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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Ator Paulo Betti decepciona ao desrespeitar ambiente de culto na Igreja Universal

Paulo Betti como Ed Mort.  Cinema brasileiro 1997  Personagem de Luis Fernando Veríssimo no cinema brasileiro. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
Divulgação
Paulo Betti como Ed Mort.
 Cinema brasileiro 1997.
 Personagem de Luis Fernando Veríssimo.
Ator Paulo Betti decepciona admiradores de seu trabalho ao desrespeitar ambiente de culto na Igreja Universal.

Teresina (Piauí); noite de segunda-feira, 22 de abril de 2019: Paulo Betti entra em templo da Igreja Universal do Reino de Deus, mas não com a intenção de adorar ao Senhor, se faz presente no local com a intenção de registrar em filmagem de celular o ambiente de culto. É convidado a desligar o aparelho ou se retirar. Sai do lugar criticando Edir Macedo, o pastor da congregação e o equipamento de som e imagem usados na cerimônia.

As suas próprias palavras são flagrantes de desrespeito aos religiosos na IURD. Suas próprias capturas de imagens - postadas em sua rede social e logo depois apagadas (mas copiadas por internautas antes de deletadas) são um conjunto consistente de demonstração de preconceito contra todos os cristãos evangélicos, mesmo que inconscientemente.

Não é necessário ter muitos neurônios funcionando bem para entender que filmar o momento de culto das pessoas é ação inconveniente. Não faço parte da IURD. Eu me solidarizo com quem seja nesta situação chata que experimentaram. Não gostaria de ter o meu momento devocional atrapalhado dessa maneira.

Betti perguntou: "Por que não posso gravar?"; "Não querem que revelem o quê?"; “Por que não pode? É algo obsceno que acontece ali?”. A resposta é outra pergunta: Pediu permissão para as pessoas cuja imagem você gravou? Se não há permissão delas, não poderia gravar ou veicular a gravação. Vá consultar a Constituição Federal e o Código Civil sobre direito de imagem.

Antes de cometer este ato antipático, Betti deveria se lembrar que o ambiente de uma igreja, principalmente durante o andamento de uma reunião entre o líder religioso e a membresia, por se tratar de uma ação de fé, não deve ser violado. Inclusive, como um cidadão brasileiro que julgamos ser pessoa dotada de informação suficiente para entrar e sair de qualquer local sem criar problemas, jamais deveria esquecer que uma das cláusulas da Constituição Federal protege a expressão de fé do cidadão brasileiro e caracteriza como inviolável o ambiente do culto.

sábado, 20 de abril de 2019

O pedido de socorro que pode trazer libertação

O pedido de socorro que pode salvar você. Belverede. Eliseu Antonio Gomes https://belverede.blogspot.com.br
Uma reflexão sobre o caso da mulher anônima que sofria com um problema de fluxo de sangue.

Vagner Sandoval Marcelino

Quando você precisa de socorro, quem você procura primeiro?

Imagine que você é cardiologista internacionalmente estimado e conceituado e possui um filho adulto. Certo dia seu filho tem a sensação de que os batimentos cardíacos estão mais acelerados e, ao invés de procurá-lo e contar o que está sentindo, ele apressadamente procura um cardiologista que possa atendê-lo rapidamente. Qual o sentimento que você teria perante uma situação como essa? Se sentiria prestigiado ou ignorado? Valorizado ou insignificante? Importante ou desprezado? Ficaria feliz ou triste com este comportamento do seu filho?

Causa tristeza afirmar que na vida real esta história se repete centenas de vezes todos os dias. O pai da história citada é Deus, e o filho, somos nós. Imagine o tamanho da tristeza que Deus deve sentir vendo os seus filhos, ao sentirem a necessidade de serem curados, como primeira alternativa para voltarem a ter saúde, buscarem os recursos da medicina. Acredito que seja importante frisar algo: o objetivo deste artigo não é induzir as pessoas a não usarem os recursos da medicina, a intenção é provocar uma reflexão sobre as vantagens de procurar a Deus em primeiro lugar, quando precisamos reencontrar o estado de saúde. Na verdade, objetivamos provocar uma reflexão sobre as vantagens de procurar a Deus, em primeiro lugar, quando precisamos de socorro.

É vantajoso buscar a Deus em oração, orar e pedir ao pastor da sua igreja orar junto e ungir você assim que um mal lhe acomete. Há prontidão de atendimento, o domínio e poder completo de Jesus Cristo sobre qualquer doença.

Vamos usar um exemplo bíblico para explorar essas vantagens: a Bíblia nos informa no Livro de Marcos, capítulo 5 e versículo 25, que havia um mulher que há 12 anos padecia de um fluxo de sangue e que já havia padecido muito com os médicos e gastado tudo que tinha mas nada havia adiantado. Peço contrário, a situação piora cada vez mais. Porém, certa feita ela escutou que Jesus passaria pela cidade onde ela estava. Ela tomou a decisão de tocar nas vestes dEle. Sabia que, se conseguisse fazer isso, seria curada. E assim aconteceu; ela passou pela grande multidão e conseguiu tocar na orla do vestido de Jesus. No mesmo instante, a virtude que saiu de Cristo a curou.

Note o pronto atendimento nesta situação. Enquanto para acessar as soluções da medicina nós temos que pegar fila nos hospitais, nos consultórios, nos laboratórios e até nas farmácias, com Jesus o atendimento é imediato. Esta mulher só teve o trabalho de chegar perto de Jesus com fé e tocá-lo para ser curada. O mesmo nós podemos fazer a qualquer momento, seja durante, tao entardecer ou anoitecer. Basta buscarmos ao Senhor em oração que Ele imediatamente se apresentará para nos ajudar.

Observe também o domínio e o poder que Jesus tem sobre qualquer doença.A doença da mulher não tinha cura e, por mais que a medicina tenha tentado ajudá-la, todos os esforços foram em vão. O mesmo quadro pode ser observado nos dias de hoje: a medicina continua a ter limitação, não tem capacidade para curar todas as doenças. Porém, para a nossa alegria, Jesus continua com o mesmo poder ilimitado. Ele tem poder para curar todo e qualquer mal. É bem verdade que que não é sempre possível estar ficar imune de todos os males, de doenças, deste mundo, porém é possível estar todo tempo do lado e em contato com o nosso Pai Celestial, o dono do poder, o único que autoridade para eliminar qualquer mal.

Lembre-se, ao adoecer procure sempre em primeiro lugar o melhor, o mais rápido, o mais competente, o mais presente, o mais amoroso, o mais poderoso e o mais respeitado: Jesus Cristo de Nazaré! Além de valorizar, prestigiar, orgulhar e honrar o "médico por excelência que é teu Pai Celestial, a chance de você obter êxito na recuperação da sua saúde será infinita e real!

O poder de Deus prevalece sobre todas as coisas, não apenas sobre qualquer problema. seja ele de ordem espiritual. sentimental, física, material, financeiro, familiar ou judicial. Quando agimos com fé, as portas do Céu se abrem e alcançamos as bênçãos que buscamos, assim como fez a mulher do fluxo de sangue. Infelizmente, muitas vezes, só colocamos a nossa fé realmente em ação após termos esgotamos todos os recursos desse mundo, ou seja, quando a medicina diz que não tem mais jeito, quando o dinheiro se esgota, quando a justiça não resolve. Como seria mais simples e produtivo se a colocássemos em ação logo no primeiro momento.

Voltando a história do filho do cardiologista, citado no primeiro parágrafo, dependendo do problema o médico que ele procurou não teria condições de ajudá-lo e, possivelmente, iria indicar um especialista acima dele, possivelmente o pai dele. Você está diante de um problema? Encurte o caminho, não gaste tempo e dinheiro de modo desnecessário, vá direto ao Pai. Inicie a busca pela resolução do seu problema com o melhor de todos, com aquele que tudo pode, com aquele que é o nosso "refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia" (Salmos 46.1).

E.A.G.
Jornal IEADI, ano 17, número 180, julho de 2015, Assembleia de Deus Indaiatuba e filiais

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Vejam o que Bill Gates mandou para mim hoje

Bill Gates. Atualização para Windows 7 chega ao fim em 14 de janeiro de 2020. Desenho com lápis. Artista japonês Mazda Mihiro. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
Artista japonês: Mazda Mihiro.
Arte feita com lápis. 
O meu computador, amparado por programas de combate aos vírus e malwares existentes no fluxo da Internet, funciona respondendo satisfatoriamente a todas as necessidades que eu tenho na condição de internauta. Não preciso trocar de sistema operativo.Há alguns anos atrás, a Microsoft forçou seus consumidores a deixar de usar o Windows Vista, e agora aparece novamente, com outra dose de licor amargo que ninguém quer beber.

O Altar do Holocausto

INTRODUÇÃO

Moisés recebeu a Lei no cume do Monte Sinai, definição grega para a montanha que os judeus chamam de Horebe e os árabes nomeiam como Montanha de Moisés (Jebel Musa). Quando os hebreus rejeitaram a Deus e adoraram o bezerro de ouro no deserto, Moisés se irou e despedaçou as tábuas de pedra que estavam gravados os Dez Mandamentos. Depois que o povo se arrependeu, Moisés voltou ao topo do Horebe novamente para interceder pelos israelitas, quando Deus renovou a aliança com Israel, deu-lhe uma cópia da Lei e os convidou a ofertar materiais para construir o Tabernáculo. Então, os israelitas deram ouro, prata, cobre, pedras preciosas, joias, lã, tecidos, peles de animais etc. Eles deram tantas coisas que Moisés teve que avisar que não era mais necessário contribuir. 

Os israelitas construíram o Tabernáculo como Deus havia solicitado. Do lado de fora do Tabernáculo ficava o Pátio. Ali havia uma bacia de cobre e um grande altar. Do lado de dentro, ficava uma cortina que dividia o Tabernáculo em dois ambientes. Uma parte se chamava Santo e a outra Santo dos Santos (ou Santíssimo). Dentro do Santo ficava o candelabro de ouro e uma mesa e um altar. E dentro do Santo dos Santos ficava a Arca da Aliança, que era uma caixa feita de madeira e de ouro. O que significa uma aliança? É um pacto, uma promessa especial de paz.

O Tabernáculo e todos os seus utensílios, principalmente a Arca, servia para lembrar os israelitas que eles tinham prometido adorar a Deus e que Deus os abençoaria se permanecessem fiéis ao pacto de adorá-lo como único Deus verdadeiro.

EBD - Escola Bíblica Dominical - Tabernáculo: Símbolo da Obra Redentora de Cristo - 2º trimestre de 2019 | Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
I. O ALTAR DO HOLOCAUSTO

O termo "holocausto" tem sua origem no idioma hebraico, significa "ascendente", ou "aquilo que sobe". A oferta era consumida pelo fogo, a fumaça do holocausto exalava um cheiro especial que subia para os ares.

1. O Altar do Holocausto (Êxodo 27.1-8; 38.1-7).

O "altar dos holocaustos" era também chamado apenas de "altar", o lugar onde os animais eram imolados em sacrifício para fazer expiação. O sangue vicário do sacrifício era posto nas pontas do altar e derramado à sua base.

O Altar de Bronze (cobre) era o primeiro objeto que se via ao entrar pela Porta do Pátio. Ele fazia parte da liturgia de adoração do povo de Israel e ficava situado fora do santuário, ao ar livre dentro do Pátio, com o objetivo de oferecer sacrifícios a Deus e alcançar o perdão dos pecados. A posição do Altar, que ocupava o primeiro lugar dentro do recinto, indicava que, para chegar-se a Deus no Santuário, os direitos e demandas da perfeita justiça divina precisam ser satisfeitas.

Nesse Altar eram oferecidos holocaustos, que eram ofertas voluntárias que tinham por objetivo alcançar o favor de Deus. O animal era imolado fora do Pátio. Depois de tiradas suas vísceras e a su pele, o animal limpo era trazido e colocado sobre o altar.

2. O modelo do Altar e seus materiais.

O Altar era mais sofisticado do que os altares improvisados ​​usados ​​anteriormente pelos patriarcas. Tinha acabamento em chapas de madeira de acácia, que é bastante resistente à carbonização. Não era ao acaso a escolha do revestimento de placas de bronze por dentro e por fora. Metal precioso, o bronze é um condutor de calor em nível muito baixo, diferente do ouro e da prata cuja condutividade de temperatura alta é muita mais intensidade. Portanto, o bronze é o metal mais apropriado para o ambiente de sacrifícios com fogo. As chapas metálicas protegiam a madeira do calor.

O altar era portátil e leve o suficiente para ser carregado. Tinha anéis ligados a suas extremidades para facilitar a mobilidade. Cajados ou varas cobertas de bronze eram passados ​​pelos anéis, afixados a cada canto para que pudesse ser erguido e transportado quando os israelitas se punham à peregrinação pelo deserto.

A estrutura desse altar era quadrada, com dois metros e cinco centímetros de altura e dois metros e vinte e cinco de lado. Um altar com dimensões pequenas quando comparado com o altar imenso do templo de Salomão, construído séculos mais tarde, que tinha 10 metros de lado por 5 de metros de altura (2 Crônicas 4.1).

EBD - Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD - 2º Trimestre de 2019 | Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

II. AS QUATRO PONTAS (CHIFRES DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO 

Existem simbolismos importantes no modelo estrutural do Altar do Holocausto. Sua representação indica o caminho da salvação para o pecador; os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção; as quatro pontas do altar trazem um significado de propiciação, substituição, reconciliação e redenção.

1. As Quatro Pontas e a Propiciação. 

Literalmente, Propiciatório significa Lugar da Expiação e referia-se ao trono de Deus entre os querubins. Recebeu este nome porque era o local onde Deus se manifestava para o propósito da expiação (Isaías 6).

O evento da propiciação consistia no objetivo de apaziguar a ira de Deus, a fim de que a sua justiça e a santidade fossem satisfeitas e proporcionassem um perdão eficaz ao pecador.

As pontas tinham formato de chifres, como era comum á maioria dos altares antigos. Tais chifres podem ter representado, no passado, os chifres dos animais oferecidos em sacrifício. Mais tarde passaram a ter a útil função de ganchos aos quais os sacrifícios podiam ser amarrados (Salmos 118.27), ou aos quais criminosos involuntários se agarrassem. 

Uma vez que o altar era "um santuário", uma "cidade refúgio" em miniatura, o réu podia se agarrar a esses chifres, fazendo de si mesmo um sacrifício vivo, devotado ao Todo Poderosos, e assim receber a sua proteção. O Livro de 1 Reis cita dois casos sobre isso: Adonias (1.50), filho de Davi, não aceitando que Salomão sucedesse o pai no trono e percebendo que poderia morrer por cometer traição "pegou das pontas do altar". Joabe (2.28), ao apoiar a rebelião de Adonias, que também percebeu que poderia morrer por cometer traição, "pegou das pontas do altar".

2. As Quatro Pontas e a Substituição.

O altar foi o único lugar onde Deus encontrava-se com o povo de Israel para reconciliação. Um animal limpo e sem defeito era oferecido ali em substituição ao pecador. Por causa da regularidade e frequência com que aconteciam sacrifícios de holocaustos, eles eram chamados de "holocausto contínuo" (Êxodo 29.42). O holocausto sacrificado era totalmente queimado no holocausto, e o cheiro da gordura queimada sobre o altar exalava um cheiro que agradava a Deus; era um "cheiro suave, uma oferta queimada Todo Poderoso (Êxodo 29.18). No Novo Testamento, Jesus Cristo é o Cordeiro substituto que deu a sua vida pelos pecadores de todo o mundo. Ele entregou-se por nós em sacrifício a Deus, fez de si mesmo a oferta pelo pecado, e o seu sangue é o que nos purifica de todo pecado (Efésios 5.2; João 3.16; 1 João 1.7).

O texto em Levítico 16.5-6 fala sobre o Dia da Expiação, o objetivo deste dia e a sua importância na história de Israel. Apesar de haver sacrifícios diários pelo perdão dos pecados, todo israelita sabia que havia a data específica para isso (Levítico 23.27). Neste dia, o sacerdote entreva no lugar santíssimo para fazer expiação pela nação israelita.

A "expiação" é a maneira pela qual Deus providencia o perdão e a reparação do pecado humano por meio de um ato redentor. E todos os atos realizados pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação eram apenas uma sombra da expiação definitiva que Cristo realizava em prol de toda a humanidade por meio de sua morte redentora.

Antes de todas as etapas que o sumo sacerdote deveria realizar, ele deveria fazer expiação por si mesmo e por usa família. Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote perfeito e eterno cumpriu todos os atos redentores requerido no Dia da Expiação, ao realizar a mais perfeita e definitiva expiação de todos os nossos pecados (Efésios 1.7; Colossenses 1.13-14; Apocalipse 1.5). Só Jesus Cristo não precisou fazer expiação por si mesmo, pois Ele nunca pecou. Ele fez expiação pelo pecado do povo (Levíticos 16.6; 1 Pedro 2.22; Hebreus 7.22, 27).

3. As Quatro Pontas e a Reconciliação. 

Êxodo 29.1-37 revela o processo de inserção de Arão e seus filhos na obra do sacerdócio. Estes homens, escolhidos para começar o ministério na Tenda da Congregação não poderiam ingressar no ofício sem que Moisés conduzisse uma investidura cerimonial de sete dias, para que estivessem consagrados a Deus (Êxodo 29.4-35; Levítico 8.1-36). A cerimônia consistia em lavagem cerimonial, a colocação de vestes sagradas, unção, oferecimento de sacrifícios em favor deles, cobri-los e aspergi-los, servir a eles como refeição um carneiro consagrado (Levíticos 29.31-33).

As vestes sacerdotais eram compostas de sete peças principais e acompanhadas de outros enfeites (Êxodo 28.4, 42). Em Zacarias 3.1-5, o profeta descreve a importância de os servos de Deus se apresentarem com roupas apropriadas. É necessário aos que exercem papel de liderança religiosa vestirem trajes adequados para ministrar diante do Senhor e de estarem revestidos com vestimentas espirituais apropriadas para não darem motivos ao adversário os acusarem.

4. As Quatro Pontas e a Redenção.

Para pagar os seus pecados, o adorador levava ao sacerdote, voluntariamente, um animal sem defeito, impondo-lhe a mão na cabeça, para manifestar identificação com ele. Depois disso, o sacerdote passava a sacrificar o animal e a queimá-lo por completo, símbolo de dedicação total da pessoa de Deus (Levítico 1).

Em Hebreus 10.12, encontramos a narrativa que faz uma menção especial ao fato de Jesus se "assentar" depois de concluir seus deveres sacerdotais. Os sacerdotes judeus nunca se sentavam; o Tabernáculo e o Templo não tinham assentos. Eles realizavam seu trabalho em pé, um símbolo de que a obra nunca estava terminada. Mas Cristo, tendo finalizado o trabalho de sacerdote em definitivo, por realizar de maneira conclusiva a missão redentora em favor da Humanidade, "assentou-se".

EBD - Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD - 1º Trimestre de 2019  | Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes https://belverede.blogspot.com.br

III. O ALTAR DO HOLOCAUSTO É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO

O Altar do Holocausto remonta o sacrifício, a punição do pecado e o lugar da esperança. Isto é, remete ao pecador e sua decisão, como este pecador usará o livre arbítrio. Rejeitará ou aceitará o Cordeiro de Deus, como seu Salvador e Senhor?

1. O lugar do sacrifício. 

A Lei mosaica prescrevia cinco categorias de sacrifícios:
• Holocaustos: ofertas queimadas. Levítico 1.6, 8-13; 8.18-21; 16.24.
Elementos sem defeito. Boi, cordeiro ou ave do sexo masculino (rola ou pombinho para o pobre). 
Finalidade: Ato voluntário de adoração; fazer a expiação de pecado por ignorância em geral; manifestação de total devoção, de compromisso e de completa submissão a Deus.
• As ofertas de grãos ou manjares. Levítico 2; 6.14-23.
Elementos: Flor de farinha, azeite de oliva, incenso, bolos ou obreias (cozidos, assados ou fritos; nada de fermento ou mel), sal. Acompanhava os holocaustos e as ofertas pacíficas, junto com uma libação.
Finalidade: Expressar uma petição individual para que Deus concedesse as bênçãos da aliança, e ato voluntário de adoração em reconhecimento da bondade e da providência de Deus; também representavam a dedicação a Deus dos frutos do trabalho do homem e da mulher. 
• As ofertas de comunhão, às vezes chamadas de "ofertas pacíficas. Levítico 3; 7.11-34.
Elementos: Qualquer animal sem defeito do rebanho; variedade de pães.
Finalidade: Ato voluntário de adoração e expressão de gratidão e comunhão com Deus e o próximo, oferecimento em cumprimento de votos. Tal oferta era acompanhada de uma refeição comunitária, enfatizava a comunhão da aliança; tais ofertantes podiam comer da sua carne, sem sangue, mas não podiam consumir as suas vísceras.
• As ofertas pelo pecado ou ofertas de purificação. (Levítico 4.1-5, 13; e 6.24-30; e 8.14-17; e 16.3-22). 
Elemento: Novilho (no caso do sumo sacerdote e da congregação); bode (no caso do príncipe); cabra ou ovelha (no caso das pessoas do povo); rola ou pombinho (no caso do pobre); décima parte de uma efa de flor de farinha (no caso do muito pobre).
Finalidade: Expiação obrigatória para determinados pecados por ignorância; confissão de pecado; perdão de pecado; purificação da mácula. Faziam a expiação dos pecados involuntários, como os cometidos por negligência e também pela impureza ritual.
• As ofertas pela culpa ou ofertas de reparação. Levítico 5.14 a 6.17; 7.1-6. 
Elementos. Cordeiro ou carneiro.
Propósito: Expiação obrigatória para pecados intencionais cometidos contra "coisas santas" e os mandamentos de Deus. Pecados por ignorância que exigissem restituição; purificação de máculas. Nessas ofertas obrigatórias, estava implícito o aspecto da restituição com 20 por cento de multa. 
2. O lugar da punição do pecado.

O bronze, usado para revestimento do Altar, nas Escrituras está associado ao julgamento de Deus.
• Deuteronômio 28.23: Em consequência de desobediência, o céu de bronze estaria sobre as cabeças dos israelitas. 
• Números 21.9 revela que Moisés, sob a orientação de Deus, esculpiu uma serpente de bronze, para que os israelitas mordidos por cobra fossem curados de envenenamento, para que o efeito do veneno não os matasse bastava a eles olhar para ela. 
• Jó 6.12 e 41.27: Nestas porções bíblicas, o bronze está associado com uma firme resistência, em contraste com a fragilidade do corpo humano. 
Apocalipse 1.15. Na visão que João teve de Jesus glorificado, o apóstolo descreve os pés de Cristo reluzentes, como se fossem de bronze, refinado na fornalha e depois polido. 
3. O lugar da esperança. 

O Altar dos Holocaustos tinha o objetivo de realizar culto ao Deus único e verdadeiro, ao contrário de práticas pagãs que as nações gentias realizavam em colinas, a fim de aplacar a ira dos supostos deuses pagãos, durante sessão pagã conhecida como Altos e Lugares Altos. De modo geral, os israelitas eram proibidos por Deus de adorá-lo em locais que se praticava idolatria; havia a orientação para destruir as áreas preparadas para adoração aos falsos deuses, regiões em que povos gentios praticavam imoralidade sexual e faziam sacrifícios de crianças em rituais macabros a fim de aplacar a ira de deuses pagãos (Números 33.52). 

O Altar era o único lugar onde se podiam oferecer todos os sacrifícios a Deus. Ficava do lado leste do pátio, talvez a meio caminho entre a entrada do Tabernáculo (Êxodo 40.29). Lembrava os israelitas que só podiam se aproximar de Deus pelo lugar de sacrifício. Do mesmo modo como se tomava o sacrifício e colocava-o sobre o altar, Jesus também foi levantado, tipologicamente, no altar do Calvário para redimir a nossa alma (Levítico 1.8, 9; João 3.14, 15; 12.32, 33; Efésios 5.2).

No Altar, dentro do Tabernáculo, executavam-se os cultos ao Deus único e verdadeiro, eram oferecidos todos os dias de manhã e à tarde, o mais comum dos sacrifícios relatados no Antigo Testamento. Apesar de o Altar do Holocausto ser um lugar de sacrifício e punição do pecado, representa um local de esperança. Até os dias de hoje a figura do Altar simboliza disposição de Deus em haver reconciliação com o pecador, por meio do sacrifício vicário da mediação de Jesus Cristo, ao verter seu sangue no Calvário. 

Desde que o pecado rompeu a comunhão de Deus com a Humanidade, Deus tem procurado restaurar este relacionamento. Em certo sentido, a restauração já está concretizada através do ministério da reconciliação empregado por Jesus Cristo (2 Coríntios 5.19). Em outro sentido ainda não se concretizou, porque é necessário falar sobre o Plano da Salvação às almas que ainda não receberam o Cordeiro de Deus como Senhor e Salvador. Tudo é novo apenas para quem já está em Cristo; pois o pecador só é transformado em criatura agradável a Deus quando passa a ter direção e propósito inteiramente novos, deixa de olhar apenas para si e busca servir a Jesus com inteireza de coração (2 Coríntios 5.17, 19).

CONCLUSÃO

Antes de gozar da comunhão com Deus, o cristão deve passar pelo Altar do Holocausto, que é o lugar da manifestação da justiça e do amor divino? Não. Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote perfeito e terno cumpriu todos as ações redentoras exigidas, ao realizar a perfeita e conclusiva expiação pelos nossos pecados (Efésios 1.7; Colossenses 1.13-14; Apocalipse 1.5).

Em Hebreus 7.26-27, o escritor da Carta aos Hebreus afirma que Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, que é "santo, imaculado, separado dos pecadores", que é mais sublime do que os céus, e que não precisava, como os sumos sacerdotes do judaísmo oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente pelos seus próprios pecados e depois pelo pecado do povo, é a propiciação pelos nossos pecados.

E.A.G.

Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br | www.cpad.com.br
Compilações:
O Tabernáculo. Símbolos da Obra Redentora de Cristo. Elienai Cabral. Capítulo 4: O Altar de Sacrifícios. 1ª Edição 2019. Bangu, Rio de Janeiro/RJ . Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD).
Bíblia de Estudo Vida. 1998, São Paulo-SP (Editora Vida).
Bíblia do Pregador Pentecostal. Erivaldo de Jesus Pinheiro, Edição 2016, Barueri/SP (Sociedade Bíblica do Brasil/SBB).
Bíblia de Estudo Arqueológica. 3ª reimpressão, agosto de 2014, Liberdade, São Paulo/SP (Editora Vida)
Bíblia Missionária de Estudo. Edição 2014. Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil/SBB).
Bíblia Sagrada com Enciclopédia Bíblica Ilustrada, Edição 2011, Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil/SBB).
Ensinador Cristão. Ano 20, número 78, Abril a Junho de 2019, Bangu, Rio de Janeiro/RJ . Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD).
Lições Bíblicas. Professor. Adultos. Elinaldo Renovato. O Tabernáculo, Símbolos da Obra Redentora de Cristo. Lição 4: O Altar do Holocausto. Abril a Junho de 2019. Bangu, Rio de Janeiro/RJ . Casa Publicadora das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD).
Êxodo. Introdução e Comentário - Série Cultura Bíblica. R. Alan Cole. Impressão 2011. Broklin Paulista. São Paulo/SP (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova). 

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Bolsonaro: O Exército respira e transpira Democracia e Liberdade

No Dia do Exército, o Presidente Jair Bolsonaro exalta as Forças Armadas. Lembrei de um comentário que escrevi no espaço de comentários de um blog que acompanho há alguns anos.

Hoje, dia 17, o presidente Jair Bolsonaro participou hoje de um evento comemorativo no Quartel-General do Exército, em Brasília, celebrando o Dia do Exército Brasileiro, que ocorre em 19 de abril, quando completará 371 de existência. Em seu discurso, disse uma frase que chama a atenção. Falou: "O Exército respira e transpira Democracia e Liberdade".

Ao tomar conhecimento sobre esta fala, eu me lembrei de um conteúdo que