"Jesus, porém, disse: Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus" - Mateus 19.14.
"Quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, recebe a mim; e quem receber a mim, não é a mim que recebe, mas aquele que me enviou" - Marcos 9.37.
Sabemos que as crianças expressam exatamente o que pensam e sentem. Ao ler e ponderar sobre os registros bíblicos contidos no Novo Testamento, percebemos que elas se sentiam à vontade perto de Jesus.
A explicação para a situação não é difícil de ser feita. Ao fazer uma análise sobre o que as crianças gostam, a resposta evidencia que Jesus Cristo era um adulto que inspirava confiança no coração dos pequeninos, fazia-os se sentirem felizes, era alguém com um sorriso largo ao estar com os pequeninos e dava-lhes sua atenção.
Você já viu alguma criança contente ao lado de uma pessoa mal humorada? Ou sorrindo ao lado de uma pessoa ranzinza? Ou ainda um garotinho ou garotinha demonstrando satisfação por estar na presença de gente acostumada a brigar com ele ou ela? O sentimento que os tais produzem é de medo e insegurança, e em diversos casos traumas psicológicos.
A petizada gostava de estar com Jesus porque o Senhor era uma pessoa cheia das virtudes do alto. Ao declarar que se não nos tornarmos como crianças jamais entraremos no reino dos céus, disse isso porque era o exemplo perfeito nesta situação. Cristo não agia com segundas intenções, não havia maldade alguma em suas ações, estava sempre disposto a praticar o bem e não negou seu perdão aos que lhe fizeram maldades.
Será que alimentamos em nosso ser hábitos estranhos ao cristianismo? A pessoa que quer seguir a Jesus precisa abandonar todas as fraquezas de caráter, pois tais falhas servem de impedimento para chegar ao Céu. Por este motivo, o Salvador declarou a Nicodemos que era necessário nascer outra vez [João 3.3]. O renascimento espiritual significa voltar a ter um coração de criança. Como filhos de Deus, é preciso viver desprovido de rancor, limpo da mundanidade, sem as máculas do pecado. Dos tais é o Reino de céus.
De maneira voluntária, pratiquemos o amor e o perdão como as crianças fazem. Realizemos o bem sem a preocupação com a ingratidão do outro, não respondamos maldosamente aos que alimentam a má intenção em seu coração. Quem adota este estilo de vida torna-se parecido com Jesus.
Texto inspirado em uma redação escrita por Elizeu Rodrigues no grupo Assembleia de Deus Ministério Belém - SP.
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