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sábado, 8 de fevereiro de 2014

UBE Blogs: A Tragédia da Guanabara – 456 anos do contexto do primeiro martírio de cristãos no Brasil

Sidnei Moura

O contexto da Tragédia da Guanabara*, como ficou conhecida mais tarde, ocorrida em 9 de fevereiro de 1558, teve como cenário a França Antártica, uma colônia criada na baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, em novembro de 1555, pelo militar Nicolas Durand de Villegaignon. Desejoso por colonos com valores mais sólidos, o comandante escreveu à Igreja Reformada em Genebra, liderada por João Calvino, pedindo o envio de pessoas de bem para o auxiliarem no trabalho. Em resposta, a igreja mandou um grupo de quatorze pessoas, entre as quais dois pastores. O pequeno contingente desembarcou no Rio de Janeiro no dia 10 de março de 1557, ocasião em que foi realizado o primeiro culto protestante no Brasil, e provavelmente das Américas.

No início, Villegaignon que era descendente de uma importante família católica, mostrou-se simpático aos protestantes recém-chegados. Na ocasião da celebração da primeira Santa Ceia em terras brasileiras em 21 de março de 1557, chegou a confessar publicamente a sua fé na doutrina reformada Calvinista, todavia, logo começou a divergir dos reformados em relação a singela celebração da Ceia do Senhor e a outras diversas questões doutrinárias.

Segundo relatos históricos da época, Villegaignon tornou-se um tirano cruel. Passou a obrigar seus trabalhadores a efetuarem trabalhos forçados, privando-os de alimentação, descanso e vestuário adequados. Muitos de seus mordomos foram consumidos pela fome e doenças por sua negligência e omissão.

No final de outubro... [continue a ler no UBE Blogs].

E.A.G.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Rachel Sheherazade: "adote um bandido"



Adotem um bandido! A proposta, irônica, da apresentadora do SBT Brasil, Rachel Sheherazade, cristã evangélica, foi dirigida aos ativistas de Direitos Humanos que defendem marginais, e dificilmente procuram ajudar as vítimas, inclusive aquelas mais terrivelmente violentadas. A ironia, exibida na noite de 4 de fevereiro passado, causou furor em alguns, que responderam ser ela apologista da violência. O Sindicato dos Jornalistas emitiu nota de repúdio à fala; o Deputado Federal Ivan Valente - PSOL / SP (eleitores paulistas, anotem o nome e o partido, para não errarem votando nele ou na chapa dele nas próximas eleições) anunciou pelo Twitter que seu partido encaminharia ao Ministério Público uma representação contra a jornalista e a emissora por apologia à tortura e ao “justiçamento”. 

Entendi o que Sheherazade quis dizer. Ela apenas falou que é compreensível a indignação do povo. E descreveu o caos: Justiça falha; Estado omisso; alta taxa de crimes não solucionados por uma polícia desmoralizada. Não disse que a violência é aceitável, explicou que podemos compreender o erro de se fazer justiças pelas próprias mãos. 

Em tempo: O cidadão de bem tem seu direito assegurado por lei de exercer legítima defesa pessoal e de terceiros sempre que necessário. E os justiceiros devem ser punidos sempre, tanto quanto os bandidos comuns, porque um crime jamais justificará outros crimes.

A opinião de Sheherazade foi emitida após a apresentação dessa reportagem: "Justiceiros" espancam e amarram menor com passagens pela polícia.

Fonte: SBT Vídeos

Como devo testemunhar a um homossexual?

Ray Comfort,  organizador  de  Evidence
Bible  (Bridge - Logos  Publishers,  Flórida,
USA). Publicada no Brasil pela Editora Vida
com o nome Bíblia Evangelismo em Ação.
"Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado -1 Timóteo 1.8-11.

Em vez de ofender um homossexual, confrontando diretamente seu estilo de vida pecaminoso, o evangelismo moderno preferiu suavizar a abordagem ao declarar: 'Deus odeia o pecado mas ama o pecador". Este conceito nada tem de novidade.

Charles Finney já afirmava: Deus não se ira simplesmente contra o pecado, que se abstrai do pecador, mas contra o próprio pecador. Algumas pessoas trabalharam com afinco para criar esta abstração ridícula e absurda; elas adorariam apresentar um Deus que se ira com o pecado, mas não com quem comete o pecado. Esse Deus odiaria o roubo mas amaria o ladrão. Ele se aborreceria com o adultério, mas ao mesmo tempo estaria contente com a pessoa adúltera. Obviamente, trata-se aqui de grande contra-senso. O pecado não tem qualquer caráter moral dissociado do executor.  A ação não pode estar separada do agente. O que Deus odeia e desaprova não é o simples ato - o ato dissociado do executor; mas o próprio executor é que é repudiado. Deus se aborrece quando um agente moral racional, que está debaixo da sua autoridade, se rebela contra o próprio Pai e Criador, contra tudo que é certo e justo no universo. É isso que verdadeiramente ofende a Deus. O pecador é quem passa a ser ele mesmo o objeto da ira divina.

"Portanto, é isso o que a Bíblia ensina. Deus é um juiz justo, que cada dia manifesta o seu furor contra o homem que não se arrepende (Salmo 7.11), e não contra o pecado abstrato. Se o pecador não se arrepender, o próprio Deus empunhará a sua espada - o arco e a flecha já estão preparados e apontados - não contra o pecado, mas contra o pecador, ou seja, o ímpio que executou a abominação" (The Guilt of Sin / A Culpa é do Pecado).

A maneira bíblica de testemunhar a um homossexual não é indispondo-se com ele no que se refere ao estilo de vida, mas utilizando a Lei para levar até ele o conhecimento do pecado. Isto mostrará a ele sua transgressão, que ele é culpado por quebrar a santa Lei de Deus e, portanto, maldito, independentemente, da opção sexual. A Lei foi feita tanto para homossexuais como para outros transgressores.

"Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade" - Salmos 5.5.

"E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas) - 2 Pedro 2.6-8.

Fonte: Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort (organização), página 1231, edição 2005, São Paulo-SP (Editora Vida).