Tiatira era uma cidade da província romana da Ásia, lado oeste do que nos dias atuais é a Turquia Asiática. Passou para o domínio dos romanos em 133 a.C..
Era considerada importante por ser um ponto que ligava os vales Hermo e Caico, Laodiceia e Pérgamo, e por abrigar guarnição de fronteira. Também, por ser centro de manufatureiro, feitura de vestes, cerâmica, trabalhos em bronzes e tinturaria. Na cidade, havia o grande templo dedicado a Ártemis, também conhecida como Diana.
A igreja de Tiatira foi a quarta das sete igrejas da Ásia. Alguns símbolos usados na carta dirigida ao anjo em Tiatira fazem alusão direta às circunstâncias da cidade (Apocalipse 1.11; 2.18-19).
Na carta para a igreja de Tiatira sobressaem dois nomes femininos: Lídia e Jezabel.
Em Atos 16.14 encontramos o registro do encontro do apóstolo Paulo com Lídia. Provavelmente ela era uma vendedora de púrpura e estivesse vendendo lãs tingidas de fabricantes de Tiatira.
A Igreja em Tiatira tolerava o espírito de Jezabel. Vale lembrar as narrativas do Antigo Testamento, em Israel Acabe era o rei, mas era sua esposa, uma figura arrogante e voluntariosa, autoritária no lar, quem reinava impondo terror contra os servos de Deus. Ela incitava a mistura do culto ao Senhor com o culto a Baal, entidade para qual construiu um templo e através dele estimulava a idolatria da nação israelita por meio de uma sanção real (1 Reis 16.31-33; 2 Reis 9.22).
O emprego do uso do nome de Jezabel é em caráter simbólico. A Jezabel citada na carta dirigida à igreja de Tiatira se apresentava como profetiza, sua doutrina se assemelhava às ações da esposa do rei Acabe, era uma mulher pagã integrada à comunidade evangélica, alguém influente, que enganava os crentes usando o nome do Senhor. Portanto, além da adoração aos deuses falsos, a Jezabel de Tiatira era alguém que induzia esposas cristãs a praticarem diretrizes nos moldes do feminismo em seus lares, afrontando assim o plano de Deus para o casamento.
Jezabel também ensinava a comer carne sacrificada aos ídolos. Paulo tratou desse assunto em 1 Coríntios 8. 4-6, 8, quando apresenta posição moralmente neutra. O apóstolo afirma que pode ser considerado pecado apenas quando a ingestão da comida escandaliza (1 Corintios 8.7-12). Então, no caso de Tiatira, poderia ser que cristãos tropeçavam na fé, devido a imaturidade espiritual. As polêmicas originadas pela prática culinária gerava no seio da cristantade o enfraquecimento da igreja.
Os crentes da igreja de Tiatira eram cheios de obras, mas esquecidos de que Jesus Cristo é aquele que sonda corações e mentes (Apocalipse 2.23). Deus não observa o ser humano como o homem vê o homem. Ele olha para a intenção de cada um, e sabe quem faz a coisa certa pelo motivo certo ou errado.
Isto posto, fica o alerta quanto ao cuidado que os líderes precisam ter com os neófitos na fé, o discipulado é uma chamada de Cristo aos cristãos, mas em especial aos pastores (Mateus 28.19).
E.A.G.
_________
Consultas:
O Novo Dicionário da Bíblia, volume III, quarta edição, Edições Vida Nova.
Manual Bíblico Henry H. Halley, impressão 1998, Edições Vida Nova.
Bíblia de Estudo Vida, edição 1998, Editora Vida.
Era considerada importante por ser um ponto que ligava os vales Hermo e Caico, Laodiceia e Pérgamo, e por abrigar guarnição de fronteira. Também, por ser centro de manufatureiro, feitura de vestes, cerâmica, trabalhos em bronzes e tinturaria. Na cidade, havia o grande templo dedicado a Ártemis, também conhecida como Diana.
A igreja de Tiatira foi a quarta das sete igrejas da Ásia. Alguns símbolos usados na carta dirigida ao anjo em Tiatira fazem alusão direta às circunstâncias da cidade (Apocalipse 1.11; 2.18-19).
Na carta para a igreja de Tiatira sobressaem dois nomes femininos: Lídia e Jezabel.
Em Atos 16.14 encontramos o registro do encontro do apóstolo Paulo com Lídia. Provavelmente ela era uma vendedora de púrpura e estivesse vendendo lãs tingidas de fabricantes de Tiatira.
A Igreja em Tiatira tolerava o espírito de Jezabel. Vale lembrar as narrativas do Antigo Testamento, em Israel Acabe era o rei, mas era sua esposa, uma figura arrogante e voluntariosa, autoritária no lar, quem reinava impondo terror contra os servos de Deus. Ela incitava a mistura do culto ao Senhor com o culto a Baal, entidade para qual construiu um templo e através dele estimulava a idolatria da nação israelita por meio de uma sanção real (1 Reis 16.31-33; 2 Reis 9.22).
O emprego do uso do nome de Jezabel é em caráter simbólico. A Jezabel citada na carta dirigida à igreja de Tiatira se apresentava como profetiza, sua doutrina se assemelhava às ações da esposa do rei Acabe, era uma mulher pagã integrada à comunidade evangélica, alguém influente, que enganava os crentes usando o nome do Senhor. Portanto, além da adoração aos deuses falsos, a Jezabel de Tiatira era alguém que induzia esposas cristãs a praticarem diretrizes nos moldes do feminismo em seus lares, afrontando assim o plano de Deus para o casamento.
Jezabel também ensinava a comer carne sacrificada aos ídolos. Paulo tratou desse assunto em 1 Coríntios 8. 4-6, 8, quando apresenta posição moralmente neutra. O apóstolo afirma que pode ser considerado pecado apenas quando a ingestão da comida escandaliza (1 Corintios 8.7-12). Então, no caso de Tiatira, poderia ser que cristãos tropeçavam na fé, devido a imaturidade espiritual. As polêmicas originadas pela prática culinária gerava no seio da cristantade o enfraquecimento da igreja.
Os crentes da igreja de Tiatira eram cheios de obras, mas esquecidos de que Jesus Cristo é aquele que sonda corações e mentes (Apocalipse 2.23). Deus não observa o ser humano como o homem vê o homem. Ele olha para a intenção de cada um, e sabe quem faz a coisa certa pelo motivo certo ou errado.
Isto posto, fica o alerta quanto ao cuidado que os líderes precisam ter com os neófitos na fé, o discipulado é uma chamada de Cristo aos cristãos, mas em especial aos pastores (Mateus 28.19).
E.A.G.
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Consultas:
O Novo Dicionário da Bíblia, volume III, quarta edição, Edições Vida Nova.
Manual Bíblico Henry H. Halley, impressão 1998, Edições Vida Nova.
Bíblia de Estudo Vida, edição 1998, Editora Vida.
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