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Dois atiradores ingressaram pela porta da frente da Escola Professor Raul Brasil nesta manhã, por volta de 9h30. Aleatoriamente, efetuaram disparos contra uma empregada da secretaria, foram ao pátio em direção às mesas em que alunos comiam a merenda do dia, e fizeram mais disparos, depois tentaram chegar em outra dependência onde se leciona línguas estrangeiras mas não conseguiram acesso. 400 alunos estavam no local durante o horror. Neste episódio trágico, 6 estudantes e 2 funcionárias da escola se transformaram em vítimas fatais. Estima-se o número de 11 pessoas feridas que foram levadas para hospitais da região. Os rapazes agressores, após tamanha loucura, teriam dado cabo de suas vidas.
O colégio, situa-se em Suzano, que é uma cidade com aspecto interiorano, cujo índice de violência é muito baixo. A instituição escolar é considerada uma referência na rede de ensino paulista, situa-se na Rua Otávio Miguel da Silva, fica próximo da estação de trem Suzano, da linha 11 Coral da CPTM, a 50 km de distância do município de São Paulo.
O centro de comunicação da Polícia Militar do Estado de São Paulo confirma o massacre. A Polícia identificou os dois atiradores. Eram ex-alunos e vizinhos um do outro. Um é o adolescente Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos; o outro é Luiz Henrique de Castro, 25 anos. Ambos são ex-alunos.
Enquanto aluno, Guilherme foi descrito como pessoa sem agressividade, estudou na escola entre 2015 a 2017 e não retornou ao ano letivo no ano seguinte. A mãe é viciada em drogas e ele vivia com duas irmãs na casa da avó que morreu há algum tempo atrás. Quanto ao Luis, foi descrito por sua vizinhança como uma pessoa de família estruturada, muito calado e que gostava de estar em isolamento.
Aparentemente, os homicidas entraram na instituição escolar sem máscara e passaram a usar capuz ao abrirem fogo na direção dos alunos e funcionários. O capuz tinham imagem de caveira e a roupa era camuflada, lembrando figuras de um jogo de videogame. Oito pessoas teriam morrido no momento do ataque ao estabelecimento escolar e outras duas após socorridas ao hospital. O ataque foi interrompido 8 minutos após o início do ataque, quando - segundo as reportagens - a dupla ofensora se matou.
Antes de atacar os jovens no ginásio, que presta aulas em nível fundamental e médio, os assassinos passaram por uma locadora de carros, discutiram com o dono do comércio e disparam com arma de fogo contra ele, que faleceu ao ser socorrido, a vítima seria tio de um de um criminosos.
Os agressores empunhavam dois revólveres de calibre 38 com números de identificação raspados e quatro dispositivos recarregadores de munição. Um dos agressores também usou machadinha no massacre. A polícia encontrou no local arco e flecha, garrafas que aparentavam ser coquetéis molotov, uma mala com fios, que aparentemente seria uma bomba e depois foi descoberto ser falsa. No Ônix branco alugado em Belo Horizonte, a polícia encontrou explosivos.
O Governador João Dória decretou três dias de luto no Estado de São Paulo. A investigação policial ainda não tem informação sobre a motivação do crime.
E.A.G.