Pedro, em sua segunda carta, no capítulo 2, escreveu que o Senhor sabe livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o dia do juízo, para que eles recebam o castigo que merecem (versículo 9). O apóstolo descreve homens injustos de muitas maneiras, mas quero chamar a atenção para a descrição “olhos cheios de adultério” (versículo 14).
Chamo a atenção para este detalhe, dos olhares com intenções adúlteras, com a intenção de esclarecer que o justo não tem este olhar de maldade, mesmo quando diante de gentes vestidas de maneira vulgar, que usam a sensualidade para atrair e trair (Isaías 3.16). Não lança olhares assim, embora seja tentado, porque Jesus Cristo o libertou da força escravizante do pecado!
A beleza humana é criação de Deus. Tenho a impressão que este é um tema que uma grande parte da liderança evangélica não sabe como abordar, corretamente. E, também penso eu, por não ter segurança para ensinar a respeito do assunto (beleza/sexualidade), prefere proibir as mulheres de vestirem-se elegantemente. É lógico que é esperado que mulheres cristãs tenham comportamento discreto, usem roupas decentes, não imitem as mulheres do mundo que se vestem trajando-se com peças de roupas vulgares, porque não são conhecedoras da mensagem das Boas Novas.
Cabe ao líder cristão pregar a Palavra de Deus exatamente como ela é, pois é a mensagem divina que age como “martelo que quebra as pedras” (Jeremias 23.29).
Indubitavelmente, se a Palavra é transmitida com toda a fidelidade ao Senhor, almas se convertem, e almas convertidas são guiadas pelo Espírito, trocam as obras da carne pelo fruto do Espírito, tornam-se verdadeiros instrumentos de Deus neste mundo caótico, que apela ao uso do sexo de maneira errada e pervertida, ao invés de usá-lo como a bênção, que é, no relacionamento matrimonial.
E.A.G.
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