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sábado, 10 de março de 2018

Quem era Maria Madalena, segundo os relatos bíblicos?

O Arrependimento.
 Tela de Domenico Fetti
(Roma, 1589 † Veneza, 1623)

Eliseu Antonio Gomes

Maria Madalena, discípula de Jesus, era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. Os autores dos quatro Evangelhos identificam-na como uma das mais fervorosas seguidores de Jesus, pessoa intrépida e testemunha ocular essencial dos momentos mais marcantes da vida de Cristo. 

Não se sabe se "Madalena" era seu sobrenome ou se representa Magdala, uma vila no litoral oeste da Galileia, três a cinco quilômetros de Tiberíades, local que provavelmente teria nascido.

Ela é mencionada em nove listas de mulheres que seguiam Jesus e encabeça oito delas, o que sugere que talvez exercesse a posição de liderança do grupo feminino das seguidoras de Cristo (Mateus 27.55, 56, 61; e 28.1; Marcos 15.40, 41, 47; e 16.1; Lucas 8.1-3; e 24.10; João 19.25).

Alguns acreditam que ela é a mulher, que ungiu os pés de Cristo e os enxugou com seus cabelos, citada em Lucas 7.37-50. É improvável, pois Lucas não a apresentaria nominalmente no capítulo 8, se realmente relatasse sobre ela no capítulo anterior. De igual modo, não há razão para pensar que tivesse vivido como prostituta em seu passado baseando-se no fato de ser liberta de sete possessões malignas. Em 591, o Papa Gregório afirmou que Maria Madalena era uma prostituta, e este erro sobre o estilo de vida dela, antes de conhecer Jesus, permanece na mente de muitos até os dias de hoje.

Jesus expeliu sete demônios de Maria Madalena

Referências textuais: Marcos 16.9; Lucas 8.2-3.

Antes de conhecer Jesus, o coração de Maria Madalena era reduto das forças malignas. As Escrituras não informam como foi possuída por demônios, quanto tempo viveu nesta circunstância desesperadora e como teve um encontrou com Cristo. Sabemos que sua vida era socialmente perturbada. Pode ter havido momentos estranhos, gritado muito e brigado com sua família por motivos banais, afastado todas as pessoas que tentassem ajudá-la, se atirado pelo chão, espumado pela boca, sofrido convulsões, exibido publicamente o corpo como fez o endemoninhado gadareno.

Sabemos que nenhum endemoninhado recorreu a Jesus em busca de ajuda, apenas os enfermos o procuravam. Normalmente, outro indivíduo recorria a Jesus para libertar parentes ou amigos vítimas de possessão. Às vezes, Jesus intervinha sem ser solicitado.

Não está escrito na Bíblia, mas de acordo com o contexto sobre possessões malignas, a história de Maria Madalena é a de o Pastor que foi atrás da ovelha e não o contrário. Sua existência inútil e autodestrutiva se transformou em uma vida cheia de graça a partir do momento em que Jesus a socorreu, restituiu sua capacidade de raciocinar com clareza e libertou-a do cativeiro demoníaco. Após liberta, em vez de despedir, Jesus a levou para junto de seus discípulos e ela passou a integrar o privilegiado grupo de mulheres da Galileia, que juntamente com os doze discípulos, caminhavam ao lado do Senhor de cidade em cidade.
  
Magdala, às margens do Mar da Galileia.
Foto de Daniel B. Sheep em 1894.
Wikipedia

Maria Madalena, a servidora

Referências textuais: Mateus 27.55; Lucas 8.1-3; Marcos 15.40-41.

Jesus, acompanhado por seus discípulos por diversas cidades, por um período breve de três anos de evangelismo, anunciava a salvação, curava os enfermos, libertava as almas cativas das trevas. Eles não tinham grandes recursos para a própria sustentação financeira durante toda aquela extensa missão, que demandava constantes viagens, pois se concentravam todo o tempo em benefício da obra espiritual. Os gastos com a alimentação, com a lavagem e a manutenção das suas roupas, e com a pousada, implicava em custos consideráveis. Então, Deus preparou corações voluntários; havia a ajuda e a hospitalidade de pessoas solidárias, e assim o ministério terreno de Jesus alcançou êxito pleno.

Entre as pessoas que comprovaram ter engajamento com a causa de Jesus, estão algumas mulheres, como Maria Madalena e Joana, apesar de que muitas outras também tenham colaborado nessa assistência e trabalho significativo para a subsistência de Jesus e seus discípulos. Elas se empenharam em servi-lo porque estavam extraordinariamente gratas pelas bênçãos que lhes foram concedidas por Jesus, transformaram gratidão em ação, como deveriam fazer todos aqueles que Ele abençoa com a sua salvação. 

Maria Madalena, nos episódios de tortura, julgamento, crucificação e morte

Nos episódios da crucificação, Maria Madalena deve ter se sentido totalmente confusa. Deve ter ouvido os diálogos tensos entre seu Mestre e os líderes religiosos. Jesus estava calado, não oferecia resistência aos que o maltratavam verbal e fisicamente. Os acontecimentos trágicos se desenrolavam sem que pudesse interrompê-los. Devota, ela e as mulheres da Galileia se arriscaram ao  acompanharem o julgamento e os sofrimentos de Cristo, pois o ambiente era hostil e violento, principalmente aos que se identificavam com o Mestre (Mateus 27.45-56; João 19.25; Lucas 23.55). Apesar de tudo, elas permaneceram próximas ao Senhor até o terrível momento da crucificação e testemunharam sua morte (João 20.15-16).  

Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, Maria Madalena ficou para trás para observar onde José de Arimateia o sepultaria (Marcos 15.44-45), pois planejava ungir o corpo de Jesus com especiarias e perfumes (Lucas 23.56).

A bem da verdade, mesmo que os discípulos tenham entrado em pânico quando Jesus se recusou a revidar os ataques, não entendessem que aquele momento era o clímax da Obra da Redenção, é preciso considerar que depois de tudo acontecido eles não omitiram a extraordinária coragem feminina neste episódio e não tentaram justificar a conduta vacilante. Eles registraram suas ações covardes e a valentia das seguidoras de Cristo nos Evangelhos.

A crucificação de Jesus Cristo.
Maria Madalena é uma das testemunhas oculares da morte do Salvador.
Fonte: FreeBibleImages.org

O relato bíblico sobre Maria Madalena no episódio da ressurreição

Referências textuais: Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-10; Lucas 24.1-10; João 20.1-18.

Maria Madalena é figura proeminente no episódio da ressurreição.

Ainda era madrugada de domingo, o sol nem havia nascido quando as mulheres chegaram ao túmulo de Jesus, que julgavam ainda estivesse morto. Elas tinham o propósito de ungir o seu corpo, realizarem o ritual de preparação de cadáver, como era costume entre os judeus, pois isso não havia sido feito antes do sepultamento por causa da chegada do sábado. Ali, foram surpreendidas ao verem que a pedra usada para fechar o túmulo havia sido removida e encontrarem um anjo, anunciado-lhes a ressurreição de Jesus.

Pequenas diferenças ocorrem nos relatos sobre a chegada das mulheres no sepulcro. Maria Madalena acompanhou as outras mulheres, porém, conforme o relato de João nos versículos 1 e 2, em determinada altura do caminho deve ter seguido em passos mais rápidos que suas companheiras e chegou em primeiro lugar ao túmulo. Marcos (16.9) diz que Cristo apareceu primeiramente para Maria Madalena. Quando ela tomou ciência dos fatos, procurou a Pedro e ao discípulo amado e contou o que havia acontecido e depois foi alcançada pelas outras mulheres.

Depois disso, Maria Madalena retornou em companhia de Pedro e do discípulo amado e permaneceu ali chorando quando todos se foram. Não estava em condições de entender como aquEle que podia curar e ressuscitar pessoas, não salvou a si mesmo. Então, em meio ao desespero por ter encontrado o túmulo dEle vazio, pensando não restar nada mais a fazer, um dos dois anjos que apareceram ali perguntou-lhe qual era a razão das lágrimas, Maria Madalena quis saber sobre o paradeiro do corpo do Senhor (João 21.11-15). De súbito, no momento de sua intensa emoção, Cristo se fez presente, exclusivamente para ela, mas ela pensou que fosse o jardineiro. Só após Cristo gentilmente chamá-la pronunciando seu nome é que ela o reconheceu. Assim, estando pessoalmente com o Salvador, Maria Madalena é confortada pelo próprio Cristo ressurreto e depois da conversa conta aos discípulos que havia visto Jesus vivo (João 20.18).

Gli amici di Gesù. 
Coprodução: Alemanha e Itália (2000).
 Atriz Maria Grazia Cucinotta vive Maria Madalena.
 Roteiro sem fidelidade às Escrituras Sagradas.
O perfil falso de Maria Madalena (Bíblia não descreve)

Gente sem nenhum compromisso com o conteúdo da Palavra de Deus, faz interpretações sem respaldo bíblico sobre a biografia de Maria Madalena.

Feministas, com o suposto pretexto de elucidar quem realmente era a discípula de Jesus Cristo, descontentes com a identidade que a Bíblia apresenta, extraindo e distorcendo textos do Novo Testamento e também usando antigos textos extra-bíblicos - como o Evangelho de Filipe e o Evangelho de Maria Madalena - afirmam que Maria Madalena  era a líder escolhida para a Igreja. Além disso, afirmam que ela seria esposa de Jesus e mãe de um filho dEle.

O Código da Vinci, livro de autoria de Dan Brown, veiculou essas ideias equivocadas e alcançou enorme sucesso, inclusive através de uma adaptação ao cinema, filme produzido em Hollywood com atores consagrados na indústria cinematográfica. O enredo de Brown afirma, entre outras heresias, que o apóstolo amado não era João, o evangelista, mas Maria Madalena.

Roney Mara no papel de Maria Madalena

No próximo dia 15 de março, estreia nas telas de cinema do Brasil, o filme Maria Madalena, do diretor australiano Garth Davis e das roteiristas Helen Edmundson e Philippa Goslett. O longa conta com Rooney Mara, duas vezes indicada ao Oscar, como a atriz protagonista do filme; Joaquin Phoenix na pele de Jesus e Chiwetel Ejiofor como apóstolo Pedro. É produzido pela  empresa 360 WayUp, conhecida por apresentar grandes projetos no mercado cristão cinematográfico, e distribuído pelos estúdios Universal Pictures France.

Segundo o marketing dessa produção, a personagem central é a figura de uma mulher corajosa, temente a Deus, que se transforma em alguém melhor ao caminhar com o Senhor, a personagem desafia a sociedade retrógrada da época a se juntar a Jesus em sua jornada para espalhar a Palavra de Deus. E as mulheres da sociedade atual, acostumadas a tomarem decisões, situadas em posições nunca antes conquistadas nos âmbitos políticos e econômicos, se sentirão representadas por ela.

Só nos resta saber se o roteiro é ou não fiel aos relatos da Bíblia Sagrada.

Conclusão

Apesar do equívoco de interpretação dos textos bíblicos que muitos fazem sobre a identidade de Maria Madalena, sem dúvida alguma ela é uma das mulheres mais importantes do Novo Testamento. Entre todas que conheceram Jesus Cristo pessoalmente, apenas Maria de Nazaré é citada mais vezes que ela. Na galeria bíblica de exemplos femininos, seria uma perda irreparável não haver seu nome na lista. Aos estudiosos e propagadores do conteúdo da Bíblia, é um grande erro desprezar o estudo sobre esta mulher.

Maria Madalena, depois de ser libertada por Cristo da condição de escrava de sete demônios, servir ao Senhor por livre e espontânea vontade, sentir a dor de vê-lo preso, acusado injustamente, torturado, crucificado e morrer na cruz, foi a primeira testemunha ocular do surgimento do cristianismo no mundo.

E.A.G.

Compilações:
A Bíblia de Estudo da Mulher Sábia, páginas 1043, 1062 e 1063, edição 2016, Várzea Paulista - SP (Casa Publicadora Paulista).
Histórias de Mulheres da Bíblia, Eva Mündlen, páginas 119 e 120, edição 2010, Barueri - SP (Sociedade Bíblica do Brasil).
Mulheres Esquecidas da Bíblia - Encontre força e sentido em suas histórias, Carolyn James, páginas 195, 196, 197, 199, 204, edição 207, São Paulo- SP (Editora Vida)
O Novo Dicionário da Bíblia, volume 2, páginas 1006 e 1007, 4ª edição 1981, São Paulo- SP (Edições Vida Nova).
Quem é Quem na Bíblia Sagrada - A história de todas as personagens da Bíblia, editado por Paul Gardner, páginas 437 e 438, 19ª impressão 2015, São Paulo - SP (Editora Vida).

sexta-feira, 9 de março de 2018

Os crentes de Bereia, e todos os hereges e suas heresias sob a ótica da oração da concordância (Mateus 18.18-19)

Arte: Pawel Kuczynski 
Quero solicitar a gentileza de que meditem sobre o uso do versículo "o que concordares na terra...".

Conversava há pouco com uma pessoa que defendia a cartilha de usos e costumes da instituição religiosa da qual faz parte. O ensino de seus líderes - embora seja uma imposição criada com boas intenções - não faz parte da doutrina de Cristo, não há respaldo bíblico para o ensinamento. Querendo justificar o procedimento de seus pastores, meu interlocutor disse "devemos respeitar as normas estabelecidas pelas igrejas, porque são seladas por Deus e desrespeitando cometemos pecado!" E usou o texto de Mateus 18.18-19 para respaldar seu argumento.

Imagine dois ou três líderes religiosos heréticos, concordando sobre heresias medonhas? Deus não concordará com os desvios doutrinários deles jamais, e ainda os chamará para um acerto de contas no Dia do Julgamento Final, se não se arrependem do pecado que cometem.

Cabe aos liderados, membros das denominações cristãs, tomarem cuidado com as doutrinas que recebem. É muito importante agirem como agiram os crentes de Bereia. Os bereianos ouviram os apóstolos pregando com muito interesse e educação, mas também analisaram se o que ouviam estava de acordo com as Escrituras Sagradas. Então, por esta atitude, Lucas fez o seguinte relato sobre eles:

"E logo, durante a noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Ali chegados, dirigiram-se à sinagoga dos judeus. Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" - Atos 17.10-11 (Nova Almeida Atualizada - SBB).

Quem vai à igreja precisa se acostumar a checar todos os conteúdos que ouve. 

É necessário contextualizar o texto de Mateus 18.18-19. Jesus falava acerca da concordância na oração, entre pessoas reunidas em seu nome. Este versículo não valida criar doutrina extra bíblica, pois quem se ajunta desprezando a Palavra não se reúne em nome de Jesus. A reunião dessas pessoas é motivada por interesses próprios e, possivelmente, até diabólicos.

Proibir o que a Bíblia não proíbe ou liberar o que a Bíblia não nos dá liberdade para a liberação é algo sério demais. E tais atitudes se chocam com as advertências contidas em Provérbios 30.5-6 e Apocalipse 22.18-19.

“Quem despreza a palavra terá de pagar por isso, mas o que teme o mandamento será recompensado” – Provérbios 13.13 (NAA).

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o SENHOR” – Jeremias 23.1 (NAA).

Enfim, se em Hebreus 4.1 a Bíblia se apresenta como Palavra de Deus, viva, eficaz, mais penetrante do que qualquer espada de dois cortes, penetrante até a divisão da alma e do espírito, e juntas e medulas do corpo humano, tem a capacidade de discernir pensamentos e intenções do coração do homem, qual é a intenção de dar “retoques” em suas recomendações. É um erro grave desprezá-la, alterá-la. Quem pastoreia deve entregá-la ás ovelhas exatamente como ela é; quem ensina não pode misturar suas idéias com as idéias de Deus.

E.A.G.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Os perigosos desvios doutrinários dos testemunhas-de-jeová



O internauta deve tomar cuidado com os ensinamentos - doutrinas - que não são conforme a Bíblia que, por certo, lhe serão apresentados a qualquer momento. Nos referimos, especialmente, àquelas pessoas que se cham de Testemunhas-de-jeová. Elas se apresentam à porta das nossas casas, sorridentes, bem-falantes, vendendo seus livros e revistas. Se lhes perguntarmos quem são, habitualmente se identificam como "estudantes da Bíblia" e, só em último caso, como Testemunhas-de-jeová. Ao receberem essas visitas, as pessoas que não as conhecem, levadas pela simpatia de suas conversas, senão pela impertinência, recebem-nas em suas casas. Outros as confundem com pessoas de igrejas evangélicas, quando não o são. Elas se misturam como joio no meio do trigo.

Conseguindo a atenção das pessoas, elas se põem a pregar suas doutrinas antibíblicas, pretendendo que sejam bíblicas. Para que o prezado leitor tenha uma ideia, apresento-lhes algumas das suas principais doutrinas que são frontalmente contrárias ao ensino bíblico:

Sobre Deus

Eles somente aceitam a Jeová como Deus (Jeová é o nome de Deus). Não aceitam e não acreditam na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Eles falal que a palavra "Trindade" não existe na Bíblia e acusam os cristãos de adorarem um "deus de três cabeças" etc.

Vemos na Bíblia, entretanto, que, embora não exista, de fato, a palavra "trindade", nem por isso a Trindade deixa de aparecer nas páginas bíblicas, pois lá nas narrativas das Escrituras Sagradas estão presentes o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo.

A nossa mente finita nunca será capaz de entender o Deus infinito (Isaías 45.15).

Deus não pode ser explicado, mas pode ser aceito e compreendido pela fé. Lendo a Bíblia, constatamos que na Divindade estão contidas três pessoas - não há três deuses. Para facilitar a compreensão da Trindade, vamos ao seguinte exemplo:

Uma firma comercial se chama Elo S/A. Essa firma possui três diretores: um diretor presidente; um diretor comercial; e um diretor industrial. Todos são donos dela. Quando um desses diretores viaja a serviço da firma, onde ele estiver será o representante legítimo da Elo S/A, pois ele será parte dessa organização.

Reverentemente, aplicaremos esse à Trindade:

1. Deus é a nossa Divindade espiritual.
2. As pessoas da Divindade são três: Pai, Filho e Espírito Santo.
3 Essas três pessoas divinas não são três deuses, mas três pessoas que compõem esse Deus.

1 Elo S/A é uma firma comercial.
2. Os diretores são três.
3. Esses três diretores não são três empresas Elo S/A, mas três pessoas da empresa Elo S/A.

Agora vejamos alguns textos bíblicos que nos mostram sempre juntas essas três pessoas divinas: Mateus 3.16-17 e 28.19; João 14.10, 16, 17; 2 Coríntios 13.13; Efésios 2.18; 1 Pedro 1.2; 1 João 5.7.

Sobre Jesus Cristo

Se os Testemunhas-de-jeová não aceitam a Trindade, está claro que não aceitam, também, Jesus Cristo como Deus. Aproveitando o exemplo da Elo S/A, podemos dizer que Jesus Cristo, sendo divino, veio da parte de Deus viver entre nós como gente como gente (João 13.3).

Temos na Bíblia um número enorme de textos comprovando que Jesus é Deus, apesar da posição de os Testemunha-de-jeová não aceitar essa verdade. Jesus Cristo é Deus Criador: João 1.1, 3 e 10; Colossenses 1.16; e Hebreus 1.2 e 2.10.

Compreendamos porque Jesus certa vez disse: "o Pai é maior que eu" (João 14.28). Ao vir ao mundo, Cristo assumiu "a forma de servo" (Filipenses 2.7). Por causa dessa necessária humilhação, ele foi feito "um pouco menor do que os anjos" (Hebreus 2.9) e, por esse motivo, menor do que o Pai. Mas, após a sua ressurreição, foram-lhe restituídos, pelo Pai, o poder e a glória (Mateus 24.30 e 28.18 e João 17.5).

Sobre o Espírito Santo

A terceira pessoa do Deus que adoramos é o Espírito Santo. Veja os versículos bíblicos que provam a sua divindade, mostrando que o Espírito Santo não é uma "força ativa de Deus" como querem os Testemunhas-de-jeová nos fazer crer, mas um Ser divino espiritual" Mateus 28.19; Marcos 3.29; João 14.16-17; Atos 5.3-4; 1 Pedro 1.2; e 1 João 5.7.

Sobre a alma do homem

Os Testemunhas-de-jeová dizem que o ser humano é em si uma alma e que quando o homem morre, morre a alma e assim tudo se acaba.

Ora, a Bíblia mostra que a alma está dentro do homem. Alma e corpo são partes distintas no homem, sendo que a alma é imortal (Mateus 10.28; Romanos 8.10; 1 Coríntios 7.34 e 1 Tessalonicenses 5.23).

Sobre o inferno

Os Testemunhas-de-jeová não creem no inferno como acreditam os cristãos. A palavra "inferno" no original grego é "hades" e significa "mundo dos mortos", cova, sepultura. Eles dizem que inferno é só sepultura. Entretanto, a Bíblia mostra que Deus criou o inferno para o Diabo e seus anjos (Mateus 25.41; 2 Pedro 2.4). E que é um lugar de castigo eterno para os ímpios: Salmos 9.17; Mateus 5.22 e 8.12; 2 Tessalonicenses 1.9 e Apocalipse 19.20.

Estes textos nunca dão a entender que o inferno seja uma simples sepultura.

Sobre o céu

Os Testemunhas-de-jeová negam que todos os justos vão para o céu e dizem que apenas vão para lá 114 mil pessoas e que os demais "justos" vão ficar neste mundo, o qual se tornará num paraíso. Mas a Bíblia fala do céu como a morada dos justos, de todos eles: João 14.2; 2 Coríntios 5.1-2; Filipenses 1.23 e 3.20; 1 Timóteo 6.7; 1 Pedro 1.4; e Apocalipse 7.9-17.

Esses são apenas alguns pontos principais dos muitos erros doutrinários dessa seita que surgiu nos Estados Unidos em 1972. Muito cuidado, pois, quando você for visitado pelos Testemunhas-de-jeová. Ficará ao seu critério dispensar algum tempo de atenção. O mais importante de tudo é saber discernir que eles não transmitirão a sã doutrina.

Conteúdo adaptado, extraído de folheto sem nome de autoria e data.
Fonte: Cruzada Mundial da Literatura -  http:// www .cruzadamundial .org. br 

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Existem evidências de vida após a morte?

Por Hank Hanegraaff
Tradução livre: Eliseu Antonio Gomes

"E não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno" - Mateus 10.28 (BKJ 1611).

Os ateus, - naturalistas filosóficos, inclusive muitos evolucionistas - afirmam que a morte é o término da existência do ser humano. Segundo este ponto de vista, a Humanidade é constituída tão-somente por corpo e cérebro. Apesar de rejeitarem as realidades metafísicas, como a alma, há motivos categóricos para crer que o homem tem um elemento imaterial de sua existência que extrapola o material, e desse modo possa seguir existindo após morrer.

O filósofo cristão J. P. Moreland avança neste assunto com sólidos argumentos sobre a existência da alma, a parte imaterial do ser humano que continua a existir além-túmulo.

Novos céus e nova terra
O arrebatamento da Igreja: esperança do salvo em Cristo
O destino final dos mortos
O inferno é somente uma metáfora para a sepultura?
O Juízo final
Quando acontecerá o fim do mundo?
Sete "ses"

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Os heroicos colportores

Por Luiz Antonio Giraldi

A palavra colportagem vem do francês "colporter", que significa "levar no pescoço". Ela surgiu na França, na Idade Média, para designar o trabalho do "colporteur" pessoa que ia de mercado em mercado, de casa em casa, oferecendo produtos que levavam em uma bolsa pendurada no pescoço. Com o passar dos anos, a palavra "colportor passou a ser usada na França para designar o trabalho das pessoas que vendiam livros de casa em casa. E, a partir de meados do século 12, passaram a ser chamados de colportores os seguidores de Pedro Valdo, ou valdenses, que visitavam as casas da cidade de Lyon, na França, oferecendo versículos escritos da Bíblia. Como não existia ainda a imprensa, eles copiavam à mão versículos da Bíblia e distribuíam aos moradores da cidade. Os valdenses foram os precursores dos colportores bíblicos dos séculos 19, 20 e 21.

Durante a segunda metade do século 19 e a primeira do século 20, a distribuição da Bíblia no Brasil foi feita basicamente por meio de colportores - evangelistas que viajavam por todo o País vendendo Bíblias e Novos Testamentos de casa em casa. Eles desbravaram os sertões do Brasil, levando os livros em lombo de mulas ou de carroças, e preparavam o caminho para a chegada dos primeiros missionários. Os colportores eram pessoas simples, mas tinham profundo conhecimento das Escrituras e estavam sempre prontos a correr riscos para levar a Palavra de Deus ao povo.

O missionário presbiteriano Edward Lane, pioneiro na distribuição da Bíblia no Estado de São Paulo, disse no final do século 19: "O colportor é o braço direito do missionário. A sua ajuda é indispensável para o trabalho do missionário".

Desde a sua fundação, em 1948, a Sociedade Bíblica do Brasil vem distribuindo as Escrituras por meio de colportores. De 1948 a 2015, sua distribuição de Bíblias completas saltou de 100 mil para 7 milhões de exemplares anuais, graças em grande parte, à atuação dos colportores. Em agosto de 2016, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) tinha em sua lista de clientes mais de mil colportores, que dedicavam tempo total ou parcial à distribuição da Bíblia. As pessoas que se credenciam a realizar esse trabalho são em geral seminaristas e evangelistas, que possuem algum preparo para a função. Eles são indicados por suas igrejas à SBB e recebem um desconto especial na compra de Escrituras, que os ajuda no sustento e na realização do trabalho.

No período de 1948 a 2015, a população evangélica no Brasil cresceu de 1,8 para 60 milhões de pessoas. E nesses 67 anos, as denominações evangélicas que mais cresceram no país foram a Assembleia de Deus e a Igreja *Adventista do Sétimo Dia, Justamente aquelas que mais usaram colportores em seu trabalho evangelístico.

_______

* Nota do Editor: A Apologia Cristã faz constar o nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia como um movimento herético, pois esta ensina, entre outros coisas que não possuem base bíblica, que Jesus Cristo é o arcanjo Miguel.

Fonte: A Bíblia no Brasil, edição nº 255, maio a junho de 2017, página 42, Barueri/SP (SBB).
Luiz Antonio Giraldi é escritor, teólogo, filósofo e pós graduado em Administração de Empresas e Promoção de Distribuição e uso de Bíblia. Durante 21 anos, foi diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil.

sábado, 28 de outubro de 2017

Caim, Balaão e Coré: exemplos do engano


A carta de Judas, no versículo 11, apresenta para nós três ações pecaminosas que arrastam crentes para atroz desmantelamento espiritual (Mateus 23.13-29). São atitudes próprias daqueles que abandonaram a fé genuína, mas continuam no meio cristão provocando escândalos. 

A reflexão sobre os exemplos negativos dessas personagens bíblicas é sempre importante, pois observar para não fazer igual é observação que edifica aos que cuidam permanecer em pé diante do Pai celeste. 

1. Egocentrismo. 

Caim foi egoísta, cheio de ódio e inveja. Tais sentimentos o transformaram em assassino do próprio irmão (Gênesis 4.3-4; Números 22.1-35; 1 João 3.12). 

2. Falta de domínio próprio. 

Balaão errou ao se deixar dominar pela cobiça e imoralidade (2 Pedro 2.15; Colossenses 3.5; Apocalipse 2.14). 

3. Rebeldia. 

A pessoa de Coré simboliza a insubordinação e a revolta contra toda organização constituída por Deus (Números 16.1-35; 3 João 9, 10). 

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida" - Provérbios 4.23 (ARA). 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O inferno é somente uma metáfora usada para a sepultura?


Fatos importantes sobre a eternidade


1. Todos existirão eternamente no céu ou no inferno.
Daniel 12:2,3;Mateus 25:46;João 5:28;Apocalipse 20:14,15.
 
2. Todo mundo tem apenas uma vida para determinar seu destino. Hebreus 9:27. 

3. O céu ou o inferno é determinado pelo fato de uma pessoa crer (colocar sua confiança) somente em Cristo para salvá-la.
João 3:16, 36.

Principais passagens sobre o inferno

1. O inferno foi projetado originalmente para Satanás e seus demônios.
Mateus 25:41;Apocalipse 20:10. 

2. O inferno também punirá o pecado daqueles que rejeitam a Cristo.
Mateus 13:41,50;Apocalipse 20:11-15; 21:8. 

3. O inferno é um tormento consciente.
"fornalha de fogo… choro e ranger de dentes" - Mateus 13:50;
"onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga" - Marcos 9:48;
"ele será atormentado com fogo e enxofre" - Apocalipse 14:10.

4. O inferno é eterno e irreversível.
"a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre e eles não têm descanso de dia e de noite" - Apocalipse 14:11
"Esta é a segunda morte, o lago de fogo" - Apocalipse 20:14 
"Se o nome de alguém não foi encontrado escrito no livro da vida, esse foi lançado no lago de fogo" - Apocalipse 20:15 

Visões Errôneas do Inferno

(1) A visão da segunda chance – Após a morte ainda há uma maneira de escapar do inferno. 
Resposta: “Está ordenado aos homens morrer uma vez e depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). 

(2) Universalismo – Todos são eternamente salvos. 
Resposta: Nega a verdade da salvação por meio de Cristo, o que significa que uma pessoa decide confiar em Cristo ou então rejeita a Cristo e vai para o inferno (João 3:16;3:36). 

(3) Aniquilacionismo – Inferno significa que uma pessoa morre como um animal – deixa de existir. Resposta: Nega a ressurreição dos não salvos (João 5:28, etc. – ver acima). Ele nega o tormento consciente (veja acima). 

Objeções à visão bíblica do inferno 

(1) Um Deus amoroso não enviaria as pessoas para um inferno horrível. 

Resposta: 

Deus é justo (Romanos 2:11). 

Deus providenciou o caminho da salvação para todos (João 3:16,17;2 Coríntios 5:14,15;1 Timóteo 2:6; 4:10;Tito 2:11;2 Pedro 3:9). Mesmo aqueles que não ouviram falar de Cristo são responsáveis ​​pela revelação de Deus na natureza (Romanos 1:20). 

Deus buscará aqueles que o buscam (Mateus 7:7;Lucas 19:10). Portanto, Deus não manda as pessoas para o inferno, elas o escolhem (Romanos 1:18,21,25). 

(2) O inferno é uma punição muito severa pelo pecado do homem. 

Resposta: 

Deus é santo-perfeito (1 Pedro 1:14,15). O pecado é a oposição deliberada a Deus nosso criador (Romanos 1:18-32). Nosso pecado merece o inferno (Romanos 1:32; 2:2,5,6). O que é injusto e surpreendente é que Cristo morreu por nossos pecados e oferece gratuitamente a salvação a todos (Romanos 2:4; 3:22-24; 4:7,8; 5:8,9). 

Termos bíblicos que descrevem onde estão os mortos 

Sheol - um termo hebraico simplesmente descrevendo "a sepultura" ou "morte" - Não se refere especificamente ao "inferno" 

Hades - Um termo grego que geralmente se refere ao inferno - um lugar de tormento (Lucas 10:15; 16:23, etc) 

Gehenna - Um termo grego (emprestado de um lixão em chamas literal perto de Jerusalém) que sempre se refere ao inferno - um lugar de tormento (Mateus 5:30; 23:33) 

“Lago de fogo” – a morada final dos incrédulos depois de ressuscitarem (Apocalipse 20:14,15) “seio de Abraão” - (Lucas 16:22) um lugar de conforto eterno 

“Paraíso” - (Lucas 23:43) um lugar de conforto eterno 

“Com o Senhor” - uma frase-chave descreve onde os crentes da era da igreja estão após a morte (Filipenses 1:23;1 Tessalonicenses 4:17;2 Coríntios 5:8) 

“Novos céus e terra” – onde os crentes estarão depois de ressuscitarem (Apocalipse 20:4-6; 21:1-4) 

Conclusão 

Nossa curiosidade sobre a morada dos mortos não é completamente satisfeita por termos ou versículos bíblicos. O que sabemos é que tanto o tormento eterno no inferno quanto a alegria eterna no céu aguardam todas as pessoas após a morte, dependendo se elas confiam no pagamento de Cristo pelo pecado ou rejeitam a Cristo.



Tradução: What the Bible Says About Hell - Sid Litke - bible.org/article/what-bible-says-about-hell 
Atualizado em 29 de junho de 2022.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Valdemiro Santiago e a suposta praga enviada contra Marcelo Rezende


Por Eliseu Antonio Gomes 

Nesta semana, para espanto de muitos evangélicos, via internet, surgiu a informação de que Valdemiro Santiago, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), uma das maiores no seguimento neopentecostal brasileiro, teria afirmado na quarta-feira (7 de junho), publicamente, que um câncer sobreveio ao jornalista Marcelo Rezende porque ele o havia amaldiçoado.

Rezende, apresentador do programa Cidade Alerta (Record TV) foi diagnosticado com um câncer em estágio avançado na região do pâncreas. A doença se desenvolve rapidamente, de acordo com o boletim médico divulgado pelo próprio Marcelo, e já ataca parte de seu fígado. Em 17 de maio, ele publicou em sua conta no Instagram: "As drogas que me aplicam mais parecem que vão me matar do que salvar, mas isso fica em segundo plano".


Entenda o que aconteceu entre Santiago e Rezende

Em maio de 2012, o jornalista exibiu uma reportagem, intitulada “O apóstolo milionário” com duração de cerca de 30 minutos, veiculada no programa Domingo Espetacular (Record TV), com denúncias contra Santiago. A reportagem continha documentos de compra de duas fazendas no Mato Grosso pela Igreja Mundial, avaliadas em R$ 49 milhões, e arrendadas pela empresa W. S. Music Ltda, de propriedade de Santiago e sua esposa, Franciléia.

Segundo Rezende, o tamanho das propriedades juntas seria de 26.134 hectares, sendo que cada hectare representa uma área de 10 mil m².. Na matéria, Rezende explicou que quando uma propriedade é arrendada, o arrendador é quem movimenta financeiramente todo o lucro. Ainda segundo o jornalista, das 5 mil cabeças de gado das fazendas, sendo Santiago o administrador estaria recebendo cerca de R$ 6,5 milhões,

Na ocasião da reportagem, o líder da IMPD estava com a sua denominação em uma crescente vertiginosa, enquanto que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) estava com o número de membros estagnado. Edir Macedo havia declarado sua intenção de reverter o quadro de estagnação. Macedo parece ter usado os funcionários do seu staff jornalístico para cutucar a "concorrência eclesiástica". Cutucou forte, dando aval para que se usasse produção top na matéria, com direito até aos helicópteros e viagem internacional.

Valdemiro negou as informações da matéria e processou o jornalista, fez uso do espaço na televisão, pago pela IMPD com a finalidade de transmitir programação religiosa, para se defender e contra-atacar. Até hoje, está disponível no YouTube vídeo no qual ele afirma que o jornalista possui dois contratos com a Record TV, com o objetivo de fraudar o valor de pagamento de pensão alimentícia.

O dever do jornalista investigativo é mostrar a realidade dos fatos. Mas ficou muito claro que a pauta do Rezende foi criada pelo dono da Record TV e fundador da IURD. Com esse comentário, não quero desmerecer o  profissionalismo do Rezende. Talvez, ele até mereça um prêmio Esso, um Vladmir Hersog - acho que exagerarei em falar no merecimento de um Pulitzer.

Após a reportagem ir ao ar em nível nacional, Valdemiro Santiago manifestou sua indignação também no ar, atingindo todo o território brasileiro. Esbravejou muito, proferiu "pragas" contra Edir Macedo e Marcelo Rezende. E então Macedo passou a alugar horários de canais de televisão em que havia programação da IMPD, tentando forçar Santiago a sair para fora das grades de programação da televisão, mas não obteve êxito nisso.

Narrativas bíblicas

Sem querer comparar Santiago com personalidades bíblicas, cito os seguintes dados:

• Como interpretar 2 Reis 2.23? A passagem relata aquele caso no qual um grupo de jovens zombaram do profeta Eliseu, atrapalhando sua viagem, e este proferiu uma maldição contra a turba e de imediato apareceram duas ursas e os mataram. Maldição?

• Paulo chamou um mágico de filho do diabo e o amaldiçoou com cegueira e ele ficou cego (Atos 13).

O mandamento de Jesus Cristo

Tristemente, observamos que não são poucos os líderes que ao se sentirem afrontados em seus ministérios, ou vida pessoal, demonstram fraqueza de caráter. Agem como  erva daninha na seara evangélica. Eles se esquecem de todos os ensinamentos contidos no Evangelho do Filho de Deus e partem para falas e atitudes  de crentes carnais, discursos e ações que não condizem com quem é conhecido como seguidor de Jesus Cristo. Não deveria ser assim, pois quem lidera precisa servir de bom exemplo aos seus liderados e ao mundo (1 Timóteo 3.17; 4.12).

Jesus não manda amaldiçoar aqueles que se opõem a nós. Sabemos que Cristo ordena aos cristãos a amar até aos inimigos, perdoar incontáveis vezes aos que os ofendem. exige que se fale bem dos seus maldizentes, oferecer a segunda face aos espancadores da primeira, dar a camisa aos que roubam a calça, e a orar em favor dos malfeitores. Quem faz isso é cristão autêntico. Aquele que não faz, pode até, efusivamente, dizer que o Filho de Deus é seu único Senhor e Salvador, porém Ele os quer bem longe, não os conhece e os condenará no Dia do Julgamento Final. .

Se os líderes evangélicos não se arrependerem do mal que fazem, mais dia, menos dia, pagarão por representarem tamanha pedra de tropeço aos que não estão firmados na fé e caem diante do escândalo que encontram pelo caminho.

Conclusão

Muitos blogueiros escrevem em seus blogs e usuários de redes sociais opinam afirmando que o desejo e a "oração" à maldição do próximo não surtem efeito algum. Como posso pensar, categoricamente, que o resultado daquela "maldição" do Valdemiro Santiago causou o problema de saúde do jornalista? Não posso.

A relação dos fatos é coincidência, dizem muitos. Enquanto isso, outros afirmarão que "praga de urubu não pega". Eu não digo nada, não tenho opinião formada sobre isso. Apenas observo tudo, atentamente. E atônito.

Crer em Deus está nos genes, afirma neurocirurgião nobel de medicina
Doze princípios para uma comunicação sábia, baseados no livro de Provérbios
Mansidão: torna o crente apto para evitar pelejas
O cuidado com aquilo que falamos
O propósito do fruto do Espírito
Relatos de um cientista: boas razões para acreditar em Deus
Thomas Edison - haja luz!

E.A.G.

Com informações de:
F5 - Após revelar doença, Marcelo Rezende diz que fez retiro espiritual: 'Eu e Deus' -  http:// f5.folha.uol.com.br/ celebridades/ 2017/ 05/ marcelo-rezende-diz-que-fez-retiro-espiritual-eu-e-deus.shtml

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Maria, mãe de Jesus - uma serva humilde

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

A maternidade é um privilégio caloroso. Humilde e agradecida como era, Maria não se via merecedora da nobre missão de dar á luz ao Filho de Deus.

Segundo os estudiosos, Maria aparece 150 vezes ao longo do Novo Testamento. Porém, o livro de Lucas é o Evangelho que mais a menciona, pois das 150 vezes citada no Novo Testamento, 90 vezes Maria está presente no Evangelho do autor gentílico.

Ela ocupa  uma posição de destaque entre os personagens bíblicos, e da história humana. É quase tão bem conhecida  como a criança que concebeu.

I - MARIA, A MÃE DE JESUS

É importantíssimo analisar o perfil de Maria, mãe de Jesus, a partir das descrições que encontramos sobre ele na Bíblia Sagrada.

1. Quem era Maria.

O nome Maria era muito muito comum em seu tempo. Deriva do nome hebraico Miriã, fazendo alusão à irmã de Moisés. Este nome alvo de grande consideração nos países cristãos, atualmente, talvez, seja um dos nomes mais comuns em muitos lugares.

Não há registro bíblico de quem foram os pais de Maria. Sem qualquer respaldo da Bíblia, a tradição católica afirma que foram São Joaquim e Santa Ana. Era da descendência do rei Davi (Mateus 1.1, 6; João 7.41, 42; Romanos 1.3). Sendo ela prima de Izabel, e sendo esta da tribo de Levi, chegamos à conclusão de que sua linhagem está ligada ao sumo sacerdote Arão (Lucas 1.5).

Embora a jovem Maria, de Nazaré, possuísse todas as características que, aos olhos das pessoas da época, fariam com que ela parecesse inapta para realizar qualquer tarefa para Deus, teve o privilégio único de ser a mãe do Filho do Altíssimo, porque Deus não olha para a nossa aparência ou poder social. Ele olha para o interior. E viu que Maria tinha um caráter ilibado.

Maria era uma virgem (em grego "parthenos"). Estava comprometida em se casar com José quando atingisse a maioridade, por meio de um contrato matrimonial. Conquanto a relação sexual não fosse permitida nesse tipo de relacionamento, era como se Maria estivesse "casada" com José.

Ela foi o único ser humano presente no nascimento de Jesus que testemunhou sua morte. Ela o viu chegar, como o seu bebê, e o viu morrer, como seu Salvador.

2. Suas qualidades e seu caráter.

Maria é uma das figuras mais proeminentes  da Bíblia. Sua vida foi caracterizada pela fé, humildade e obediência à vontade de Deus. Ela foi escolhida para ser a mãe do Salvador por decisão divina, sendo que o que motivou tal escolha foi suas características morais e espirituais:
• Era virgem (Lucas 1.26, 27);
• Era agraciada e mantinha sua comunhão com Deus (Lucas 1.28).
II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA

É importantíssimo conhecer e saber explicar a elevada missão da mãe de Jesus Cristo, a partir do que a Bíblia Sagrada revela sobre isso.

1. Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador.

A glória da vinda de Deus em carne exigia um milagre como o nascimento virginal para indicar a coisa poderosa que Deus estava fazendo por nossa salvação. Em se tratando da fecundação e nascimento de Jesus, houve o extraordinário poder divino em ação, que não se ajusta ao padrão natural da gravidez de nenhuma mãe na história da humanidade. Deus fez com que Maria engravidasse na ausência completa de um pai humano. O nascimento de Cristo é um acontecimento introdutório à salvação dos remidos e ao julgamento final.

Maria, mãe de Jesus, foi a escolhida, dentre tantas mulheres de Israel que aguardavam a promessa divina, para gerar, pelo Espírito Santo, o Filho de Deus. Ela não somente deu à luz o Salvador, como mãe esteve presente em todas as fases da vida do Filho.

2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.

Maria ainda era uma menina quando foi chamada para a nobre missão de conceber o Messias. Ela se colocou submissa à vontade divina, mostrando o quanto confiava e amava o Senhor. Ela não pensou o que poderia acontecer com sua reputação, mas se entregou totalmente aos planos do Pai.

Maria achou que a visita inesperada de Gabriel foi desconcertante e assustadora, a princípio, porém, o que ela ouviu a seguir foi a notícia mais espantosa: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido de Deus. Ela não duvidou da mensagem, contudo perguntou como seria possível a gravidez. Gabriel lhe disse que o bebê seria Filho de Deus.

Ela teve dificuldade de entender o que o anjo lhe contou. Seu casamento com José não fora consumado fisicamente. Sendo virgem, não tem ideia de como poderia ter um filho. Gabriel diz que o nascimento de Jesus será provocado pela vinda do Espírito Santo sobre ela e pela sombra do poder de Deus.

Lucas tipicamente vincula o Espírito Santo com o poder de Deus. O verbo "descer" (eperchamai") em Lucas 1.35 também é usado para referir-se à promessa do Espírito Santo que vem sobre os discípulos no Dia de Pentecostes (Atos 1.8). A sombra (episkiazo) diz respeito à presença de Deus, nos faz lembrar da nuvem que deu sombra como sinal da presença divina na transfiguração (Êxodo 40.35; Lucas 9.34).

A resposta de Maria para Gabriel foi perfeita, quando este lhe informou que era a escolhida para gerar o Messias: "Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a tua palavra (Lucas 1.38).

Em Lucas consta o cântico de Maria quando da anunciação da vinda do Salvador por intermédio do anjo Gabriel, Magnificat (1.46-55). O canto mostra, além da alegria, como ela conhecia bem a Deus, pois seus pensamentos se encheram de palavras do Antigo Testamento. Este louvor possui beleza poética, é musical e essencialmente espiritual. É a expressão humana de agradecimento pelo presente recebido pelo privilégio de gerar o Salvador.

3. Maria, mulher e mãe.

Quando Maria levou o menino Jesus, aos oito dias de idade ao Templo, para ser consagrado a Deus, encontrou  duas pessoas devotas, Simeão e Ana, que reconheceram a criança como o Messias e louvaram a Deus. Simeão dirigiu a Maria algumas palavras que ela deve ter recordado muitas vezes, nos anos que se seguiram: "uma espada também transpassará a tua própria alma (Lucas 2.35). Uma grande parte do seu doloroso privilégio da maternidade seria ver seu filho rejeitado e crucificado pelo povo que Ele tinha vindo para salvar. Podemos imaginar que, mesmo que ela tivesse sabido tudo o que iria sofrer, como mão de Jesus, ainda teria oferecido a mesma resposta de prontidão: "ei-me aqui".

III. O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO

É importantíssimo conhecer qual é o papel de Maria no plano da salvação, e ater-se às informações que a Bíblia Sagrada nos oferece sobre este assunto.

1. Maria deu à luz "a semente da mulher".

Muito antes do advento do Éden, o Criador tinha em mente um Vencedor para a raça humana. A "semente da mulher" que é o Salvador prometido - o Deus que se fez ser humano, Jesus Cristo. Esta semente feriu a cabeça da serpente, venceu o pecado que o diabo trouxe ao mundo.

Em Gênesis 3.15, Deus disse à serpente: "A semente da mulher te ferirá a cabeça". Este versículo de Gênesis é chamado de "proto-evangelho, pois contém uma promessa de esperança e salvação. Sobre Compare a referência de Paulo, em Romanos 16.20 sobre esta passagem, note que a serpente só poderia ferir o calcanhar da "semente da mulher". De fato, "ferir a cabeça" não é uma expressão forte o bastante para traduzir o termo hebraico, que pode significar moer, esmagar, destruir. O esmagamento da cabeça leva à morte enquanto que um calcanhar  ferido pode ser curado. O mal não tem o destino de ser vitorioso para sempre;

2. Maria não é redentora.

Considerar Maria num papel que não lhe foi destinado por Deus é incorrer no pecado da mariolatria.

Nos primórdios da Igreja, não havia qualquer menção a outro papel de Maria, a mãe de Jesus, a não ser a elevadíssima missão de ser a mãe do Salvador. Ela própria jamais reivindicou para si nenhuma honraria ou adoração. Nos ensinos do Novo Testamento, não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora ou como mediadora entre Jesus e os homens, como ensina a igreja católica. Tal declaração, aceita como dogma, é perigosa; pois a Bíblia diz que "por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito" (1 Coríntios 4.6).

A declaração bíblica é direta, incisiva e contundente sobre quem é o salvador: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" - João 3.16-18.

3. Maria não é mediadora.

Em decorrência do dogma da imaculada conceição de Maria, que difunde a ideia de que a "mãe de Deus" foi concebida sem pecado, os católicos romanos entendem que ela tem méritos para ser intermediária entre os homens e Jesus, e se prostram em adoração a ela.

A oração mais conhecida no catolicismo, a Ave Maria, reforça a ideia de que Maria é mediadora e intercessora. Diz: Ave Maria, mãe de Deus, rogai por nós, agora, e na hora de nossa morte, amém". Se tal condição atribuída a Maria fosse um fato, o Espírito Santo não o desprezaria e determinaria que fosse incluído no texto bíblico.

A Bíblia é claríssima como a luz do dia com relação ao relacionamento do homem com Deus exclusivamente através de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não existe suporte bíblico para aceitar que Maria é mediadora entre Deus e os homens..
• Jesus é o único e exclusivo mediador; esse papel é exclusivo de Cristo, nosso Senhor
 (1 Timóteo 2.5).
• Somente Jesus tem o direito e a autoridade para interceder pelos salvos, porque Ele, somente Ele, morreu na cruz para nos salvar (Romanos 8.34).
• O único sumo sacerdote pelo qual podemos chegar a Deus é Jesus Cristo (Hebreus 7.24, 25). 
Sem nenhum respaldo bíblico, a doutrina católica ensina que Maria ressuscitou ao terceiro dia como Jesus; e foi levada ao Paraíso como Jesus; e, tem um trono à mão direita do seu Filho. Caso isso tivesse base nas Escrituras, teríamos que considerar que não há Trindade, mas Quaternidade.

Baseado em Lucas 1.48 ("porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada") o catolicismo romano ensina que Maria merece um culto especial, intitulado hiperdulia - que é superior a dulia (veneração às demais criaturas; anjos e santos) e inferior à latria (adoração devotada somente a Deus). Maria não reclama qualquer tipo de veneração ou honra.

É digno de nota que o versículo 42, deste mesmo livro e capítulo, descreve a mãe de Jesus como "bendita és tu entre as mulheres". A posição "entre" significa parte de uma totalidade, inclusão de pessoas e coisas em um determinado lugar; não quer dizer que está acima. Não existe qualquer base bíblica para que lhe rendamos culto ou adoração.

Habacuque 2.4 resume a mensagem que o profeta recebeu do Senhor: "o justo pela sua fé viverá". Embora este versículo não mencione o juízo explicitamente, o restante do capítulo desenvolve as consequências do pecado (2.6-20). Além disso, o capítulo esclarece o que significa ser justo. A pessoa justa não se embriaga, não se afunda em dívidas, não é dada à violência, não rouba, não é sexualmente imoral, e não é idólatra.

Devido ao equívoco de a igreja romana prestar culto e venerar Maria, caindo na "mariolatria", há outro exagero no meio evangélico que representa o quase silêncio em relação à mãe do Salvador. Não se deve cultuar e venerar Maria, porém, também não se deve ignorá-la e esquecê-la.

CONCLUSÃO

Não se pode negar a honra e os privilégios que o Altíssimo concedeu a Maria de Nazaré para ser mãe do Filho de Deus, encarnando em seu útero. Como a única mulher no mundo que foi escolhida pelo Criador para ser a mãe de Jesus, Deus que se fez homem para salvar o ser humano, merece todo respeito, honra e reconhecimento de seu papel no plano divino em relação à humanidade.

Na presciência de Deus, ela já era "a semente da mulher" (Gênesis 3.15), que haveria de ferir a cabeça da serpente, que é o diabo. Ela foi a única que concebeu pelo Espírito Santo.  Mas, a ela não se deve render culto, conforme recomenda Jesus (Mateus 4.10).

A Bíblia e as mulheres
Maria foi virgem por toda a sua vida, ou não?
Onde está Jesus? Uma reflexão em Lucas 2.41-52
O espetacular e humilde nascimento de Jesus
O nascimento de Jesus
O que a Bíblia fala sobre anjos, arcanjos, querubins e serafins
Padre Reginaldo Manzotti e a idolatria usando estátua que católicos aceitam como a representação de Maria, a mãe de Jesus

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, questões reais, respostas precisas, fé solidificada, página 1426, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD)
Ensinador Cristão, ano 18, nº 70, abril a junho de 2017, páginas 32 e 41, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
Lições Bíblicas. O Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro; Elinaldo Renovato, 2 trimestre de 2017, páginas 76 - 80, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
O Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro, Elinaldo Renovato, páginas  112 a 127,  1ª edição 2017, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
1426

A vida cristã autêntica e as heresias inseridas no estilo de vida do cristão evangélico

É sempre importante abordar o assunto "heresia"/"herege". Este tema é bastante profundo. Mais do que aquela ideia de sectarismo eclesiástico.

A regra de fé, conduta e ensino, do cristão autêntico é a Bíblia Sagrada. O cristão autêntico segue as diretrizes bíblicas. Vive a vida cristã com sinceridade, pois apenas ela é a sua autoridade máxima, que aponta o que é correto e o que é pecado.

Em outras palavras, ele é o extremo oposto do herege. Todo aquele que ama a Deus de verdade, aceita a Jesus em seu coração como Senhor e Salvador, e coloca-o acima de tudo e todos.

Quanto ao herege, sua filosofia herética faz com que ame a Deus apenas de lábios (porque este discurso lustra sua imagem). mas não prática este amor. Mesmo que seja religioso ao extremo, não se importa em deixar de amar o próximo como a si mesmo. Ao buscar relacionamentos - mesmo que inconscientemente -, age com o propósito de ser beneficiado pelas pessoas que tem em sua volta, não se esforça para ser o agente beneficiador. Se fizer o bem, quererá algo em troca.

A religião verdadeira
Apologista cristão ou apologeta cristão. O que é isso?
E.A.G.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Padre Reginaldo Manzotti e a idolatria usando estátua que católicos aceitam como representação de Maria, mãe de Jesus


Sugestão: leia neste blog outros artigos sobre a Igreja Católica Apostólica Romana.

Em uma das páginas de rede social que possuo, chegou para mim uma foto do Padre Reginaldo Manzotti segurando uma estátua, que a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana ensina aos seus fiéis ser a representação de Maria, mãe de Jesus.

Na fotografia, pode-se ler a seguinte mensagem: "Nossa Senhora está passando em tua casa, ele veio te visitar. Você aceita?"

Embora tenha respeito por todas as pessoas ligadas ao catolicismo, não posso concordar com este tipo de afirmação e nem posso dizer "sim" para esta pergunta. A declaração não possui respaldo bíblico e a pergunta é de cunho anticristão.

Não pretendo fazer dessa situação um motivo de discussão religiosa, apenas convido os cristãos católicos a lerem o que está escrito na Bíblia Sagrada sobre a idolatria.

O que é ser idólatra? Idolatrar é substituir a pessoa de Jesus Cristo por outra pessoa ou coisa em nosso coração. É trocar a doutrina de Cristo por doutrinas inventadas por homens. A doutrina de Cristo está exposta com total clareza em todo o Novo Testamento. Que seja lido e acatado por nós.

Estando consciente que idolatrar é substituir a pessoa de Jesus Cristo por outra pessoa ou coisa, toda pessoa que é crente em Deus, precisa tomar como sua única regra de fé e de conduta o conteúdo da Bíblia Sagrada, pois ela é lâmpada para os nossos pés não tropeçarem e a luz que ilumina o caminho que precisamos andar, com objetivo de agradar a Deus (Salmos 119.105). As Escrituras são importantes, quando damos importância ao seu conteúdo, extraímos dela a fé, que nos torna agradáveis perante Deus porque nos faz entender que todas as bênçãos alcançadas provém dEle (Romanos 10.7; Hebreus 11.6).

O apóstolo Pedro, foi interrogado pelo sumo-sacerdote pelo fato de haver sido proibido por ele de ensinar a doutrina de Cristo e não acatar tal ordem dele e insistir em ensinar que Jesus Cristo é "a pedra que os edificadores rejeitaram", "a pedra posta na esquina" por Deus, e que "em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos". Conferir: livro de Atos, capítulo  4 e versículos 8 ao 12.

E, em outra ocasião, Pedro disse: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens". - Atos 5.29.

Bem, isto posto, respondi para a pessoa que enviou a fotografia do padre exibindo a estátua. Disse a ela: "Eu não coloco ninguém no lugar que a Palavra de Deus colocou Jesus Cristo. O meu Mediador é Jesus Cristo, conforme está escrito no Novo Testamento. Vamos ler: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Timóteo 2.5). Faça conforme está recomendado nas Escrituras Sagradas!".

Outros cristãos evangélicos citaram as seguintes passagens bíblicas para a internauta que enviou a foto do padre segurando a estátua;

• Êxodo 20.3-6. "Não terás outros deuses além de mim. "Não farás para ti nenhum ídolo, ne­nhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor,o teu Deus, sou Deus zelo­so, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus man­damentos".

• Levítico 26.1 "Não façam ídolos, nem imagens, nem colunas sagradas para vocês, e não colo­quem nenhuma pedra esculpida em sua terra para curvar-se diante dela. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês".

• João 14.6. "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, se não por mim".

Nos versículos expostos acima, para a nossa apreciação e meditação, vimos que o Filho de Deus é o único Mediador entre Deus e os homens, o único Salvador, o único Caminho para Deus. Não é Maria.

O apóstolo Pedro chama a prática da idolatria de coisa abominável: "Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias" - 1 Pedro 4.3.

O apóstolo Paulo recomendou:

• Matar a idolatria, se ela estiver dentro de nós: "Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Colossenses 3.5.

• Não ser religioso idólatra: "Não vos façais, pois, idólatras..." - 1 Coríntios 10.7 a.

• Esquivar-se para longe: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria" - 1 Coríntios 10.14.

No livro de revelações sobre os fatos que ocorrerão no final dos tempos, o apóstolo João trouxe aos leitores da Bíblia Sagrada as seguintes informações preciosas:

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Apocalipse 21:8.

"Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira" - Apocalipse 22.15.

Enfim, prezado leitor desta postagem, se você olha para dentro de si e percebe que tem praticado alguma espécie de idolatria, saiba que Deus está pronto para perdoá-lo caso esteja disposto a dobrar seus joelhos e em oração confessar seu erro a Ele e tomar a firme decisão de nunca mais ser uma pessoa idólatra. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" - 1 João 1.9.

E.A.G.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Padre Reginaldo Manzotti fala o que quer e ouve o que não quer


Imagem: revista Veja versão online.
O pastor Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e presidente do Conselho de Pastores do Brasil, rebateu a entrevista dada a ‘Veja’ neste fim de semana pelo padre Reginaldo Manzotti. O cantor e escritor católico alfinetou o crescimento dos evangélicos pentecostais nos últimos trinta anos: “A filosofia do ‘me dê um Fusca que eu te devolvo uma Mercedes’ soa bem, embora seja uma balela”.

Em entrevista ao site de ‘Veja’, Malafaia desceu a borduna na fala de Manzotti sobre como o discurso evangélico tem prosperado em classes menos favorecidas: “Em situações onde faltam saúde, moradia e alimento, qualquer teologia da prosperidade que prometa cura e riqueza em troca de doações funciona”, afirmou o padre. “É uma visão preconceituosa. Para ele, pobre é burro, idiota e sempre enganado. Mas a história mostra que quem explorou os pobres durante séculos não fomos nós, evangélicos, não”, rebateu Malafaia. “Uma pessoa pode até dar um Fusca esperando uma Mercedes, mas se ele não receber o prometido, pula fora”.

Malafaia defende que a igreja evangélica tem crescido em todos os segmentos sociais e cita o bairro de classe média alta onde vive no Rio de Janeiro. Em vinte anos, afirma que o Recreio dos Bandeirantes passou a ter 18 templos evangélicos (antes eram dois) e a igreja Católica permaneceu com apenas um. “De sete meses para cá, todas as vinte igrejas que abri foram longe de favelas, e olha que eu tenho muitas igrejas nestas áreas. Esse padre está precisando andar mais pelo Brasil para ver se nós evangélicos só pregamos para pobre mesmo”.

O líder evangélico faz ainda uma crítica mais conceitual à forma de conquistar fieis utilizada pelos católicos atualmente. “A questão é que a Igreja Católica deixou de pregar o Evangelho que transforma a vida das pessoas. Veja se você vê a Bíblia na mão de um padre”, questiona. “Sabe por que a Igreja Católica não incentiva seus membros a lerem a bíblia? Porque o dia que eles lerem, eles largam. A bíblia não é dos evangélicos nem dos católicos, é a palavra de Deus. E ela condena a idolatria de ponta a ponta”. Malafaia aponta diferenças sobre o uso de dinheiro nas duas igrejas: “O povo evangélico vê que o dinheiro que eles dão para a igreja fica aqui no Brasil, sendo investido na abertura de novos templos. Nós não mandamos bilhões todo ano para cobrir déficit de corrupto no banco do Vaticano”.

Malafaia chega a desafiar Manzotti a abrir as suas finanças. Embora o padre seja um dos maiores vendedores de CDs, DVDs e livros do país, afirma viver de uma herança da família e do salário pago pela paróquia. “Esse padre perdeu a oportunidade de calar a boca. Como disse o rei da Espanha para o Hugo Chavez, ‘por que não te callas?’. É melhor ele continuar cantando do que ficar falando asneira a respeito da religião dos outros”.

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Fonte: Verdade Gospel | http: //www . verdadegospel . com /leia-na-veja-pr-malafaia-responde-as-asneiras-de-padre-manzotti/?area=1 | 16/05/2017