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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DEU NO BLOG DO DALARDIER LIMA - OFICIAL: PASTORA EM EVENTO DA CGADB!

Por Dalardier Lima


First read this: Wayde and Rosalyn Goodall are authors, speakers, life-coaches, ministry consultants and pastors. They travel extensively throughout the world and hold family events and seminars.

Traduzindo (a primeira frase é minha): Wayde e Rosalyn Goodall são autores, preletores, treinadores, consultores de ministério e, tã, tã, tã, tããããã, pastores! Eles viajam extensivamente ao redor do mundo e dão suporte a eventos e seminários sobre família.

É a primeira linha da seção About do Ministério de Wayde e Rosalyn. Meu inglês é fraco, mas eu não sei se pastor em inglês equivale ao mesmo termo em português!? Aliás, pelas pesquisas na internet, Rosalyn, de fato, é realmente uma pastora no sentido estrito do termo. Mas...

Perceberam? Depois dizem que encarno com o assunto. A CPAD vai promover o 1º Encontro de Casais, em Águas de Lindóia. Será um evento para pastores e líderes, ao custo de R$ 1.200,00. Até aí nada do outro mundo. Ocorre que Wayde e Rosalyn foram convidados e são pastores! Que horror? Uma pastora falando para casais pastores. Só pode ser coisa do Diabo. Rsrsrsrs.

Um pouquinho a mais não faz mal: Wayde and Rosalyn are the founding Pastors of Vienna Christian Center in Vienna, Austria. They have provided training in various areas of need including Conflict Management, Stress and Burnout and Marriage and Family. Eles são o quê? Pastores fundadores da Vienna Christian Center? Isso é um absurdo. Mulher não funda nada. Só segue bovinamente o marido!?

Atenção: Não misturem as coisas. Nada tenho contra o casal. Acho ótimo eles virem aqui. Se pudesse, pagaria para assistir. E apóio que as coisas sejam chamadas pelo nome. Ainda bem que a CPAD disse o que eles são: preletores, equivalentes ao Pr. Antonio Gilberto, e ainda mais. Colocaram Sônia Pires, daqui mesmo na lista. Pode não ter o título de pastora, sabe como é no Brasil, mas tem competência para ensinar aos pastores presentes. Tanto quanto as eminências americanas. Mas não se apresse, veja que colocar preletores não informa adequadamente. Esse pessoal sabe o que faz, é preciso dissimular.

Tenho uma triste dúvida: Por que o medo de dizer o que as coisas realmente são? Clique aqui para a descrição dos preletores e do evento.

Para quem manja um pouquinho da língua de Shakespeare, vale a pena ler o texto que se encontra aqui . Nele Rosalyn e outra pastora dos EUA, de nome Susan L. Wagner, aconselham casais em depressão. Inclusive, conta como o próprio marido passou por duas grandes delas. Lá as coisas são chamadas pelos nomes.

Dalardier Lima é editor do blog Reflexões Sobre Quase Tudo, Evangelista, atua nas congregações da Assembléia de Deus, em Desterro e Arco-Íris, Abreu e Lima/PE. Casado com Eúde, pai de duas filhas, Ellen e Nicolly. Administrador e programador de computadores.
__________

Meu comentário no Reflexões Sobre Quase Tudo: Eu vejo com bons olhos o pastorado feminino. Não é o título que torna uma pessoa em pastor ou pastora, é o chamado que Deus dá. O título é apenas uma confirmação. Que aliás (OPINIÃO BEM PESSOAL MINHA) ter o título não é importante. De fato, muitas mulheres são pastoras sem ter o título e muitos homens têm o título de pastor sem nunca terem sido, na essência do que significa o ofício.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O cristão pergunta: pastoras evangélicas são cabeças de seus maridos?


Procuro ser um estudioso da Palavra. Tenho estudado há mais de 27 anos, procuro estudá-la e lê-la sem ter conceitos humanos pré-estabelecidos, andar a minha caminhada cristã sem estar preso aos dogmas denominacionais. Por favor, não confundam essa declaração. Não sou uma daquelas pessoas que são contra a estrutura das igrejas. Sou membro de uma delas e congrego regularmente.

Sobre a questão do pastorado, o machismo e o feminismo nas igrejas, vejo a situação da seguinte forma:

Se queremos nos manter em pé, precisamos vigiar para não cair (1ª Corintios 10.12). Vivemos em uma geração onde corremos o risco de misturar as filosofias humanas com o Evangelho de Cristo. Não nos esqueçamos: Deus não é machista e nem feminista. Então, imitemos essa característica divina dEle, amando o mundo inteiro sem fazer distinções.

O cristão deve ser submisso à Palavra de Deus, sempre. Se ouvimos uma pregação e quem prega  entrega orientações que se chocam com as determinações das Escrituras, como cristãos não devemos concordar com o que ouvimos. Não importa quem seja, homem ou mulher, pessoa neófita na fé ou o pastor-presidente da denominação.

A atitude de seguir quem não está pregando de acordo com a Bíblia denota idolatria, porque tais tipos de pregadores estão tentando (às vezes inconcientemente) tomar o lugar de Cristo. Oremos pelos tais. E na medida do possível façamos alertas pessoais a eles para que voltem ao caminho correto.

O lar não é a congregação cristã. Na estrutura do casamento, o Criador colocou o marido como o cabeça da mulher. Deus criou primeiro a família e depois a Igreja.

A ordem cronológica - primeiro o casamento e depois a igreja - denota o grau de importância dessas duas instituições. A igreja é composta de famílias, jamais o contrário.

a) É digno de nota que o primeiro milagre de Jesus Cristo foi a transformação da água em vinho – aconteceu na celebração de um casamento (João 2.1-25).

b) O apóstolo Paulo fez uma importantíssima observação: o obreiro que não governa bem sua casa, que é um chefe de família repreensível no governo da sua família, não está aprovado para ser ministro na igreja (1ª Timóteo 3.1-10; e 5.8).

Isso posto, creio que se um irmão tem uma esposa que é pastora, a liderança dela em casa não será maior do que a do marido. O marido sempre será o cabeça do lar, porque o ambiente do templo não é o mesmo ambiente de nossas casas.

O marido é cabeça de seu lar em todas as situações, inclusive acima da autoridade de um líder masculino, o pastor da igreja. Os pastores devem respeitar os membros de sua igreja como chefes de família. Tanto a Igreja como o lar recebem no Novo Testamento a analogia de um corpo humano. E os corpos normais possuem apenas uma cabeça, jamais duas!

Nunca se esqueçam: na Igreja, o Cabeça não é nem o pastor e nem a pastora, é Jesus (Efésios 1.22; 5.23; Colossenses 1.18). Se o líder da igreja – pastor ou pastora - interfere nos lares, as famílias serão como corpos com duas cabeças, corpos anômalos, defeituosos.

Vejam bem, Jesus é o Cabeça do marido em sua residência. A autoridade do homem casado precisa ser em amor a Deus e ao próximo. Quando o marido realmente ama ao Senhor, ele é capaz de se submeter à Palavra incondicionalmente. As Escrituras Sagradas ordenam ao marido se entregar à mulher como Cristo se entregou à Igreja, até à morte (Efésios 5.25) e manda que não sejam impacientes, grosseiros, contra ela e nem com seus filhos (Colossenses 3.19-21; Efésios 6.4).

Concluindo:

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas" - Colossenses 3.23-25.

E.A.G.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Caso Bianca Toledo: a culpa dos pastores que a nomearam pastora


"Talvez seja um problema de linguagem e comunicação. Parece que os pastores acima de Bianca são pastores americanos de Dallas, Texas. Eles não conseguem entender português e por isso não puderam ajudá-la? Então por que a ordenaram? Quem foi que a ordenou? (...) Deveriam parar de profetizar ao mundo e profetizar para si mesmos. Deveriam também cuidar de sua própria casa. Já passou da hora de eles ordenarem Bianca como pastora de seu próprio filho" - Trecho da matéria de Julio Severo em seu blog, cujo título é Caso Bianca Toledo: onde estão os pastores. [ ¹ ]

O título de pastor não torna quem o recebeu em pastor; a pessoa que recebe este título, deve recebê-lo porque já exerce as funções pastorais de acordo com todas as regras expostas na Bíblia Sagrada. O título é o reconhecimento da instituição eclesiástica que o tal faz parte. sinalizando que a tal pessoa é pastor e não que a faz pastor. Ordenação pastoral não é igual a promoção profissional!

Sinceramente, penso que não deveria haver ordenação de pessoas que não convivam diariamente com membros de uma igreja, jamais deveria ser dado o status de pastor para quem não pastoreia rebanhos, só deveria ser reconhecido como pastor quem esteja próximo da ovelha, como líder que estende o braço para auxiliá-la, que esteja perto a ponto de conhecê-la pelo nome, pelo apelido, pelo som da voz, conhecer sua família, seus pontos fortes e fracos. Infelizmente, dá-se o título de pastor com menos cuidado que a rainha da Inglaterra nomeia pessoas como sir, lorde, conde... Quem realiza tais ordenações são uns coitados, pois um dia terão que prestar contas com Deus por tamanha falta de temor.

A primeira e a segunda carta de Paulo a Timóteo são conhecidas como Cartas Pastorais, pelo fato de Timóteo ser um jovem pastor. E dentro desta característica, devemos lê-las considerando como um guia pastoral. É o que faço nesta postagem.

A Bíblia é muito clara sobre a questão de escolher pessoas e ordenar que sejam pastores, através das palavras do apóstolo Paulo. Ele recomenda os seguintes cuidados e critérios:

I. Os neófitos da fé

As Escrituras dizem: "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro" - 1 Timóteo 5.22.

Segundo a informação bíblica, aquele pastor que unge alguém despreparado ao pastorado, tem parte nos erros dele após nomeá-lo, e torna-se com ele sujo em todas as espécies de impurezas que o tal se sujar.

II. Não ungir gente fracassada no âmbito familiar

"Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo [ ² ] seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; 4 e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" - 1 Timóteo 3.1-6.

a. Ungir apenas quem tenha laço matrimonial com uma só pessoa.
Diversos intérpretes da Bíblia afirmam que a afirmação "ser esposo de uma só mulher" é um veto à poligamia e não proibição ao líder divorciado ou viúvo casar-se pela segunda vez.

b. Ungir quem seja simples.
Pessoas não dadas ao luxo exagerado, não dadas à soberba e à vã glória.

c. Ungir quem tenha disposição para socorrer os necessitados.
Hospitalidade é palavra com raiz em hospital, ao pronto atendimento do necessitado.

d. Ungir quem tenha o dom de ensinar.

e. Ungir quem seja pessoa apaziguadora e respeitadora de todos.

f. Ungir pessoa capaz de manter uma família estruturada, que use como base de estruturação o respeito aos entes familiares.

g. Não ungir quem seja pessoa emocionalmente instável, desequilibrada.
Ler Gálatas 5.16-23, texto que discorre detalhadamente sobre o fruto do Espírito e iniciativas próprias de gente que não anda segundo o Espírito.

h. Não ungir quem comete atos censuráveis:
É altamente provável que os tais envergonharão a comunidade evangélica e serão pedras de tropeços aos fracos na fé e aos não salvos, atitudes contrárias ao ministério pastoral.

i. Não ungir quem possua histórico de uso de drogas, legalizadas ou ilegais.

j. Não ungir quem tenha histórico de envolvimento em escaramuças, brigas.

III. Ungir quem conheça e pratique as orientações bíblicas

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" - 2 Timóteo 2.15.

Por mais que Paulo fosse perseguido, rejeitado e até preso pelos homens, sua maior preocupação era com a aprovação divina. Ele queria que Timóteo, de igual maneira, tivesse em mente a mesma postura de aprovação. Ensinava-o a manejar corretamente a Palavra, isto é, fazer bom uso dela - tanto em sua análise quanto em sua interpretação e prática - em contraste com os falsos mestres que faziam consultas sem devoção, interpretações espúrias de textos bíblicos, para realizações de seus discursos sem direção do Espírito Santo, objetivando assim criar base com conceitos humanos maquiados de falsa espiritualidade.
_________

2. Bispo: não existe consenso sobre apenas homens exercerem o pastorado. É fato que muitos homens deixam a desejar como pastores e muitas mulheres exercem a função pastoral exemplarmente, inclusive sem o desejo de usar o prenome (pastora) e as benesses do cargo.

1. http://juliosevero.blogspot.com.br/2016/07/caso-bianca-toledo-onde-estao-os.html

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ética do missionário

Lá no UBE Blogs, alguém que não quis se identificar escreveu o seguinte:

"Pastor eu estou precisando da sua ajuda. Congrego com uma pastora e sou uma missionária. Jesus está tocando fortemente em mim para eu abrir o meu ponto de pregação independente da pastora, para eu assumir o trabalho. Por favor me oriente."

 A minha resposta:

 Amiga anônima.

 Você diz que possui ministério missionário. A sua missão tem o apoio do pastorado de quem a enviou em campo de trabalho? Se sim, deve honrar e ser grata aos que viabilizaram tarefa tão nobre. É claro que ter recebido ajuda não lhe prende. A liberdade exige uso de critérios, que sinalizam seu bom caratismo:

 1º Sinceridade: Use de clareza com todos e converse a respeito da vontade de fazer a obra de Deus de maneira independente.

 2º Ética: Não peça e nem aceite o acompanhamento de membros da igreja de onde pretende sair. Leve consigo apenas os familiares, pois o restante são membros de uma comunidade que o Senhor não lhe confiou liderar.

Deus continue a abençoar você.

E.A.G.

domingo, 19 de julho de 2009

Caroline Celico esposa do jogador Kaká é pastora e abre igreja Renascer em Cristo na Espanha

Imagem Instagram

Caroline Celico, a bela e jovem esposa de Kaká, atleta de futebol que atualmente atua no clube Real Madri, abrirá uma congregação da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, na cidade em que seu marido exerce a profissão.

“Como pode, no meio da crise econômica, alguém ter dinheiro? E o dinheiro foi cair onde? No Real Madrid para contratar o Kaká. Acima de financeiro, acima dos benefícios da mudança, vamos poder abrir uma igreja lá. Há vidas que precisam ouvir este testemunho”, é a declaração dela, que é apresentada como pastora ao lado da Bispa Sonia Hernandes. 

A informação da própria Celico, veiculada em vídeo postado no Youtube no dia 21 de junho, a gravação foi feita na Flórida, Estados Unidos.

Quem está familiarizado com o assunto missões sabe, a Espanha é um país extremamente carente do Evangelho. Então, oremos para que todas as barreiras de dificuldades sejam vencidas e que a porta de evangelização seja estabelecida com sucesso.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ofertas milionárias: atos de amor e fé?

Casa doada: Vila Lucrécia - Cuiabá.
Foto: Gerson Oliveira - Correio do Estado
Recentemente, saiu uma nota em um determinado meio de comunicação secular, o jornalista relata que em 2010 uma senhora, 80 anos, doou para uma determinada igreja uma propriedade no valor de R$535 mil. A ofertante, não possui marido e nem filhos, e os sobrinhos reclamaram a decisão dela, tentando reverter a doação. A Polícia Civil instaurou inquérito contra a pastora, beneficiada.

A nota foi reproduzida em um portal cujo editorial é evangélico. E, uma leitora cristã comentou: "Isso é estelionato, o dia que o Ministério da justiça decidir intervir em favor do povo, esta prática se acabará, e muitos pastores serão presos e de forma merecida. Isso é persuasão, o famoso 171, que só engana os incautos.  Podemos chamar isto de doações?".

Na época da Igreja Primitiva, os crentes vendiam as suas herdades e depositavam os valores aos pés dos apóstolos. Isso é relatado como avivamento espiritual nas páginas do Novo Testamento (Atos 4.37).

Não conheço o histórico do profissonal que escreveu a matéria. É sabido que existem diversos jornalistas tendenciosos. Escrevem mais factóides do que fatos.

Da mesma maneira que contrata-se alguém para trabalhar, examinando o curriculum vitae, o leitor deve levantar o histórico do jornalista, antes de aceitar o trabalho dele como confiável. Por exemplo, a mídia está repleta de ateus, que militando ateísmo tendem a pesar nas palavras contra a religião em seus artigos. Matérias destes precisam sempre serem lidas trocando o ponto final pelo ponto de interrogação. 

O caso da senhora e sua casa doada está na esfera da “suspeita” contra a líder religiosa da igreja beneficiada, ou seja, em investigação. Penso que o laudo de sanidade mental seja o caminho mais claro para dar um fim justo ao imóvel. Se a doadora está sã, a casa é da igreja e não uma herança dos parentes de segundo grau.

É claro que não generalizo. Uma maçã podre não faz o pomar sem proveito. Existem pastores evangélicos maus e jornalistas ateus contribuindo com a divulgação da verdade no cotidiano da nossa sociedade, que goza de liberdade de culto. 

E.A.G. 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Todas as garotas em condição de menoridade penal, envolvidas em relações sexuais com homens em maioridade penal, são vítimas de estupro?

Como o Código Penal Brasileiro determina e regulamenta como infração penal o ato de estupro? Esta página não tem a pretensão de apresentar uma explicação aprofundada, mas apesar de pormenores rasos, não dribla a aversão contundente que este ato delituoso merece.

O crime de estupro está tipificado no Código Penal (CP) no artigo 213, com redação dada pela Lei 12.015/2009. Prevê o estupro como crime contra a dignidade sexual.

A Lei 12.015/2009 caracteriza como crime comum a transgressão legal de estupro. Segundo esta legislação, a pessoa ativa tanto pode ser a figura masculina ou feminina, pela razão que o tipo penal não estabelece nenhuma qualidade especial do executor. Então, é possível que exista estupro investido por mulher contra mulher, mulher contra homem, homem contra mulher e homem contra homem. Estão fundidos os crimes de estupro e atentado violento ao pudor (artigos 213 e 214), pois não há dúvida alguma de que esses crimes podem ser praticados em concurso material, desde que os atos libidinosos praticados não sejam prelúdio da conjunção carnal.

É considerado ato de estupro, cuja conjunção carnal foi concluída ou tentada, em qualquer de suas figuras simples ou qualificadas. Ações consumadas ou frustradas, são consideradas crime hediondo (Lei 8.072/90, art. 1º, V). A característica deste crime é ir de encontro à liberdade sexual. Todos os indivíduos possuem o direito de dispor do próprio corpo e tem a plena liberdade para escolher o parceiro sexual, para com ele, de forma consensual, praticar a conjunção carnal ou outro ato libidinoso. É considerado infração penal quando uma pessoa é forçada, sobre a qual recai a conduta criminosa do constrangedor.

Além de a Justiça reconhecer como estupro o emprego da violência ou grave ameaça, isto é, o uso da força para obter o relacionamento sexual, falo e vulva, também tipifica como estupro atos libidinosos obtidos por coerção. Igualmente, é considerado estupro quando, sob pressão, a vítima tem participação ativa no ato libidinoso, ou permanece em atitude passiva, permite que se pratique a ação devassa sem demonstrar reação alguma. Assim como não é necessário que ocorra contato físico entre o autor da violência e quem padece deste mal, para que a Justiça considere estupro. Obrigar alguém a se masturbar diante dele, sem tocá-la em momento algum é conduta aceita como a mesma violação. Contudo, o beijo forçado não é identificado como ato libidinoso, mas crime de constrangimento ilegal (CP, artigo 146) e contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor (LCP, artigo 61).

Quem destaca que no Código Civil existe legislação sobre estupro de marido contra esposa? No casamento, o homem não tem o direito de exigir a prática da relação sexual, pelo fato da vivência conjugal; não há ao esposo nenhuma base para valer-se da violência ou grave ameaça, sob o pretexto de ser excluído de ilegitimidade do exercício regular de direito. Embora o ambiente matrimonial dê a entender que entre o casal é livre o exercício de relações conjugais, difusamente, é visto que esta liberdade tem limites, não é permitido um com o outro o uso de constrangimento com o emprego de violência ou grave ameaça. Entende-se que o fato de haver o direito ao relacionamento sexual entre os cônjuges, garante a pessoa desprezada por seu par o direito a postular requerer legalmente o término da união, nos termos da legislação civil (artigo 1.572).

Nem todos sabem que o Código Penal (artigo 13, § 2º) aponta como estupradores pessoas que não participam da violência sexual, se for comprovado que estas poderiam evitar a violência mas permaneceram omissas diante do ato de estupro. A legislação dá como exemplo a figura do carcereiro que, ao saber que um presidiário será abusado por companheiros de cela, decide não impedir o abuso.

Nem todos diferenciam o estupro pela idade da vítima: é crime de estupro qualificado (§ 1º, última parte) se a vítima é menor de 18 e maior de 14 anos. Se a vítima for menor de 14 anos, o crime é de estupro de vulnerável (CP, artigo 217-A), mesmo que não haja o emprego da violência ou grave ameaça.

Resumo posto do Código Penal Brasileiro, passo ao âmbito do blog Belverede. Em minha postagem de 29 de novembro de 2007, publiquei o artigo Vejam Só! - o Pastor Éber Cocareli e o seu programa na Rit Tv. Nesta publicação, surgiu na data de hoje o comentário de um internauta, falando sobre a edição mais recente do programa. Resolvi dar destaque ao pronunciamento do (a) leitor (a) e também para minha resposta, pois o tema é deveras importante e está na pauta da nossa sociedade brasileira.

 Eis os conteúdos:
"Esse programa que discuti a adolescente grávida... Eu estou pasmada (pelo fato) dessa pastora dizer que a adolescente não é vítima. Sim ela é vítima, sim... ele cometeu um crime, de abuso sexual, de violência sexual, de pedofilia.".
Anônimo disse... | 14 de setembro de 2017 00h23.

Caro Anônimo ou Anônima.

Não assisti ao programa Vejam Só! que trouxe o assunto que você comenta, portanto eu não posso manifestar minha posição especificamente sobre ele.

Nestas questões de violência sexual envolvendo menores de idade, segundo o Código Penal Brasileiro, sinto que é necessário observar o contexto geral da nossa sociedade.

Nos idos de 1960 / 1970 ocorreu o apogeu da era feminista, quando parte das mulheres daquela época reivindicaram a liberdade sexual, e fizeram sexo fora do casamento como se fosse algo bom e admirável. Logicamente, a consequência ruim disso começou a acontecer nos anos seguintes, quando essa criançada cresceu dentro de lares desestruturados - sem a figura de um pai presente - chegaram à adolescência, mais ou menos em 1975 e 85.

 A geração 75/85, desestruturada quanto ao lar tradicional, imitou suas mães e também geraram filhos fora do conceito da família aos moldes bíblicos; a maioria das garotas engravidaram sem qualquer noção do que representa ser uma mãe, colocaram seus bebês no colo das mães delas para os criarem, e essas criancinhas também não puderam desfrutar da presença e amor de seus pais biológicos. Estes, por volta de 1990 e 95, em sua maior parcela também se transformaram em pais e mães fora do casamento, e nos dias de hoje temos o resultado de suas conjunções carnais. Vemos meninas engravidando crianças e garotos não honrando a responsabilidade de criar os filhos.

Ao longo desses processos nefastos, abrangendo até agora três gerações, muitas garotas abortaram; muitas morreram em plena execução do aborto, ou pós aborto, e por conta de intervenção médica errada ou até em circunstâncias de suicídio. Também, não podemos negar que houve as raras exceções: há aquelas adolescentes que encontraram o prumo para seus costumes tortos, optaram por estar com seus filhos e até passaram a viver com o pai de sua criança. E, muitas crianças cresceram longe de suas famílias, entraram no processo de adoção, encontraram quem os amasse e lhes dessem o suporte psicológico necessário para ter uma cabeça boa que os fizessem ser cidadãos de bem, gente útil em nossa sociedade.

Em razão desse contexto, eu acredito que existe. sim, a possibilidade de uma adolescente ter a sua parcela de culpa em um ato que o Código Penal afirma ser estupro. Sim, porque o Código Penal aceita como crime uma garota entrar em conjunção carnal de maneira consensual. Mesmo ela querendo se envolver, a lei considera ser um ato de violência sexual. A lei desconsidera os detalhes da história, que eu expus acima, superficialmente, e declara que toda menor de idade é vítima de estupro.

Não defendo estupradores. Não defendo pedófilos. E, como um cristão evangélico, também não apoio a atividade sexual entre pessoas maiores de idade, se não estiverem casadas entre si.

Também, não defenderei adolescentes, envolvidas em escândalos sexuais, sem antes saber como ela é no que tange ao tema sexo. Ela é do tipo "descolada"? É expansiva? Ou retraída? Era virgem antes do fato acontecer? É preciso analisar as duas pessoas envolvidas antes de dizer qualquer coisa a respeito. 

Além disso, existe a questão do uso das roupas. Sei que essa gente do "politicamente correto" não admite que se fale que um corpo feminino bonito, ao usar uma roupa provocante, é capaz de despertar a libido de homens. Mas, isso acontece, basta reparar nas vestes de vítimas do estupro, quando o estuprador não é uma pessoa com grau de parentesco com a garota estuprada.

Homens sem autocontrole se permitem ir além da admiração da beleza de mulheres, vestidas com peças que estimulam a libido masculina, e cometem barbaridades! Cabe concluir esse raciocínio dizendo que ninguém em sã consciência quer se aproximar de feras indômitas; gente sábia procura o distanciamento seguro. Quem insiste em se aproximar de um urso, mesmo que acredite não haver perigo sua aproximação e visibilidade, e é vítima da bestialidade do animal, tem sua parcela de culpa. Por que não aceitar essa realidade?

Abraço.

E.A.G.

sábado, 15 de março de 2014

Fé e obras - vale a pena se arriscar

Por Luiz Felipe F. Alvarenga

Você se arriscaria pelos seus irmãos e pela Palavra de Deus?

“Saudai a Prisca e Áquila, meus cooperadores em Jesus Cristo, os quais expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios (Romanos 16:3-4).”  

A saber, em algumas versões os judeus são chamados de Priscila e Áquila (Águia) conforme está escrito em Atos 18.2-4, 18 e 26-28 – Companheiros de Paulo em tempos de crise.

Começo com a pergunta: quem se habilita a ajudar? Atualmente, quando o exclusivismo e o egocentrismo imperam na sociedade, quem se arriscaria por um irmão em tempos de crise? 

Acerca de vinte anos atrás fazia preleção em todo o Brasil, nos eventos da Adhonep (publicado na Revista A Voz e no Jornal Mensageiro da Paz – CPAD), contando o meu testemunho de que fui sequestrado em 12 de junho de 1991 e que depois do episódio visitei diversos presídios em todo o país e conheci inúmeros delinquentes resgatados por Jesus Cristo. Eu me arriscava entrando nas celas, participava por horas no “banho de sol no pátio das prisões” e ganhando almas para Jesus Cristo.

Eu tenho fotos daquela época e em breve publicarei o testemunho completo. Estará publicado no Facebook [http://www.facebook.com/lffalvarenga] e no meu blog [http://luizfelipealvarenga.blogspot.com.br/].

Na época minha família e amigos me criticavam, pois como um empresário poderia se expor aos sequestradores na cadeia, evangelizando-os? Era muito arriscado, diziam eles num misto de perplexidade e preocupação. Alguns afirmavam que era um risco desnecessário em favor da escória da sociedade, o que não concordava e continuo divergindo daqueles que pensam assim. 

 Sou contra estes inábeis porque Jesus Cristo me ensinou o contrário: “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso (Lucas 23.42-43).”

Não me arrependo de nenhuma visita, pois aprendi uma grande lição, que jamais esquecerei! Vou contar-lhes agora sobre um grande homem de Deus que me acolheu na sua casa numa cidade do interior de Minas Gerais. O testemunho dele também corroborava fielmente para a expressão de Paulo: “... os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças.”

Nunca ouvi nada semelhante e até agora me emociono com o relato, e hoje rendo a este amigo e pastor a minha homenagem. O amigo não era evangélico, era líder da sua religião na sua cidade e era um próspero fazendeiro, quando as circunstâncias alheias a sua vontade impôs-lhe um grande desafio: o seu único filho até então, se tornou homossexual, fez implantes e fazia programas numa cidade vizinha, envergonhando toda a sua família e amigos mais próximos.

Imagine irmão, há trinta anos quando as situações eram extremamente mais difíceis de serem compreendidas. Aquele homem urrava chorando pelos cantos, e num dia de total desespero colocou uma toalha na boca e a mordeu para que as pessoas não ouvissem seus gritos de dor e saudade! Era o seu único filho, muito amado, homossexual, fazendo programa em cidades vizinhas, na rua, nômade, longe da família, entregue a todo tipo de riscos!

O amigo procurou a sua liderança que nada fez, e num dia aceitou o convite de visitar uma igreja evangélica. Entrou, gostou, ficou e se converteu a Jesus Cristo e foi batizado, contra a vontade de sua família e amigos. Alguns o ironizavam: ele é crente e o filho homossexual! Mas ele cada vez mais amava o seu filho, que cada dia mais “se tornava” mulher, participando inclusive de concursos e desfiles! Mas o amor de pai era maior, e ele cresceu na fé, e se tornou diácono, e as piadas aumentaram, e anos depois ele foi consagrado como pastor evangélico na sua própria igreja onde anos atrás entrou estarrecido e choroso.

As piadas aumentaram e um dia o Senhor falou ao meu querido pastor e inesquecível amigo: eu quero a sua melhor fazenda, que está numa estrada federal, para que todos vejam que você irá abrir uma casa de recuperação para drogados e também irá receber muitos homossexuais que precisarão de você!

Ele pasmou e disse ao Senhor: Como meu Deus, se a cidade e toda a minha região sabem do meu filho que continua pecando? Amo o meu filho, mas não concordo com seu pecado, pois a Bíblia nos ensina assim e o que dirão de mim? Serei motivo de questionamentos, pois não consegui criar o meu filho na Igreja e terei que cuidar de outros que não são meus filhos?

Ele chorou, urrou, buscou ao Senhor a confirmação até que comunicou a família e a sua igreja, que estava doando a fazenda para a denominação para que todos construíssem um centro de tratamento para drogados, que também cuidariam de muitos homossexuais que viriam, segundo a promessa de Deus. A perplexidade foi geral! Alguns tentaram demovê-lo dizendo: pastor, vão zombar do senhor! É muito arriscado, como iremos ajudar os outros se o senhor também precisa dessa vitória, da libertação do pecado do seu filho amado!

Ele não perdeu tempo, doou a fazenda e logo as obras foram feitas e profissionais foram contratados para a inauguração do centro de recuperação, e as pessoas começaram a chegar de todas as cidades conforme Deus o havia prometido, todavia o seu filho se afundava no pecado! Mas o homem de Deus por anos trabalhou para os outros, mesmo com o seu coração saudoso do seu filho amado!

Um dia, para surpresa geral, seu filho apareceu em casa, depois de uma longa temporada longe, quando o pastor se preparava para culto com sua esposa e sua filhinha caçula que ao longo desses anos havia nascido. Seu filho totalmente travestido, perguntou ao seu pai se poderia dormir em casa naquela noite, o que o pai, o meu amado e inesquecível pastor, respondeu: o seu quarto está pronto, seu vestuário está todo limpo e passado, seus calçados limpos e todos os seus pertences organizados como você sempre gostou!

O filho entrou, e perguntou ao seu pai: posso ouvir músicas no seu novo aparelho “três em um – rádio/fita cassete/LP?” Claro meu filho, fique à vontade! Fique com Deus, pois estamos indo para a igreja, e logo voltaremos!

O pastor foi cumprir a sua missão baseado na Palavra que o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Coríntios 13.7). Ao chegar à igreja contou ao povo e o culto transcorria em meio aos louvores. Em casa o seu filho teve a curiosidade de ouvir “uma fita k7” da pastora Valnice Milhomes e uma frase, uma única frase, respondeu as suas indagações e preencheu o seu vazio coração. Abriu o armário e as roupas já não lhe cabiam mais, devido aos longos anos de ausência, correu para o quarto do pai e pegou sapatos, calça e camisa. Foi às pressas, meio desajeitado para igreja do seu pai.

O pastor se preparava para pregar: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Filipenses 4.13)”. Segundo a igreja me relatou, o meu inesquecível pastor ficou dizendo, aos prantos, dezenas de vezes “Eu posso” enquanto contemplava seu filho sentado no último banco ouvido suas palavras, e os irmãos sem nada entender, até que todos viraram para trás e os amados contemplaram o milagre: o filho voltou, com as roupas do pai, para o aprisco! O filho se entregou a Jesus Cristo, e a emoção foi generalizada! O filho firmou na Igreja e se casou, têm dois filhos e hoje dirige a Casa de recuperação para drogados aonde muitos homossexuais vieram por causa desta história de amor!

Queridos esta história real, não é uma história homofóbica, nem preconceituosa, é uma história de amor de um pai, que esperou uma década pela volta do seu filho amado! Você entende agora a essência deste versículo: “Saudai a Prisca e Áquila, meus cooperadores em Jesus Cristo, os quais expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas do gentios (Romanos 16.3-4)?” Você arriscaria a sua reputação e o seu patrimônio (uma linda fazenda) para recuperar pessoas que não têm nenhum vínculo contigo?

Tive a oportunidade de conhecer esta Casa e pregar nesta Igreja onde toda esta maravilhosa história se transcorreu. O pastor teve um casal de filhos, e o filho também teve um casal de filhos! O pastor teve a dupla honra!

Você gosta de ajudar a quem precisa, ou prefere ficar na zona de conforto?

Você se exporia por amor as almas e a Palavra de Deus? Colocaria “a sua cabeça a prêmio”, ou o seu pudor é maior? O politicamente correto “fala mais alto” do que as suas convicções e conhecimentos cristãos? 

Você se arriscaria como Raabe para salvar a sua família (Josué 2.12-16) quando ele protegeu e salvou dos dois espias (Josué 2:1-24 e Josué 6:25)? Raabe se arriscou e foi salva, entrando assim para a história judaica na genealogia de Jesus Cristo (Mateus 1.5). Valeu a pena salvar uma geração e entrar para a história de todas as gerações! O risco foi altamente recompensado por Deus!

Você se exporia para viver este versículo: “um irmão ajudado pelo irmão é como uma cidade fortificada; é forte como os ferrolhos dum castelo (Provérbios 18.19)?”  

Você conhece esta verdade bíblica: “O que despreza ao seu vizinho peca; mas feliz é aquele que se compadece dos pobres (Provérbios 14.21)?”

Querido não julgue, não despreze as minorias e as diferenças, saia do seu pedestal, respeite as pessoas, saia da sua autossuficiência. Não odeie, pelo contrário ame as pessoas, arrisque-se a fazer a vontade de Deus: “O ódio excita contendas; mas o amor cobre todas as transgressões (Provérbios 10.12).”.

Sejam como Prisca e Áquila, cooperadores de Jesus Cristo, você pode contemplar a olhos nus, nesta geração, outros “Saulos” se transformarem em “Paulos.”

Jesus Cristo seja glorificado em nossas vidas! Amém! Deus te abençoe! 

Fonte: UBE Blogs e Álbum publicado no Facebook

O autor edita o blog Vida em Cristo e é membro da comunidade União de Blogueiros Evangélicos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A DOR DA GAROTA LUCÉLIA RODRIGUES DA SILVA

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A divulgação oficial de como a garota conheceu a nova família


Lucélia Rodrigues da Silva está em processo de adoção pela Prª Ezenete Rodrigues e por seu marido, Marcos Rodrigues, que reside na capital mineira.

Comovida com a história, durante o show, Ana Paula perguntou ao público o que a Igreja e a sociedade faziam por pessoas que sofrem, como Lucélia. Para sua surpresa, após o evento, o sobrinho de uma voluntária do Centro de Valorização da Mulher (Cevam) - instituição onde a menina morou por sete meses, se ofereceu para fazer o contato entre a pastora e Lucélia. Considerando a hora em que o show acabou e a viagem a BH, que seria na manhã seguinte, isso parecia impossível. Porém, ao chegar ao aeroporto, lá estava Lucélia, acompanhada por pessoas da instituição. Ela ficou hospedada em Belo Horizonte por quinze dias, recebendo cuidados e muita atenção. Até então, a palavra adoção de fato não fora pronunciada. O juiz da infância de Goiânia, Maurício Porfírio Rosa, deu a guarda de Lucélia por três meses a Ezenete.


Insinuações

O processo caminhou tranqüilamente até a publicação da reportagem. Na matéria foi sugerido que ela participou de um clipe conosco, o que não ocorreu, e que em troca a menina ganharia uma festa de aniversário. A comemoração foi feita, porém com o intuito de realizar um sonho da própria Lucélia, como um presente da nova família.

Parecer da Ana Paula Valadão Bessa

Sobre as acusações de que havia o interesse de Ezenete e da própria Ana Paula em se promover à custa da garota, a cantora é enfática: "É um absurdo a Lucélia ter de ser preterida pelo fato de ter saído na mídia. Ela não tem de sofrer uma discriminação e não ser ajudada por isso".

Iana Coimbra

Assessora de imprensa do Ministério de Louvor Diante do Trono.

Revista Veja - edição 2087 - 19 de novembro de 2008 - página 34 (painel Leitor).

sábado, 12 de abril de 2008

ANDRÉ VALADÃO REPRESENTARÁ BRASIL EM CONGRESSO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM PORTUGAL

Nos dias 23, 24 e 25 de maio ocorrerá o Congresso Mundial das Assembléias de Deus, em Portugal, Lisboa. A relação dos oradores incluem o Reverendo Thomas E. Trask, superintendente geral das Assembleias de Deus dos Estados Unidos e a Pastora Patrícia Green, pertencente às Assembleias de Deus Nova Zelândia; entre mais doze pessoas de países diferentes.
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Causou certo impacto de surpresa aos assembleianos brasileiros haver um congresso, organizado por assembleianos portugueses, a notícia de um convite ao cantor, também pastor, André Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, a igreja que lançou o conjunto Diante do Trono, ser um dos cantores oficiais daquela conferência.
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No site oficial do evento Aceita o Desafio, na página que apresenta os músicos convidados, André Valadão foi listado no topo, descrito como um ícone da música golpel brasileira, lembra seus prêmios e sua formação teológica no Rhema Bible Trainning Center/Kenneth Hagin Ministries (EUA), e Escola de Missões DOMATA em Tulsa/Oklahoma. Também cita a formação musical no seminário de música Christ For the Nations em Dallas no Texas.
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Nesta mesma página existem mais quatro cantores relacionados e não cita qual é a denominação e nem o país de origem deles. Porém, quem recebe maior destaque é o cantor norte-americano Ron Kenoly. Ele é apresentado em outra página criada especialmente para ele e com uma chamada por banner: “Ron Kenoly em Portugal”.
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Eu considero que seria interessante ver a Lília Paz, cantora brasileira ligada a Patmos Music, gravadora das Assembléias de Deus – Ministério Belém, cantando lá na Europa, num evento dessa magnitude, porém, não discordo dos organizadores. Acho a medida simpática.
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Não sabemos qual foi o critério dos organizadores para escolher o irmão André Valadão como representante do nosso País. Deve ter sido feita por causa de uma visão interdeminacionalista. Eles querem passar uma mensagem contra o espírito sectarista. Atos valem mais do que palavras.
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Além disso, existe o mérito do próprio cantor. Quem ainda não conhece, ouça e veja os mais recentes CD e DVD de André Valadão intitulado Clássicos. É ótimo em todos os sentidos! No lado espiritual edifica. E no lado técnico alcançou o nível da excelência, não deixa a desejar a ninguém do meio musical, seja evangélico ou não.
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O Pr Altair Germano (relator do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e Presidente do Conselho de Doutrina da União de Ministros das Assembléias de Deus do Nordeste), observa em seu blog: “O Reino de Deus é maior que a Assembléia de Deus” mas protesta convidando outros a protestarem também, argumenta que o evento tem como foco tratar de questões e elaborar objetivos para a denominação e arremata ironizando com a sugestão de que o nome do evento deveria ser alterado para Congresso Mundial Interdenominacional.

O congresso é de cunho evangelístico..
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Fontes: Blog do Pastor Altair Germano Aceita o Desafio

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Pastorado feminino - proíbem o que Deus não proíbe?

É interessante a tentativa incansável de esconderem a concessão do dom ministerial pastoral conforme Efésios 4.11 às mulheres vocacionadas. No versículo 8, desse mesmo capítulo, está escrito: Jesus "deu dons aos homens" [anthropos]. "Homens", no grego "anthropos", é um termo usado para a espécie humana, tem o sentido que envolve o ser humano masculino e também o ser humano feminino.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O fogo estranho

O Fogo Estranho da Novela Nadabe e Abiú

Você apresenta “fogo estranho” ao Senhor com sua vida?

Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que não sou “noveleira”. Fui educada num tempo em que “moças de família” não liam revistas com fotonovelas, muito menos assistiam na televisão. E a “marcação era cerrada” quanto a isto! Então, dou graças à Deus pois mesmo não tendo nascido em um lar evangélico, não adquiri este vício.

Deixo claro aqui também que tenho pleno conhecimento de que esta novela sobre a libertação do povo judeu tem muito “floreio” (coisas romantizadas que não estão na Bíblia), muita “encheção de lingüiça” e algumas distorções da verdade. Mas ao meu ver, a autora está procurando, na medida do possível, ser o mais fiel possível aos relatos bíblicos.

Por que eu gosto de ver? 

Primeiramente porque tira o esterótipo de que tudo que foi citado na Bíblia foi desprovido de sentimentos. A novela mostra cada pessoa (no caso, personagem) com sentimentos e toda ambiguidade que um ser humano possui independente de sua fé em Deus.

Segundo porque como escritora eu procuro ver os detalhes e não só o que se apresenta, e confesso a vocês, acreditem ou não, o Espírito Santo já ministrou muitas lições ao meu coração através desta série (prefiro este nome do que o pejorativo de “novela”). Também porque quando lemos a Bíblia e viramos uma página não percebemos que se passaram dias, meses, anos ou séculos e que nem tudo acontece tão rapidamente como uma simples leitura e nesta contagem de tempo as pessoas viveram, chorara, sorriram, tiveram filhos, morreram, sepultaram os mortos, guerrearam, festejaram e isto levou tempo!  

E terceiro porque (sem apoiar o dono da rede de televisão) é um programa onde a família toda junta pode assistir sem susto de cenas “picantes” ou violentas. Conheço casais que assistem junto aos filhos e aproveitam para sanar dúvidas e ensinar O Caminho. Sem falar que “milagrosamente” tenho visto homens verem uma  programação  juntos com a família; o que na média do homem brasileiro não é muito comum...

Este último parágrafo se enquadra nos testemunhos que tenho de vizinhos não crentes que estão aprendendo sobre a Bíblia e manifestando interesse em conhecer melhor este Livro Sagrado. Sendo que um dia uma delas até me deu uma lição quando eu me enganei sobre um assunto cogitado! 

Assunto este que discorro agora: “O FOGO ESTRANHO DE NADABE E ABIÚ”. Fiquei envergonhada pelo meu engano na conversa, mas ao mesmo tempo feliz em saber que ela está estudando a Bíblia sozinha... Foi assim que eu comecei... Quem sabe um dia ela será uma pastora também?! God knows.

Mas vamos ao estudo.

De acordo com a aliança que Deus fez com os israelitas, e a lei que Ele lhes entregou, Arão e seus descendentes masculinos seriam sacerdotes de Deus enquanto durasse aquela aliança (Êxodo 29:9). O trabalho do sacerdote incluía tais coisas como oferecer sacrifícios, manutenção das lâmpadas, pão e incenso no santuário, e ensinar a lei de Deus ao resto do povo.

Enquanto o povo ainda estava no Sinai, o tabernáculo (o templo móvel) foi erigido , e Arão e seus filhos foram consagrados como sacerdotes. Não muito tempo depois que eles começaram a servir como sacerdotes, encontramos este evento perturbador:

Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR, e os consumiu; e morreram perante o SENHOR” (Levítico 10:1-2).

Aqui estavam dois dos homens a quem Deus havia consagrado para servi-lo como sacerdotes, aparentemente vindo para o seu trabalho, e ele matou-os instantaneamente. O que eles estavam fazendo de errado? Eles estavam oferecendo algo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Por favor, observe: eles não estavam oferecendo nada que Deus tivesse explicitamente proibido. Eles estavam meramente oferecendo o fogo que Deus não lhes tinha mandado oferecer. Eles estavam sendo presunçosos, trazendo adoração a Deus que ele não tinha autorizado.


Nadabe e Abiú foram queimados pelo fogo de Deus por dentro! Seus corpos permaneceram intactos. Isto nos lembra do que Jesus falou: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.” -  Mateus15:11

O problema não era tanto o fogo estranho que eles pegaram fora das exigências de Deus. Muitas pessoas e até eu mesma quando nova convertida, não entendia esta passagem e achava que Deus era muito extremo “só porque eles usaram um fogo diferente”. Era algo muito mais profundo que se entende a medida em que se estuda a Palavra e o Deus da Palavra. Tinha a ver principalmente COMO eles estavam servindo à Deus! Na série neste canal de TV eles são mostrados como além de questionadores, desobediente ao seu pai ( o sumo sacerdote Arão) zombadores, eram dados a beber muito vinho (o que não duvido).

Eles já estavam contaminados por dentro, com suas zombarias e questionamentos sobre as coisas de Deus. Sua vontade própria falando mais alto a ponto de os ensurdecer para a palavra do Senhor. Por isso quando a ira de Deus veio sobre eles os consumiu de dentro para fora!

E hoje em dia não é diferente.

“E falou Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou” (Levítico 10:3).

Ao oferecerem adoração que Deus não tinha autorizado, Nadabe e Abiú estavam deixando de considerar Deus santo. Adoração presunçosa não glorifica a Deus, e não é aceita por ele. Há quem pense que este princípio não se aplica mais. Eles pensam que se aplicava apenas durante o tempo do Velho Testamento, enquanto a Lei de Moisés estava em vigor. Eles pensam que, agora que estamos na “era da graça”, não mais precisamos ficar preocupados com obediência e santidade. Nada, contudo, poderia estar mais afastado da verdade.

A epístola aos Hebreus do Novo Testamento compara e contrasta a Velha Aliança (que estivemos considerando) com a Nova Aliança em Jesus Cristo. O primeiro capítulo desta epístola compara o Filho de Deus com anjos, que eram os mensageiros do Velho Testamento. É claramente demonstrado , usando as escrituras do Velho Testamento, que Cristo, o Mensageiro da Nova Aliança, é muitíssimo maior do que os anjos. A conclusão é tirada por nós no começo do segundo capítulo:

“Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:1-4).

A grandeza do Mensageiro é um indicador da importância da mensagem. Quando Deus nos entrega uma tal vital mensagem, o que deveríamos esperar se deixarmos de dar atenção a ela?
A epístola aos Hebreus continua neste estilo, mostrando claramente que, ponto por ponto, a Nova Aliança é maior do que a Velha. Quando o livro chega perto de sua conclusão, o aparecimento de Deus aos israelitas no monte Sinai é comparado a Jesus imperando desde o Monte Sião celestial (12:18-24). A lição para nós é:

“Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que se recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: ‘Ainda uma vez por todas farei abalar não só a terra, mas também o céu” (Hebreus 12:25-26).

Mais uma vez, a própria magnificência da Aliança deverá dizer-nos quão importante é ser obediente às estipulações da Aliança:

“Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12:28-29).

Deus ainda é exatamente tão santo como ele era no tempo de Nadabe e Abiú, e é obrigação daqueles que o adoram tratá-lo convenientemente.


Você serve à Deus de várias maneiras hoje em dia nestes tempos modernos: dirigindo seu carro, respeitando seu marido/esposa, criando filhos em amor, fazendo um bom trabalho em seu emprego, sendo um bom aluno, em sua congregação, enfim, são tantas formas de servir ao Senhor!

Mas não se esqueça,  A FORMA COMO O SERVIMOS dentro de nós é o que mais importa, porque servimos um Deus Onipotente, que nos conhece muito bem por dentro: Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha os meus rins e o meu coração.” Salmos 26:2

Que Ele encontre em nós motivo de alegria e não de tristeza, muito menos furor.

Soli Deo Gloria

Tania Guahybav

terça-feira, 12 de julho de 2016

Mulheres pastoras, apenas uma heresia para a concepção de alguns machistas de plantão?


Quando Paulo usa o termo masculino para falar sobre pastores na obra, sem mencionar o cargo reservado para as mulheres, é preciso expandir a visão de leitor da Bíblia para o de um estudioso da história, analisar a cultura em que o apóstolo vivia. E qual era a situação a ser ponderada? Os judeus jamais aceitariam uma mulher liderando na igreja. Naquele tempo tal indicação ao ministério seria uma pedra de tropeço, como foi a discussão sobre comer carne sacrificada aos ídolos.
Arte: pastora cuidando de seu rebanho. Artista: Julien Dupre. 

Na postagem publicada ontem por mim (Caso Bianca Toledo...), recebi visitas comentadas. Uma delas tem o seguinte conteúdo, ipsis leteris:

"A verdade: Nao existem fundamentos biblico,para separação de mulheres ao ministério pastoral! Isto pertence só aos homens,e quem quiser que vá questionar com o soberano Deus!Deus nunca chamou mulheres para exercer este oficio!"

Nunca pretendi tomar partido com ênfase neste assunto, sempre fiquei na posição de observador, mas neste momento penso ser importante colocar meu ponto de vista na superfície deste tema.

Creio que não é uma credencial de igreja que faz alguém ser pastor. Vemos muitas pessoas por aí com a carteira, mas sem nenhuma característica para pastorear, inclusive até atrapalham os que são pastores de fato. Também, observamos muitas pessoas sem credencial, porém, fazendo ótimo trabalho pastoral, pois é uma característica que nasceu com elas, o pastorado flui nas ações delas com naturalidade, sem qualquer esforço. E entre esse pessoal “sem crachá”, há muitas mulheres trabalhando para o Senhor. Algumas igrejas reconhecem essa gente e os honra, mas outras não.

Eis minha resposta, com retoques:

Caro (a) Anônimo / Anônima.

Por favor, declare-se, não seja uma pessoa tímida. Ao expor sua identidade a sua argumentação terá mais peso de importância. Documento sem assinatura não tem legalidade, é como qualquer outro papel, pode ser queimado, rasgado, jogado no cesto de lixo e ninguém sentirá falta dele.

Quanto ao que disse: Deus chama homens para pastorear? Em qual texto bíblico você se baseou? Qual é o seu contexto? 

Convite para meditar em 1 Timóteo 3.1:

"Esta é uma palavra" fiel..."
Acredite nesta instrução de Paulo, pois este ensino é a mais pura verdade.

"...se..."
É uma conjunção que significa "na hipótese de..."; "no caso de...". Não se trata de uma ordem.

• "...alguém..." 
Um ou uma; algum ou alguma; pessoa; ser. Não especifica o gênero masculino ou feminino.

• "...deseja o episcopado..."
Em outras palavras: a pessoa que queira exercer o ofício pastoral.

"...excelente obra deseja. 
Entendeu?

Para contextualizar, vamos ao Antigo Testamento, meditar sobre chamadas ministeriais.

"E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" - Zacarias 4.6.

Esta mensagem é endereçada ao primeiro governador de Judá após o cativeiro de judeus na Babilônia. Zorobabel liderou a reconstrução do templo ao lado de Josua, um profeta. Zorobabel é citado nas duas genealogias de Jesus Cristo (Mateus 1.12-13; Lucas 3.27); está apresentado na tipologia de Ageu (2.23), como o protótipo do próprio Jesus Cristo.

Ora, o que a mensagem entregue pelo anjo a Zacarias, com a incumbência de repassar para Zorobabel, nos diz? Não diz que é uma ordenança e "ai" que quem desobedecer a chamada, não afirma que uns são chamados e outros rejeitados a servir, por questão de ser homem ou mulher, ser feio ou bonito, negro ou branco, rico ou pobre. Não há especificação de pessoa quanto ao seu exterior, apenas ao interior, a chamada aponta ao coração: "quem deseja o episcopado / pastorado, excelente obra deseja"! Fala que o serviço a Deus deve ser voluntário!

Quando Paulo usa o termo masculino para ensinar sobre pastores na obra, não menciona o cargo reservado para as mulheres. Apesar disso, é preciso expandir a visão de leitor da Bíblia para o de um estudioso da história, analisar a cultura em que o apóstolo vivia. E qual era a situação a ser ponderada? Os judeus jamais aceitariam uma mulher liderando na igreja. Naquele tempo tal indicação ao ministério seria uma pedra de tropeço, como foi a discussão sobre comer carne sacrificada aos ídolos. 

Como líder, Paulo não deveria polemizar, apenas manter a paz coletiva.  "Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" - 1 Coríntios 9.22. 

Vamos parafrasear Romanos 14.1-2? 

Texto original: "Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes."

Minha paráfrase, versículo 2: porque um crê que mulheres podem pastorear igrejas, e outro, que é fraco , acredita que só homens podem ser pastores. 

Enfim, me despeço com a paz do Senhor. Divergimos em algumas coisas, mas não na parte fundamental, que é a crença em Jesus como Senhor e Salvador. 

Deus continue abençoando você.

E.A.G.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Ministério Pastoral Feminino

No tempo em que Jesus esteve entre nós, havia o sistema de escravidão entre os judeus. O judeu endividado, que não tinha condições de saldar a dívida, tornava-se escravo do devedor. E nós, a Igreja, hoje, temos uma grande dívida com Deus. Somos pecadores. O salário do pecado é a morte, mas não morremos porque os nossos delitos estão pagos por Cristo na cruz. (Romanos 6.23; Colossenses 2.14) Estamos endividados, a dívida é com Jesus! E Ele, perdoou esta dívida, não nos trata como (servos) escravos. Disse: "Já não vos chamo servos, mas amigos!" Outra passagem do Novo Testamento, informa: "Se Cristo vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (João 8.36).

Diante dessa mensagem, quero dizer-lhe que estamos livres, e é assim que devemos permanecer. Livres! 


História da Assembleia de Deus: Celina Albuquerque e Emília Costa

Sobre os títulos nas denominações, entendo que nada mais são do que um reconhecimento de um dom. (Efésios 4.11) Se o homem ou a mulher recebe o dom para pastorear, o ser humano não tem condições para impedir. O homem pode fazer duas coisas: reconhecer e dar o título denominacional ou ignorá-lo Reconhecendo ou ignorando, a pessoa continuará com o dom que lhe foi conferido por Cristo.

É fato: tenho visto muitas mulheres assembleianas pastoreando o rebanho de Cristo. A maioria delas nem se dão conta que são pastoras! Pastoreiam com muito amor ao Senhor, sem pensar em honrarias da terra e reconhecimento de homens.

Alguns grandes ministérios de hoje, tenho certeza que não existiriam se não houvesse a participação de mulheres no início da Obra. Existem diversas histórias. Mulheres se dedicaram, arriscaram a vida, levantaram defuntos e curaram doentes em oração a Jesus. A Obra cresceu, e quando estava próspera veio o líder masculino para dirigir o ministério que elas foram as fundadoras.

Uma dessas irmãs, quando jovem, por volta de 1950, trabalhou bastante em Pernambuco, hoje existe uma Assembleia de Deus-sede por lá em que ela participou plantando as primeiras sementes, evangelizou os primeiros membros, teve parte ativa dirigindo a primeira congregação (o chamado ponto de pregação). Depois que ela casou-se, mudou-se com o marido para São Paulo. Na nova região, continuou a trabalhar com afinco. Com meus pais, ela evangelizou a região que eu moro, nos idos de 1960 - 1980. Seu marido era um crente fiel a Deus, mas não era dotado com o dom da palavra, não tinha jeito para sair em evangelismo  e produzir resultados (era o jeito dele ser, não estou criticando-o). Ela era comunicativa por natureza sabia lidar com o público e pregar, sem esforço algum ela envolvia as multidões ao falar. Era alguém que entre mais de cem pessoas tinha capacidade de conhecer a todos pelo nome e sentia falta quando um dos membros deixava de ir à igreja. Costumeiramente, ia atrás do membro faltoso, ia nas casas deles visitar e motivar a continuar congregando, após visitá-los a grande maioria retomava à frequência. Hoje ela está na faixa dos 80 anos, a idade a fez parar suas atividades na igreja.

Apesar de constatar que essa mulher é uma pastora, tem o dom dado por Cristo, não sou o tipo de irmão que se levanta pensando em mudar o sistema assembleiano de títulos aos líderes. Mas penso que as mudanças acontecerão com o passar do tempo, quando houver mais mudanças nos postos de lideranças das instituições eclesiásticas atuais. 


Não tenho dúvidas de que se houvesse o reconhecimento denominacional dessas lideranças femininas, a denominação seria bem maior do que já é. Reconhecer o dom para pastorear em mulheres é importante para a obra de Deus.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Ana Paula Valadão: vamos para casa, papai?

Ana Paula Pastor Márcio Valadão cateterismo artérias entupidas ameaça de enfarte recuperação alta  hospitalar
"Este é o dia em que o Senhor agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia".
 Salmo 118.24

Bom dia! Vamos pra casa, #papai? Graças a Deus, estamos de alta! Obrigada pelas orações! Vamos continuar profetizando vida ao nosso amado pa(i)stor!

Na terça-feira dia 2 de Fevereiro meu pai, Pr Márcio Valadão, sentiu fortes dores no peito. Na quarta-feira foi internado e na quinta-feira foi submetido a um cateterismo que revelou 2 artérias entupidas que poderiam provocar um enfarte. Como avisado na semana anterior por uma palavra profética que recebemos de uma pastora de Manaus, o Senhor disse que os médicos ficariam maravilhados ao fazerem um exame que revelaria um grande livramento, pois a obra que papai ainda tem para fazer nessa Terra não acabou. Obrigada pelas orações por sua total recuperação. 

domingo, 31 de maio de 2009

PASTOR EVANGÉLICO - PROFISSÃO OU VOCAÇÃO?

Por Pr. Mário Nabor Watanabe
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Em muitos sites, quando procuro conhecer o perfil das pessoas que assinam seus posts, vejo assinalado como profissão: pastor evangélico ou pastora, ou simplesmente pastor. Durante muito tempo em minha vida, sempre que precisei preencher algum formulário, em que se pedia a profissão exercida, eu nunca usei este cargo como profissão. Não tenho nada contra os que vivem da obra de Deus, e que são sustentados pela igreja que pastoreiam, e todos são dignos de seu salário, como diz a Bíblia. Mas o fato é que pelo meu entender, ser pastor não é profissão, mas vocação, alguém que foi chamado por Deus para pastorear o Seu rebanho, rebanho este que não pertence a pastores. Outro fato interessante são aqueles que são chamados como pastores, mas não tem ovelhas, não dirigem nenhuma congregação, e não abrem mão de seus ex-cargos, e chamam a atenção de qualquer um, se alguém esquece de mencionar a palavra pastor, PASTOR FULANO DE TAL. Como o homem natural gosta de titulos!!São os PROFISSIONAIS DO PÚLPITO, sei de alguns, que passaram por aqui (JAPÃO) e de volta aos seus paises de origem, acrescentam ao seu nome, além de pastor, CONFERENCISTA INTERNACIONAL.
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Pr. Mário Nabor (sou um FAZEDOR DE TENDAS)."
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Fonte: Iesu Sama
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Mário Nabor Watanabe é blogueiro filiado ao UBE; possue dois blogs; congrega na Igreja Presbiteriana Renovada do Japão; reside em Yokohama, Japão.