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sábado, 5 de maio de 2012

A Rocha - Bíblia de Estudo de Josh MacDowell

O Pr. Josh MacDowell está no Brasil há cerca de uma semana, patrocinado pela CPAD, fazendo palestras nas igrejas Assembleia de Deus e algumas outras denominações. A retórica é voltada aos jovens, fala sobre a importância de conservar a família segundo o molde original do Senhor.

Mas, nem todos sabem que MacDowell lançou uma Bíblia de Estudo no idioma português. O lançamento foi pela Editora Candeia.

A publicação tem um competente sistema de referências cruzadas no rodapé, produzido pela International Bible Society e com direitos reservados à Editora Vida aqui no Brasil.

Como não deveria deixar de ser, é óbvio que encontramos nesta obra notas e comentários de Josh MacDowell, porém, em número bem pequeno também existem conteúdos de outros autores.

"A palavra de Deus é uma rocha - algo com o qual você pode contar, uma alicerce sobre o qual construir.  A Rocha, Palavra de Deus, é sólida, firme e segura. Quando você pedir ajuda à Rocha, certamente a receberá" - escreveu MacDowell na página de apresentação.

O objetivo desse lançamento se propõe a ajudar o leitor a tomar decisões certas, ler e aplicar a verdade da Palavra de Deus. Para isso, foi escrito um profundo estudo com o título Certo ou Errado. E duas séries de notas de Gênesis ao Apocalípse: o Caráter de Deus; e, Assuntos Polêmicos.  Além disso há outras abordagens temáticas importantes.

Uma surpresa, ao menos foi para mim, encontrada na edição de novembro de 2002, é a nota dos editores. Eles informam que a Nova Versão Internacional é a versão melhorada da Bíblia Viva. Segundo os editores, em 1989 noventa eruditos de confissões evangélicas diferentes se reuniram durante sete anos e confeccionam a NVI com base na BV. É claro que esse fato ocorreu apenas nos lançamentos em inglês. No Brasil, as comissões tradutoras de ambas são independentes das estrangeiras.

A Rocha - A Bíblia Que Conduz Às Escolhas Certas usa o texto bíblico Nova Versão Internacional.

E.A.G.

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Observação: Adquiri esta publicação no início deste ano na Capital paulista. Mas não foi fácil encontrá-la.  A dificuldade ocorreu porque o lançamento de A Rocha não é recente - 1ª edição de 2002 com 30 mil exemplares. Depois de muita procura em diversas livrarias, ao pesquisar pela Internet encontrei uma loja situada na Rua Senador Feijó, chamada Casa da Bíblia, ao lado da Praça da Sé e do marco-zero de São Paulo.

Aos interessados:

Editora Candeias: http://www.candeia.com.br/livro05index.html

Casa da Bíblia: http://www.casadabibliaonline.com/home

sexta-feira, 4 de maio de 2012

EBD 2012 Tiatira igreja tolerante

Tiatira era uma cidade da província romana da Ásia, lado oeste do que nos dias atuais é a Turquia Asiática. Passou para o domínio dos romanos em 133 a.C..

Era considerada importante por ser um ponto que ligava os vales Hermo e Caico, Laodiceia e Pérgamo, e por abrigar guarnição de fronteira. Também, por ser centro de manufatureiro, feitura de vestes, cerâmica, trabalhos em bronzes e tinturaria. Na cidade, havia o grande templo dedicado a Ártemis, também conhecida como Diana.

A igreja de Tiatira foi a quarta das sete igrejas da Ásia. Alguns símbolos usados na carta dirigida ao anjo em Tiatira fazem alusão direta às circunstâncias da cidade (Apocalipse 1.11; 2.18-19).

Na carta para a igreja de Tiatira sobressaem dois nomes femininos: Lídia e Jezabel.

Em Atos 16.14 encontramos o registro do encontro do apóstolo Paulo com Lídia. Provavelmente ela era uma vendedora de púrpura e estivesse vendendo lãs tingidas de fabricantes de Tiatira.

A Igreja em Tiatira tolerava o espírito de Jezabel. Vale lembrar as narrativas do Antigo Testamento, em Israel Acabe era o rei, mas era sua esposa, uma figura arrogante e  voluntariosa, autoritária no lar, quem reinava impondo terror contra os servos de Deus. Ela incitava a mistura do culto ao Senhor com o culto a Baal, entidade para qual construiu um templo e através dele estimulava a idolatria da nação israelita por meio de uma sanção real (1 Reis 16.31-33; 2 Reis 9.22).

 O emprego do uso do nome de Jezabel é em caráter simbólico. A Jezabel citada na carta dirigida à igreja de Tiatira se apresentava como profetiza, sua doutrina se assemelhava às ações da esposa do rei Acabe, era uma mulher pagã integrada à comunidade evangélica, alguém influente, que enganava os crentes usando o nome do Senhor.  Portanto, além da adoração aos deuses falsos, a Jezabel de Tiatira era alguém que induzia esposas cristãs a praticarem diretrizes nos moldes do feminismo em seus lares, afrontando assim o plano de Deus para o casamento.

Jezabel também ensinava a comer carne sacrificada aos ídolos. Paulo tratou desse assunto em 1 Coríntios 8. 4-6, 8, quando apresenta posição moralmente neutra. O apóstolo afirma que pode ser considerado pecado apenas quando a ingestão da comida escandaliza (1 Corintios 8.7-12). Então, no caso de Tiatira, poderia ser que cristãos tropeçavam na fé, devido a imaturidade espiritual. As polêmicas originadas pela prática culinária gerava no seio da cristantade o enfraquecimento da igreja.

Os crentes da igreja de Tiatira eram cheios de obras, mas esquecidos de que Jesus Cristo é aquele que sonda corações e mentes  (Apocalipse 2.23). Deus não observa o ser humano como o homem vê o homem. Ele olha para a intenção de cada um, e sabe quem faz a coisa certa pelo motivo certo ou errado.

Isto posto, fica o alerta quanto ao cuidado que os líderes precisam ter com os neófitos na fé,  o discipulado é uma chamada de Cristo aos cristãos, mas em especial aos  pastores (Mateus 28.19).

E.A.G.

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Consultas:
O Novo Dicionário da Bíblia, volume III, quarta edição, Edições Vida Nova.
Manual Bíblico Henry H. Halley, impressão 1998, Edições Vida Nova. 
Bíblia de Estudo Vida, edição 1998, Editora Vida.

Ativistas gays agem exacerbadamente

Livro oferecido nos catálagos da Avon
O ativismo gay brasileiro tem agido exacerbadamente.

Um exemplo explícito que vale a pena lembrar é a recente ousadia que tiveram de enviar para Avon, empresa de cosméticos que comercializa através da venda direta de vendedoras autônomas, pedido formal, acompanhado de abaixo-assinado, para que deixasse de vender livros escritos pelo Pr. Silas Malafaia.

A iniciativa é motivada por perseguição contra a pessoa. Já faz bastante tempo que a empresa vende livros de padres, mas os ativistas GLBT não reclamam deles, apesar de haver a mesma pregação sobre relação sexual por parte dos líderes católicos. Os ativistas tentam prejudicar, o objetivo é dificultar a distribuição de livros da editora Central Gospel, mantida pela Associação Vitória em Cristo, fundada por Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Ora, a Avon é um empresa privada, independente. Tentar fazer com que uma empresa privada deixe de vender seus produtos soa como arrogância. Os ativistas gays não têm autoridade para determinar para alguém parar de vender ou comprar. Esse pessoal age como se de fato mandasse em tudo e em todos.

Essa ação deles foi como atirar no próprio pé, ou melhor, na cabeça mesmo!

Um enorme número de cristãos, principalmente as consumidoras, de imediato entraram em contato com a empresa se manifestando a favor de Malafaia. Nesta ação coordenada contra o ativismo gay, foi lembrado aos diretores da Avon que em 2020, de acordo com estatísticas sérias, mais da metade da  população do Brasil será evangélica. Foi avisado que se a diretoria da Avon cedesse ao pedido do ativismo gay eles seriam responsáveis pelo progresso e felicidade das empresas concorrentes, pois deixariam de comprar todos os seus produtos, fariam propaganda em contrário, e somente comprariam  da concorrência.

Em nota, a Avon declarou que não cabe a ela questionar posicionamentos religiosos, políticos ou ideológicos dos autores de livros, e que tem “como um de seus mais importantes pilares o respeito à diversidade, em todos os seus aspectos, e busca atender de forma ampla e democrática aos consumidores de mais de 100 países, oferecendo uma ampla variedade de cosméticos e outros produtos – entre eles os livros -, para atender à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida' (...) 'Mas estamos sempre atentos a opiniões e pontos de vista como os seus, que serão considerados por nossa equipe para aperfeiçoar nossa seleção.”

 E.A.G.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Jesus usava dinheiro?

O objetivo é trazer à tona o conteúdo bíblico sobre a questão de dinheiro no ministério de Jesus Cristo. Algumas pessoas declaram posições que não conferem com a Bíblia Sagrada.

Jesus Cristo viveu como pregador itinerante em sua terra natal por três anos e meio. E, além disso, tirou doze profissionais de suas respectivas profissões para acompanhá-lo em seu ministério, para que propagassem as Boas Novas.

Ora, somos inteligentes e compreendemos que durante o período longo de três anos e meio, tempo difícil, o grupo que acompanhava o Senhor passo por passo não se alimentava de vento.

Jesus Cristo ensinou sobre o dinheiro, condenando a avareza. Ele usou o dinheiro que recebeu de quem se propunha a doar. Sim, é isso mesmo! Como explicar Jesus ter entre os doze seguidores mais próximos uma pessoa que tinha a função de tesoureiro?

Algumas passagens bíblicas:

“E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens” - Lucas 8.1-3.

A orientação de Cristo aos discípulos enviados a pregar:

“E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário” – Lucas 10.7.

O apóstolo Paulo reverberou as palavras de Cristo:

“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” - 1 Timóteo 5.18

Jesus Cristo, como também Paulo e os demais apóstolos, nunca se posicionaram contra a posse do dinheiro, apenas contra o sentimento de avareza.

Que Deus nos abençoe.

E.A.G.