Canção: My Innocence
O sonho de quase todo adolescente que ainda não conheceu Jesus, alguém comum do século XXI, parece estar materializado na vida de uma só pessoa, a jovem Lindsay Lohan: modelo, cantora e atriz. Desde criancinha ela protagonizou filmes para a televisão e fez várias propagandas para agências de modelos. Cresceu fazendo isso e assim que entrou no círculo musical e cinematográfico foi muito bem aceita e fez sucesso imediato de crítica e público.
No ano de 2004 ela recebeu o primeiro prêmio de destaque, era o MTV MUSIC AWARD como atriz revelação pelo filme Sexta Feira Muito Louca e no ano seguinte recebeu o prêmio de melhor atriz pelo filme Meninas Malvadas, além de receber ao mesmo tempo a indicação de melhor clipe pop com a música Rumors, de sua própria autoria. Não bastasse tudo isso dessa maneira precoce, em 2006 foi indicada outra vez como melhor cantora do ano.
Quando ela tinha apenas 19 anos, uma pesquisa realizada pelo canal norte americano E! revelou que era a cantora e atriz considerada um modelo a ser seguido pelos jovens americanos.
No primeiro semestre de 2007 Lindsay Lohan, 21 anos, foi considerada a "mulher mais sexy" da atualidade, e eleita como a mulher de maior destaque nos aspectos de artes musicais e cinematográficas. Abaixo faço uma reflexão sobre a razão da mídia secular fabricar seus ídolos, assim, dessa forma caótica.
Receber todo esse "sucesso" não é o bastante para saciar um ser humano. Então, logicamente, não poderia contentar essa jovem perdida... “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” - Eclesiastes 3.11 (ARA).
Todos nós possuímos um espaço existencial dentro do coração que só é possível ser preenchido com a presença do Criador, só nos sentimos realizados inteiramente quando Jesus Cristo é entronizado neste espaço especial.
Sendo assim, ultimamente, apesar de haver alcançado o "sucesso", a jovem Lindsay saiu das páginas de notícias voltadas às “estrelas” e tem aparecido nas páginas policiais. E fez isso de forma inconsciente. Tentava encontrar e preencher o vazio do seu coração e se perdeu em situações equivocadas. Foi flagrada com posse ilegal de entorpecente e por direção perigosa ao dirigir embriagada e sem carteira. Nos bolsos pó branco analisado e constatado pela perícia ser cocaína.
Atualmente, desde agosto, está internada numa clínica de reabilitação para drogados. Internou-se por conta própria.
O show business precisa de gente bonita, garotos e garotas. Então fabrica seus ídolos com a intenção de continuar a subsistir por meio deles - usa-os para cativar o público que o sustenta. Por show business, entenda-se a indústria cinematográfica, as grandes gravadoras de música, os editores de revistas e programas televisivos especializados em cinema e música e outras artes em geral do mundo secular.
Funciona assim: os produtores de cinema colaboram com as grandes gravadoras e com as revistas especializadas no ramo. Por conseguinte, as gravadoras colaboram com os editores de revistas e televisões. As colaborações são em coberturas de matérias sobre seus negócios. Uns ajudam aos outros e assim um gera lucro ao outro informal e também profissionalmente. A pauta são os "astros" e "estrelas".
As revistas querem vender suas edições e são ávidas por pautas interessantes e atuais, com gente que esteja no topo do “sucesso”. Isso vende bem!
As gravadoras musicais procuram mais do que talento, querem gente bonita e talentosa - se achar quem saiba compor, cantar e dançar é melhor ainda para elas, mas não é esta a característica primordial pois é possível driblar a falta de talento com marketing e os avançados recursos tecnológicos dos estúdios de gravação.
O cinema pede atores e atrizes com as descrições acima ou que se aproxime delas.
Todo esse esquema funciona igual um grande motor frio, cheio de pesadas engrenagens que nunca param. Mas os atores e atrizes, cantores e cantoras, que são mostrados como a grande sensação do momento, não são as esmagadoras engrenagens... Em determinados momentos os artistas são moídos pelos mecanismos e em outros fazem às vezes dos fluídos de óleo que impulsiona-os, e em outros momentos são as duas coisas ao mesmo tempo.
Infelizmente quase todos os artistas não possuem nenhuma estrutura para suportar o peso das lisonjas, do luxo, do glamour, da posição central de destaque e têm suas vidas sugadas até morrerem. Isso acontece por acreditarem que merecem toda essa idolatria ou por não conseguirem fugir dessa imagem a eles impostas de forma avassaladora. Neste esquema, as indústrias e todos os envolvidos nela, inclusive uma artista como Lindsay Lohan, enriquecem bastante. Porém é riqueza apenas, sem a prosperidade divina.
As biografias mostram o fim triste de muitos que buscaram fama e dinheiro fácil: James Dean, Marilyn Monroe, Janis Joplin, Elvis Presley, River Phoenix, Kurt Cobain e tantos outros artistas. Todos foram embora dessa existência de formas trágicas. Quase todos eles procuraram preencher o vazio do coração deles se drogando e terminaram vítimas de overdose.
Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida, sem Ele não se chega ao Pai Eterno – João 14.6.
Gosto de cinema, bons roteiros e acompanho de forma esporádica o trabalho de alguns produtores, atores e diretores dessa indústria de entretenimento. E, recentemente, em espaço de tempo bem curto assisti duas interpretações de Lindsay Lohan. A primeira foi numa tarde de domingo, estava só em minha casa, comecei zapear a tevê e por não encontrar nada de interessante no momento, por acaso, parei e passei a assistir ao canal TNT. O filme era Meninas Malvadas. Naquele momento ainda não sabia nada sobre a jovem Lindsay Lohan, apesar de já tê-la visto antes em outros filmes, como a mais recente fita do fusquinha da Disney, Herb: Meu Fusca Turbinado. Não associava o nome com a pessoa dela. E ontém, vi Sexta-Feira Muito Louca na sessão Tela Quente, da Rede Globo. Aconteceu de vê-lo por iniciativa de uma das minhas filhas, que ligou o televisor ao lado do computador. Assisti com ela e o restante da família, sendo esta a segunda vez, já havia visto ao alugar o DVD ou visto quando foi transmitido pelo canal HBO.
Depois de ver Sexta-Feira Muito Louca, e Meninas Malvadas, comecei a pensar nessa absurda engrenagem hollywoodiana tão copiada por todo o mundo à fora, inclusive no Brasil.
Minha reflexão sobre a grande mídia secular é simples. É uma análise de alguém que vai ao cinema com baixa regularidade, frequenta locadoras de vídeos para assisti-lo comendo pizza e gosta de assistir filmes das televisões por assinatura - por detestar as paradas de propagandas - acompanhado da família. É uma observação neutra, de alguém que chegou aos 40 anos.
Qual será o futuro da jovem Lindsay Lohan? Vamos orar por ela?
E.A.G.
Atualizado: 25 de Março de 2012 - 11h50
Nós, evangélicos, temos como regra de fé e conduta a Bíblia Sagrada. São as Escrituras Sagradas foram escritas, originalmente, em hebraico e aramaico no Velho Testamento e em grego no Novo Testamento. E, geralmente, a palavra paz (shalom) tem em seu sentido uma profundidade muito ampla, que em nenhum outro idioma pode ser expressa num só termo.
