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domingo, 6 de março de 2022

Africanos sofrem preconceito na Ucrânia

Ylva Johansson, comissária da União Europeia para Assuntos Internos e Migração, pronunciou-se recentemente afirmando que as fronteiras da Europa estão abertas para pessoas de outros países que atualmente residem na Ucrânia e desejam voltar a seus países de origem, e que todas que necessitam de proteção poderão pedir asilo. Porém, africanos de diferentes nacionalidades afirmam que têm sido vítimas de preconceito e preteridos pelas autoridades para conseguir sair do território ucraniano.

Mesmo no conflito Ucrânia - Rússia, africanos de diferentes nacionalidades que vivem na Ucrânia afirmam que têm sido deixados de lado pelas autoridades quando tentam sair do país. Os negros também tem sido rejeitados por países vizinhos, apesar de a ONU recomendar o acolhimento de todos. 

Segundo Garba Shehu, Presidência da Nigéria, em declaração publicada nas redes sociais em 27 de fevereiro, existem informações de que a polícia ucraniana e forças de segurança se recusam a permitir que nigerianos embarcarem em ônibus e trens rumo ao exterior. Na segunda-feira [28], integrantes do Conselho da ONU, que representam o Gabão, o Quênia e Gana, durante a reunião do conselho condenaram a discriminação contra cidadãos africanos na fronteira da Ucrânia.

E.A.G.

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