Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 15 de abril de 2018

Delfim Netto: novo presidente deve dizer aos políticos para se enquadrarem em parâmetros da Bíblia Sagrada


“A Lava Jato é um novo momento no Brasil, um ponto de inflexão na história do País. Nunca mais (a corrupção) do tamanho que aconteceu, juntando o Estado e grandes empresas, voltará a acontecer. De forma que a Lava Jato é produto do quê? Da atividade política! As leis que tornaram possível a Lava Jato (existir) foram criadas pelo Congresso, politicamente. Portanto, não é para se dizer que a política é má, alguns políticos podem ser maus, mas a política não. A política é o único caminho para você construir a sociedade civilizada. Então, é preciso que todos tenham responsabilidade. 

O próximo presidente que for eleito, tem que convocar um concílio, chamar os outros cardeais e dizer 'olha, tem aqui a Bíblia, que é esse livrinho, todo mundo vai se enquadrar nesse livrinho; não há poder que não tenha controle' ”.

Frases de Defim Netto, 89 anos. O economista foi deputado constituinte em 1986, ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento na época dos governos militares. Entrevista a Roberto D’avila, em programa homônimo, transmitido pela GloboNews na sexta-feira passada, dia 13.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Os ateus alienados e os cristãos que dão base à Ciência

Por Magno Paganelli

PARA NÃO PASSAR VERGONHA NA AULA ou ALIENADOS SÃO OS OUTROS

Estou numa nova disciplina no programa de pós-graduação no Depto. de História na USP, “Ciência, história e utopia”. Muito boa, por sinal.

Hoje, lá pelas tantas, uma especialista nas obras de Karl Marx pediu a palavra e comentou o ponto em questão, que era o acelerador de partículas e o Bóson de Riggs ou a “partícula de Deus”. Terminado o comentário em si, ela acrescentou estar indignada que, em pleno século 21, com tais avanços na ciência, alguém fale de Deus no meio científico.

O professor, então, educada e polidamente, começou por Blaise Pascal (1623-1662), matemático e cientista CRISTÃO, até Francis Collins, diretor do projeto Genoma e CRISTÃO, mostrou a ela e a todos não haver incompatibilidade entre a fé cristã e os avanços da ciência.

Como não bastasse, discutíamos o texto de Pierre Thuillier, “De Arquimedes a Einstein” – a face oculta da invenção científica”, que trata amplamente das questões de fé (e muitas fraudes) na ciência e no modo de fazer ciência ao longo dos séculos. Isso mostra que, embora ela tivesse lido e explicado o texto, não o compreendeu, não assimilou o argumento do autor, filósofo francês e historiador da ciência, criticando a pretensa precisão da Ciência. Alienados são os outros, né?

Fiz um “copy-paste” abaixo  (extraído de James Kannedy, "E se Jesus não tivesse nascido", Editora Vida). Faça uma colinha para não engolir argumentos de gente que lê, mas permanece num mundinho ideológico, alienada da realidade, porque o mundo não começou com Marx, não.

PIONEIROS DA CIÊNCIA

• Johannes Kepler (1571-1630), astrônomo.

Ele disse que o cientista que estuda a natureza “está pensando os pensamentos de Deus depois dele”. E ainda: “Uma vez que nós, os astrônomos, somos sacerdotes do grande Deus no que se refere ao livro da natureza, nos será de grande benefício refletirmos, não sobre a glória da nossa mente, mas acima de tudo, sobre a glória de Deus”.

• Blaise Pascal (1623-1662), matemático e cientista.
Escreveu um clássico devocional cristão, Pensées, onde lemos: “A fé nos diz o que os sentidos não percebem, mas em contradizer suas percepções. Ela apenas transcende, sem contradizer”.

E fez uma cativante defesa do cristianismo: “Jesus Cristo é a única prova do Deus vivo. Nós só conhecemos a Deus por intermédio de Jesus Cristo.”

• Isaac Newton (1642-1727), cientista.

“O belíssimo sistema do sol, planetas e cometas, só poderia provir da vontade e do controle de um Ser inteligente e poderoso.”

“Tenho uma crença fundamental na bíblia como a Palavra de Deus, escrita por homens que foram inspirados. Estudo a Bíblia diariamente.”

Sobre a incredulidade: “O ateísmo é completamente sem sentido. Quando olho para o sistema solar, vejo a terra na distância correta do sol para receber a quantidade de luz e calor apropriadas. Isso não aconteceu por acaso.”

Alguns destacados cientistas que criam na Bíblia e fundaram os seguintes ramos da ciência:

Anatomia comparativa, Georges Cuvier
Análise dimensional, Lord Rayleigh
Astronomia galáctica, William Herschel
Análise de modelos, Lord Rayleigh
Bacteriologia, Louis Pasteur
Cálculo, Isaac Newton
Ciência da computação, Charles Babbage
Cirurgia anti-séptica. Joseph Lister
Dinâmica, Isaac Newton
Dinâmica dos gases, Robert Boyle
Energética, Lord Kelvin
Eletrodinâmica, James Clerk Maxwell
Eletromagnetismo, Michael Faraday
Eletrônica, John Ambrose Fleming
Entomologia de insetos vivos, Henri Fabre
Genética, Gregor Mendel
Geologia glacial, Louis Agassiz
Geometria não-euclideana, Bernard Riemann
Ginecologia, James Simpson
Ictiologia, Louis Agassiz
Hidrologia, Matthew Maury
Hidrostática, Blaise Pascal
História natural, John Ray
Mecânica espacial, Johannes Kepler
Mecânica dos fluídos, George Stokes
Mineralogia ótica, David Brewster
Oceanografia, Matthew Maury
Química, Robert Boyle
Química isotópica, William Tamsey
Teoria de campo, Michael Faraday

Sobre Magno Paganelli: Professor MBA - Book Publishing na empresa Casa Educação; Professor de Metodologia Científica e Religiões Comparadas I e II na empresa Seminário Teológico Evangélico Betel Brasileiro SP; doutorando em História Social em Universidade de São Paulo; estudou Oriente Medio na instituição de ensino Universidade de São Paulo (USP); estudou História e Cultura de Israel na instituição de ensino Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Campus Perdizes; estudou na instituição de ensino Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fonte: Magno Paganelli via perfil Facebook, 12 de abril de 2018 - https://www.facebook.com/profile.php?id=580141593

Irritabilidade


O peculiar na situação de agir com irritação é que a pessoa irritada é vítima desse sentimento e também se torna socialmente irritante. É melhor ter temperamento manso e humilde, como o Mestre ensinou.

Algumas pessoas saem do ambiente de conflito e tratam mal gente que não tem nenhum relacionamento com a situação conflitante. Quem vive assim precisa de muita oração!

Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação? 
O Narcisismo e a Lei da Semeadura
► Oração e vigilância: estratégia para não cair

E.A.G.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A Rainha de Sabá era amante de Salomão? Existe relato bíblico sobre isso?


Recebi a seguinte pergunta em meu perfil no Facebook:
"A paz do Senhor! Deixa eu te falar, é possível fazer um estudo em seu blog, ou no seu perfil, sobre a Rainha de Sabá? A partir de um estudo ontem lá no templo, me bateu a curiosidade de aprender. o pastor, ministrante da noite, disse que ela foi amante de Salomão, voltou grávida para a terra dela, e os judeus negros, todos são descendentes dela! Que ela é a Sunamita, descrita no livro Cantares, e que foi rejeitada por Salomão! Os argumentos deste pastor foram todos baseados na história da Etiópia! Obrigada,por elucidar as minhas dúvidas, claro, quando possível. Deus abençoe você."
Resposta:

Oi, tudo bem?

A Rainha de Sabá é uma personagem interessante que encontramos no Antigo Testamento. Mas, ainda não escrevi nada especificamente sobre ela. Agradeço por essa ideia.

Esta soberana foi contemporânea de Davi e de Salomão, viveu em meados do século 10 a.C.. Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, a chamou de "Nicaula", mas as Escrituras não a apresentam pelo seu nome, apenas pelo título de nobreza e lugar de origem. O termo "sabá" tem raiz hebraica, significa “alto”. 

Descobertas arqueológicas apontam que Sabá, a terra da rainha que visitou Salomão, estava localizada na ponta sul da península Arábica, no moderno Iêmen, a república ao sul da Arábia e ao sul do Egito, próximo do território atual da Etiópia. Essa localização permitia aos sabeus (moradores de Sabá) o comércio marítimo com a África e a Índia. Além disso, havia o comércio de ouro, joias, mirra, incenso e especiarias orientais realizados por terra, em caravanas usando os camelos como meio de transporte.

No livro de Gênesis, capítulo 10, encontramos a narrativa da história das nações, relatando os descendentes de Sem. No versículo 7, existe uma referência ao nome Sabá, com os dizeres "os filhos de Raamá: Sabá e Dedã". No mesmo capítulo, no versículo 28, encontramos outra menção para o nome Sabá entre os nomes Abimael e Ofir, com a informação que são descendentes de Joctã (versículo 26). Certamente, houveram duas pessoas com o mesmo nome nesta genealogia. Tal informação indica que a Rainha de Sabá representaria uma ancestral semita.

Há também a possibilidade de que os moradores de Sabá fossem descendentes de Abraão, por parte de sua esposa Quetura (Gênesis 25.1-3). Alguns elementos do dialeto sabeu os associam linguisticamente com semitas do noroeste. Mudaram-se no norte da Arábia antes do século X a.C. e constituíram uma capital em Marib, sustentada por uma grande represa, que coletava águas das chuvas sazonais. Inscrições assírias atestam que algumas rainhas governaram os sabeus durante esse período.

Em 2008, a Universidade de Hamburgo anunciou oficialmente que arqueólogos alemães, em uma pesquisa comandada por Helmut Ziegert, descobriram os restos de um palácio que muito provavelmente teria sido habitado pela Rainha de Sabá, em Axum, uma cidade sagrada da Etiópia, sob um antigo palácio real.

Tendo em vista a economia de Sabá depender do comércio internacional terrestre de especiarias, as atividades, o poder e a localização  de Israel  deviam ser particularmente interessantes para  para a rainha e suas caravanas. Com a ajuda de Hirão, Rei de Tiro, Salomão havia iniciado expedições marítimas para Ofir a partir  do porto recém-inaugurado de Ezion-Geber (1 Reis 9.26-28). Segundo a especulação de muitos estudiosos, os empreendimentos marítimos de Salomão ameaçaram o monopólio comercial dos sabeus, e muitos estudiosos especulam que a rainha deles visitou Salomão com o propósito de firmar um acordo comercial. Arqueólogos encontraram um sinete do século IX a.C., com inscrições sul-arábicas, feito de argila marrom avermelhada proveniente do Iêmen, foi desterrado em Betel e corrobora esta teoria. 

Porém, a Rainha de Sabá não se destaca apenas por suas realizações econômicas e políticas. mas por sua atitude diante do rei de Israel. A narrativa bíblica relata que a fama sobre a sabedoria e afluência  de Salomão, suas riquezas e relacionamento com o Senhor, chegaram aos ouvidos dessa mulher  cheia de riquezas e propriedades. Evidentemente, ela ouviu muitas coisas maravilhosas a respeito de Salomão, porém, parece que, a princípio, não acreditou no que ouvia sobre ele. Então decidiu ir até Jerusalém, que distava cerca de 2.300 quilômetros de seu palácio, empreendeu viagem custosa e bem longa, para testar a veracidade de sua reputação quanto à sua sabedoria e devoção a Deus, formulando perguntas difíceis. E assim fez, acompanhada de um séquito muito grande. E ficou satisfeita com suas respostas.

A Bíblia relata que ao pôr Salomão à prova ela ficou “fora de si” - literalmente sem fôlego - com a magnificência da sabedoria exposta nas respostas que ouviu; maravilhou-se com sua fé em Deus e a organização de seu reino. E como resultado, alegrou-se na providência do Senhor em estabelecer um rei que mantivesse justiça e retidão. Demonstrou publicamente sua disposição para dar crédito ao Deus de Salomão pela sabedoria deste que resultava em decisões justas e corretas, elogiando-o (1 Reis 10.1, 10, 13; 2 Crônicas 9.1-9).

As perguntas difíceis que a Rainha de Sabá propôs a Salomão provavelmente eram enigmas (1 Reis 4.32; 10.1; 2 Crônicas 9.1). O uso de charadas para desafiar o ouvinte em festas e ocasiões especiais era muito popular no mundo antigo e o fato de uma pessoa conhecer palavras obscuras era visto como sinal de sabedoria (Provérbios 1.6). O exemplo clássico de charada é um episódio da vida de Sansão, registrado em Juízes, capítulo 14.12-13. O profeta Ezequiel recebeu instrução para comunicar-se com a nação de Israel apenas por enigmas (Ezequiel 17.2). A Bíblia diz que as respostas de Salomão às perguntas difíceis resultaram em admiração pelo Senhor por parte dela.

Em sua bagagem, a Rainha de Sabá trouxe para Salomão amostras de sua própria riqueza, que incluía uma grande quantidade de especiarias, muito ouro e pedras preciosas e ficou extremamente admirada com sua sabedoria e riquezas. Embora o reino da Rainha de Sabá fosse cheio de esplendor - sendo que Salomão jamais recebeu uma abundância de especiarias maior do que aquelas que ela o presenteou -  o reino dela não superava a grandiosidade do reinado do sucessor de Davi.

Não existem muitos registros bíblicos sobre a Rainha de Sabá. Encontramos citações sobre ela apenas em 1 Reis 10.1-13; 2 Crônicas 9.1-12; Mateus 12.42; e Lucas 11.31. Estes relatos não afirmam que tenha havido relação amorosa entre Salomão e ela, que tenha sido mãe de seu filho, tampouco fosse a Sulamita do Livro de Cantares.

Embora muitos reis gentios vieram a Salomão, nenhum desses monarcas foi mencionado em particular; exceto a Rainha de Sabá. É bem provável que o destaque tenha ocorrido por conta não apenas de que fosse uma mulher, mas devido ao seu coração ter louvado ao Senhor. Embora não exista nenhum registro bíblico com a afirmação desta mulher declarando que o Deus de Salomão também passava ser o seu Deus e não existir nenhum registro de que tenha oferecido sacrifícios no templo, temos o registro do tributo proferido pelos lábios de Cristo. Jesus disse assim: "A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão" (Mateus 12.42).

Assim, a Bíblia mostra que a busca da Rainha de Sabá não foi em vão. Ambos trocaram presentes reais, demonstraram respeito mútuo. Após o que ela voltou para sua terra.

E.A.G.

Com informações de:
G1 - Globo.com, Arqueólogos alemães encontram palácio da rainha de Sabá na Etiópia, 8 de maio de 2008 - http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL462856-5603,00-ARQUEOLOGOS+ALEMAES+ENCONTRAM+PALACIO+DA+RAINHA+DE+SABA+NA+ETIOPIA.html
Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, páginas 372, 499. Edição 2013, São Paulo (Editora Vida). 
Bíblia de Estudo do Expositor, página 605, Baton Rouge, Los Angeles (Ministério Jimmy Swaggart).

terça-feira, 10 de abril de 2018

Éber Cocareli está intrigado


Intrigado.

Acho que essa palavravinha, "Intrigado", descreve à perfeição o estado de espírito que rege o Brasil hoje. Como todos sabem, ela vem de "Intriga", coisa que conhecemos extremamente bem, sejamos ou não membros de igreja.

Darei aqui dois exemplos do que digo. O primeiro é a óbvia intriga que cercou a prisão do Lula. Ficou claríssimo que o ex-presidente foi vítima de uma intriga das elites, as quais morrem de medo dele voltar ao Planalto. O que me intriga é que o mesmíssimo Ministério Público que processou o Lula, também processou Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, pra ficar só com esses dois, mas há vários outros elementos das elites nesse bolo. O mesmíssimo Poder Judiciário que prendeu o Lula, também prendeu o Cunha e o Geddel, além dos outros não nominados. Será que Cunha, Geddel e os demais trabalhavam em prol das nobres causas da santa esquerda brasileira e eu não sabia? Isso me intriga.

O outro exemplo vem do futebol. O árbitro que estava a poucos passos apitou o pênalti a favor do Palmeiras, mas o quarto árbitro, postado a mais de 50 metros de distância do lance corrigiu o primeiro. Teria havido intriga nisso, a fim de dar ao time do ex-presidente o título que ele não merecia? Bem, no caso do futebol, já estou acostumado, e a Bíblia traz a resposta de modo muito claro: Futebol é coisa do mundo, e o mundo jaz no maligno, não é?

Pensando melhor, política também é coisa do mundo, o mesmo que jaz no maligno. E se há uma coisa da qual o rabudo fedido entende é justamente de intriga.

Fonte: Parla Eber, 9 de abril de 2018, em https:// www. facebook. com/ profile. php?id=100009247331898