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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Corrigir: um ato de amor

É triste encontrar gente que confunde o amor, pensando que amar é o mesmo que fechar os olhos para os erros alheios. O verdadeiro amigo indica o caminho certo, ensina a tomar atitudes corretas.

Muitos cogitam que amar é concordar com todas as atitudes que o outro tem, alegam que a crítica construtiva é manifestação de ódio. Um exemplo: quem realmente ama o diabético, e o vê usando alimentação que o prejudicará, dirigirá a ele palavras de incentivo para que use a dieta recomendada pelo nutrólogo, mas quem apenas faz declarações bonitas, sem se importar com o uso errado da alimentação não prova o seu afeto, suas atitudes de indiferença indicam que o outro não é pessoa importante para ele. 

É comum encontrar pessoas que não aceitam nenhuma correção, prefiram viver no erro apesar de saber que no futuro sofrerão muito por não consertarem suas atitudes equivocadas. Infelizmente, existe quem seja assim até em seu relacionamento com Deus, apesar de conhecerem a exortação contida na Bíblia Sagrada a respeito dos seus equívocos. 

Do outro lado dessa questão, quem está na posição de alertar precisa ter sabedoria ao agir, pois a função da correção é edificar, não é envergonhar ou provocar a revolta de ninguém. No livro Provérbios de Salomão, capítulo 15 e versículo 1, está escrito que a palavra dura suscita a ira; e no capítulo 25 e versículo 11 temos o esclarecimento que as palavras proferidas no tempo conveniente são como maçãs de ouro em bandejas de prata. O que isso significa? O bom conselheiro usa equilíbrio ao se comunicar, é respeitador, tem empatia, seu aconselhamento é bem recebido e digno de admiração e valorização.

Existe um ditado popular que nos orienta a fazer elogios em público e o aconselhamento em particular. Proceder dessa maneira é agir com inteligência. Todos temos pontos fortes e fracos, não é conveniente destacar fraquezas e ao encontrar virtudes não emitir nenhum julgamento de aprovação.

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