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domingo, 28 de janeiro de 2018

Enriquecimento ilícito: comparação entre os generais e Lula




Sinceramente: estou incomodado com a demora do encarceramento do ex-presidente Lula. Enquanto estiver solto, o Brasil passa recibo de que o crime em território nacional compensa. Existem tantas provas de ilicitudes, como as caixas de papelão, cheias de pertences, com as frases "para o sítio" e "para o apartamento". 

Por que mantê-lo solto, se a Constituição nos diz que todos somos iguais perante a lei? Os juízes protelam o encarceramento com a intenção de trazerem à luz uma nova jurisprudência? Se este "bebê" nascer e crescer. adeus nação brasileira civilizada.

Não deve ser assim, não deve haver corruptos e corruptores livres, se amamos nossos filhos e netos, se queremos dar para nossa descendência um país que seja bom para se viver nele.

Eu acredito que Lula irá para atrás das grades, mas isso talvez se dará após as eleições. Parece que o aparato do judiciário tem medo de uma comoção nacional. Nas declarações de alguns cientistas políticos, parece estar subentendido queos desembargadores querem evitar a imagem do petista como perseguido político e, deixando o cárcere para após op pleito eleitoral, esvaziará seu discurso de mártir e vítima.

Eu quero estar errado, quero ver Lula preso logo!

E.A.G.

Fonte: Eliana Gonçalves / Facebook

Jesus é superior a Josué - o meio de entrar no repouso de Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O livro de Josué relata a conquista parcial de Canaã, conhecida como a Terra Prometida, sua distribuição e o estabelecimento do povo israelita nela. A narrativa do texto apresenta batalhas campais cruentas. Os cananeus não se entregariam sem esperar nada em troca. Entretempo, ao longo da leitura do livro é possível notar que Deus honrou Israel, fazendo-o vitorioso sobre os inimigos idólatras e permitindo-lhe obter a dádiva do solo prometido ao seu povo, cumprindo-se assim a promessa da Aliança de Deus com os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó.

A Carta aos Hebreus mostra o que a história de Josué caracteriza para a Igreja de Cristo. O capítulo 4 trata do apoderamento de Canaã sob a liderança de Josué e retratada este apoderamento como um tipo de Canaã celestial. Faz o contraste entre o repouso proposto no Livro de Josué e o repouso oferecido por Jesus.

A promessa de conquistar e permanecer na terra prometida, foi cumprida por intermédio da liderança de Josué ao povo israelita, mas unicamente numa perspectiva terrena, incompleta e finita. Enquanto o ministério de Cristo provê descanso celestial, é perpétuo e concluído.

Sumário: A Supremacia de Cristo - Fé, Esperança e ânimo na Carta aos Hebreus

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A Superioridade de Jesus em relação a Moisés

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Os cristãos neotestamentários, da época do autor da Carta aos Hebreus corriam o risco de ouvir mas não atender, ver e não crer e o perigo de começar mas não chegar ao fim da jornada de fé.

I - UMA TAREFA SUPERIOR

1. Uma vocação superior.

Na Carta aos Hebreus, está manifestada com clareza a superioridade da pregação de Jesus em relação ao sermão de Moisés. A base que o escritor usa para incluir o assunto sobre a vocação superior de Jesus é o fato de Jesus ser o autor e mediador da nossa salvação (Hebreus 2.14-18).

A Antiga Aliança apresenta Moisés como "apóstolo", isto é, o mensageiro de Deus da Aliança com o povo de Israel, e o seu irmão Arão, como sumo sacerdote do povo de Deus, respectivamente. Essa antiga dispensação deu lugar a uma nova ordem, a um novo concerto em que Cristo Jesus se apresenta como executor desses dois ofícios. Agora, Ele é o Apóstolo da Nova Aliança e o Sumo Sacerdote perfeito.

O apóstolo era alguém enviado em uma missão, enquanto o sacerdote atuava como um representante dos homens diante de Deus. Jesus exerce essas funções mais do que qualquer outra pessoa do antigo pacto. 

2. Uma missão superior.

Em Atos 3.22-26, Pedro apresenta Jesus como o profeta semelhante a Moisés, lembra aos ouvintes a aliança com Abraão, muito importante para se entender a obra de Cristo, aponta para Jesus que é quem traz a bênção prometida e que cumpre a aliança com Abraão - e não apenas a Lei dada por meio de Moisés.

Então, podemos abordar o assunto sobre a supremacia de Jesus Cristo dirigindo a nossa atenção para Mateus, capítulo 16 e versículo 18: "...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". São dignos de nota o verbo "edificarei" e o pronome possessivo "minha".

3. Uma mediação superior.

Existe superioridade da vocação, da missão e da mediação de Jesus em relação a Moisés.

Na sua missão salvífica, Jesus foi concebido por Deus como o grande Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa salvação. John Wesley traduziu a palavra apóstolo como "mensageiro de Deus que pleiteia a causa de Deus conosco", e o termo sumo sacerdote como "aquele que defende nossa causa com Deus". Wesley lembra que ambos os termos estão contidos na palavra "mediador", e que o autor da Carta aos Hebreus compara Cristo, na função de Apóstolo, com Moisés, e a atividade de Sacerdote, com a atividade sacerdotal de Arão. Sendo que Cristo ao carregar os dois ofícios, os desempenha de maneira muito mais eficaz.

II - UMA AUTORIDADE SUPERIOR

1. Construtor, não apenas administrador.

O capítulo 3, versículos 1 ao 19, da Carta aos Hebreus, aborda a supremacia do Filho de Deus, demarca a proeminência de Jesus em relação a Moisés, o legislador de Israel.

Lembra que Moisés foi um mordomo fiel na Casa de Deus, habitação essa que não era o tabernáculo, mas a moradia de Deus, uma comunidade de fé ou o povo de Deus. Também, Hebreus 3.1-19, ainda recorda que Moisés era legislador desta casa enquanto fazia parte dela, era o legislador dos hebreus durante a peregrinação no deserto. Destaca que Jesus é o construtor dessa Casa de Deus, é o Salvador é o dono deste povo peregrino.

O escritor de Hebreus usa essa metáfora como uma analogia da missão de Jesus, o Filho de Deus. Assim como Moisés, Jesus também foi fiel sobre a Casa de Deus, que é a igreja. A Igreja do Deus vivo não é um prédio e nem qualquer outra estrutura arquitetônica, entretanto, efetivamente, o povo comprado com o sangue de Jesus Cristo.

A Carta aos Hebreus evidencia o Senhor Jesus como o construtor da Nova Aliança; o Filho amado de Deus; o ministro excelente da Igreja de Deus. Expõe claramente a superioridade de Cristo em relação a Moisés, tanto quanto à tarefa, como à autoridade e o discurso.

Categoricamente, afirma que é Cristo quem construiu, edificou e ergueu o povo de Deus. Em tudo foi superior a Moisés na Casa de Deus, embora Moisés fosse um líder proeminente e figura exemplar entre os judeus, ele não edificou os judeus, mas se achou parte dele.

Hebreus 3.2 é uma referência a Números 12.7, sendo que nesse contexto "casa" também significa "família" e é aplicada em relação aos povo de Deus na antiga aliança.

2. Filho, não apenas servo

O autor sabe da grande estima que Moisés possuía dentro da comunidade judaico-cristã e por isso é extremamente cuidadoso ao usar as palavras.

"E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim" - Hebreus 3.5-6.

Em vez de usar o termo doulos (servo), vocábulo usado para se referir a um escravo ou serviçal, ele usa outro vocábulo, therápôn. Essa palavra só aparece aqui no Novo Testamento e é traduzida como servo ou ministro. A ideia expressa é de um serviço que é prestado de forma voluntária entre duas pessoas que se relacionam bem. Assim era Moisés com o seu Deus. Mas o autor deixa claro que esse relacionamento de Moisés com Deus não podia se equiparar ao de Deus com o seu Filho, Jesus.

3. Uma igreja, não apenas tabernáculo. 

Alguns autores entendem que a expressão "Casa de Deus" usada em relação a Moisés pode se referir ao tabernáculo como centro do culto mosaico no deserto, enquanto outros veem como uma referência à antiga congregação do povo de Deus do êxodo. Em todo caso, a ideia gira em torno do povo de Deus que adora na Antiga Aliança. Moisés foi um ministro de Deus no culto da congregação do deserto. Mas Jesus, como Filho é o ministro da Igreja, o povo de Deus na Nova Aliança, "a qual casa somos nó" (Hebreus 3.6).

3-1. O perigo de começar, mas não terminar.

Os israelitas deixaram de opor-se ao pecado e de manter-se fiéis a Deus, por isso foram proibidos por Deus de entrar na Terra Santa. No texto de Hebreus 3.16-19, a crise de Israel em iniciar e não concluir a jornada rumo à Canaã, é descrita como provocação ou rebelião (versículo 16), pecado (17), desobediência (18) e incredulidade (19). Não foi um decreto de Deus que impediu os hebreus de entrarem na Terra Prometida; não foi porque lhes faltavam a força para fazê-lo; não foi porque faltou-lhes o conselho divino instruindo-os como deveriam fazer. Tudo isso eles tinham em abundância; pelo que escolheram pecar e desprezar ao Senhor.

A Terra Prometida ao judeus é uma figura para falar sobre a salvação por meio de Cristo (Hebreus 4.1). O descanso é uma metáfora às bênçãos eternas que Deus prometeu (Hebreus 9.15). Ambos os termos são o mesmo que o Reino do Céu (Mateus 4.17) ou a vida eterna (João 3.16).  Portanto, conclui o autor, façamos tudo para receber tamanha dádiva. E, o Espirito nos avisa que Deus não prosseguirá insistindo conosco indefinidamente se endurecermos os nossos corações em teimosia.

Os crentes de hoje são aconselhados e lembrados que são participantes da vocação celestial (1 Pedro 1.10). Somos chamados a permanecer em Cristo e, enquanto permanecermos nEle, estaremos seguros. Somos exortados a ser fiéis a esse chamado, tendo sempre em mente que a necessidade de vigilância precisa estar sempre presente para evitar o decair da fé. Os crentes precisam admitir que eles, do mesmo modo que os contemporâneos de Moisés, arriscam-se a ficar fora do repouso divino, se forem desobedientes e permitirem que seus corações sejam insensíveis.

Embora Deus tenha prometido a possibilidade de entrarem em seu descanso, alguns arriscam-se a não experimentar a graça salvadora por causa da provocação ou rebelião, do pecado, desobediência e incredulidade. A descrença produz desobediência, a incredulidade por sua vez leva à cegueira mental e dureza de coração. Foi exatamente por este motivo que o juízo e a ira de Deus veio sobre os judeus que se rebelaram no deserto, nenhum rebelde escapou das consequências de suas escolhas ruins.

III- UM DISCURSO SUPERIOR

1. O perigo de ouvir, mas não atender.

Moisés havia declarado: "O SENHOR, seu Deus, fará com que do meio de vocês, do meio dos seus irmãos, se levante um profeta semelhante a mim; a ele vocês devem ouvir" (Deuteronômio 18.15).

Seria normal afirmar que em Josué aconteceu o cumprimento dessa profecia. Josué, o continuador do ministério de Moisés, de fato surgiu depois deste e tornou-se um notável libertador de sua época. Surgiu, porém, outro Josué (na língua hebraica, os nomes Josué e Jesus são idênticos). Os cristãos primitivos reconheciam Jesus como o derradeiro cumprimento da profecia de Moisés.

Ao confessarmos a Jesus como Salvador, concordamos que Ele em tudo tem primazia. Ele é o Senhor. Ele é maior do que tudo e do que todos; Ele e somente Ele é a razão do nosso viver. Portanto, devemos ouvir e atender aos seguintes chamados:
• Jesus nos chama a buscar a perfeição que há em Deus (Mateus 5.48)
• Paulo solicita que cheguemos ao conhecimento pleno de Cristo (Filipenses 3.7-10);
• Devemos atender ao chamado à unidade da fé (Efésios 4.1-5);
• Paulo nos chama ao esforço para alcançar à medida da estatura de Cristo (Efésios 4.13).
2 . O perigo de ver, mas não crer.

"Ele é o nosso Deus, e nós somos povo do seu pasto e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como em Meribá, como naquele dia em Massá, no deserto, quando os pais de vocês me tentaram, pondo-me à prova, apesar de terem visto as minhas obras. Durante quarenta anos, estive irritado com essa geração e disse: 'Este é um povo que gosta de se desviar; eles não conhecem os meus caminhos.' Por isso, jurei na minha ira: 'Eles não entrarão no meu descanso' "- Salmos 95.7-11.

A Carta aos Hebreus (4.15) reflete sobre a probabilidade de manter-se firme na fé ou de abandoná-la como uma alternativa existente. O escritor menciona Salmos 95.7-11 para admoestar aos crentes sob o novo concerto. Pega como ilustração a segunda escolha referindo-se à destruição dos hebreus rebeldes no deserto após sua gloriosa libertação do Egito.

A doutrina de Cristo nos instrui a sermos vigilantes, pois existe o risco de ouvir o conselho, mas não obedecer à advertência; a inconveniência de contemplar, porém não acreditar que a revelação seja verdadeira.

Os cristãos precisam tomar este episódio como exemplo.  Se procedermos com letargia aos alertas do Espírito Santo, nossos corações se tornarão cada vez mais inflexíveis e rebeldes a ponto de se tornarem insensíveis à Palavra de Deus. O Espírito comunica-se com cada um de nós com súplicas, fala-nos sobre as consequências da prática do pecado. Atentemos ao apelo contido nas Escrituras Sagradas (João 16.8-11; Romanos 8.11-14; Gálatas 5.16-25).

Diferente do comportamento dos judeus no deserto, que não atentaram para as palavras de Moisés, nós, seguidores de Cristo, tenhamos a devida atenção ao mandamento do Filho, o edificador do povo de Deus, e não nos deixemos induzir pelo engano do pecado. Que para nós a verdade e o levar a vida em integridade sejam prioridades, e que busquemos andar nos caminhos de Deus e jamais procuremos os prazeres nas maneiras que o mundo age.

2-1. A humilhação do servo.

Jesus Cristo cumpriu plenamente a profecia do Servo Sofredor (Isaías 53). Antes de vir ao mundo, Cristo desfrutava de completa igualdade com o Pai (João 17.24). Todavia, com o propósito de tirar o pecado do mundo, abriu mão voluntariamente dos privilégios e da glória de sua autoridade celestial, desfez-se de seu esplendor, da sua posição majestosa para identificar-se com a humanidade pecadora. Ele abriu mão de tudo o que era seu, era rico e por amor a humanidade se fez ser humano e tornou-se pobre (2 Coríntios 8.9; Filipenses 2.7-8). Sua humilhação estava associada aos seus sofrimentos, como o fato de sua humilde origem como carpinteiro em Nazaré, cidade sem importância, que ficava 26 quilômetros a oeste do sul do lago da Galileia (João 1.46). Foi ultrajado, pelas circunstâncias de ser perseguido, importunado e menosprezado pelos poderes políticos e religiosos; emudecido perante os seus recriminadores; espancado impiedosamente e sentenciado como blasfemador de Deus e revolucionário, injustamente. E por fim, crucificado e morto entre dois criminosos.

Muitos leitores da Bíblia Sagrada enxergam em Filipenses 2.6-11 um hino de louvor cantado pelos cristãos da Igreja Primitiva. Sendo um cântico de louvor ou não, o fato é que esses versículos descrevem o Messias antes de sua vinda a este mundo, sobre a sua humildade e obediência a Deus como Aquele que viria e com toda determinação levaria o pecado do mundo (Mateus 8.17;1 Pedro 2.24).

3. O perigo de começar, mas não terminar

Estes sempre erram em seu coração e não conhecem os meus caminhos" (Hebreus Hebreus 3.10 b). Com estas palavras o autor mostra o perigo de começar, mas não chegar. De andar, mas se desviar. Alguns do antigo povo de Deus haviam começado bem, mas terminaram mal. Muitos caíram pelo caminho, desistiram da estrada. O mesmo risco estava ocorrendo com os cristãos neotestamentários, eles haviam começado bem, mas estavam correndo o risco de caírem e perderem a fé. O alerta é para nós também

3-1. O exemplo a ser seguido.

Na época em que esteve na Terra como gente de carne e ossos, Jesus nos deu a perfeita vivência a ser imitada. Ele realizou completamente o desejo do Pai celeste, agiu com toda coragem e serenidade. Amou o próximo com um amor inigualável (João 4.34; Lucas 4.18, 19). Por consequência lógica, a partir do exemplo do Salvador como base, somos incentivados a colocar em primeiro lugar o Reino de Deus, a pessoa do Altíssimo em todas as extensões de nossa vida, não deixando que nada ocupe o lugar em nosso coração. Desse modo, somos chamados por Cristo a amar o próximo na mesma intensidade do próprio amor que o Pai nos ama (Marcos 12.30-31).

Por atos e palavras, Jesus mostrou que o amor a Deus e aos outros são igualmente importantes e não podem ser separados (Romanos 13.8-10; Gálatas 5.14; Tiago 2.8; 1 João 4.20-21). 

CONCLUSÃO

Hebreus 3.6 (cujo paralelo é 1 Timóteo 3.15) nos fala sobre a necessidade de tão somente conservarmos firmes a esperança e a confiança. O autor vê a vida cristã dentro de um contexto escatológico, não imediatista, ao falar de confiança e esperança. E por este ângulo chama a nossa atenção para não desanimarmos na fé. Quem faz parte da Igreja de Deus precisa demonstrar confiança a fim de poder ter esperança até o fim.

E.A.G.

Compilações:
A Supremacia de Cristo. Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, José Gonçalves, edição 2017, páginas 40, Bangu, Rio de Janeiro / RJ (CPAD).
Ensinador Cristão, ano 19, nº 73, página 37, janeiro a março de 2018, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas / Professor. A Supremacia de Cristo; José Gonçalves; 1º trimestre de 2018; páginas 19 a 25 ; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).