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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Origem do homem: criacionismo versus evolucionismo

Em Gênesis encontramos a informação que o ser humano foi formado do pó da terra. Os ateus negam essa afirmação e dizem que o ser humano é descendente do macaco.

Os ateus e agnósticos zombaram por muito tempo do livro de Isaías, porque lá estava escrito que a Terra é um globo. O tempo mostrou que as Escrituras tinham razão.

Não é porque não entendemos o que está escrito que devemos duvidar, negar, ou buscar uma interpretação que seja mais aceitável... Essa é exatamente a linha divisória que localiza a diferença entre os que creem os que não creem. A fé é a certeza das coisas não comprováveis pela vista e outros sentidos humanos, e essa certeza torna crentes em seres capazes de vivenciar tudo com mais amplitude, além do limite mental, nos faz viver e conhecer o sobrenatural. Enquanto os descrentes vivem apenas de discursos.

Nas aulas de química, aprende-se que o carbono é o elemento químico não metálico, que constitui a base de todos os tecidos vivos, é dito que ele sustenta a química orgânica.

O carbono puro está largamente distribuído na natureza como grafite, diamante, carvão, ou negro-fumo. Forma dois óxidos estáveis: o monóxido de carbono e o dióxido de carbono. Em combinação com hidrogênio, oxigênio, e outros, forma compostos orgânicos. Em associação com outros elementos, se encontra na atmosfera terrestre e é dissolvido na água, acompanhado de menores quantidades de cálcio, magnésio e ferro, formando enormes massas rochosas, como a calcita, dolomita, mármore, entre outros. E devido a isso ele é considerado a base de toda vida no planeta.

Enfim, o carbono está no barro, no pó da terra. E, inclusive no corpo humano também é encontrado carbono em alta taxa, o que vem a corroborar o relato da criação em Gênesis 2.7: o ser humano é pó.

Aqui entra a questão da fé. Gênesis afirma que Deus criou o homem a partir do elemento terra e depois soprou em sua narina e ele passou ser organismo vivo, alma vivente. No hebraico, idioma original do livro Gênesis "fôlego" tem a ver com espírito / vida.

E.A.G.

Gênesis: o primeiro livro da Bíblia

O nome “Gênesis” origina-se de uma palavra grega que significa “principio”. Este termo é o título do livro na Septuaginta – a tradução do Antigo Testamento para o idioma grego. O nome hebraico para Gênesis é Bereshith (no princípio). 

Gênesis é a estrutura sobre a qual repousa o restante da Bíblia. O livro começa com “no princípio” e traça o início do universo, bem como do homem, mulher. Leva ao início das eras para encontrar as respostas. Fala sobre muitos começos: o primeiro casamento, a primeira adoração, o primeiro pecado, o primeiro julgamento, a primeira civilização, as primeiras plantas, os primeiros animais; o primeiro anúncio da salvação de Deus. O livro narra desde a época da criação - data sobre a qual podemos apenas especular - até o dia em que Israel chegou ao Egito e se tornou nação (cerca de 1800 a.C.).

O propósito do livro é mostrar - por meio de relatos históricos - que, quando Deus criou o mundo, este era bom. Nas páginas de Gênesis vemos que quando o pecado entrou no mundo, corrompeu a criação e levou Deus a iniciar seu plano de salvação. 

Os cinco primeiros livros da Bíblia – Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio – são chamados de Torá e Pentateuco. Torá é termo utilizado pelos judeus, e refere-se à Lei e ensino. Pentateuco é palavra cunhada por volta de 200 d.C. e significa “volume de cinco livros”, ou “cinco rolos”.

As divisões do livro

A primeira parte (capítulos 1-11) apresenta uma ampla visão dos procedimentos de Deus desde a Criação até Babel – um período caracterizado pela deslealdade humana. Mostra também a maneira de Deus tratar com Noé, com Abraão e com muitos outros, demonstrando o desejo do Criador  ter comunhão com a criatura humana.

A segunda parte, os capítulos 12-50, focalizam o relacionamento de Deus com um homem (Abraão) e sua descendência durante quatro séculos seguintes, quando uma nação é criada e a salvação é prometida à raça humana decaída. Note-se que o realce que o livro de Gênesis confere à relação entre Deus e a humanidade – interrompida no jardim é restaurada por sacrifícios e encontros com Deus.

Se você é como a maioria das pessoas, talvez já se tenha preocupado com as profundas questões da vida. Por que estamos aqui? Qual o significado da vida? Então, tenha em mente que as coisas escritas no Antigo Testamento foram registradas para a nossa instrução, para que, mediante a perseverança e o estímulo das Escrituras, pudéssemos manter a fé e a esperança (Romanos 15.4).

Gênesis: interpretação literal?

Jesus interpretava o livro de Gênesis ao pé da letra. Por que eu o interpretaria diferente?

À medida que estudamos os Evangelhos, vemos que Jesus se referiu à criação de Adão e Eva, ao dilúvio e à destruição de Sodoma e Gomorra literalmente. O Senhor chegou a referir-se a Satanás como assassino desde o começo. Jesus nunca se referiu ao ensino de Gênesis como não literal; ao contrário, dava-lhe apoio como fatos reais.

E.A.G.

Consultas: Caminhada Diária (Editora Sepal), Bíblia de Estudo Indutivo (Editora Vida), Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida), Bíblia de Estudo Palavras Chave (Editora CPAD).

sábado, 13 de agosto de 2011

Dia dos pais é Dia do Pai Celestial

O Dia dos Pais celebra a paternidade, reitera laços paternos e a influência da família na sociedade. A data propicia a união familiar, a demonstração de afeto dos filhos ao seu progenitor, desejando felicidade, sorte, saúde, e vida longa.

Segundo a Wikipedia, a data teria sido criada nos Estados Unidos em 1909 por uma mulher chamada Sonora Luise, cujo objetivo era manifestar a admiração que sentia pelo pai, Willian Jackson Smart.

No Brasil, a enciclopédia virtual atribui a criação do Dia dos Pais ao jornalista Roberto Marinho. Ele teria o objetivo comercial de lucrar com anúncios em seu jornal. 

Disso tudo, o que é certo é que no casamento, a união é dividida entre antes e depois da chegada do filho. Ser pai é ser abençoado por Deus. “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta” – Salmo 127.3-5.

Que o Dia dos Pais seja dia feliz, uma data de paz em convivência nos lares. Em volta da mesa farta ou de um gesto caloroso de abraço sincero. 

As Escrituras Sagradas prometem aos filhos vida longa e próspera ao filho que honra seu pai.

No ano passado, no Dia das Mães, um casal de jovens pediu oração ao pastor, pois os dois, marido e esposa, estavam diagnosticados pela Medicina como inférteis. Neste ano eles estão muitos felizes, o bebê saudável nasceu e irradia muita alegria na casa deles.

No Dia dos Pais, é importante ter em mente que este dia reitera a nossa fé: temos um Pai Celestial. A Bíblia informa isso:

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome" - João 1.12.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" - Mateus 5.9.

"Sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" - Gálatas 3.26.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Por que em Levìticos 11.19 o morcego é classificado como ave?

Hoje em dia sabemos que aves são apenas os animais que têm duas patas, bico e penas. Mas em quase todas as traduções bíblicas o texto situado em Levítico 11.13-19, e também em Deuteronômio 14.18, encontramos instruções do profeta Moisés sobre alimentação, lemos que o morcego é classificado como uma ave.

A definição que encontramos em Levíticos e Deuteronômio não é pré-científica, a narrativa é coloquial, porque o progresso do conhecimento da Ciência não estava disponível quando os textos foram escritos

A terminologia bíblica

Consultei o dicionário bíblico sobre as terminologias das palavras ave e morcego:

Em nosso idioma, onde encontramos ave / pássaro, o termo hebraico é "owph" que vem de uma raiz que significa cobrir e voar. A palavra define criaturas aladas, que tanto poderia ser o pássaro como insetos com asas.

E para Levítico 11.19, para a palavra morcego encontramos o termo hebraico atalleph. O verbete explica que a definição é incerta. Isto é, os tradutores não possuem certeza absoluta que a criatura voadora mencionada por Moisés seria especificamente o morcego. Assim sendo, creio que uma tradução mais acertada seria verter atalleph para "criaturas voadoras".

Do ponto de vista bíblico, toda criatura que batesse asas e voasse era classificada como pássaro, todo bicho que tivesse capacidade de voar era descrito como "ave". As as gerações daquela época não tinham as informações da Ciência moderna, que pesquisou e classificou o morcego como animal mamífero

A contextualização histórica

A tradução King James, em Levítico 11.13 usa a palavra "fowls" para ave . E em Deuteronômio 14.18 utiliza "clean bird" (ave limpa). "Fowl", significa ave doméstica ou comestível. A palavra "bird", significa pássaro ou ave de uma forma geral.

O leitor contemporâneo precisa olhar os textos pelas perspectivas dos israelitas da época de Moisés, são inegáveis as semelhanças de morcegos com aves, ao observarmos a capacidade de voar que os morcegos têm. Eles não entenderiam se o animal fosse catalogado naquela época como está catalogado na esquematização de hoje, mamíferos e ovíparos.

Os hebreus não definiam um animal como ave por ser um vertebrado que botasse ovos, coberto de penas e escamas córneas, de respiração pulmonar, com maxilares sem dentes, revestido de bico, com membros anteriores que geralmente é adaptado para voos. E não descreviam os mamíferos por serem vertebrados tetrápodes, cobertos de pêlos e com mamas.

Precisamos levar em conta que nos séculos 20 e 21 os critérios são diferentes para fazer classificação do mundo animal, não são os mesmos dos tempos em que o profeta Moisés escreveu o Pentateuco. Hoje nós sabemos que não basta uma criatura ser voadora para ser descrita como pássaro.

Os tradutores da Bíblia

É possível entender os tradutores da King James, e João Ferrreira de Almeida. Foram especialistas em hebraico, escolheram traduzir "owph" como "pássaro". Mas eles não eram  especialistas em Biologia para deliberar sobre essa temática.

Os tradutores bíblicos modernos, em face de toda a informação sobre o assunto, parecem entender que não existe necessidade de trocar os termos que hoje são encontrados nas passagens bíblicas de Levíticos e Deuteronômio, pois o contexto histórico explica a razão da existência delas.

Assim como na questão do morcego, o mesmo ocorre com relação as terminologias de alguns animais aquáticos, classificados por Moisés como simplesmente “peixes”. Levítico indica como próprios para consumo humano (não-imundos) os peixes que têm escamas e barbatanas, não se enquadrando nessa descrição. Exemplos: o camarão e o polvo, apesar de modernamente não serem considerados peixes. Outro exemplo é a palavra “réptil”, também usada de forma bem genérica na Bíblia.

Conclusão


Enfim,  os biólogos classificaram os animais por diferentes meios e de acordo com a função e a forma. Mesmo assim, com certeza, toda pessoa que não teve a oportunidade de ir à escola ao observar os morcegos deve pensar que o morcego possa ser uma espécie de pássaro noturno. Aliás, há quem diga que ele é a única espécie de ave mamífera.

Quando a Bíblia Sagrada descreve o morcego como ave, tal descrição não deve ser considerada um erro crasso, não é motivo para escarnecer da Palavra de Deus, dizendo que existe nela uma catalogação errada.

A Biologia moderna classifica o morcego como mamífero tomando como referencial suas características similares, a de animais da classe. Porém, nomenclaturas e classificações da Ciência moderna não devem ser necessariamente aplicadas a um texto cuja distância no tempo chega a vários séculos.

E.A.G.

Fontes: Tecton - Education and Apologetics Ministry, Léxico Strong Online, Criacionismo Perguntas e Respostas