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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EBD - 3º Trimestre: Os inimigos da cruz de Cristo

 A cruz de Cristo é o ponto convergente da fé. Em Filipenses 3.18-21, Paulo faz um contundente alerta  aos irmãos, solicita que eles tomem cuidados em seus relacionamentos, na esfera líderes e liderados, dentro da comunidade cristã.

Os legalistas do passado e dos dias atuais

O apóstolo alerta contra cristãos judaizantes e gnosticistas, descritos por ele, em linguagem figurada, como inimigos da cruz de Cristo. Os tais apregoavam o legalismo, a lei, códigos de conduta, não valorizavam o objetivo e efeito do sacrifício de Jesus no calvário.

A batalha doutrinária de Paulo ocorreu na igreja em Filipos, e também em todas as igrejas da Ásia Menor, em Beréia, Colossos, Corinto, Antioquia e muitas outras. Na igreja existente nos dias atuais existem líderes evangélicos que agem de maneira parecida com os falsos obreiros contemporâneos do apóstolo. A pregação deles não foca a salvação oferecida por Deus através de Jesus. Apesar de citar a Bíblia Sagrada em suas pregações, trocam o mandamento do amor ao próximo por uma cartilha denominacional repleta de usos e costumes. As regras visam massagear egos de líderes e controlar os membros de acordo com seus interesses: sendo o principal manter os membros, que são sua fonte de renda, próximos dele e sob total controle (Filipenses 3.19).

O uso de camiseta, jeans e tênis, ou terno não são imposições bíblicas. Mas, nos idos de 1975, época que eu era uma criança, vi um rapaz nos seus 20 anos ser julgado e posto para fora do grupo de irmãos da igreja porque se recusava a usar chapéu e terno e insistia trajar camiseta, calça jeans e tênis. Para a liderança daquela igreja era imprescindível punir quem não seguia a cartilha que escreveram para se perpetuarem no poder. Assim sendo, para eles era mais importante incentivar a prática de regras humanas do que exercitar e ensinar o mandamento do Senhor, que ordena amar o próximo.

Mais recentemente, vi um pastor tentar interferir na vida de dois adolescentes integrantes de grupo musical, porque começaram a namorar sem pedir sua autorização. Os jovens pertenciam a duas famílias daquela congregação, seus pais consentiam com o namoro, mas o pastor quis discipliná-los mesmo assim, porque em sua mente doentia julgava que tinha autoridade de liberar e impedir o romance de membros que exerciam alguma atividade em departamentos da igreja. Ao saber do caso, senti que tinha a obrigação de visitar seu gabinete pastoral e confrontá-lo com a Palavra de Deus, lembrando que só merecia ser seguido quando estivesse orientando dentro de parâmetros bíblicos. Citei Efésios 5.22-25; 6.1-4; Colossenses 3.16-21. Perguntei: "Qual é a base bíblica para o senhor fazer isso? Dentro de uma família, as autoridades são pai e mãe, o marido cabeça da mulher e os filhos devem honra e respeito primeiramente a eles?" A punição aos jovens foi suspensa, hoje estão casados e participam de cultos envolvidos com a música.

"Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude" - Colossenses 2.8-10 (NVI).

"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: "Não manuseie! " "Não prove! " "Não toque! "? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne" -  Colossenses 2.20-23 (NVI).

A firmeza na fé

Diante da cruz de Cristo não existe meio termo. Ou há reconhecimento de que Jesus Cristo é o Senhor e único Salvador, ou se vive aos prazeres da carne - na carnalidade longe das religiões ou religiosamente.

A firmeza reside no conhecimento da obra redentora, em valorizar a obra vicária de Jesus e na disposição de estar separado da vida em pecado (Gálatas 5.11; 6.12, 14).

"E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" - Atos 2.21.


Conclusão

O apóstolo Paulo exorta aos crentes de Filipos: "estai assim firmes no Senhor" - Filipenses 4.1. Contra as astutas ciladas diabólicas, é necessário permanecer inabalável como uma muralha para defender a fé que recebemos de Deus.

O ser humano muda de opinião, comportamento, ideologia, por melhores que sejam suas intenções elas não são eficazes para preparar a alma e conduzi-la ao céu. Apenas a Palavra de Deus é eterna, imutável e capaz de transformar o pecador e oferecer o Caminho a Deus. Por este motivo o crente precisa ter no coração a Palavra de Deus, pautar todos os seus passos segundo a Palavra de Deus. Apenas as Escrituras Sagradas devem ser consideradas regras de fé e conduta. As cartilhas de regras denominacionais, repletas de usos e costumes, não possuem autoridade divina, são escritas por cabeças humanas, envenam a alma.

A solução para ditadores inescrupulosos, que trocam o ensino do Evangelho por regras criadas por homens, é não colaborar financeiramente em suas congregações - que eles peçam dízimos e ofertas até perderem a voz. Afastem-se deles servos de Deus, escolham servir somente ao Senhor, desprezem o ego de pessoas que usam o púlpito como seu trono, que tratam as ovelhas de Cristo como se fossem rebanho próprio! Participem de reuniões em congregações onde o Evangelho do Senhor não seja desprezado em palavra e atos. 

E.A.G.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Aline Barros na Festa do Peão em Barretos

Divulgação


A reportagem do portal Yahoo 

Ontem por volta das 20 horas fiz um post no meu perfil do Facebook para mostrar o artigo do portal Yahoo sobre a cantora Aline Barros em Barretos. Gostei da matéria, realizada por pessoas descrentes, comentando a diferença de comportamento dos crentes em um evento secular. A jornalista entrevistou comerciantes que não conseguiram vender cerveja na data de apresentação da Aline Barros. Achei interessante.

Hoje, surgiu críticas na minha postagem, como também, encontrei outras postagem em outros lugares com teor negativo. A tônica: Aline Barros recebeu cachê; não é lugar para cristão estar, maltratam animais; existe venda de drogas lícitas e ilícitas; lugar para encontros amorosos sem compromisso.  

Minhas contra-argumentações lá contribuiu para escrever as linhas a seguir.

Paulo e o Areópago 

Em Atos 17 encontramos o relato da presença de Paulo no Areópago, lugar importantíssimo, catalogado nas enciclopédias de todo o mundo. Aquele ambiente grego não era um lugar de adoração a Deus, praticava-se ali idolatria e outras situações que é difícil comentar, além de difícil acesso pelas classes sociais mais simples. Como cristão, o apóstolo não recusou estar lá quando convidado, aproveitou a ocasião e divulgou o Deus verdadeiro. Se a apresentação da Aline Barros fosse em uma Assembleia de Deus, Batista, ou outra denominação, não haveria matéria no Yahoo e outros portais de notícias e de entretenimento. A atuação da cantora deve ser vista pela perspectiva de quem anuncia Cristo aos perdidos e não de quem se une aos que já conhecem ao Senhor e se renderam aos pés dEle. Quem vê o coração alheio?

Precisamos frisar que só Deus é capaz de sondar todos os corações e saber com certeza quais são os propósitos na vida das pessoas.

Sobre a diferença de contextos entre em Atos 17 e os dias atuais, o, Areópago e a Festa de Barretos, vejo apenas as diferenças de realidades. Na época de Paulo não existiam as denominações evangélicas e seus diferentes dogmas, não existiam os púlpitos, os cristãos se reuniam em casas.

Estruturas de produções necessitam de dinheiro para viabilização; existe isso em eventos seculares e até em denominações evangélicas. Nas denominações há quem use o dinheiro de maneira correta e incorreta, mas não será por causa daqueles que pedem oferta anunciando objetivos nobres e desviam os valores para objetivos inconfessáveis que diremos que todos possuem corações maus.

Animais maltratados 

Sobre os animais maltratados em Barretos, isso é algo cultural, que não pode servir de empecilho para a pregação do Evangelho. Indo por essa premissa, Jesus não deveria pregar, nem os apóstolos, porque na sociedade da época em que viveram na sociedade deles existia regime de escravidão. Nem Jesus e nem os apóstolos se posicionaram, contra ou favoráveis, à escravatura!

O dinheiro envolvido 

Jesus recebeu dinheiro; Paulo também recebeu. O dinheiro não é bom e nem ruim. Depende de cada um como lidar com ele. No caso de Barretos, quem pagou o ingresso sabia que a Aline receberia o cachê, houve a clareza de propósitos do início ao final. Ao falar de líderes em suas denominações, nem sempre existe a clareza quando se pede ofertas. Dizem, é para isso, mas usa-se em outras situações, que ofertantes bem intencionados não imaginam. Concordo com arrecadações nas igrejas, o que discordo é falta de clareza com as pessoas que colaboram.

E.A.G.

Foto: Aline Barros Oficial

Telexfree e a perfeita receita do sucesso

Por Eliseu Antonio Gomes

O amigo Dalardier Lima, no blog Reflexões Sobre Quase Tudo, publicou seu parecer sobre a pirâmide financeira Telexfree (De Deus?). É claro, opinião contrária ao golpe. Penso igual.

Apresento a fórmula para um enriquecimento honrado. Receita para o sucesso:

Ingredientes:
1- estudo;
2- força de vontade;
3- trabalho;
4- ética profisional.

Modo de preparo:

Nunca adicione ao caldo o fermento Autocomiseração, sempre misture bastante Esforço-Para-Ser-o-Melhor em sua profissão. E claro, o  ingrediente que jamais poderá faltar é Prática-da-Palavra-de-Deus.

E.A.G.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Lei Roanet, Marco Feliciano e o grupo Porta dos Fundos


Encontra-se na Internet, no site Tecmundo um artigo escrito por Felipe Gugelmin, de 20 de agosto de 2013, com a observação de que o conteúdo original é do site Terra. A informação comenta sobre uma suposta postagem do Pr. Marco Feliciano, deputado federal, no seu perfil no Twitter, que reprova um quadro do grupo Portas dos Fundos e pede que internautas peçam a retirada do vídeo da plataforma YouTube.

"Na última segunda-feira (19), o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) usou sua conta no Twitter para criticar um vídeo publicado no YouTube pelo grupo Porta dos Fundos. Na produção, batizada como “Oh, meu Deus!”, profissionais de uma clínica de ginecologia têm que lidar com uma paciente que aparece com uma imagem igual à de Jesus Cristo em um lugar “inusitado”. 
“Assim caminha a humanidade... Vídeo podre! Ajudem a denunciar para retirá-lo do ar”, afirmou Feliciano em seu perfil. Até o momento, o vídeo já conta com 1,4 milhão de exibições e não há indícios de que ele vá ser retirado do serviço da Google. No entanto, sua área de comentários se transformou em um verdadeiro campo de batalha entre aqueles que apoiam ou criticam o deputado. 
Os membros do Porta dos Fundos ironizaram a declaração do político, chegando a comemorar o fato de ele não ter gostado da produção. “O @marcofeliciano reclamando de um vídeo nosso é uma alegria sem fim”, afirmou o humorista Gregório Duvivier. Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/youtube/43487-marco-feliciano-ataca-video-do-grupo-porta-dos-fundos.htm#ixzz2cczMnwRj. "

Meu comentário:

Vamos falar da Lei Rouanet?

Sobre o roteiro desse vídeo, vivemos dentro da liberdade de expressão, e defendo a liberdade. Mas o que penso do produto? Penso que se trata daquela velha estratégia de compensar falta de talento com polêmica. Não são capazes de se destacar com talento, então usam a “muleta” polêmica para ter destaque.

O vídeo é um deboche sobre o nascimento de Jesus. Chato, mas essa chatice não chega a me incomodar. Acho o assunto válido para trazer à tona o PARASITISMO de artistas brasileiros. A maioria dos artistas de cinema e teatro, por meio da LEI ROANET faz um ATAQUE aos cofres públicos em cada produção que participa. São incapazes de sobreviver do talento, precisam de esmolas do governo, que nunca perguntou aos cidadãos brasileiros se preferem que o dinheiro arrecadado em impostos custeie salário de professor ou ator, que se use para pagar o trabalho de médicos ou de gente do teatro. O cidadão paga pelo que não admira e nem considera ser arte de verdade.

É por este motivo que sinto dificuldades em me simpatizar com produções nacionais! 

É isso, protestei.

E.A.G.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O culto de Caim e Abel

Por Eliseu Antonio Gomes

Ontem, lia a Bíblia Sagrada para embasar uma reflexão para o assunto “ordem familiar”, de referência para referência, cheguei ao substantivo feminino “acepção” em Romanos 2.11.  

“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas” - Romanos 2.11 Devido ao “porque” no versículo, quis aprofundar mais, precisava ler o contexto próximo, e li todo o capítulo, com a intenção de procurar um elo entre o que escrevia e aquele texto bíblico. O conteúdo em volta aborda como Deus tratará gente boa e gente ruim no Dia do Julgamento Final. Os maus prestarão contas por ações maldosas e os bons serão recompensados por desprezarem estratégias de maldade. 

Como blogueiro evangélico, com a expansão do Belverede em quase sete anos publicando dissertações com teor bíblico, sem intenção alguma conquistei um espaço amplo no campo virtual, que não possui fronteiras. Pessoas de muitas partes do Brasil, e países no exterior se tornaram leitoras e me procuram ansiosas por um “ouvido online” para desabafar, solicitam conselho bíblico, pedem minha opinião. Enquanto escrevia o artigo, tive contato por chat com uma jovem senhora aparentemente angustiada, falava sobre perseguição de irmãos da igreja contra seu marido pastor. Dizia que uma difamação, propagada como fogo na floresta, estava desanimando-o ao ponto dele não mais sentir vontade de congregar. Falava que na manhã do dia seguinte ele alimentava o desejo de tomar satisfações com os responsáveis envolvidos naquela acusação falsa.

Associei a situação dessa pessoa com o assunto que estava em minha mente, em processo de desenvolvimento para a forma escrita.

Ninguém é cem por cento bom e nem de todo mau. Cada um de nós traz dentro de si uma guerra da carne contra o espírito / Espírito. Nessa luta interna, quando o instinto da natureza humana prevalece deixamos de ser agentes de Deus para agir por vontade própria. Também somos abordados por outras pessoas, agentes da vontade meramente terrena e não da vontade divina.

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim" - Romanos 7.18-20.

Quando nos sentimos equivocadamente injustiçados, ou somos alvos da maldade alheia, estamos sofrendo perseguição, a tentação de revidar a maldade com maldade é enorme, a carne grita dentro de nós e quer tomar o posto do espirito. E há vezes que não vigiamos e deixamos o "eu" dirigir as nossas vidas. O que fazer? Ser vigilante, como motorista no trânsito que é cauteloso observando sua direção e como os outros dirigem. Com cautela, chega-se ao destino final sem colisão na estrada.

Repare no culto de Caim: "Mas para Caim e para a sua oferta [Deus] não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar" - Gênesis 4.5-7.

Certa vez determinada pessoa disse: "As armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas". 
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"Não, não tenho instinto para matar!" - algum frequentador de templos poderá dizer tentando justificar o aborrecimento que comete, a maledicência nas rodinhas da igreja, as calúnias por toda parte contra o outro. Para este, apresento algo que talvez ele não conheça o quanto deveria conhecer, o Novo Testamento: "Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" - 1 João 3.15. Para Deus, não é necessário partir para a violência física, o simples fato de desprezar e hostilizar o outro, por quem Jesus também morreu, é considerado assassinato. Eu recomendo ao frequentador de templo, se não tem o objetivo de mudar seu comportamento (ratifico: se não pensa em mudar), leia Apocalipse 22.11 e depois pense em ficar em casa dormindo nos horários de culto porque tudo que faz na igreja durante a reunião, liturgicamente, é desperdício de tempo, não está sendo aprovado por Deus, são ações rejeitadas iguais as ofertas de Caim. Não volte mais para a igreja. Quer mudar? Ótimo, continue lendo.

Paulo foi perseguidor de cristãos antes de assumir seu ministério, sem que entendesse que ao fazer isso também perseguia Jesus Cristo (Atos 9.5; 26.14).

Quem faz o mal contra você? Deus sabe quem é. "Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos" - 1 Tessalonicenses 4.6.

Jesus morreu por todos, por este motivo manda que amemos até os nossos inimigos, aqueles que nos vê como inimigos deles e não nos tratam bem. Então, ame-os, se eles forem irreconciliáveis terão um encontro com Aquele que não se deixa escarnecer (Gálatas 6.7).

Em momentos de conflitos, é importante conversar com Deus sobre a situação. Como pessoas cristãs, colocar-se na posição de Abel para sacrificar a carne (a vontade própria, o desejo de vingança, a ira). É preciso entregar a Deus os instintos naturais em holocauto, pedir ao Senhor que Ele abençoe quem se comporta com inimizade contra nós. Ao orar em favor de quem nos persegue, ao bendizer quem nos maldiz, nós estamos nos armando com armas espirituais. E se tomamos posse dessas armas não temos como perder a batalha.

Parece insanidade a estratégia de guerra lá dos céus. Observando com os olhos naturais, a atitude correta é sempre atacar para se defender, mas Deus pede aos cristãos para responder o mal fazendo o bem.

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas" - 2 Coríntios 10.4.

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos" -   Efésios 6.10-18.

Quando somos alvos de alguma espécie de perseguição, podemos escolher entre o bem e a vontade de Deus ou a prática do mal, que é pecado. Nem todos agem com a intenção de Caim, mas todos estão sujeitos a experimentar a tentação de Caim. Deus viu que era tentado e deixou-lhe um alerta: escolha fazer o bem porque o pecado está por perto, quer entrar e dominar, domine-o!"

A saída é o perdão, que se não resolver a relação entre pessoas, sempre resolve a comunhão com Deus. Analise o trecho bíblico de Mateus 5.23-25. O Senhor comenta sobre uma situação conflituosa, mas não observa quem está certo ou errado na "briga", apenas recomenda a pacificação. Portanto, sobre perdão, nosso Deus sempre acolhe quem tem interesse na reconciliação com o próximo, sem marcar posição de quem realmente errou. Antes de entregar a oferta (prestar culto), a recomendação é consertar relações de conflito, pedir perdão, mesmo que você seja a pessoa ofendida e não a ofensora.

Empunhando armas espirituais, as fileiras de derrotados nessa luta são: a própria carne, a carne de quem deseja o nosso mal, o próprio diabo, que instiga desavenças entre irmãos. É preciso consertar relacionamentos fragmentados.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" - Mateus 5.9.

"Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz" - Tiago 3.18.

E.A.G.