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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O TESTE DE JESUS

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"Certamente que os homens de classe baixa são vaidade, e os homens de ordem elevada são mentira: pesados em balanças, eles juntos são mais leves do que a vaidade. Não confies na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração.

Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi: que o poder pertence a Deus.

A ti também, Senhor, pertence a misericórdia, pois retribuirás a cada um segundo a sua obra".

Ontém pela tardezinha, meditei na Palavra de Deus contida no livro de Salmos, capítulo 62, versículos 9 ao 12, texto supracitado.

No passado já li diversas vezes, mas esta visão que deixo registrado só a alcancei agora.

Em leitura devocional, aprendi que a comparação entre a existência de Deus com a existência humana, principalmente daquelas pessoas que desprezam o Criador, tanto sendo gente pobre quanto sendo rica, ambas são iguais. Diante da soberania do Senhor, o Eterno, elas são mais insignificantes do que tudo o que é passageiro e sem valor.

Enriquecer através da "esperteza" do vigarista falastrão, que engana usando argumentos persuasivos, ou enriquecer através da força do assaltante violento, são estratégias de enriquecimento que não merecem nenhum crédito. Só a bênção do Senhor enriquece sem acrescentar sofrimentos (Provérbios 10.22).

Todo poder pertence a Deus, isso é real. Essa realidade deve ecoar bem forte dentro de cada coração humano. Do rico, do pobre, do homem violento e do homem estelionatário, o famoso malandro simpático, "um-sete-um", no jargão policial.

E deve ecoar dentro de cada coração, também, a realidade da existência da graça divina (que significa favor imerecido e misericórdia). A graça pertence ao Senhor também. E essa verdade precisa ecoar em todo coração: o Senhor só dispensa esse favor aos que, de igual modo, o dispensam aos seus semelhantes. Só perdoa quem perdoa os outros. Tiago 2.12-13.

Com isso, quero dizer que Deus não faz testes de prosperidade. Deus faz testes de amor. Jesus quis testar o quanto o jovem rico amava os seus semelhantes pobres. Se o rapaz resolvesse obedecer o mandamento de amar aos outros como a si mesmo, entregando os bens aos pobres, Deus o honraria, não permitindo que tamanha obediência o levasse à miséria.

O Senhor vela por Sua palavra e promete: "dai e ser vos à dado..." - Jeremias 1.12; Lucas 6.38.
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E.A.G.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2007

INIMIGOS IMAGINÁRIOS

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Algum tempo atrás ouvi alguém dizer, não sei se é verdade, que no idioma chinês não existe a palavra crise, no lugar dela os chineses usam a palavra oportunidade.

Verdade ou não, é certo que toda crise é uma oportunidade para se mostrar valente e vencedor ou um fracassado.

Todos passamos por chances de vencer as crises. Diz a Palavra de Deus: se te mostrares frouxo no dia da angústia a sua força será pequena (Provérbios 24.10).

Estamos em uma guerra declarada. Porém, muitos soldados se esqueceram da declaração de guerra ou não entenderam qual é essa guerra. Portanto, estão fadados à vergonha, porque eles não usam o potencial de força adequado e nem vão à direção certa.

Soldados valentes estudam as estratégias de seu general e levam consigo os planos de batalhas e não se confundem diante das trincheiras que precisam atacar, eles sabem onde está o inimigo.

Algum tempo atrás uma pessoa amiga, soldado, dizia estar com dores nos ombros. Disse que estava em treinamento para usar uma arma com calibre 12. Os tiros repetidos provocavam impacto forte em seu corpo. Então, era preciso fazer força durante todo o dia, se equilibrando a cada tiro, segurando a escopeta pesada, não era fácil. Foram várias semanas de treinamento para receber o certificado de habilitação. E recebeu. Mas, de nada adianta ter a "espada afiada e desembainhada" e não saber qual é o inimigo.

Está escrito: nosso inimigo não é de carne e osso – Efésios 6.10-20.

A declaração de guerra é a Bíblia Sagrada, e diz que os inimigos dos seres humanos não são os seres humanos, são entes espirituais maus, alojados nas regiões celestiais, e que eles estão organizados como principados, potestades e hostes.

É uma crise grave para qualquer soldado confundir o amigo e o irmão como o seu inimigo de guerra. Inimigos imaginários fazem parte de uma guerra imaginária!

Nenhum exército deve lutar contra si mesmo! E jamais nenhum soldado será condecorado por bravura matando seus companheiros. Para receber medalhas é preciso ir, realmente, à guerra verdadeira e lutar contra os inimigos reais.

Passamos por provas, como na escola de tiro, só somos aprovados se estudamos a arma, superamos a nós mesmos perseverando frente às dificuldades, e acertamos o alvo certo. Toda provação é necessária, (o Senhor permite tê-las em nossa caminhada de fé porque somos aperfeiçoados assim – e muitas vezes o treinamento provoca dor). E Deus só se alegra quando nos vê na posição de vencedores nessas provações. Por que? Porque no caso de batalhas perdidas, provas em que somos reprovados, quem as venceu e foi aprovado foi o inimigo.

Muitos são os soldados que estão lutando contra a carne e o sangue, os seres humanos... Mas, na verdade os que lutam contra inimigos imaginários assim lutam porque já foram vencidos pelo inimigo real.

"O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam" - Naum 1:7.
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E.A.G.
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Conselhos para viver mais e muito melhor