pedido é para que sejam muito felizes em Cristo Jesus.

Paz no Dia dos Pais! 

"...porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória” - Romanos 8.14-17 (NVI).

 “E dizia: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres" -  Marcos 14:36 (NVI). 

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Escrevi este texto, pensando em você Beatriz, perdoe o seu pai ausente e segure nas mãos do seu PAI sempre presente. A alegria DO SENHOR é a sua força! (Neemias 8.10).


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Bem-aventurados os misericordiosos

Bem-aventurado os misericordiosos; Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff. Misericórdia é a capacidade de colocar-se na pele de quem está sofrendo, procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. O misericordioso perdoa injúrias e ofensas e ainda socorre o ofensor; busca transformar ofensores em amigos e irmãos.
As bem-aventuranças formam um crescendo contínuo, uma cadeia progressiva que descreve como são os filhos do Reino de Deus. Pobreza, choro, mansidão, fome... Reconhecer nossa pobreza evita que a vaidade nos cegue, endureça o coração, impeça-nos de reconhecer os erros e sujeitar-nos ao Criador. Corações endurecidos e rebeldes não concedem misericórdia, nem alcançam a misericórdia de Deus. A graça é para todos os mansos; a lei é para os rebeldes.

O misericordioso perdoa injúrias e ofensas e ainda socorre o ofensor; busca transformar ofensores em amigos e irmãos.

Misericórdia também é a capacidade de colocar-se na pele de quem está sofrendo. É procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. É procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. Jesus é sempre o melhor exemplo:sendo Deus, tornou-se hoem e experimentou na pele todas as nossas dores, para então tomar sobre si o castigo que nos estava reservado e trazer-nos paz com Deus.

Nele vemos a misericórdia e a graça lado a lado. Enquanto sua graça nos alcança como pecadores, sua misericórdia nos alcança como sofredores. O misericordioso é alguém atraído pela dor alheia, desejoso de lhe trazer cura.

A indiferença e a falta de perdão matam a alma por dentro. Elas envolvem a alma numa nuvem negra de mágoas, ressentimentos e depressão. São as causas de muitas e graves enfermidades que, não raro, levam à morte. É como o veneno que alguém ingere esperando que, com isso, os outros morram. A alma presa ao arrependimento não consegue ser feliz.

A felicidade vem para os que, livres do egoísmo, abrem-se para o perdão e o amor. Dedicam-se a minimizar a dor dos outros. aquilo que o homem semear, isso ele colherá (Gálatas 6.7).  Quem age com misericórdia encontrará também a misericórdia em farta medida, tanto de Deus quanto dos homens. A vida será graciosa para eles. Deus mesmo se encarregará disso!

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de julho, Curitiba (Luz e Vida). 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Recursos gratuitos para o Ministério Infantil de sua igreja


Amados irmãos, graça e paz! Ao longo do tempo temos elaborado alguns recursos, sempre gratuitos, voltados para crianças, a maioria dos quais objetivando despertar nelas a consciência e o ardor missionários. Abaixo apresentamos os materiais. 
Caso não consiga realizar o download do(s) recurso(s) desejado(s), solicite o envio por e-mail, escrevendo para sreachers@gmail.com

Crianças do Mundo para Cristo é uma publicação do blog Veredas Missionárias, e que objetiva servir de subsídio para pais e professores no esforço de ensinar e fomentar nas crianças o interesse e o amor por Missões.
A revistinha está no formato A5 (folha A4 dobrada ao meio), e possui 24 páginas, sendo 19 desenhos de crianças caracterizadas, e 3 páginas com frases de promoção missionária para colorir.
Você pode distribuir este material, tanto impresso como em formato pdf, mas é vedada a venda do mesmo ou qualquer outro uso comercial.
Desenhos das crianças: ©Circle-of-Friends (disponibilizado para uso não comercial).

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Labirintos Bíblicos - O Ministério Sunday School Resources, da Inglaterra, elaborou a revista 40 Labirintos Bíblicos para uso na Escola Dominical, que nós traduzimos para o português. Como o título diz, são quarenta passatempos do tipo labirinto, com graus variados de dificuldade, utilizando cada um deles temas bíblicos (com as soluções ao fim da revista). Um recurso simples mas muito bonito, a ser utilizado em apoio às atividades das escolas dominicais, e ainda por pais e responsáveis (no formato A4).

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Colorindo Missões é uma revistinha totalmente gratuita de atividades para crianças, que tem como objetivo ensiná-las, de forma bíblica e divertida, valores da obra missionária da igreja de Cristo.
Ao unir desenhos e atividades a alguns dos principais versículos missionários da Bíblia, nosso propósito é que as crianças possam desde já ir familiarizando-se com os mesmos, e associando-os à obra de alcançar todos os povos com o Evangelho, o que as ilustrações e atividades buscam transmitir.
     Como dissemos, este é um material gratuito, oferecido a partir do Brasil pelos blogs missionários Veredas Missionárias e Celeiro Missionário, em quatro línguas: português, inglês, espanhol e francês.  A revista possui 24 páginas e está disponibilizada em PDF, nos tamanhos A4 (210 x 297 mm) e A5 (148 x 210 mm). Você também pode copiar as imagens individualmente, no formato JPG. Para cópia das imagens individuais ou da revista em outroas línguas, acesse a página: http://colorindomissoes.blogspot.com.br/
Para download da edição em português, veja abaixo os links.

Formato A4 (210 x 297 mm) em PDF
Para Baixar Pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.
Para Baixar Pelo Scribd, CLIQUE AQUI.

Formato A5 (148 x 210 mm) em PDF
Para Baixar Pelo 4Shared, CLIQUE AQUI.
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Cartazes para Colorir - Uma série de 9 cartazes (formato A4), em preto e branco, para serem utilizados com crianças (Departamento Infantil, EBI, EBF, Culto Infantil etc.). 
São cartazes que podem ser coloridos pelas crianças, e cujo foco é incentivá-las a evangelizar e apoiar Missões. Há ainda um bonito cartaz para você marcar os aniversariantes do mês.
O arquivo está em formato PDF.

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Baixe os recursos gratuitos, repasse para outros irmãos e igrejas, divulgue em suas redes sociais. Vamos juntos servir à igreja!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Bem-aventurados os mansos


Os mansos não covardes, não são fracos, não são imbecis. Eles são equilibrados o bastante para exibirem coragem, força e inteligência quando existe objetivo nobre e momentos necessários.
Para encontrar a felicidade, Jesus também nos ensina que devemos ser mansos. A mansidão não nos atrai. Vemos o manso como fraco, tímido, sem personalidade, um pau-mandado. O mundo procura a autoafirmação, jamais a mansidão! Muitos são gentis, subservientes e educados apenas por medo ou carência emocional. Mas a mansidão mencionada por Jesus é bem diferente.

O manso é alguém cujo coração foi tratado  a tal ponto que deixou de agir como escravo, toornou-se príncipe. Ele encontrou o tesouro verdadeiro em seu coração, em seu caráter. Essa é a verdadeira força. Então o manso descobre que é capaz de vencer e subjugar inimigos antes invencíveis. Mas ele não se deixa corromper pela experiência do poder.

O escravo, ao alcançar o poder, torna-se tirano e escraviza todos. Ele pode ser temido, mas não é respeitado. Cedo ou tarde vem a sua ruína e desprezo. Ele pode prevalecer pela violência, esperteza, sagacidade ou por ser duro como o ferro. Mas é somente a força de caráter que fará com que seja respeitado, admirado e seguido.

O manso é um príncipe: serve à comunidade aliviando o sofrimento, não o multiplicando. Ele é gentil e amável, não por falta de opção, mas por escolha. Não se torna violento mesmo diante da provocação e injustiça. Não revida, não é ríspido, olha o ofensor com compaixão e misericórdia. A mansidão genuína exige muita coragem e confiança em Deus para abrir mão dos seus direitos.

Eles dizem, como Jesus: "Não seja o que eu quero, mas o que tu, ó Deus, queres" (Mateus 26.42). Por render-se à vontade de seu Senhor, o manso é grandemente usado. Ele vive para servir, acima de tudo, ao seu Criador.

Ele é feliz porque encontrou descanso em Deus. Não tem outro cuidado senão cumprir a vontade de seu Senhor. Ele herdará a terra. Os violentos deste mundo mundo destroem-se mutuamente e desaparecem, mas os mansos, protegidos por Deus, permanecem. A terra que Deus lhes promete está neste mundo, mas também no céu. Lá reinarão juntamente com o seu Senhor. 

O maior exemplo de mansidão é Jesus, o Filho de Deus, Criador dos Céus e da Terra. Bastava-lhe proferir uma palavra e todos os que o injuriavam morreriam imediatamente, mas, em vez disso, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" e abriu mão dos seus direitos para se tornar o nosso Salvador.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de maio, Curitiba (Luz e Vida).