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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Falando sobre a hipocrisia e os hipócritas




Leio com regularidade pessoas na rede social usando o termo “hipócrita” e “hipocrisia” fora do sentido que essas palavras possuem. O significado dos vocábulos aponta ao triste comportamento de falsidade.

Sendo direto, sobre a pessoa hipócrita:

• alguém que acredita que agir hipocritamente é sinal de esperteza e, portanto, alimenta orgulho escondido pelo fato de ser hipócrita; não é pessoa equilibrada, emocional e espiritualmente - embora, em alguns casos, pareça ser;

• alguém que age com imaturidade, é inconsequente, ainda não tem noção que sua atitude de fingimento é reprovável aos olhos de Deus, necessita crescer na fé;

• alguém que, de maneira intencional, age dissimuladamente, faz calúnias aproveitando a ausência das pessoas caluniadas, porque é invejosa, e/ou rancorosa, e/ou vingativa;

• alguém que usa a ausência da vítima de maledicência para falar mal dela, porque falta coragem para conversar, usando a sinceridade, quando o assunto é importante;

• alguém que exige, ou critica, o outro por atitude que também teria, estando no lugar e no ambiente adverso da pessoa criticada - faz isso para convencer a todos ser dono de moral, eficiência e desembaraço que não possui, objetivando conquistar popularidade em determinado círculo social;

• alguém que se faz de amigo ou de amiga, que se aproxima escondendo o que realmente pensa fazendo lisonjas, estampando um largo sorriso no rosto, como procederam os escribas e fariseus na geração de Jesus Cristo aqui na terra (Mateus 23.14);

• alguém que usa a dissimulação com o objetivo de tentar tirar vantagem das pessoas, como tentou fazer o casal Ananias e Safira, no início da Igreja Primitiva, e por agir assim pagaram com a própria vida dentro do templo (Atos 5.1-11);

• alguém que - mesmo que seja extremamente religioso, faça constantes orações e até jejue - precisa de Jesus Cristo, precisa se converter para não passar a eternidade rangendo os dentes no inferno (Apocalipse 22.15).

O autêntico seguidor de Jesus Cristo preza pela verdade no agir e no falar.

“O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa, a fraude” – Provérbios 12.17.

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” – Provérbios 28.13.

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” – 1 João 1.7-9.

E.A.G.

A espiritualidade e a sexualidade do cristão


O justo não tem o "olhar de adultério", mesmo quando diante de gentes vestidas de maneira vulgar, que usam a sensualidade para atrair e trair (Isaías 3.16). Não lança olhares assim, embora seja tentado, porque Jesus Cristo o libertou da força escravizante do pecado!Pedro, em sua segunda carta, no capítulo 2, escreveu que o Senhor sabe livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o dia do juízo, para que eles recebam o castigo que merecem (versículo 9). O apóstolo descreve homens injustos de muitas maneiras, mas quero chamar a atenção para a descrição “olhos cheios de adultério” (versículo 14).

Chamo a atenção para este detalhe, dos olhares com intenções adúlteras, com a intenção de esclarecer que o justo não tem este olhar de maldade, mesmo quando diante de gentes vestidas de maneira vulgar, que usam a sensualidade para atrair e trair (Isaías 3.16). Não lança olhares assim, embora seja tentado, porque Jesus Cristo o libertou da força escravizante do pecado!

A beleza humana é criação de Deus. Tenho a impressão que este é um tema que uma grande parte da liderança evangélica não sabe como abordar, corretamente. E, também penso eu, por não ter segurança para ensinar a respeito do assunto (beleza/sexualidade), prefere proibir as mulheres de vestirem-se elegantemente. É lógico que é esperado que mulheres cristãs tenham comportamento discreto, usem roupas decentes, não imitem as mulheres do mundo que se vestem trajando-se com peças de roupas vulgares, porque não são conhecedoras da mensagem das Boas Novas.

Cabe ao líder cristão pregar a Palavra de Deus exatamente como ela é, pois é a mensagem divina que age como “martelo que quebra as pedras” (Jeremias 23.29).

Indubitavelmente, se a Palavra é transmitida com toda a fidelidade ao Senhor, almas se convertem, e almas convertidas são guiadas pelo Espírito, trocam as obras da carne pelo fruto do Espírito, tornam-se verdadeiros instrumentos de Deus neste mundo caótico, que apela ao uso do sexo de maneira errada e pervertida, ao invés de usá-lo como a bênção, que é, no relacionamento matrimonial.

E.A.G.

domingo, 13 de novembro de 2016

O casamento e o livre-arbítrio



Com todo respeito a todos que pensarem diferente de mim, quero dizer que eu creio na doutrina do livre-arbítrio. E assim como Deus nos dá a liberdade de escolha para nós em tudo que decidimos realizar, também nos deixa livres para escolher o marido ou esposa. O que o Senhor faz neste caso do matrimônio, e em todos os outros, é nos apresentar critérios sábios para fazer as melhores escolhas - e após a escolha feita da pessoa do cônjuge, ensinar a ter uma vida à dois em respeito mútuo. Sendo mais direto: não entendo que o Senhor queira escolher no lugar do pretendente ao casamento a pessoa que será o marido ou esposa de quem se casa.

Isaías 46.10 dá base para os calvinistas refutarem o livre-arbítrio?
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?
Salvação e Livre-Arbítrio