Eliseu Antonio Gomes
INTRODUÇÃO
Em português, o vocábulo "igreja" se deriva do latim "ecclesia', que por sua vez tem como raiz a palavra grega ekhlesía.
No Novo Testamento, na maior parte de suas ocorrências, tem em vista uma reunião de pessoas, significa uma congregação local de cristãos. Na maioria esmagadora dos casos, ekklesia indica um vínculo local de crentes.
Não se tem certeza das circunstâncias sob as quais ekklesia tomou-se a palavra aceita para as congregações cristãs. Nenhum escritor do Novo Testamento usou o termo no sentido de descrever um edifício. Esta palavra aparece no Novo Testamento na declaração de Jesus registrada em Mateus 16.18 e 18.17.
Tendo ressurgido dos mortos, Jesus agora é o Cabeça da igreja, a Suprema autoridade sobre o mundo, o Messias consagrado por Deus (Efésios 1.22). Como cristãos, entendemos que Cristo tem o controle de tudo.
Quando possível, é importante que haja um local preparado especificamente para a cristandade se reunir com o propósito de adorar a Deus. "Alegrei-me quando me disseram: 'Vamos à Casa do SENHOR' (...) 'Por amor da Casa do SENHOR, nosso Deus, buscarei o seu bem" - Salmos 122.1, 9.
I - A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
1. A mordomia e a valorização da Palavra de Deus.
Como gente que alcançou a salvação em Cristo, fomos chamados de nossos afazeres diários de uma vida comum para viver em comunhão com Deus. Ele abre nossos olhos para ver maravilhas sobrenaturais, mas exige de nós prova de fé, para a partir da nossa resposta de fé nos presentear com revelações ainda mais profundas. E um desses mistérios desvendados, é que sempre que quando Ele se compadece da alma em aflição, a intervenção de livramento do aflito pode acontecer por meio do crente que recebe a comissão sobrenatural para ser o instrumento de Deus, ao se manifestar com misericórdia.
Como gente que alcançou a salvação em Cristo, fomos chamados de nossos afazeres diários de uma vida comum para viver em comunhão com Deus. Ele abre nossos olhos para ver maravilhas sobrenaturais, mas exige de nós prova de fé, para a partir da nossa resposta de fé nos presentear com revelações ainda mais profundas. E um desses mistérios desvendados, é que sempre que quando Ele se compadece da alma em aflição, a intervenção de livramento do aflito pode acontecer por meio do crente que recebe a comissão sobrenatural para ser o instrumento de Deus, ao se manifestar com misericórdia.
O crente em Cristo é uma pessoa que goza do privilégio de haver deixado o estilo de vida mundana ou do paganismo para ser alguém que vive em coletividade com outras pessoas que gozam da mesma situação feliz. Deus age com providência para favorecer aqueles que são fiéis, sempre abençoa aqueles que obedecem seus mandamentos. Aquele crente que quer viver em constante fidelidade ao Senhor, sabe da sua missão de distribuir o conhecimento da Palavra do Senhor, tem disposição de pregar a Palavra de Deus aos que ainda estão distantes da congregação do salvos.
A revelação no Antigo Testamento era perfeita e incompleta; no Novo Testamento é perfeita e completa (João 14.9; Hebreus 1.1). A revelação sobre a salvação em Jesus é dada aos cristãos por meio das Escrituras Sagradas. No primeiro estágio desta revelação, Deus descortinou o plano da Salvação por meio do Antigo Testamento, falando através dos profetas, e na segunda etapa divulgou o seu imenso amor pelos pecadores através do seu Filho, o Verbo divino que se fez carne (Hebreus 1.1-2). Jesus é o Verbo (Logos), a Palavra revelada.
Jesus é a Divindade que se fez gente como a gente com o nobre objetivo de comunicar o imenso amor de Deus aos homens através da sua encarnação e sacrifício na cruz. A incumbência de anunciar essa realidade está sobre os ombros dos servos de Deus que compõem a Igreja aqui na terra.
A revelação no Antigo Testamento era perfeita e incompleta; no Novo Testamento é perfeita e completa (João 14.9; Hebreus 1.1). A revelação sobre a salvação em Jesus é dada aos cristãos por meio das Escrituras Sagradas. No primeiro estágio desta revelação, Deus descortinou o plano da Salvação por meio do Antigo Testamento, falando através dos profetas, e na segunda etapa divulgou o seu imenso amor pelos pecadores através do seu Filho, o Verbo divino que se fez carne (Hebreus 1.1-2). Jesus é o Verbo (Logos), a Palavra revelada.
Jesus é a Divindade que se fez gente como a gente com o nobre objetivo de comunicar o imenso amor de Deus aos homens através da sua encarnação e sacrifício na cruz. A incumbência de anunciar essa realidade está sobre os ombros dos servos de Deus que compõem a Igreja aqui na terra.
2. A mordomia na evangelização e no discipulado.
2.1 - Evangelismo, curas e maravilhas. "E disse-lhes: 'Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" - Marcos 16.15, 16.
Durante os quarenta dias que Jesus esteve em Israel após ressuscitado, encontrou-se com seus seguidores em determinadas ocasiões, porém, apenas na ocasião em que fez o discurso, em que se referia à Grande Comissão, foi um encontro marcado por Ele com seus discípulos (Mateus 26.32; 28.16; Atos 1.3). A ordem de evangelização e ensino da Palavra,m dada por Ele naquele encontro, foi o último desejo exposto pelo nosso Salvador, um dia antes de subir ao céu.
Evangelismo e discipulado são importantes tarefas que o crente não deve desprezar, pois é a missão principal da Igreja. Portanto, que haja em cada coração cristão o mesmo desejo de Cristo, que é salvação das almas que caminham sem perceber para a perdição eterna. Desde a Queda de Adão, a Humanidade é problema do pecado e da morte; e desde a Grande Comissão a voz do Cristo ressuscitado soa solicitando ao cristão que não deixe pregar o Evangelho neste mundo, até a consumação dos séculos.
"Estes sinais acompanharão aqueles que creem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" - Marcos 16.17-18.
Jesus promete salvação "daquele que crê" e promete a rotina de ocorrências de sinais dos "aquele que crê. Nenhum cristão deveria aceitar a primeira condição e desprezar a segunda, porque milagres são fatos acima da capacidade humana de apresentar uma explicação. A promessa da salvação está atrelada à promessa dos sinais sobrenaturais. Em cada lugar que houver um crente pregando a Palavra, revestido da fé nas duas promessas do Senhor, haverá a confirmação de Cristo em ministério de evangelização.
Durante os quarenta dias que Jesus esteve em Israel após ressuscitado, encontrou-se com seus seguidores em determinadas ocasiões, porém, apenas na ocasião em que fez o discurso, em que se referia à Grande Comissão, foi um encontro marcado por Ele com seus discípulos (Mateus 26.32; 28.16; Atos 1.3). A ordem de evangelização e ensino da Palavra,m dada por Ele naquele encontro, foi o último desejo exposto pelo nosso Salvador, um dia antes de subir ao céu.
Evangelismo e discipulado são importantes tarefas que o crente não deve desprezar, pois é a missão principal da Igreja. Portanto, que haja em cada coração cristão o mesmo desejo de Cristo, que é salvação das almas que caminham sem perceber para a perdição eterna. Desde a Queda de Adão, a Humanidade é problema do pecado e da morte; e desde a Grande Comissão a voz do Cristo ressuscitado soa solicitando ao cristão que não deixe pregar o Evangelho neste mundo, até a consumação dos séculos.
"Estes sinais acompanharão aqueles que creem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados" - Marcos 16.17-18.
Jesus promete salvação "daquele que crê" e promete a rotina de ocorrências de sinais dos "aquele que crê. Nenhum cristão deveria aceitar a primeira condição e desprezar a segunda, porque milagres são fatos acima da capacidade humana de apresentar uma explicação. A promessa da salvação está atrelada à promessa dos sinais sobrenaturais. Em cada lugar que houver um crente pregando a Palavra, revestido da fé nas duas promessas do Senhor, haverá a confirmação de Cristo em ministério de evangelização.
2.2 - Evangelismo e apoio ao evangelizado. "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos" - Mateus 28.18-20.
O capítulo 28 do Evangelho de Mateus apresenta os fatos que ocorreram após a ressurreição de Cristo. No fim do sábado, quando as mulheres foram ao sepulcro e encontraram Jesus revivido, receberam a ordem dEle para dizer aos discípulos que o encontrariam na Galileia (versículos 16 e 17). E de acordo com o aviso recebido, os onze discípulos seguiram para a Galileia, até o monte onde Jesus iria encontrá-lo. Quando eles viram Jesus, o adoraram; mas alguns duvidaram que realmente era o Mestre. Isto parece implicar que havia um grupo maior do que onze pessoas, e essa pode ter sido a mesma reunião em que o Cristo ressuscitado foi visto por mais de quinhentas pessoas ao mesmo tempo (1 Coríntios 15.6).
Nos versículos 18 a 20 de Mateus 28, temos a narrativa enfática sobre a Grande Comissão de Jesus para a Igreja. Jesus lhes diz que possui toda a autoridade (exousia, no grego), no céu e na terra. E diante deste poder maravilhoso, ordena aos cristãos evangelizar o mundo todo, sem que se esqueçam da questão do discipulado, que é fazer discípulos, ajudar o novo convertido a se estruturar na fé cristã. Tal tarefa inclui batizar o novo convertido nas águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito.
Ao determinar que se faça evangelismo e discipulado, Jesus lança a promessa de que estará literalmente presente com os cristãos que obedecem tal orientação. As passagens bíblicas Mateus 28.18, 20 e Marcos 16.19 esclarecem que Cristo coopera com os cristãos evangelizadores e tem o firme propósito de continuar cooperando por meio de milagres até à consumação dos séculos. Então, o crente evangelista, que se põe a anunciar o plano da Salvação às almas perdidas e a ensinar o neófito da fé a guardar os mandamentos do Senhor em seu coração, deve ter a certeza que tem a companhia colaboradora do Cristo ressurreto, o Soberano que tem em suas mãos uma potência inigualável.
Quando Confúcio morreu, em 478 a.C., os chineses passaram a idolatrá-lo ainda mais e não deixaram de difundir suas ideias; quando o indiano Gotama faleceu, em 488 a.C., seus adeptos passaram a se referir a ele como "a encarnação da inteligência" (isto é, buda), e espalharam suas doutrinas para milhões de pessoas; quando, no ano 632 d.C., Maomé suspirou pela última vez na Arábia, os islâmicos não perderam seu ponto de vista e expandiram o califado par além da Pérsia e Península Ibérica. Entretanto, estes líderes e liderados têm algo diferente de Cristo e dos cristãos: Jesus morreu e levantou-se dos mortos, seu organismo não se deteriorou inanimado, o cristianismo não é apenas uma filosofia, religião ou crença. pois Cristo vive. E, ao morrerem, o espírito de cada crente é preservado por Deus para encontrar-se com Cristo na sua Segunda Vinda; quando o corpo mortal será revestido de imortalidade e estarão na presença de Deus para sempre (1 Coríntios 15.50-54; 1 Tessalonicenses 4.16-17; 2 Coríntios 5.5-9).
Quando Confúcio morreu, em 478 a.C., os chineses passaram a idolatrá-lo ainda mais e não deixaram de difundir suas ideias; quando o indiano Gotama faleceu, em 488 a.C., seus adeptos passaram a se referir a ele como "a encarnação da inteligência" (isto é, buda), e espalharam suas doutrinas para milhões de pessoas; quando, no ano 632 d.C., Maomé suspirou pela última vez na Arábia, os islâmicos não perderam seu ponto de vista e expandiram o califado par além da Pérsia e Península Ibérica. Entretanto, estes líderes e liderados têm algo diferente de Cristo e dos cristãos: Jesus morreu e levantou-se dos mortos, seu organismo não se deteriorou inanimado, o cristianismo não é apenas uma filosofia, religião ou crença. pois Cristo vive. E, ao morrerem, o espírito de cada crente é preservado por Deus para encontrar-se com Cristo na sua Segunda Vinda; quando o corpo mortal será revestido de imortalidade e estarão na presença de Deus para sempre (1 Coríntios 15.50-54; 1 Tessalonicenses 4.16-17; 2 Coríntios 5.5-9).
Como membros do Corpo de Cristo, integramos a Igreja que um dia estará no céu. Enquanto estiver aqui na terra, a missão de cada crente é estar sempre disposto ao ensino. Esta é a orientação de Paulo. Após sua conversão, o apóstolo mostrou-se uma pessoa incansável no propósito de anunciar o Salvador aos seus contemporâneos e incentivá-los a amadurecerem na fé, e com tal característica comportamental, pede que sejamos seus imitadores (1 Coríntios 4.14-17).
3. A mordomia no uso dos dons espirituais.
Quando estávamos no mundo, a nossa mente vivia à reboque do sentimento de autossuficiência, era avessa ao senhorio Cristo. Depois de receber a Jesus como Salvador, é necessário entronizá-lo em nosso coração também como Senhor. Para que possamos ter condições de vencer o interesse da natureza pecadora em continuar decidindo o que falaremos e faremos, temos que agregar conhecimento bíblico ao nosso intelecto. O desenvolvimento espiritual da pessoa convertida a Jesus só acontece quando ela decide a aplicar o conhecimento da Palavra de Deus na vida cotidiana. Apenas quando o convertido decide que o seu coração acolherá inteiramente a Palavra de Deus e que rejeitará o orgulho que o faz não ser um crente totalmente obediente, é que este crente começará e crescer espiritualmente.
Não é possível ser um crente maduro se a mentalidade não estiver rendida às orientações das Escrituras, apenas quem dedica tempo para absorver os ensinamentos da Bíblia tem condições de deixar o comportamento de menino na fé e prestar ao Senhor seu culto racional (Deuteronômio 8.3; Romanos 12.1-2; Tiago 1.23-25).
A maturidade do crente é comprovada por haver nele a prática do fruto do Espírito: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" - Gálatas 5.22-23. Ser portador de dons espirituais não é prova divina de ser um crente experiente nas mais revelações da vontade do Senhor. Os nove dons espirituais existem para o bem da coletividade, para que ele sirva a comunidade cristã, não existem apontar um membro da igreja como mais espiritual que outros (1 Coríntios 12.7; 1 Pedro 4.10).
O crente pentecostal, batizado com o Espírito Santo, tem da parte de Deus a satisfação de poder falar em línguas estranhas. Porém, tal capacitação não deve servir para dificultar o andamento de culto na igreja, ele precisa ter a consciência que é necessário administrar os dons espirituais com decência e ordem (1 Coríntios 14.40).
Jesus edifica a sua Igreja, permitindo que os crentes manifestem dons espirituais de acordo com seu estilo, assim a multiforme graça do Senhor se faz presente na liturgia do culto (Mateus 16.18; 1 Pedro 4.10). Diante dessa situação, o crente não pode estar desinformado a respeito dos dons espirituais (1 Corintios 12.1). Por exemplo. a pessoa que possui o dom de profecia, ou interpretação de línguas, não tem da parte do Espírito licença para profetizar em momento inapropriado, interrompendo a fala do pregador ou o momento de louvor através do canto. Em 1 Coríntios 14.32, está escrito que "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas' (...) 'Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos" (ARC). O que Paulo quis dizer ao escrever isto? O termo "sujeitos", no grego é "hypotasso", e passa a ideia de "estar sob controle". Logo, quem recebeu o dom de profetizar, tem plena condição de controlar-se, se não o faz, merece ser chamado pelo pastor da igreja para ouvir uma pertinente repreensão particular.
A Bíblia, com seus 66 livros é a revelação de Deus ao ser humano. Deus ainda fala às pessoas por meio de ideias e visões, porém essas diferem da revelação porque são um "esclarecimento" sobre algo que Deus já disse. Existe exemplos de conhecimento revelado, mas nunca de natureza doutrinária. Eles sempre tratam de assuntos de aplicação específica. E é por isso que é importante testar toda e qualquer "profecia" que tenha supostamente vinda de Deus. O Espírito nunca fala contrariamente ao que está na Bíblia.
Não é possível ser um crente maduro se a mentalidade não estiver rendida às orientações das Escrituras, apenas quem dedica tempo para absorver os ensinamentos da Bíblia tem condições de deixar o comportamento de menino na fé e prestar ao Senhor seu culto racional (Deuteronômio 8.3; Romanos 12.1-2; Tiago 1.23-25).
A maturidade do crente é comprovada por haver nele a prática do fruto do Espírito: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" - Gálatas 5.22-23. Ser portador de dons espirituais não é prova divina de ser um crente experiente nas mais revelações da vontade do Senhor. Os nove dons espirituais existem para o bem da coletividade, para que ele sirva a comunidade cristã, não existem apontar um membro da igreja como mais espiritual que outros (1 Coríntios 12.7; 1 Pedro 4.10).
O crente pentecostal, batizado com o Espírito Santo, tem da parte de Deus a satisfação de poder falar em línguas estranhas. Porém, tal capacitação não deve servir para dificultar o andamento de culto na igreja, ele precisa ter a consciência que é necessário administrar os dons espirituais com decência e ordem (1 Coríntios 14.40).
Jesus edifica a sua Igreja, permitindo que os crentes manifestem dons espirituais de acordo com seu estilo, assim a multiforme graça do Senhor se faz presente na liturgia do culto (Mateus 16.18; 1 Pedro 4.10). Diante dessa situação, o crente não pode estar desinformado a respeito dos dons espirituais (1 Corintios 12.1). Por exemplo. a pessoa que possui o dom de profecia, ou interpretação de línguas, não tem da parte do Espírito licença para profetizar em momento inapropriado, interrompendo a fala do pregador ou o momento de louvor através do canto. Em 1 Coríntios 14.32, está escrito que "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas' (...) 'Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos" (ARC). O que Paulo quis dizer ao escrever isto? O termo "sujeitos", no grego é "hypotasso", e passa a ideia de "estar sob controle". Logo, quem recebeu o dom de profetizar, tem plena condição de controlar-se, se não o faz, merece ser chamado pelo pastor da igreja para ouvir uma pertinente repreensão particular.
A Bíblia, com seus 66 livros é a revelação de Deus ao ser humano. Deus ainda fala às pessoas por meio de ideias e visões, porém essas diferem da revelação porque são um "esclarecimento" sobre algo que Deus já disse. Existe exemplos de conhecimento revelado, mas nunca de natureza doutrinária. Eles sempre tratam de assuntos de aplicação específica. E é por isso que é importante testar toda e qualquer "profecia" que tenha supostamente vinda de Deus. O Espírito nunca fala contrariamente ao que está na Bíblia.
II - A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. A assistência social no Antigo Testamento.
A lei judaica era cuidadosa acerca dos oprimidos, nas páginas da Bíblia as figuras do pobre, da viúva e do órfão representam as pessoas carentes de atenção na questão de ajuda material.
A lei judaica era cuidadosa acerca dos oprimidos, nas páginas da Bíblia as figuras do pobre, da viúva e do órfão representam as pessoas carentes de atenção na questão de ajuda material.
Os pobres. Eles tinham direito de apanhar aquém e além o que se deixava ficar no campo depois da ceifa, ou depois da vindima, ou depois da colheita de azeitonas (Levítico 19.9; Deuteronômio 24.19, 21; Rute 2.2).
No ano sabático, os pobres eram autorizados a ter parte nos excedentes (Êxodo 23.11; Levítico 25.6); e se eles tivessem vendido alguma porção da sua terra ou cedido sua liberdade pessoal, tudo deveria ser restaurado no Ano do Jubileu (Levítico 25.25-31; Deuteronômio 15.7-18).
Além disso, eram protegidos contra a usura (Levítico 25.35,37, Deuteronômio 15.7, 8; Salmos 15.1, 5), recebiam uma porção dos dízimos (Deuteronômio 26.12, 13); e seu estado financeiro ainda tinha que ser considerado sob outros aspectos (Levítico 19.13; Deuteronômio 16.11, 14).
As viúvas. O Antigo Testamento apresenta a viúva como uma pessoa necessitada em termos de proteção e sustento, e que deve ser honrada e respeitada. Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribuídos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura.
Se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele enviaria uma vingança rápida (Êxodo 22.22-24; Salmos 146.9).
Com relação à viúva casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmão ou com um parente próximo do seu falecido marido (Deuteronômio 25.5).
Os órfãos. Davi escreveu: "Tu, porém, tens visto isso, porque atentas ao sofrimento e à dor, para que os possas tomar em tuas mãos. A ti se entrega o desamparado; tu tens sido o defensor do órfão" (Salmos 10.14).
Como conhecedores da Palavra, temos diante de nós condição de fazer escolhas. As páginas bíblicas contém orientações para tomadas de decisões corretas. O objetivo do Espírito Santo ao trazer inspiração aos autores dos livros canônicos é que façamos o que é certo e evitemos as consequências prejudiciais das decisões equivocadas.
Na geração de Davi, Israel seguia às leis do Senhor, que asseguravam que a pessoa pobre deveria ser tratada com dignidade e bondade (Salmos 82.3,4). Naquele tempo bem como em todas as épocas, existiam pessoas afligidas pela pobreza extrema. Mas Deus nunca desamparou e jamais desamparará aos que o servem. Então, em outra passagem, o salmista declarou que não havia visto o justo desamparo e nem a sua descendência mendigar o pão (Salmos 37.25).A Bíblia imprime um contraste entre quem é servo do Altíssimo e aquele que não o serve. Quando o homem bom é pego pela armadilha do pecado, tem motivos para cantar alegremente, pois encontra o escape através da providência divina. Aquele que ocupa-se em suprir a necessidade do pobre é uma pessoa boa; mas aquele que não se preocupa em assumir qualquer responsabilidade para ajudar o necessitado. é gente má e transgressora da Lei do Senhor (Provérbios 29.6, 7).
Ao profetizar sobre o iminente cenário de invasão da Assíria ao território de Judá, Isaías clamou pelos oprimidos: "Aprendam a fazer o bem; busquem a justiça, repreendam o opressor; garantam o direito dos órfãos, defendam a causa das viúvas (1.17).
Jeremias (22.3) apresentou a seguinte declaração em favor dos necessitados: "Assim diz o SENHOR: Pratiquem o direito e a justiça e livrem o oprimido das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, nem o órfão, nem a viúva. Não derramem sangue inocente neste lugar."
Quando se ouve falar da destruição de Sodoma e Gomorra, logo vem em nossa mente que o motivo para isso ter acontecido foram os pecados sexuais. Se não cometemos adultério, roubo, assassinato, ou atos homossexuais, a consciência permanece tranquila. Porém, o profeta Ezequiel (16.49) lembra que os moradores daquelas cidades, juntamente com os cidadãos de Admá, Zebolim e Bela (conhecida também como Zoar), foram destruídos com fogo caído do céu não apenas porque eram praticantes dos atos acima citados, mas porque também não cuidavam dos pobres e necessitados.
Zacarias (7.1, 7, 9-10) tinha uma palavra de correção da parte do Senhor aos seus conterrâneos, tanto aos sacerdotes quanto ao povo. Eles brincavam de religião, oravam, jejuavam, a ao mesmo tempo eram desonestos. Não tratavam o próximo com compaixão; exploravam os estrangeiros e os patrícios, órfãos e viúvas. Por não levarem à sério a Palavra do Senhor, o profeta os fez lembrar que o mais importante é aquilo que está por trás da oração e do jejum, ou seja, a motivação e a tomada de atitude certas. Deus percebe o fingimento e exige obediência.
2. A assistência social no Novo Testamento
O termo pobreza é usado no Novo Testamento em referência ao sofrimento de Jesus, que, voluntariamente, entregou a sua vida em favor da humanidade (2 Coríntios 8.9). Mas, a palavra pobreza também aborda a condição dos santos na Judeia e, de modo generalizante, fala de Esmirna (2 Coríntios 8.2; Apocalipse 2.9).
O vocábulo "viúva" ocorre em Mateus 28.13; Marcos 12.40.42,43; Lucas 2.37; 4.25; 4.26, 7.12: 18.3,5; 20.47; 21.2,3; Atos 6.1; 9.39,41; 1 Timóteo 5.3, 4, 9, 11, 16; Tiago 1.27; Apocalipse 18.7. O evangelista Lucas cita a viúva Ana no capítulo 2 e versículo 37, mulher que não se afastava do templo, servia a Deus em jejuns e orações durante os dias e as noites. E, Paulo, ao escrever a sua primeira carta para Timóteo (5.1-16), o instrui dizendo que as viúvas que possuíam qualificações espirituais, se dedicavam à oração, mereciam ser honradas, caso precisassem do auxílio financeiro, a igreja em Éfeso deveria ajudá-las neste sentido. O que leva a entender que havia naquela comunidade cristã uma lista oficial com vista a realização da prestação de assistência material para mulheres em estado de viuvez. Em Apocalipse 18.7, a palavra viúva é usado figurativamente acerca de uma cidade abandonada.
Em seu ministério terreno, Jesus Cristo se fez exemplo da característica do líder que age segundo a vontade de Deus. Ele pensou no bem-estar de seus seguidores tanto na condição espiritual quanto na corpórea. Assim, Ele demonstrou aos líderes cristãos que o Pai celeste tem os olhos voltados às carências relativas à fé e ao estômago de seus filhos. O milagre que possibilitou a alimentação de cinco mil pessoas está registrado nos quatro evangelhos, o que nos faz entender que o assunto merece nossa atenção e destaque. Referências: Mateus 14.13-19; Marcos 6.30-44; Lucas 9+10-17; João 6.1-14. Além disso, ainda houve outro milagre semelhante, quando quatro mil pessoas saciaram a sua fome, o registro do segundo episódio esta registrado em Mateus 15.32-39 e em Marcos 8.1-9.
Entre os milhares de judeus que faziam a peregrinação a Jerusalém para participar da festividade do Pentecostes, muitos compareciam ali desde a Páscoa, isto é, cinquenta dias antes. Para muitos judeus, a permanência estendida em Jerusalém tinha como motivo aprender os fundamentos da fé cristã recém descoberta. Muitos, provavelmente, necessitavam de assistência financeira ou física por parte dos moradores de Jerusalém, para que fosse possível ficar assim tanto tempo longe de casa. Quando a necessidade surgia, os crentes vendiam suas propriedades para ajudar segundo cada um tinha necessidade. Esta prática de repartir com todos era provavelmente uma resposta às necessidades específicas (Atos 2.44, 45).
O capítulo 6 de Atos dos Apóstolos aborda a um problema interno da igreja. Havia algumas aparentes discrepâncias na distribuição de víveres às viúvas necessitadas da congregação. Surgia reclamações daqueles que pensavam estar sendo discriminados, e uma maré crescente de descontrole emocional. Então, cheios do Espírito, o grupo de apóstolos resolveu o problema com sabedoria. Eles convocaram a multidão dos discípulos para uma reunião, deixaram todos cientes que não podiam deixar de pregar e ensinar a Palavra de Deus para servirem às mesas. Devido às limitações tanto de energia física quanto de tempo, e pela prioridade que tinham para pregar e ensinar a Palavra de Deus, eles pediram aos discípulos que escolhessem entre eles sete homens de boa reputação, sábios e cheios do Espírito, para se encarregarem da administração da assistência social. Este "parecer agradou a todos. Então elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram estes homens aos apóstolos, que, orando, lhes impuseram as mãos" (versículos 5 e 6).
Os cristãos em Jerusalém experimentaram pobreza e escassez. Então, Paulo fez coleta de dinheiro para eles (Romanos 15.25-31; 2 Coríntios 8.4 e 9.1-5). Ele sugeriu que os irmãos economizassem determinada quantia semanalmente e a entregassem a igreja até que ele chegasse para ele levar as doações para Jerusalém, e assim ocorreu (Atos 21.18; 24.17).
3. Agindo para a glória de Deus e o alívio do próximo.
O termo pobreza é usado no Novo Testamento em referência ao sofrimento de Jesus, que, voluntariamente, entregou a sua vida em favor da humanidade (2 Coríntios 8.9). Mas, a palavra pobreza também aborda a condição dos santos na Judeia e, de modo generalizante, fala de Esmirna (2 Coríntios 8.2; Apocalipse 2.9).
O vocábulo "viúva" ocorre em Mateus 28.13; Marcos 12.40.42,43; Lucas 2.37; 4.25; 4.26, 7.12: 18.3,5; 20.47; 21.2,3; Atos 6.1; 9.39,41; 1 Timóteo 5.3, 4, 9, 11, 16; Tiago 1.27; Apocalipse 18.7. O evangelista Lucas cita a viúva Ana no capítulo 2 e versículo 37, mulher que não se afastava do templo, servia a Deus em jejuns e orações durante os dias e as noites. E, Paulo, ao escrever a sua primeira carta para Timóteo (5.1-16), o instrui dizendo que as viúvas que possuíam qualificações espirituais, se dedicavam à oração, mereciam ser honradas, caso precisassem do auxílio financeiro, a igreja em Éfeso deveria ajudá-las neste sentido. O que leva a entender que havia naquela comunidade cristã uma lista oficial com vista a realização da prestação de assistência material para mulheres em estado de viuvez. Em Apocalipse 18.7, a palavra viúva é usado figurativamente acerca de uma cidade abandonada.
Em seu ministério terreno, Jesus Cristo se fez exemplo da característica do líder que age segundo a vontade de Deus. Ele pensou no bem-estar de seus seguidores tanto na condição espiritual quanto na corpórea. Assim, Ele demonstrou aos líderes cristãos que o Pai celeste tem os olhos voltados às carências relativas à fé e ao estômago de seus filhos. O milagre que possibilitou a alimentação de cinco mil pessoas está registrado nos quatro evangelhos, o que nos faz entender que o assunto merece nossa atenção e destaque. Referências: Mateus 14.13-19; Marcos 6.30-44; Lucas 9+10-17; João 6.1-14. Além disso, ainda houve outro milagre semelhante, quando quatro mil pessoas saciaram a sua fome, o registro do segundo episódio esta registrado em Mateus 15.32-39 e em Marcos 8.1-9.
Entre os milhares de judeus que faziam a peregrinação a Jerusalém para participar da festividade do Pentecostes, muitos compareciam ali desde a Páscoa, isto é, cinquenta dias antes. Para muitos judeus, a permanência estendida em Jerusalém tinha como motivo aprender os fundamentos da fé cristã recém descoberta. Muitos, provavelmente, necessitavam de assistência financeira ou física por parte dos moradores de Jerusalém, para que fosse possível ficar assim tanto tempo longe de casa. Quando a necessidade surgia, os crentes vendiam suas propriedades para ajudar segundo cada um tinha necessidade. Esta prática de repartir com todos era provavelmente uma resposta às necessidades específicas (Atos 2.44, 45).
O capítulo 6 de Atos dos Apóstolos aborda a um problema interno da igreja. Havia algumas aparentes discrepâncias na distribuição de víveres às viúvas necessitadas da congregação. Surgia reclamações daqueles que pensavam estar sendo discriminados, e uma maré crescente de descontrole emocional. Então, cheios do Espírito, o grupo de apóstolos resolveu o problema com sabedoria. Eles convocaram a multidão dos discípulos para uma reunião, deixaram todos cientes que não podiam deixar de pregar e ensinar a Palavra de Deus para servirem às mesas. Devido às limitações tanto de energia física quanto de tempo, e pela prioridade que tinham para pregar e ensinar a Palavra de Deus, eles pediram aos discípulos que escolhessem entre eles sete homens de boa reputação, sábios e cheios do Espírito, para se encarregarem da administração da assistência social. Este "parecer agradou a todos. Então elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram estes homens aos apóstolos, que, orando, lhes impuseram as mãos" (versículos 5 e 6).
Os cristãos em Jerusalém experimentaram pobreza e escassez. Então, Paulo fez coleta de dinheiro para eles (Romanos 15.25-31; 2 Coríntios 8.4 e 9.1-5). Ele sugeriu que os irmãos economizassem determinada quantia semanalmente e a entregassem a igreja até que ele chegasse para ele levar as doações para Jerusalém, e assim ocorreu (Atos 21.18; 24.17).
3. Agindo para a glória de Deus e o alívio do próximo.
"Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com toda a sua força.” - Marcos 12.30, 31.
"Somente recomendaram que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer" - Gálatas 2.10.
Não podemos falhar quanto à necessidade do outro. Por amar ao Senhor, os verdadeiros discípulos de Cristo não se omitem quanto à necessidade de seus irmãos; possuem boa vontade e se empenham no cuidado dos pobres, possuem boa vontade para ajudar quem está oprimido pelas adversidades. De maneira justa socorrem a família que atravessa períodos difíceis. Para mais reflexões sobre esse assunto: Lucas 6.20, 21; Atos 4.34, 35; 6.1-6; 20.38; Romanos 12.8; 1 Coríntios 16.2; Tiago 1.27).
III. A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
"Que fazer, então, irmãos? Quando vocês se reúnem, um tem um salmo, outro tem um ensino, este traz uma revelação, aquele fala em línguas, e ainda outro faz a interpretação. Que tudo seja feito para edificação" - 1 Coríntios 14.26.
Quando Pedro foi preso por Herodes, que pretendia matá-lo por causa da sua fé, a igreja intercedeu pela segurança do apóstolo. O amor da fraterno e a oração da igreja mudaram o desfecho daquela situação. A oração em conjunto, em concordância , altera situações difíceis. Portanto, estejamos unidos e orando com regularidade e com propósitos definidos. Abandonar as reuniões cristãs é desistir do ânimo e do auxílio de outros cristãos. A reunião de culto é útil para compartilhar a fé e para que os crentes se fortaleçam mutuamente no Senhor. As dificuldades jamais devem se tornar desculpas não ir ao culto na igreja. Quando as dificuldades surgem, é preferível fazer um esforço ainda maior para comparecer ao encontro com os cristãos para junto com eles adorar a Deus.(Atos 12.5; Hebreus 10.25).
Quando Pedro foi preso por Herodes, que pretendia matá-lo por causa da sua fé, a igreja intercedeu pela segurança do apóstolo. O amor da fraterno e a oração da igreja mudaram o desfecho daquela situação. A oração em conjunto, em concordância , altera situações difíceis. Portanto, estejamos unidos e orando com regularidade e com propósitos definidos. Abandonar as reuniões cristãs é desistir do ânimo e do auxílio de outros cristãos. A reunião de culto é útil para compartilhar a fé e para que os crentes se fortaleçam mutuamente no Senhor. As dificuldades jamais devem se tornar desculpas não ir ao culto na igreja. Quando as dificuldades surgem, é preferível fazer um esforço ainda maior para comparecer ao encontro com os cristãos para junto com eles adorar a Deus.(Atos 12.5; Hebreus 10.25).
2. Líderes cristãos como mordomos.
O capítulo 13 de João revela a cena íntima entre Jesus e os discípulos. Está registrada também em Mateus 26.20-25; Marcos 14.17-21; e Lucas 22.21-23.
O início da narrativa de João tem o olhar do Salvador direcionado para a pessoa de Judas Iscariotes.
Judas representa o cristão chamado para exercer liderança, se introduz como joio no meio do trigo, poderia corresponder ao amor celeste mas se nega a isso porque é carnal. Ele era um dos doze apóstolos, fazia parte do círculo mais próximo do Mestre, como os outros ele viu milagres de perto, ouviu ensinamentos em posição privilegiada, fez parte de reuniões reservadas e ouviu revelações dirigidas apenas aos membros daquele seleto grupo. Contudo, rejeitou a luz e a vida. Traiu Jesus.
Por fora era como sepulcros caiados, lá dentro do seu coração não existia a vida oferecida por Deus. Assemelhava-se aos seguidores de Jesus. Agia e falava como os onze escolhidos para ser líder cristão, porém o coração estava contaminado pelo pecado da avareza e pela descrença. Ele teve chance de se converter, mas escolheu trair a Jesus.
A luz brilha nas trevas. Então, tudo o que está escondido tem o seu momento de ser posto à vista de todos. Logo o que o coração de Judas não mostrava seria apareceu, foi visto a influência de Satanás em sua intenção de associar-se com os inimigos de Jesus e trair ao Senhor por trinta moedas de prata preço estabelecido no Antigo Testamento como pagamento pela morte, não de um homem livre, mas de um escravo. Assim como Esaú trocou a primogenitura pela sopa de lentilhas, ele desprezou a bênção eterna em troca de coisa passageira. Entrou para a história como o traidor de Jesus.
Tal qual Judas, muitas pessoas foram chamadas para pastorear as ovelhas de Jesus. A sacola está ao seu alcance, pode assentar-se à mesa da comunhão com o Senhor, mas pensam em trocar a convergência com a vontade divina por coisas materiais, situação inconveniente para a alma e não edificante ao espírito. Estes, sem que olhos humanos percebam, também são traidores de Jesus.
Estes infelizes, ao invés de continuarem a receber a influência de Satanás, que adiantou a data de seguir para a perdição eterna, ainda tem a chance de imitar a Pedro, que depois de negar a Jesus, obedeceu a sua segunda chamada, teve seu reencontro com o Mestre e assumiu seu ministério de liderança cristã.
3. A mordomia dos membros congregados.
O capítulo 13 de João revela a cena íntima entre Jesus e os discípulos. Está registrada também em Mateus 26.20-25; Marcos 14.17-21; e Lucas 22.21-23.
O início da narrativa de João tem o olhar do Salvador direcionado para a pessoa de Judas Iscariotes.
Judas representa o cristão chamado para exercer liderança, se introduz como joio no meio do trigo, poderia corresponder ao amor celeste mas se nega a isso porque é carnal. Ele era um dos doze apóstolos, fazia parte do círculo mais próximo do Mestre, como os outros ele viu milagres de perto, ouviu ensinamentos em posição privilegiada, fez parte de reuniões reservadas e ouviu revelações dirigidas apenas aos membros daquele seleto grupo. Contudo, rejeitou a luz e a vida. Traiu Jesus.
Por fora era como sepulcros caiados, lá dentro do seu coração não existia a vida oferecida por Deus. Assemelhava-se aos seguidores de Jesus. Agia e falava como os onze escolhidos para ser líder cristão, porém o coração estava contaminado pelo pecado da avareza e pela descrença. Ele teve chance de se converter, mas escolheu trair a Jesus.
A luz brilha nas trevas. Então, tudo o que está escondido tem o seu momento de ser posto à vista de todos. Logo o que o coração de Judas não mostrava seria apareceu, foi visto a influência de Satanás em sua intenção de associar-se com os inimigos de Jesus e trair ao Senhor por trinta moedas de prata preço estabelecido no Antigo Testamento como pagamento pela morte, não de um homem livre, mas de um escravo. Assim como Esaú trocou a primogenitura pela sopa de lentilhas, ele desprezou a bênção eterna em troca de coisa passageira. Entrou para a história como o traidor de Jesus.
Tal qual Judas, muitas pessoas foram chamadas para pastorear as ovelhas de Jesus. A sacola está ao seu alcance, pode assentar-se à mesa da comunhão com o Senhor, mas pensam em trocar a convergência com a vontade divina por coisas materiais, situação inconveniente para a alma e não edificante ao espírito. Estes, sem que olhos humanos percebam, também são traidores de Jesus.
Estes infelizes, ao invés de continuarem a receber a influência de Satanás, que adiantou a data de seguir para a perdição eterna, ainda tem a chance de imitar a Pedro, que depois de negar a Jesus, obedeceu a sua segunda chamada, teve seu reencontro com o Mestre e assumiu seu ministério de liderança cristã.
3. A mordomia dos membros congregados.
Como mordomos na igreja, o crente precisa estar consciente do alerta de Cristo. Ele disse: "É necessário que façamos as obras daquele que me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (João 9.4).
Não existe melhor exemplo na História de uma pessoa que se preocupou com o próximo do que Jesus Cristo. Literalmente, se sacrificando para pagar o castigo pelos nossos pecados, sem que merecêssemos sua intervenção em nosso favor. Graças a Ele podemos, fazer o bem ao próximo, viver em vitória sobre o pecado e receber a vida eterna.
O crente consciente da sua chamada não vive apenas para cuidar do seu próprio bem-estar. Ele dedica parte das 24 horas dos seus dias para satisfazer às necessidades espirituais de almas que ainda não conhecem a Jesus como Salvador e Senhor e sempre que necessário e possível provê o que for preciso às necessidade material de irmãos de fé. Neste tempo de contrastes, quando este crente é envolvido na luta do bem contra o mal, escolhe ser benéfico; entre a opção de viver a clareza do dia no Espírito ou a noite embaraçado com a satisfação da carne, prefere ter sobre sua cabeça o brilho do sol da justiça; quando as circunstâncias se enchem de trevas, se mostra um circunstante que representa a luz de Cristo; rodeado por gente abatida pela cegueira espiritual, apresenta a visão de Deus aos cegos e permanece gozando da liberdade que Jesus oferece (João 9.39-41).
Não existe melhor exemplo na História de uma pessoa que se preocupou com o próximo do que Jesus Cristo. Literalmente, se sacrificando para pagar o castigo pelos nossos pecados, sem que merecêssemos sua intervenção em nosso favor. Graças a Ele podemos, fazer o bem ao próximo, viver em vitória sobre o pecado e receber a vida eterna.
O crente consciente da sua chamada não vive apenas para cuidar do seu próprio bem-estar. Ele dedica parte das 24 horas dos seus dias para satisfazer às necessidades espirituais de almas que ainda não conhecem a Jesus como Salvador e Senhor e sempre que necessário e possível provê o que for preciso às necessidade material de irmãos de fé. Neste tempo de contrastes, quando este crente é envolvido na luta do bem contra o mal, escolhe ser benéfico; entre a opção de viver a clareza do dia no Espírito ou a noite embaraçado com a satisfação da carne, prefere ter sobre sua cabeça o brilho do sol da justiça; quando as circunstâncias se enchem de trevas, se mostra um circunstante que representa a luz de Cristo; rodeado por gente abatida pela cegueira espiritual, apresenta a visão de Deus aos cegos e permanece gozando da liberdade que Jesus oferece (João 9.39-41).
CONCLUSÃO
O Pastor Elinaldo Renovato, articulista da revista Lições Bíblicas Tempo, Bens e Talentos, e autor do livro que carrega o mesmo nome, ambos lançados pela CPAD, faz algumas reflexões e conta um fato no livro, página 72, que são dignos de nota. Trata-se de um caso de conversão e lastimável falta de discipulado. Confira:
"Algumas questões podem ser levantadas. Que estrutura têm as igrejas locais em geral para dar assistência social a pessoas que estão aceitando a Cristo, tais como prostitutas, mendigos, inválidos, famintos, menores abandonados, cegos, aleijados e outros infelicitados da vida?
Se uma prostituta aceita a Jesus, há casos que sua família não mais a recebe de volta; ela precisa sair dos prostíbulos e, assim, para onde vai? Se não houver quem a acolha, poderá voltar ao antigo poço da perdição. Quando um cego, um aleijado, um aidético aceita a Cristo, para onde irá de imediato se não tiver um lugar para ficar? Irá para a casa de um dos membros da igreja? Isso nem sempre é possível.
Conhecemos o caso de um cego que tocava na praça, pedindo esmolas. Ele, inclusive, morava na praça. Uma noite, ele aceitou a Cristo com seu acordeom. Depois de ter sido recebido com alegria, ficou sentado depois do culto, pensando que seria acolhido, só que o zelador pediu para ele ir embora. Ele saiu triste, voltou para a praça e não mais retornou à igreja. Precisamos refletir sobre isso."
E.A.G.
O Pastor Elinaldo Renovato, articulista da revista Lições Bíblicas Tempo, Bens e Talentos, e autor do livro que carrega o mesmo nome, ambos lançados pela CPAD, faz algumas reflexões e conta um fato no livro, página 72, que são dignos de nota. Trata-se de um caso de conversão e lastimável falta de discipulado. Confira:
"Algumas questões podem ser levantadas. Que estrutura têm as igrejas locais em geral para dar assistência social a pessoas que estão aceitando a Cristo, tais como prostitutas, mendigos, inválidos, famintos, menores abandonados, cegos, aleijados e outros infelicitados da vida?
Se uma prostituta aceita a Jesus, há casos que sua família não mais a recebe de volta; ela precisa sair dos prostíbulos e, assim, para onde vai? Se não houver quem a acolha, poderá voltar ao antigo poço da perdição. Quando um cego, um aleijado, um aidético aceita a Cristo, para onde irá de imediato se não tiver um lugar para ficar? Irá para a casa de um dos membros da igreja? Isso nem sempre é possível.
Conhecemos o caso de um cego que tocava na praça, pedindo esmolas. Ele, inclusive, morava na praça. Uma noite, ele aceitou a Cristo com seu acordeom. Depois de ter sido recebido com alegria, ficou sentado depois do culto, pensando que seria acolhido, só que o zelador pediu para ele ir embora. Ele saiu triste, voltou para a praça e não mais retornou à igreja. Precisamos refletir sobre isso."
E.A.G.
Compilações:
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição 2004, Páginas 1507, 1607, 1743. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil - CPAD).
Bíblia de Estudo Pentecostal. 2ª impressão 1996. Páginas 1418 e 1871. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens. Edição 2008. páginas 809. 1465, 1485. Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Bíblia Shedd. Edição 1998 reimpressa em 2011. Páginas 76, 95, 96, 1611. São Paulo/SP (Edições Vida Nova).
Comentário Bíblico do Professor: Um Guia Didático Completo para Ajudar no Ensino das Escrituras Sagradas de Gênesis ao Apocalipse. Laurence Richards, 3ª impressão 2004, páginas 853 e 854, São Paulo/SP (Editora Vida).
Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Volume 3. 1ª edição 2005. Página 411, 191-192. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição 2004, Páginas 1507, 1607, 1743. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil - CPAD).
Bíblia de Estudo Pentecostal. 2ª impressão 1996. Páginas 1418 e 1871. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Bíblia de Estudo Plenitude para Jovens. Edição 2008. páginas 809. 1465, 1485. Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Bíblia Shedd. Edição 1998 reimpressa em 2011. Páginas 76, 95, 96, 1611. São Paulo/SP (Edições Vida Nova).
Comentário Bíblico do Professor: Um Guia Didático Completo para Ajudar no Ensino das Escrituras Sagradas de Gênesis ao Apocalipse. Laurence Richards, 3ª impressão 2004, páginas 853 e 854, São Paulo/SP (Editora Vida).
Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Volume 3. 1ª edição 2005. Página 411, 191-192. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Comentário Bíblico Beacon: Mateus a Lucas. Volume 6. 1ª edição 2006. Páginas 188, 191-192. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Espada Cortante: Daniel, Apocalipse, Mateus, Marcos - volume 1. Orlando S. Boyer. 8ª edição / 2009. Página 448, 604 e 605. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Dicionário Bíblico Universal. A. R. Buckland e Luckyn Williams. Edição revista e atualizada em maio de 2007. Página 488. São Paulo/SP (Editora Vida).
Dicionário Bíblico Wycliffe. Charles F. Pfeiffer; Howard F Vos; John Rea. 2ª edição 2007. Página 2024. Página 878. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento, W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr., 1ª edição 2002. Página 878. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Espada Cortante: Daniel, Apocalipse, Mateus, Marcos - volume 1. Orlando S. Boyer. 8ª edição / 2009. Página 448, 604 e 605. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Dicionário Bíblico Universal. A. R. Buckland e Luckyn Williams. Edição revista e atualizada em maio de 2007. Página 488. São Paulo/SP (Editora Vida).
Dicionário Bíblico Wycliffe. Charles F. Pfeiffer; Howard F Vos; John Rea. 2ª edição 2007. Página 2024. Página 878. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento, W. E. Vine, Merril F. Unger, William White Jr., 1ª edição 2002. Página 878. Rio de Janeiro/RJ. (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
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