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quinta-feira, 17 de julho de 2014

A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã

Por Eliseu Antonio Gomes

O inimigo de nossas almas trabalha para inserir em nossos corações a dúvida. Ele injeta a pergunta: "será que você tem fé suficiente para receber a bênção?"

Não duvide da sua fé, duvide da dúvida, pois está escrito na Bíblia que Deus responde as orações daquelas pessoas que oram com fé, não importando ser uma fé notável ou insignificante. Assim sendo, a atitude mais acertada após orar é guardar na alma o conteúdo que oramos e partir para as nossas obrigações do cotidiano, colocando a incerteza para longe do coração.

Parábolas

Jesus declarou que não é preciso ter uma fé do tamanho do monte Everest para ter orações respondidas, basta que a fé seja do tamanho de uma minúscula semente de mostarda, cujo diâmetro esférico aproximado é de 1 a 2 milímetros (Lucas 17.6).

Em outra oportunidade, Jesus lançou uma pergunta retórica aos seus discípulos: "com o que pode ser comparado o reino de Deus?" Conferir: Marcos 4.30; Lucas 13.18. A pergunta era compreensível, pois a terminologia da palavra "reino" tem conotações políticas, remete ao mundo visível. Em seguida, Jesus explicou com uma parábola, dizendo-lhes que o reino de Deus nada tinha a ver com a política deste mundo, é igual a semente da mostardeira - entre as sementes, a mostarda é a semente que o olho humano tem mais dificuldade de ver, devido seu tamanho pequenino. E continuou a explicar dizendo que o reino de Deus cresce como uma mostardeira, que oferece seus galhos para servir de abrigo aos pássaros e suas sementes como alimento às aves do céu.

História

Existem achados arqueológicos de origem suméria que citam a semente da mostardeira usada em forma de pó, como tempero por volta do ano 3 mil a.C. Desde os tempos dos antigos romanos a mostarda é usada em cataplasma e sais aromáticos para aliviar a dor e a congestão. Conforme alguns escritos gregos apontam, Hipócrates fazia uso na forma de emplastros com finalidade de combater resfriados.

No século 20, a semente desta erva é encontrada como suplemento e realçador do sabor da carne, de salsichas e saladas, hamburguer, torradas e cachorros-quentes; é encontrada combinada ao fabrico de maionese, curry e picles. 

Por possuir valor nutricional importante, propriedades antioxidantes, conter carboidratos, vitamina, gordura, cálcio, ferro, magnésio, zinco, fósforo, potássio, sódio e água, a semente de mostarda é um condimento muito popular em cozinhas de muitas partes do nosso planeta. Ela é acrescentada às receitas de culinária porque dá sabor e aroma especial à comida. Em algumas ocasiões, é cozida antes de ser levada às refeições, sendo transformada no óleo principal da receita ou moída para ser consumida como farinha. De uma ou outra maneira, os grãos de mostarda sempre ganham destaques aos elementos do prato.

Seu aroma e sabor fortes se desenvolvem somente após trituração e umedecimento. Quando misturada com a água ou o vinagre, produz uma reação química que não existia em seu estado natural, criando uma espécie de óleo volátil de cheiro agradável e sabor picante.

Ainda hoje, entre as especiarias, é a terceira mais consumida, perdendo apenas para o uso do sal e da pimenta, é comum na Europa Ocidental usar a mostarda com mel para suprimir a tosse.

No Paquistão, a semente de mostarda é a segunda principal fonte de riqueza do país. Gera 233 mil toneladas de produção ao ano aos paquistaneses.

Comparações

A fé e o reino de Deus se parecem com a semente de mostarda, que não é vista com facilidade. Não é possível perceber com olhos naturais a fé e também não é possível ver o reino de Deus germinar no coração do crente no primeiro lance de observação.

Entretanto é possível analisar a vida cristã das pessoas a partir destas comparações. Quando a semente é colocada em solo fértil ela se transforma em uma enorme planta. A natureza não tem pressa, é necessário regar, esperar que a semente se transforme em broto e cresça viçosa. Se houver cultivo da fé, o resultado será visível, palpável, provado, aprovado, útil e impressionante. A semente da mostarda é associada ao estímulo, incentivo e satisfação. De igual forma é a fé. Mesmo que pequenina, é o tempero que transforma a vida do crente para melhor.

Assim como não há possibilidade de encontrar a raiz, o caule e as folhas dentro de uma semente, não é possível encontrar, sem exame apurado, os resultados da fé e da obediência antes do tempo adequado. A fé se materializa em atos de obediência; o reino de Deus é realidade na vida das pessoas a partir do momento em que elas decidem, voluntariamente, viver em obediência ao Senhor, o Rei dos reis!

Conclusão

"Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" - Romanos 10.16-17.

Antes de experimentar os resultados da fé em atividade, é preciso crer nas promessas de Deus e obedecer suas orientações com boa disposição.

Fé como um grão de mostarda (parte 1 de 2)
Fé como um grão de mostarda (parte final)

E.A.G.

Consultas:
Alimentos Saudáveis, Alimentos Perigosos, impressão 1998, impresso na Itália (Reader's Digest).
el.wikipedia.org/ wiki/Μουστάρδα
en.wikipedia.org/ wiki/Mustard_seed
fr.wikipedia.org/ wiki/Moutarde_(condiment)
it.wikipedia.org/ wiki/Senape

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Médico passa a crer em Deus após estudar ressurreições

Um fenômeno que tem chamado a atenção da comunidade científica é a Experiência de Quase Morte, na qual a pessoa afirma ter tido um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente ao voltar de sua experiência de quase "post mortem". São inúmeros os relatos e seguramente os envolvidos descrevem cenas alarmantes de situações que se assemelham muito ao paraíso revelado pelo Senhor Jesus.

Debbie Cain, uma mulher da Carolina do Norte (EUA), disse ter visto o Céu após uma experiência de morte clínica. Ela conta que durante um procedimento cirúrgico que fez, o coração teria parado. Segundo ela, entrou em um estado inconsciente para um encontro especial com Jesus. "Eu comecei a sentir este amor de dentro, era quente e a luz que eu vi começou a limpar tudo por completo. Pude ver Jesus em pé por lá. Ele olhou para mim e, sem eu dizer uma palavra, Ele me tocou e disse 'Agora não, minha filha'. O que eu me lembro então é, logo depois dessas palavras, eu já estava acordada em uma sala de recuperação", relata Cain. 

Essas experiências no Allegany Memorial Hospital, da Carolina do Norte, levaram o neurocirurgião Michael Minotti, a pesquisar situações de quase morte com encontros diante de Deus. Ele concluiu que há mais evidências de que são reais do que não são". Ele antes não acreditava na legitimidade desses casos, mas diversos relatos trouxeram autenticidade à tona e le percebeu que valia a pena pensar o contrário. "Há casos de pessoas cegas que estiveram clinicamente mortas e foram ressuscitadas, deixando seus corpos e vendo a luz pela primeira vez. E eles também explicam detalhes a respeito dos esforços de reanimação que, de algum modo, puderam ver", explica o médico.

Fonte: Mensageiro da Paz, junho de 2014, página 13, CPAD

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Duas estatísticas falsas sobre crentes - a fé de cientistas e o divórcio


Imagem: KK Mustafah


Os dados negam a ideia de que “os cientistas não acreditam em Deus” e que “os cristãos se divorciam na mesma proporção que o resto da sociedade”.

Como você costuma ver o nível social dos cristãos? A escritora Dargan Thompson, explica em um artigo na revista “Relevant” como alguns dos estereótipos não têm muito a ver com a realidade. Em seguida, lista dois deles. “Muitas vezes são as próprias igrejas que reforçam os estereótipos que existem sobre os cristãos ao tentar combatê-los“, acredita Thompson.

Embora algumas dessas imagens sociais sobre os crentes não são facilmente quantificáveis, sim, há casos em que os dados desmentem o que se acredita.

Os cientistas não acreditam em Deus

Uma estatística bem utilizada é baseada em um estudo de 1998 focada em membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA. De acordo com as respostas de cerca de 300 entrevistados, apenas 7% desses “cientistas de elite” afirmava acreditar na existência de Deus.

Um estudo mais recente de 2009, realizado pelo Instituto Pew Forum, concentrando-se neste caso nos cientistas membros da Associação Americana para o Avanço da Ciência (“American Association for the Advancement of Science”}, chegou a conclusão de 33% dos cientistas americanos creem em um Deus pessoal, e outro 18% acreditam em algum tipo de “espírito universal ou força superior”.

Estes dados são significativamente abaixo da média dos cidadãos americanos como um todo (socialmente, 83% acreditam em um Deus pessoal e 12% em uma força superior indefinida). Mas ainda assim, o número de cientistas crentes do novo estudo quadruplicou ao do estudo de 1998.

O divórcio é igual entre cristãos e não cristãos?

Outra ideia que se repete habitualmente, tanto fora como dentro de muitas igrejas, é que diz que os casados cristãos se divorciam em proporção igual às pessoas sem nenhum tipo de crença.

Um estudo publicado pela revista “Journal of Reglion and Society”, explicava em 2012 que os cristãos nos EUA tinham uma porcentagem de divórcio de 37% menos que a média geral da sociedade, que estava em 44% (segundo dados realizados entre 1980 a 2009).

Os divórcios são muito reduzidos quando a diferença entre os crentes “praticantes” (que participam pelo menos uma vez por semana de um culto ou celebração na igreja) e os “não praticantes”. Enquanto aqueles protestantes não praticantes tinham uma porcentagem de divorcio de 39%, os que se consideravam praticantes se divorciavam muito menos, em cerca de 26% dos casos. De fato, o menor impacto do divórcio foi entre os entrevistados que se definiam como católicos ativos. Sua porcentagem de ruptura conjugal era de 21%. Por outro lado, as pessoas não religiosas sofrem divorcio em 50% dos casos, segundo o estudo.

A autora do artigo recorda em sua conclusão que “como qualquer outro grupo da sociedade, os estereótipos sobre os cristãos muitas vezes tem alguma razão de ser, e ao mesmo tempo como as pessoas provavelmente não têm a capacidade de mudar as percepções de todas as pessoas, podemos tentar viver uma vida que desafia os estereótipos.”

Fonte: Portal Padom via e-mail Wallace Sousa

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A Teologia da Ciência

Você já ouviu falar sobre a Teologia da Ciência? Trata-se de uma nova metodologia científica que reconhece a existência do Criador.

Através de leis da física e da filosofia, o pesquisador Michael Heller, polonês, mostra que Deus existe e em 17 de março de 2008 ganha um dos mais cobiçados prêmios em dinheiro da classe científica mundial, o Prêmio Templeton, no valor de US$ 1,6 milhão, concedido pela Fundação Templeton, instituição situada em Nova York e que reúne pesquisadores de todo o mundo.

Em seu discurso no momento da premiação, declarou que é preciso investigar a causa da origem do universo: "Ao observar o universo nos é imposta uma questão: você precisa (encontrar) uma causa? É claro que as explicações causais são uma parte vital do método científico. Vários processos no universo podem ser expostos como uma sucessão de estados, de maneira que o estado anterior é a causa do que acontece". Anunciou que usaria o dinheiro para criar uma fundação de pesquisas cujo nome seria Centro Copérnico, uma merecida homenagem ao filósofo conterrâneo que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

Padre, teólogo,  professor de filosofia e uma pessoa que viveu bem próximo do Cardeal Karol Wojtyla antes que se tornasse o Papa João Paulo II, trabalhou por quarenta anos em busca de conceitos sobre a origem e a causa do universo, apontando para a filosofia ou metafísica do universo, onde a base da realidade é conectar as raízes ontológicas do universo com a ontologia da Divindade e do ato criativo. Suas coletas de informação vieram da matemática, física, cosmologia, bem como filosofia e teologia.

Heller, é professor de filosofia na Pontifícia Academia de Teologia de Cracóvia, com licenciatura em teologia na Universidade Católica de Ljubljana, ordenado sacerdote católico em 1959, formou-se em filosofia em 1965, com uma tese sobre a teoria da relatividade e seu doutorado com uma tese sobre cosmologia relativista. Apesar de seus estudos serem de física teórica, formou-se em filosofia, porque o colégio católico comunista em que estudava não fornecia graus em física. Em 1969, Heller recebeu capacitação - um grau avançado de PhD para o ensino autorizado - com outra tese sobre o princípio de Mach em cosmologia relativista. Foi professor visitante no Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, e também teve uma estadia de pesquisa no Instituto de Astrofísica da Universidade de Oxford e do departamento de física e astronomia Universidade de Leicester. Em 1985 ele se juntou ao corpo docente da Academia Pontifícia de Teologia de Cracóvia. Em 1986, começou a colaborar com o Observatório do Vaticano em Castel Gandolfo. Também ligado com o Grupo de Pesquisa Observatório Steward da Universidade do Arizona, em Tucson, é co-autor de livro, e outros trabalhos em inglês, junto com o padre jesuíta George Coyne. A obra de Heller é profícua: soma trinta livros, quatro livros em inglês e 400 artigos sobre suas pesquisas, sendo a maior parte em polonês. Suas pesquisas foram publicadas em prestigiosas revistas internacionais de Física.

Os livros em inglês, são:
• Fundamentos Teóricos da Cosmologia (World Scientific, 1992), trabalho técnico da cosmologia, do ponto de vista de modelos matemáticos que dão origem à física teórica e cosmologia.
• A Nova Física e uma nova teologia (do Observatório do Vaticano Publications, 1996). A relação tanto à nova física e cosmologia com a teologia.
• Ensaios sobre Ciência e Religião (Templeton Foundation Press, 2003). Continuação do assunto abordado no livro anterior.
• Física Matemática para Filósofos (Pontifício Conselho para a Cultura, a Universidade Gregoriana, 2005) onde expõe aos filósofos uma visão estruturalista da teoria da relatividade e da mecânica quântica.

Para Heller, existe simultâneidade sem superposição e concorrência entre o tempo-espaço observável e o tempo-espaço desconhecido por nós. Ele explica Deus em sua teologia da realidade primária usando a metafísica e a cosmologia. Apresenta Deus como a fonte criativa, o Ser transcendente, tanto ligado aos acontecimentos mundiais como também além do tempo-espaço da realidade em que vivemos, não sujeito ao estado temporário, em uma geometria não comutativa, dentro do tempo dinâmico que conhecemos e ao mesmo tempo além desse tempo-espaço.

Heller pergunta o que houve antes do Big Bang. E responde a isso afastando-se da especulação de que a origem do universo ocorreu devido um vácuo quântico gerador de um mar de energia. Sua resposta abraça a narrativa teológica, explica a gênese do mundo físico apontando ao Big Bang como um evento de conexão geométrica  entre duas dimensões do tempo-espaço, momento quando o tempo em que estamos e o tempo desconhecido se cruzaram e Deus, Ser transcendente, trouxe para a existência do mundo físico as. fundações do universo em que estamos.

Confira as matérias da Isto É e  Tendencias 21.

E.A.G.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A definição da fé

Por Eliseu Antonio Gomes

O que é fé? Qual a melhor definição? Enxergar como Deus enxerga. Apalpar o invisível. Crer no impossível. Costumo usar outras palavras para dizer o mesmo.

Em Hebreus 11.1 temos a descrição teológica do que seja a fé. O termo fé nos escritos originais da Bíblia Sagrada, em grego-koiné, é pistis. E pistis denota o sentido de um documento de posse. (igual uma escritura de imóvel devidamente registrada em cartório).

Ou seja, a fé é igual o documento legal que comprova que sou a pessoa certa, a única dona daquilo que creio que a Bíblia Sagrada promete ser meu: a salvação, a cura, a solução daquele problemão (Hebreus 11.6; Marcos 5.34; Mateus 17.20).

Experimente trocar o termo fé por escritura nas suas leituras bíblicas, orações e momento devocional. Quem tem uma escritura de imóvel, não tem dúvidas que é o dono daquilo que está lavrado e muito bem documentado em seu nome.

Fé é colocar em primeiro plano as orientações do Senhor, contidas nas Escrituras Sagradas, e em segundo plano os cinco sentidos naturais: paladar; tato; visão, olfato, audição.

E por que digo isso?

• Paladar:

Por intermédio do profeta Isaías, Deus convidou o ser humano a alimentar o Espírito.

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura” - Isaías 55.2.

Jesus se apresentou como o Pão da Vida:

“Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre” - João 6.57-58.

• Tato e visão:

Jesus repreendeu Tomé porque ele queria ver para depois crer:

“Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu! Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram. João 20.27-29.

• Olfato

O apóstolo Paulo ensina, fazendo uso de simbolismo, que o cristão ao divulgar o que sabe sobre o plano da salvação exala a fragrância de Cristo, afirma que quem evangeliza é considerado por Deus o bom perfume de Cristo, é alguém que tem cheiro de vida (2 Coríntios 2.14-16).

• Audição

Escutar e ouvir são ações diferentes. Diariamente escutamos muitos sons e não damos atenção para eles. De fato só ouvimos aquilo que escutamos e damos atenção, quando permitidos que o som seja processado pela mente, só o que é interpretado pelo raciocínio desce ao nosso coração. Ouvir a Palavra de Deus é o mesmo que abrir o coração para a Palavra de Deus entrar em nossas vidas.

O profeta Jeremias chama a atenção para pessoas que não ouvem, dizendo que o motivo é o sentimento de vergonha e falta de amor a Palavra de Deus (Jeremias 6.10).

Jesus alerta que quem tem ouvidos deve usá-lo para ouvir a Palavra de Deus, porque nem todos fazem uso da audição de maneira apropriada. E afirma que aquele que se vergonha dEle e da Palavra de Deus, no Dia do Juízo Final será julgado e condenado a sofrer na perdição eterna ( Lucas 8.8; 9.26 ). A fé surge ao ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17).

O escritor do livro Aos Hebreus chama a atenção sobre o fato de existir quem seja negligente para ouvir a Palavra de Deus (Hebreus 5.11; 12.25).

Tiago escreveu alertando para a necessidade de se estar sempre pronto para ouvir o que o Senhor fala (Tiago 1.9).

A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
Fé como um grão de mostarda (parte 1 de 2).
Fé como um grão de mostarda (parte final).

E.A.G.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sociedade Brasileira de Genética - SBG: não há prova cabal que uma pessoa possa nascer gay

A Sociedade Brasileira de Genética afirma que não há base científica para alguém afirmar que uma pessoa nasce homossexual. Tal manifesto é importante porque corrobora a informação que os cristãos dão de que não há base científica para se dizer que uma pessoa nasce gay. A SBG usa o termo evidência, isto é, até o momento há apenas pesquisas em andamento. Eis o manifesto:

"Manifesto da Sociedade Brasileira de Genética sobre bases genéticas da orientação sexual

7 de março de 2013

A Sociedade Brasileira de Genética endossa as informações fornecidas pelo biólogo Eli Vieira em resposta ao pastor e psicólogo Silas Malafaia acerca das bases genéticas da orientação sexual.

A orientação sexual humana é uma característica multifatorial, influenciada tanto pelos genes como também pelo ambiente. Há fortes evidências de que o substrato neurobiológico para a orientação sexual já está presente nos primeiros anos de vida. Não há evidência de nenhuma variável ambiental controlável capaz de modificar de maneira permanente a orientação sexual de um indivíduo. Assim, essa faceta do comportamento humano é resultado de uma interação complexa entre genes e ambiente, em que nenhum dos dois tem efeito determinante por si só. Alegar que a genética nada tem a contribuir na compreensão da origem deste comportamento é ignorar meio século de avanços na nossa área.

Entendemos, também, que os fatos acerca dessa questão são desvinculados do debate ético sobre os direitos das pessoas que manifestam orientações sexuais e identidades de gênero.

No entanto, neste momento histórico em que o físico Stephen Hawking faz campanha para que o governo britânico se retrate pelos males que causou a Alan Turing, homossexual e pai do computador, expressamos que nós, como cientistas, desejamos um mundo mais igualitário, em que as pessoas não sejam julgadas pela sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas apenas pela firmeza de seu caráter. Um mundo assim é um mundo mais receptivo ao pensamento científico, que se constrói de forma humilde e tentativa, em vez de dogmática e impositiva."

__________

Acesse da instituição e confira o conteúdo em sua publicação original:  http://sbg.org.br/2013/03/manifesto-da-sociedade-brasileira-de-genetica-sobre-bases-geneticas-da-orientacao-sexual/

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Misfits: adolescentes desajustados

A vida e a arte

The Misfits (Os Desajustados) é uma série britânica que estreou em 2009 no canal de televisão E4 (da emissora inglesa Channel 4), exibida no Brasil no Multishow. Nada tem a ver com o filme americano de 1960, com o mesmo nome, em que há a última atuação de Marylin Monroe.

A produção mistura doses de ficção científica com drama e comédia. Já está em sua quarta temporada. Existe rumores que possa migrar para o cinema, com elenco original. A síntese é: juventude fracassada vive o caos da desordem familiar, social, usa linguagem obscena e demonstra pouco interesse de mudança e quase nenhuma perspectiva de sucesso no futuro. Essa fórmula não é original, desde os filmes de James Dean ela é usada. Mas, apresentada em roteiro bem elaborado e com atores bem escolhidos e dirigidos, deu certo.

Misfits foi premiada em 2012 pela Academia Britânica de Cinema e Televisão com o BAFTA Television Award como melhor série de drama. Tal prêmio é concedido anualmente desde 1954 às produções realizadas no Reino Unido, é similar aos troféus Emmy Awards, entregues aos que fazem televisão no Estados Unidos.

A série foi bem recebida pelo público e pela crítica especializada além do telespectador inglês, encontrou sucesso na Austrália, Nova Zelândia e também nos Estados Unidos e aparece em curva ascendente relativamente promissora no Brasil.

O elenco 

Antonia Thomas; Robert Sheehan; Lauren Socha; Nathan Stewart-Jarrett; Iwan Rheon. Destaque para Alex Reid, que incorpora a supervisora da turma. 

Rebeldes sem causa

Os cinco adolescente se encontram em um centro comunitário. Eles erraram e devem pagar por seus erros prestando serviços gratuitos para a comunidade, como apagar pichações, varrer ruas e pintar bancos e paredes públicas. A delinquência deles: roubar; atear fogo numa casa; traficar drogas; dirigir automóvel após ingerir álcool.

Durante o cumprimento da pena são surpreendidos por uma tempestade misteriosa e após a agitação da natureza descobrem que foram afetados por ela e mudaram. Cada um ganha um poder sobrenatural diferente: telepatia, invisibilidade, controle do tempo, controle de feromônio, e uma característica a ser descoberta por um deles apenas no sexto e último episódio da primeira temporada.

Conotações e simbologias religiosas? 

A tempestade elétrica lembra remotamente a passagem bíblica da queda de Lúcifer. As contestações contra a justiça divina, repletas de escárnios, é uma constante nos seis primeiros episódios e termina com a chegada de um grupo de jovens religiosos cuja líder é capaz de fazer lavagem cerebral em seus adeptos para convertê-los.

Conclusão

Como cristão evangélico, afirmo que poderes sobrenaturais só são interessantes e benéficos quando a origem é o Espírito Santo. Só Deus é capaz de proporcionar o bem-estar do ser humano.

A minha avaliação da mensagem embutida nesta produção inglesa me leva a dizer que o ajuste da alma de cada um de nós, seja jovem ou alguém amadurecido, é ter um encontro real com Jesus Cristo. Isso é possível se a pessoa quiser que aconteça.

E.A.G.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Lei da Semeadura entre crentes e descrentes

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido" - Gálatas 6.7-9 

Ultimamente tenho meditado bastante sobre a Lei da Semeadura, em todos os aspectos dela. A saber,  meditação voltada para minha própria vida, a razão de experimentar sabores e dissabores. E, algumas semanas atrás, conversando com determinada pessoa sobre isso depois ponderei e concluí comigo mesmo algumas coisas.

Primeiro, o pensamento geral: colheremos amanhã o que plantarmos hoje e plantamos no passado, sendo que o pequeno caroço produz uma enormidade de frutos. O mal e o bem voltam multiplicados! 

Em segundo lugar, penso que a semeadura tem origem na Justiça de Deus. Todas as pessoas, os crentes, agnósticos e ateus, são medidos na mesma régua, são pesados na mesma balança. 

Também, cogitei no efeito da semente da incredulidade. É necessário ponderar sobre ela...

"Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé" - Romanos 1.17. 

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” – Romanos 10.17. 

De acordo com os textos de Paulo, penso que estamos dentro de um processo evolutivo espiritual, temos o privilégio de conhecer múltiplas faces da fé em Cristo e em Deus. Crescemos no plano espiritual de acordo com o conhecimento que adquirimos sobre o relacionamento de Deus conosco, através do contato e recebimento e prática da Palavra de Deus em nossas vidas. 

Vivemos estágios na vida de fé. O patamar mais baixo é o ateísmo. Existe o nível em que alguns creem que serão salvos em Cristo, e de fato serão. Outros, creem na salvação da alma mas não acreditam em curas físicas. Eles chegarão ao céu, mas não receberão a misericórdia do livramento de doenças. 

Este é meu modo de entender sobre as sementes, é o meu pensamento que ainda não considero conclusivo. Continuo a ler a Bíblia Sagrada estudando este tema, orando sobre isso.

domingo, 22 de abril de 2012

Antropopatismo e antropomorfismo na Bíblia

Deus é um ser em forma humana e masculino?

Há quem pense que Deus é um ser corpóreo, com cabeça, tronco e membros, igual aos seres humanos e masculino.  Quem acredita nisso usa a passagem bíblica "Deus formou o homem à sua imagem e semelhança". Porém, nesta passagem o termo "homem" é usado no sentido genérico, ou seja, a raça humana, homem e mulher, e se referindo ao poder de volição.

Ora, o Criador não tem formas do ser humano e não tem sexo. Tais pensamentos beiram o ridículo, principalmente quando sendo peça de ensino daqueles que se dizem mestres e apresentam essa tese falando grosso. É uma heresia tal ensino.

É verdade que em muitas passagens bíblicas o Senhor é apresentado como ser humano, uma figura masculina. Porém, tais textos usam recursos linguísticos, para que o leitor compreenda o que é preciso ser comunicado.

Os recursos de linguagem são a antropopatia e o antropomorfismo. 

A antropopatismo é a atribuição de sentimentos humanos a Deus e seres que não são humanos.

O antropomorfismo confere à Deus e objetos atributos e atos humanos, é a atribuição de caráter e formas humanas a quem não é humano.

Conclusão

Infelizmente, é comum encontrar em algumas literaturas cristãs importantes alguns erros de interpretação do texto bíblico, conforme descrito acima. E notamos que quem ignora as linguagens contendo a antropopatia e o recurso antropomórfico, via de regra, pensam que Deus depende muito delas. Em flagrante delito do uso de eufemismo, agem como se o Senhor dependesse de testosterona para vencer o diabo. 

Sabemos que Deus não depende de homens (sentido genérico) para que a Obra prossiga. Ele detesta quem pense o contrário disso.  Deus ama os humildes, seja a pessoa homem ou mulher, e faz uso de todos os corações voluntários que queiram fazer a sua vontade.

E.A.G.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fé, ética, conflitos, e a perseguição religiosa do Conselho Federal de Psicologia do Brasil

Perseguição religiosa no Conselho Regional e Conselho Federal de Psicologia
Marisa defende discussão do papel do
 psicólogo  no tratamento da sexualidade.
Por Giuliana Azevedo

Uma polêmica recente envolvendo a psicóloga Marisa Lobo traz à luz a discussão sobre fé e ética e os modos de buscar sua coexistência. Será que a garantia constitucional à liberdade individual nos isenta de uma postura de neutralidade na prática do exercício profissional? Essa neutralidade é possível? E o Estado laico, assim como outras instituições, podem coagir o cidadão a deixar de manifestar suas convicções religiosas?

Marisa Lobo foi intimada pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP) DO Paraná a retirar de seu site, blogs e redes sociais todo material que vinculasse sua profissão a crenças religiosas particulares, sob o risco de cassação do registro profissional. A psicóloga entende que está sendo perseguida, porém, afirma que não vai acatar a ordem do conselho, tampouco negar sua fé, e continuará a exercer suas atividades normalmente, ainda que sofrendo ameaças de algumas militâncias.

Para Marisa Lobo, o psicólogo acima de tudo é um ser humano, portanto, dotado de valores próprios. Alías, a Psicologia como "ciência da alma", também seria subjetiva, uma vez que apresenta teorias baseadas em percepções de diversos autores. Apesar disso, ela alega que não induz nenhum paciente às duas convicções cristãs.

"Temos que entender que quem manda na terapia é o paciente. não o psicólogo. Se o desejo dele é seguir sua religião, sua tradição, não posso interferir como muitos psicólogos fazem, induzindo o paciente a acreditar que todas suas dores provém de falta de sexo ou fanatismo religioso. É uma teoria de desconstrução do sujeito. Tiram Deus da pessoa e a deixam só. Quem acredita em Deus, tem uma religião, uma fé, fica aleijado em suas emoções, e isso ninguém quer saber", afirma a psicóloga que defende mudanças no código de ética da profissão.

Entendendo a importância do debate, o líder da frente parlamentar evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que pretende levar o assunto para a discussão em audiência pública.

"A ética médica, inclusive a ética do profissional de psicologia, recomenda que o profissional ao tratar a um paciente use apenas a orientação da ciência médica e não suas convicções políticas, religiosas, filosóficas, etc. Mas daí querer impor um comportamento a esse profissional fora do seu consultório não é razoável no estado democrático", assegura.

Caso que se repete

Marisa Lobo não é a primeira a viver esse embate. Em 2007, a psicóloga Rozangela Justino recebeu censura pública do Conselho Federal de Psicologia do Brasil (CFP), que confirmou resolução do CRP do Rio de Janeiro. Foi alegado que Rozangela oferecia tratamento de reversão da homossexualidade, no entanto, a profissional não teve registro cassado.

Fonte: Jornal Nosso Tempo, nº 38, Março de 2002.

Marisa Lobo: Site Oficial blogYouTube | Twitter 

terça-feira, 27 de março de 2012

Recado para ateus e crentes

Bruxelas, Bélgica: operário lava estátua O Pensador no cemitério Laeken.

"Que é a fé? A fé é a certeza de que o que nós não esperamos está nos aguardando e a prova de que existem coisas que não podemos ver adiante de nós."
Hebreus 11.1
Nova Bíblia Viva

Deus amou a todos e enviou Jesus ao mundo para salvar a todos.

Ser crente em Deus não é ser mais especial do que aquele que não é. Ser crente em Deus significa experienciar fatos naturais e sobrenaturais.

Quanto à fé, ela não anula a razão. Depois que gente de fé experimenta porções sobrenaturais, passa a ser uma grande falta de raciocínio lógico ponderar que o Criador não existe.

Deus ama aqueles que o amam, e demonstram esse amor através da obediência. De nada vale dizer "eu creio" e não obedecer aos mandamentos. Essa situação é parecida com a de pessoas que não crêem.

E.A.G.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chico Anysio morreu



Morre o eclético humorista Fracisco Anísio de Paula Filho aos 80 anos de idade. Ele tinha enfisema pulmonar, devido o vício do fumo. Em um dos seus últimos dias, deixou o conselho: não fume! Desde Dezembro estava internano e desde ontem estava insconsciente. Deixou este mundo pela manhã.

E.A.G.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Experiência com Deus

Por Cassio Castelo

Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia - Salmos 34.8.

A vontade de Deus é que o ser humano tenha experiência com Ele. Que caminhe com Ele, esteja com Jesus Cristo no coração.

Não podemos dizer que temos experiência com Deus pelo simples fato de ouvir falar dEle, pois a experiência com Deus e muito mais do que isto!

Experimentar é:

• ter conhecimento adquirido por prática;
• prova;
• constatação.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem" - Hebreus 11.1.

Ao longo da história humana o relacionamento entre Deus e o Homem vem se constatando, apesar de muitos filósofos e até mesmo historiadores dizerem que é impossível o homem ter acesso a Deus e com Ele se relacionar.

Alguns dizem que esta impossibilidade é devido, o fato de Deus ser um ser superior à criação. Porém nós que O servimos, sabemos que o nosso Deus não é um Deus distante e impiedoso, que habita no céu e apenas assiste o desenrolar dos acontecimentos na Terra, apenas vê a sua criação sem fazer intervenções em favor de seus servos fiéis.

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" - Romanos 8.28.

As Escrituras mostram claramente que esse relacionamento com Deus é perfeitamente possível. Apesar de ser um Deus soberano, superior, perfeito, puro, a sua superioridade não significa que Ele não possa se relacionar com o homem.

Ele está conosco.

E.A.G.

Conteúdo adaptado ao Belverede. Cassio Roberto da Silva Castelo, tem, formação em história e teologia, coordenador e professor da Faesp (Faculdade Evangélica de São Paulo), foi coordenador setorial do departamento de evangelismo e missões da Igreja Evangelica Assembleia de Deus (Ministério do Belém - Lapa - São Paulo - SP), pastoreia a Assembleia de Deus, Vila Miriam, setor 3 - São Paulo - SP.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Axe produto com propagandas enganosas

O spray é fedido. E tome cuidado para não estragar a sua pele!

Além do cheiro ruim, não dura 24 horas, melhor usar os produtos concorrentes, Rexona ou Nívea for Man.

As publicidades do produto Axe seguem uma linha de fixação pelas temáticas envolvendo religiosidade e a mentira machista de que a pessoa que usar o "fedosorante" atrairá o sexo oposto.

Na propaganda anterior, "anjas" caíam do céu e jogavam suas aureolas no chão, dando a entender que estavam atraídas pelo cheiro do spray. Uma brincadeira com a passagem bíblicam Lucas 10.18.

O comercial atual faz alusão ao fim do mundo, segue a premissa da falsa profecia maia. Vê-se a construção de uma arca. O garotão usa o spray e mulheres usando poucas roupas embarcam. Mulheres continuam a ser tratadas como objetos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O ceticismo de Voltaire

Tim LaHeye
Como nascem os céticos.

É interessante notar que muitos dos que duvidam da divindade de Jesus ou de sua ressurreição física nunca leram os evangelhos, ou os relatos das testemunhas oculares dos acontecimentos da vida de Cristo.

Voltaire, o célebre descrente do século dezoito, rejeitou a divindade e a ressurreição de Jesus, assim como a Bíblia. Como ele se tornou cético? Talvez por ter sido tão brilhante? De modo algum. Quando seus pais, que eram católicos devotos, notaram que seu filho tinha a inteligência de um gênio, contrataram um ex-sacerdote como seu professor particular na tentativa de oferecer-lhe uma educação de qualidade.

Infelizmente, eles não verificaram por que o professor era um ex-sacerdote. O homem tinha sido expulso da igreja católica por seu ceticismo; por sua vez, ele inoculou doses maciças de ceticismo na mente de seu jovem e brilhante aluno. A objetividade nada tinha a ver com o ceticismo de Voltaire. A doutrinação cética fez de Voltaire um cético! 

Na realidade, tenho observado que a maioria dos céticos foi influenciada por algum livro ou professor que transmitiu lhes seu próprio ceticismo. A partir do momento em que o cético se convence de suas posições, seu orgulho pessoal não lhe permite mudar de opinião, não importando quantos fatos contrários possam desafiá-lo.


Tim LaHeye, texto extraído do livro Um Homem Chamado Jesus; capítulo 2, O que há com os céticos?, página 24 (United Press).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Datena é presenteado com Bíblia por Valdemiro Santiago após cirúrgia

Divulgação no site da Band

Perfil no Twitter: @DatenaOficial


O apresentador do programa Brasil Urgente passou por uma cirurgia na garganta na última quinta-feira, dia 27, no Hospital Albert Einstein.

No dia seguinte ele estava com alta médica e a perspectiva de passar quinze dias em descanso convalescente. Mas, eis que o programa veio ao ar hoje, às 17 horas lá estava ele em pé no cenário virtual. Depois, o que não é praxe, sentou-se.

A edição foi parecida como todas as outras: notícias de divórcios na classe C cujo desfecho é o assassinato da mulher pelo ex, cobertura de resgate feita pelo Corpo de Bombeiros com direito de imagens aéreas. Porém, por diversas vezes ele falou que é um homem de fé.

Chamou a minha atenção ele dizer o seguinte: "o mais importante na vida é ter fé." Sim, a fé é importantíssima, não é tudo que precisamos.

Lembrei-me das palavras escritas pelo apóstolo Tiago, capítulo 2 e versículo 19: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem". A fé em Deus é como um combustível, o tanque pode estar cheio, mas é necessário virar a chave e guiar o carro para lugares bons. Alguns não colocam o motor para funcionar, outros ligam e se dirigem para destinos que não agradam a Deus.

Ao final do programa, Datena avisou que o Apóstolo Valdemiro Santiago havia lhe presenteado com uma Bíblia Sagrada muito bonita, e que gostava do fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Datena é muito criticado, dizem que faz programa sensacionalista. No entanto, é bem mais produtivo no que tange à prestação de serviço público. São muitos os casos que há reportagem com começo, meio e fim. O problema é mostrado e o desfecho também. O público agradece.

E.A.G.

Ofertas milionárias: atos de amor e fé?

Casa doada: Vila Lucrécia - Cuiabá.
Foto: Gerson Oliveira - Correio do Estado
Recentemente, saiu uma nota em um determinado meio de comunicação secular, o jornalista relata que em 2010 uma senhora, 80 anos, doou para uma determinada igreja uma propriedade no valor de R$535 mil. A ofertante, não possui marido e nem filhos, e os sobrinhos reclamaram a decisão dela, tentando reverter a doação. A Polícia Civil instaurou inquérito contra a pastora, beneficiada.

A nota foi reproduzida em um portal cujo editorial é evangélico. E, uma leitora cristã comentou: "Isso é estelionato, o dia que o Ministério da justiça decidir intervir em favor do povo, esta prática se acabará, e muitos pastores serão presos e de forma merecida. Isso é persuasão, o famoso 171, que só engana os incautos.  Podemos chamar isto de doações?".

Na época da Igreja Primitiva, os crentes vendiam as suas herdades e depositavam os valores aos pés dos apóstolos. Isso é relatado como avivamento espiritual nas páginas do Novo Testamento (Atos 4.37).

Não conheço o histórico do profissonal que escreveu a matéria. É sabido que existem diversos jornalistas tendenciosos. Escrevem mais factóides do que fatos.

Da mesma maneira que contrata-se alguém para trabalhar, examinando o curriculum vitae, o leitor deve levantar o histórico do jornalista, antes de aceitar o trabalho dele como confiável. Por exemplo, a mídia está repleta de ateus, que militando ateísmo tendem a pesar nas palavras contra a religião em seus artigos. Matérias destes precisam sempre serem lidas trocando o ponto final pelo ponto de interrogação. 

O caso da senhora e sua casa doada está na esfera da “suspeita” contra a líder religiosa da igreja beneficiada, ou seja, em investigação. Penso que o laudo de sanidade mental seja o caminho mais claro para dar um fim justo ao imóvel. Se a doadora está sã, a casa é da igreja e não uma herança dos parentes de segundo grau.

É claro que não generalizo. Uma maçã podre não faz o pomar sem proveito. Existem pastores evangélicos maus e jornalistas ateus contribuindo com a divulgação da verdade no cotidiano da nossa sociedade, que goza de liberdade de culto. 

E.A.G. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quando Deus não perdoa e nem usa misericórdia

Deus está disposto a perdoar quantas vezes o ser humano quiser pecar?

Algumas pessoas pensam que por Deus ser amor, é um ser misericordioso que perdoa a todos, que relativiza e compensa aos pecadores praticantes de boas obras, que está assentado no trono disposto a aceitar uma contagem interminável de solicitações de perdão.

Infelizmente, elas estão erradas. Deus não é assim. O cristianismo verdadeiro é diferente, não existe relativização.

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" -  João 14.6.

“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” – Lucas 9.23.

Nos Evangelhos, Jesus está apresentado como o Caminho. Troquemos a palavra Caminho por Hábito, para entender melhor.

O convite de Jesus implica em conversão (mudança) de hábitos, mas nem todos mudam por completo. Costumam usar a cruz para crucificar o próximo, “matando-os” com desamor e acusações. Eles não negam os desejos da carne, costumam ficar parados à beira do caminho esperando Jesus passar.

Quem dá espaço para o ódio no coração é espiritualmente um assassino, não imita a Deus e nem a Jesus (1 João 3.15, Efésios 5.1; 1 Corintios 11.1).

Tenho um bom exemplo para compartilhar.

Conheço um velho cristão, assembleiano, que se decidiu pela vida religiosa há mais de 40 anos, tem muitos versículos bíblicos decorados e sabe os números e as letras dos hinos da Harpa Cristã de memória. Ele é uma pessoa antiga em sua congregação. Cavou a terra para os alicerces das paredes do templo onde congrega, ajudou a assentar tijolos, pintou as paredes dela muitas vezes. Ele participou dos primeiros eventos de evangelização do bairro, participou dos trabalhos nas praças que resultou nas primeiras conversões, esteve nos primeiros eventos que fez a igreja crescer. Hoje, o ministério é enorme e próspero, se expande em diversos outros templos novos inaugurados a cada cinco anos, aproximadamente. Ele é útil como membro, entrega ofertas com valores importantes para a manutenção do templo, é dizimista, é capelão, costuma fazer evangelização periodicamente.

Mas, apesar de possuir este currículo religioso bonito, é espiritualmente problemático. Continua com hábitos antigos. Ele tem o hábito de guardar rancor em seu coração. Discutiu com uma pessoa há mais de uma década atrás, quando foi ameaçado de morte, e continua ressentido como se o fato tivesse acontecido hoje, está cheio de melindres, não faz esforço para reaver a paz, não quer esquecer os insultos e ameaça que recebeu.

Eu tive a oportunidade de conversar sobre esse assunto, ele usava tom de voz bastante alterada, fazia gestos rápidos, e revelou-me sua ira com o tal ofensor, que é um homem descrente, distante de todas as religiões.

Disse-lhe:

- Jesus manda perdoar.

- Ele é o inimigo em pessoa – respondeu-me – e quer me bater, me roubou e ameaçou! É o demônio, olha para mim com olhar de ódio.

- Irmão, Jesus diz para perdoar quem o ofende. Se alguém tirar sua capa sem a sua permissão, deve entregar a túnica também. Se alguém o persegue, deve orar pelo perseguidor. Se alguém fala mal, calunia-o, seu dever é procurar os pontos positivos do caluniador e fazer elogios sobre ele. É preciso negar os costumes terrenos. É preciso mortificar a carne. É preciso andar no Espírito (Mateus 5.38-48; Colossenses 3.1, 5, 8; Gálatas 5.22).

Ao ouvir isso o homem parou por uns segundos, diminuiu seu ritmo da vocalização de frases, pensou, mas voltou ao hábito antigo.

- Ele é o demônio em pessoa, não posso ter paz com ele!

Todos sabem, mas vou relembrar: O cristianismo verdadeiro é marcado pela conversão de hábitos, implica em mudar de vida de dentro para fora. Ser cristão é esforçar-se a cada dia para manter uma mudança interior. Mudar as intenções, os objetivos, as iniciativas. Ser cristão é fazer o que Jesus ordena.

Não existe relativização no Evangelho, os mandamentos são para todos, indistintamente. Jesus nos chama para seguir com Ele, agir conforme ensinou.

Voltando ao cristão assembleiano, religiosamente exemplar, mas sem as mudanças que os mandamentos de Cristo exigem de cada um de nós, lembrei-lhe sobre a questão do perdão e da misericórdia de Deus.

Ao ensinar a oração do Pai Nosso Jesus revela que Deus só perdoa quem é perdoador. Também fiz menção da carta de Tiago, que revela que o juízo divino será sem misericórdia contra todos que não agiram misericordiosamente (Mateus 6.14-15; Tiago 2.12-13).

Não existe relativização no Evangelho. Não há relativismo nenhum. Tanto o religioso cheio de obras, que descumpre os mandamentos, quanto o mundano irão para o mesmo lugar. Não importa ser um religioso metódico, bom ofertante, dizimista, visitante de doentes, ser distribuidor de material evangelístico nas ruas, se no coração cultivar a raiva contra o próximo. O destino final e irreversível de quem age sem perdoar e sem misericórdia é o inferno!

Fui obrigado a ser direto e dizer isso para o velho assembleiano.

Enfim, a raiva, ou a prática de qualquer outro tipo de hábito que não esteja de acordo com os ensinamentos de Jesus, significa não ter a Jesus Cristo como o Caminho. Só Cristo leva o ser humano para o céu, e quem não recebê-lo como o Caminho não achará atalhos e escapes para encontrar-se com Deus, porque não há nenhum relativismo no Evangelho.

E.A.G.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Eliane Brum recebe desculpas de Silas Malafaia

Pose em evento religioso. By Ingrid Sanches Rodrigues - Flickr

No seu perfil do Twitter, em 28 de novembro, o Pr. Silas Malafaia publicou esclarecimentos sobre o termo ofensivo usado quando concedeu entrevista ao The New York Times. Ele faz um pedido de desculpas para Eliane Brum, cujo nome está associado à ofensa.

Vide em ipsis letteris:

"Há uma semana concedi por três horas uma longa entrevista para o jornal The New York Times. De fato, usei uma palavra inapropriada, mas jamais tive a intenção de ferir a honra da jornalista @brumelianebrum.

Na verdade, mencionei a palavra “vagabunda” para qualificar o caráter do artigo escrito por ela, o qual era preconceituoso. De forma nenhuma me referi ao caráter da jornalista.

Após ao mal entendido, enviei um e-mail para Eliane Brum, esclarecendo o fato e pedindo as devidas desculpas.

Afinal, errar é totalmente humano, e nunca deixei de reconhecer meus erros por vaidade pessoal. Quando erro, costumo pedir desculpas.

É lamentável que, após uma entrevista que rendeu quase uma página no The New York Times, algo raríssimo de acontecer com um brasileiro, a mídia se focou apenas em uma palavra. É isso que se pode aproveitar dessa reportagem?"

Fonte: @PastorMalafaia

Veja mais: Eliane Brum - época de preconceito religioso?