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terça-feira, 21 de abril de 2015

Posicionamento do Senador Magno Malta sobre a redução da maioridade penal


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a proposta que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos, reconheceu a constitucionalidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 171/93) na terça-feira de 31 de março. Cabe à Câmara analisar a proposta em uma comissão especial e após isso enviá-la para duas votações dos deputados federais e passá-la aos senadores, que também precisarão votar duas vezes, e se for aprovada, virar lei, sendo que poderá ser questionada pelo Supremo Tribunal Federal.

Defensores da redução da maioridade penal argumentam que a mudança não acaba com direitos dos jovens, apenas impõe novas regras de penalização.

Assista ao pronunciamento do Senador Magno Malta, ele apresenta argumentos que o levaram a entender a necessidade de mudança quanto aos jovens, menores de 18 anos de idade, que cometem crimes. Para ele, o Estado não deve levar em conta a faixa etária de quem comete crime hediondo, se o autor for alguém com oito ou dez anos de vida, precisa pagar por sua má conduta. Malta é defensor da ideia de criação de um novo sistema de reabilitação voltado ao ensino de esportes, para onde os tais infratores devem ser encaminhados.



Fonte: https://youtu.be/0ZM9hnyS6Ko

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Modos de se aproximar de Deus e sofrer menos

Por Eliseu Antonio Gomes

Diferem entre si os juízos e valores humanos. Assim como são desiguais de indivíduo para indivíduo os sentidos do paladar, do olfato, da temperatura, do tato ou da dor. Também os olhos e ouvidos têm lá os seus sensos de valores individuais em relação à verdade evidente sobre o meio ambiente e a sociedade em todas as suas nuances quando longe do Criador.

Muita chuva de um lado e estiagem prolongada ou seca do outro; desemprego na vida de alguns e trabalho bem remunerado e lazer na de outros. A compra com promoção aqui e a inflação e o baixo poder de compra ali.

Se engana quem pensa que a natureza humana não tem a sua parcela de culpa em relação aos desastres ecológicos e à política econômica descompensada, com classes sociais composta de poucos com muito e muitos com pouco dinheiro.

Equivocadamente, existe um grande número de pessoas que querem culpar a Deus por todas as tristezas que experimentam. O sofrimento acontece porque a raça humana dá espaço em seu coração para a soberba, que faz acreditar ser autossuficiente, capaz de viver bem sem a presença de Deus para guia-la. Assim, desmatam e queimam florestas causando chuvas onde deveria haver neve, nevascas em lugares que deveria aparecer o sol, e o sol onde deveria cair água. Dessa forma, num país democrático como o Brasil, elege pessoas para governa-las cujos corações são contra tudo o que é santo, e estes governantes eleitos trabalham para benefícios próprios e não com o objetivo de melhorar a vida dos cidadãos.

A nossa percepção sobre todas as coisas precisa ser “calibrada” pela orientação das Escrituras Sagradas. A expressão de nossas opiniões deve ser posta ao crivo da opinião divina, revelada na Bíblia, para que as evidências que estão a passar pelos nossos sentidos sejam justas.

Pelas circunstâncias biológicas e fisiológicas, ninguém pode verificar com exatidão a qualidade da própria voz, se agradável, aborrecida, agudíssima, estridente, rouca. Há duas maneiras de descobrir isso: a consulta de um abalizado crítico vocal ou usando um aparelho de gravação fonográfico. Elevando esta situação ao campo espiritual, a situação é a mesma para o ser humano. É impossível avaliar corretamente se nos comportamos de maneira agradável ou grosseira perante nós mesmos, diante do próximo, do ecossistema e de Deus, porque a alma humana não tem condição de avaliar a si mesma de maneira correta, ela precisa prostrar-se humildemente diante dAquele que a criou e dispor-se a submeter-se ao seu parecer.

A percepção do sabor deve estar submetida à recomendação bíblica daquilo que é conveniente passar pela boca. A apreciação do perfume e a repulsa ao fedor precisam de reações equilibradas. Aquilo que nossos olhos veem necessita ser enxergados pelo ângulo da conveniência ensinada no Evangelho de Jesus. Aquilo que escutamos e dizemos para outros ouvirem deve receber a atenção ou o desprezo de acordo com a determinação de Cristo.

Oremos para que a nossa e a relação dos outros tenha harmonia com o Criador, que Ele seja o nosso Deus e Deus de todos, honrado desde as mínimas coisas até o que houver de enorme importância. Clamemos para que em todos os lugares as pessoas recebam a Cristo como único Senhor e suficiente Salvador. É só nesta condição que haverá dentro de cada um a percepção aguda e adequada do que é conveniente dizer ou fazer em situações difícil e fácil, delicada e ríspida.

Na briga do Espírito Santo ao lado de seu espírito contra a sua carne, que a sua carne (que é natureza humana agindo sem consultar as Escrituras sobre o que é correto fazer), tome a decisão de render-se a Cristo, sendo você alguém cheio de religiosidade ou não. Permita que todas as suas atitudes, gestos, movimentos passem pelo crivo da orientação divina com o objetivo de acabar com toda espécie de ação errada em sua vida. Através de procedimentos acertados a felicidade se instala em nossas vidas. O acerto é a garantia de viver o futuro de maneira melhor e feliz.

E.A.G.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Jesus e as riquezas temporais

Na televisão, assisto o depoimento de uma pessoa sendo entrevistada por uma pastor. A pessoa garante ter conhecido a Cristo, e como sinal deste encontro afirma que em seu passado ganhava salário baixo e agora recebe valor exorbitante, usava transporte público e agora tem mais de um automóvel de luxo na garagem, pagava aluguel e agora tem casa própria e casas alugadas.

Será que essa pessoa não tem conhecimento que existem bilionários ateus e anticristãos?

Mesmo sabendo que a prosperidade financeira é algo bom para nós, devemos considerar que a posse dos bens materiais não é sinal de estar com Cristo e em paz com Deus. Quem quiser seguir a Cristo deve entender que o propósito principal do cristianismo é a salvação espiritual, as coisas materiais são consequências de amar a Deus - a prosperidade divina é estabilidade no corpo, na alma e no espírito. 

Ser cristão autêntico é negar-se a si mesmo, é decidir amar a Deus mais do que amamos as coisas e os semelhantes, é querer amar o inimigo e amá-lo sinceramente, é perdoar quem nos tem ofendido, dar a outra face para bater, bendizer os maldizentes.

E.A.G.

Deus fala apenas pela boca do pregador no púlpito?

Pelas diversas circunstâncias da vida, estive dias atrás pensando sobre a nossa fé e a liturgia de culto que acostumamos viver em reuniões de adoração a Deus. As práticas litúrgicas tornam-se tão costumeiras que até chegamos a pensar que ela é a mesma dos primeiros crentes que viveram no tempo dos registros de Atos dos Apóstolos. E não deve ser, porque não há registro bíblico suficiente para nos fazer saber com exatidão como era o costume dos cristãos cultuarem a Deus quando estavam reunidos no primeiro século da era cristã.

Vejamos como Paulo descreveu a reunião de culto aos crentes de Corinto: “Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” - 1 Coríntios 14.26.

Entenda-se "salmo" como a parte musical. Existem muitos louvores que nos quebra, rasga, Deus fala diretamente ao nosso coração através deles. Ao escrever "tem doutrina", Paulo refere-se à ministração da Palavra. Esta doutrina é a doutrina de Cristo, a mensagem do Evangelho, não é a cartilha denominacional de "pode-não-pode", elaborada por fundadores de instituições eclesiásticas para nortear usos e costumes na vida dos membros. É o monólogo do pregador, que hoje encontramos na figura de pessoas ao microfone nos púlpitos.

Não digo que a participação de pregadores não é importante durante o culto, claro que sempre será, sem dúvida a pregação é um dos momento mais importante na reunião, pois "a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus" (Romanos 10.17). O verbo "ouvir" nesta passagem não está restrito ao significado de audição, mas à disposição do coração em atender ao que a mensagem recomenda que se faça. 

Apesar da mensagem que o pregador leva ser o momento que mais prestamos atenção, Deus não se comunica conosco apenas pela fala de pregadores, pois sua Palavra não está aprisionada ao formato da comunicação via pregação, ela é entregue por meio do canto, da escrita, etc. Não digo que a participação de pregadores não é importante durante o culto, claro, sem dúvida a pregação é um dos momento mais importante na reunião, pois "a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus" (Romanos 10.17).

Deus não limitou sua comunicação com as almas apenas pelo meio da oratória dos pregadores. São muitos os preletores evangélicos que se queixam dizendo que o povo não quer ouvir Deus falar porque o seu tempo de preleção é reduzido, mas nós, os ouvintes assentados nos bancos das igregas jamais devemos limitar o modo de ouvir Deus comunicar-se. Ele quer falar comigo e com você, e usa de todos os métodos para que isso aconteça.

Enfim, Deus fala conosco toda hora, em todo instante. Durante o andamento da reunião de culto, quando a reunião termina, na rua, em casa. Só não o escuta quem não quer. Reflitamos sobre isso.

E.A.G.