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domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Igreja Universal e o drive thru da oração
Na sexta-feira, 28 de outubro, um site de notícias, que se dedica a informar sobre o meio evangélico, lançou uma nota afirmando que a Igreja Universal na cidade Hoston, Texas, Estados Unidos, lançou o sistema de drive-thru da oração. Pastores ficam em postos específicos para atender os membros dentro de seus veículos.
Segundo a Folha Universal, online, o site oficial da denominação, a prática começou em 2006 copiando igrejas americanas, cuja localização de templos estão à beira de grandes rodovias. Tal atitude empreendida pelos pastores da IURD é bem sucedida, ganhou a rápida adesão de muita gente, que recebe as orações e depois voltam para relatar durante os cultos as bênçãos que receberam. Desde 2010 semelhante modalidade de atendimento pastoral é utilizada em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro.
O termo "drive-thru" causa certa estranheza, e nem sei determinar se cabe nesta situação. E é justamente por causa deste termo que o assunto aguça nossa atenção.
O termo "drive-thru" causa certa estranheza, e nem sei determinar se cabe nesta situação. E é justamente por causa deste termo que o assunto aguça nossa atenção.
E em se tratando de igreja, neste assunto de cristãos motoristas e oração de pastores oferecidas e feitas nas portas de automóvel, não consegui perceber a existência de prática de heresia. Não podemos nos esquecermos que orar fazendo intercessão pelo próximo é uma prova de amor. E amar e orar são as mais enfáticas orientações neotestamentárias feitas aos cristãos em geral.
Queira Deus que todas as denominações tenham pastores avivados no sentido de estarem dispostos a orar pelas ovelhas de Jesus Cristo diuturnamente, indo onde elas estiverem. E que nenhuma ovelha tenha que se submeter às agendas pastorais e nunca mais ouçam, "não é possivel atender agora, venha ao meu gabinete em dia tal e hora tal".
"Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam" - Lucas 6.28;
"E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer" - Lucas 18.1;
"Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal" - 1 Pedro 3.12;
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" - 1ª Coríntios 14.26;
"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" - Tiago 5.16.
Outros textos bíblicos: Romanos 12:12; Efésios 6.18; Filipenses 4.6.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O amor de Deus ensinado para crianças
Deus não faz acepção de pessoas. Jesus veio para salvar a todos aqueles que o aceitem como único Senhor e Salvador. Ao lermos o livro de Atos, percebemos que o apóstolo Paulo foi chamado para evangelizar os gentios, os da incircunncisão.
Não nos esqueçamos: a salvação é para todo aquele que crê (João 3.16-18).
Como ensinar isso para as crianças?
Previamente, abra uma caixa de bombons e retire alguns deles, de maneira que o número de doces seja menos do que o número de crianças a quem se dirigirá. Diga aos pequeninos que você trouxe um prêmio para eles. Todos serão premiados pelo esforço e dedicação. Entregue a caixa a um deles e permita que cada um pegue o bombom que preferir. É evidente que faltarão alguns bombons. E os que não ganharam se entristecerão e reclamarão.
Pergunte o porquê das reclamações. Comente que é desagradável ver os outros se deliciarem com o chocolate enquanto apenas se observa. Quando os discípulos de Jesus deram o início ao "Ide", eles pregaram o Evangelho aos judeus. Houve uma discussão quando Paulo começou a evengelizar os gentios. Depois de uma longa conversa, eles reconheceram que o Evangelho é para toda a criatura.
Diga às crianças: Se vocês ficaram chateados por não terem acesso a um simples bombom, imaginem se não tivéssemos o direito de ouvir a mensagem da salvação? Deus é justo e jamais procederia dessa forma. Ele não faz acepção de pessoas.
Em seguida, peque os bombons que você retirou da caixa e entregue aos alunos que não receberam. Diga que eles que decidirão se querem ou não o bombom. Da mesma forma é o Evangelho. Você escolhe aceitá-lo ou não. Todavia, saiba que Jesus já o escolheu.
Fonte: revista Ensinador Cristão (CPAD). Ano 12; nº 45, página 31; coluna Boas Ideias, assinada por Luciana Gaby e Telma Bueno.
Artigo com pequeninas alterações, com vista a adaptar o conteúdo ao blog.
Artigo com pequeninas alterações, com vista a adaptar o conteúdo ao blog.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A formiguinha - produção Galinha Pintada
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Num tempo em que a erotização tem chegado à vida das pessoas em idade cada vez menor, uma das melhores dicas é desligar o televisor e colocar a criançada diante de vídeos como esse.
Fonte: Galinha Pintadinha
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Neemias e o Vale de Ono
"Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." - 2 Timóteo 2.1-2.
Reflexão bíblica sobre a necessidade de cristãos diferenciarem elogio e lisonja.
Líderes e liderados precisam ter graça e discernimento para que possam resistir da forma correta aos ataques, às investidas malígnas. E também ter a capacidade de receber críticas justas, proferidas por servos de Deus (1º Crônicas 17.2; 2º Samuel 12.7-9; Salmo 141.5).
Quem se propõe a fazer a vontade do Senhor sempre encontra opositores. Foi assim com Neemias. Apesar dele possuir autorização do rei Artaxerxes para reconstruir os muros de Jerusalém, sofreu todos os tipos de ataques tentando impedí-lo de fazer a reconstrução. Ataques declarados e sutís, vindos de gente que era aparentemente amiga e de quem claramente era inimiga. Em determinados momentos palavras duras, e em outros palavras disfarçadamente gentís.
Quem se propõe a fazer a vontade do Senhor sempre encontra opositores. Foi assim com Neemias. Apesar dele possuir autorização do rei Artaxerxes para reconstruir os muros de Jerusalém, sofreu todos os tipos de ataques tentando impedí-lo de fazer a reconstrução. Ataques declarados e sutís, vindos de gente que era aparentemente amiga e de quem claramente era inimiga. Em determinados momentos palavras duras, e em outros palavras disfarçadamente gentís.
"Sucedeu que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesem, o árabe, e o resto dos nossos inimigos, que eu tinha edificado o muro, e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais, Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal. E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?" - Neemias 6.1-3.
Quando os inimigos de Israel viram que os muros de Jerusalém estavam erguidos, reuniram-se para aumentar o poder de oposição contra o povo de Deus. Tramaram novo plano contra a vida de Neemias, o líder da obra, analisando que sem liderança o trabalho não seria concluído. A tática era deixar de afrontar o povo de Deus de maneira aberta. Os inimigos se colocaram em posição aparentemente humilde, como se tivessem abandonado a inimizade e não mais quisessem impedir a finalização dos portões na muralha, que já estava concluída.
Gesém, o árabe, é mencionado no livro de Neemias, 2.19 e 6.1-2, como grande opositor do projeto de reconstrução dos muros de Jerusalém. Duas peças, achados arqueológicos, o apontam como alguém que era muito influente na Arábia. O primeiro, é um memorial datado como “nos dias de Gesém (Jasm), filho de Shahru’” , e o segundo é uma taça de prata contendo inscrição dedicatória em aramaico, com os seguintes dizeres: “O que Qayany, filho de Gesém, rei de Quedar trouxe a Han Ilate”. Esse segundo dizer, de autoria de seu sucessor, o apresenta como chefe principal das tribos e dos negociantes do deserto de Quedar, do norte da Arábia. A História mostra que os árabes possuíram relações comerciais com os reis persas a partir de 525 a.C., quando invadiram o Egito. Essas informações trazem luz à queixa de Gesém encontrada em Neemias 6.6. Ele teria seu campo comercial diminuído com a reconstrução dos muros.
O nome Tobias, em hebraico significa "Jeová é bom". Possivelmente seja a mesma pessoa descrita em Esdras 4.7, pois Tabeel é a forma aramaica para escrever "Jeová é bom". Ele era governador de Samaria, embora no capítulo 2, verso 10 do livro de Neemias, lemos "o servo amonita". Acredita-se que ele tenha sido um escravo liberto que obteve grande ascenção social em Amom. Fez aliança com Sambalate com a intenção de evitar que os muros de Jerusalém fossem levantados. Certamente porque perderia controle político e privilégios na região.
Sambalate é um nome de origem babilônica, significa "o deus lua deu vida". Ele é identificado como de origem horonita, talvez porque tenha vivido em Bete-Horon, proximidades de Jerusalém. Ele já era uma personalidade importante no mundo político de Samaria quando Neemias empreendeu a reconstrução dos muros. Sua tendêcia à política era grande, pois levantou calúnias inteligentes, como a mentira de rebelião de Neemias contra o rei Artaxerxes, tentando colocar todo o poderio do monarca contra o servo de Deus. Os papiros de Elefantina informam que ele exerceu posto de governador de Samaria em 445 a.C, e que teve dois filhos com nomes hebreus, Selamias e Delaías. Tais nome podem ter sido dados devido sua convivência muito íntima com os judeus, ter se casado com uma hebréia, pois foi até genro de familiares de sacerdote (Neemias 2.19; 13.28).
Tobias e Sambalate se esforçam ao máximo para prejudicar Neemias, até contrataram Semaías, para convidá-lo a uma conversa fora de hora dentro do templo, portanto com intenções suspeitas (Neemias 6.10).
Segundo J.I. Parker, no livro Neemias - Paixão pela fidelidade, Sambalate e Gesém fizeram um convite cortês, para que Neemias pensasse que o objetivo da conferência de alto escalão fosse declarar paz entre eles e assim comparecesse ao encontro. Parecia uma reunião de ato político, uma concessão de perdedores que reconheciam a parte convidada como vitoriosa, o reconhecimento oficial de Neemias como governador de Jerusalém.
O local do encontro era terreno neutro, ficava na metade do caminho entre Jerusalém e Samaria, o Vale de Ono, aldeia construída por Semede, descendente de Benjamim, depois perdida e recuperada pelos benjamitas após o exílio (1º Crônicas 8.12; Neemias 11.33-35).
Quando os inimigos de Israel viram que os muros de Jerusalém estavam erguidos, reuniram-se para aumentar o poder de oposição contra o povo de Deus. Tramaram novo plano contra a vida de Neemias, o líder da obra, analisando que sem liderança o trabalho não seria concluído. A tática era deixar de afrontar o povo de Deus de maneira aberta. Os inimigos se colocaram em posição aparentemente humilde, como se tivessem abandonado a inimizade e não mais quisessem impedir a finalização dos portões na muralha, que já estava concluída.
Gesém, o árabe, é mencionado no livro de Neemias, 2.19 e 6.1-2, como grande opositor do projeto de reconstrução dos muros de Jerusalém. Duas peças, achados arqueológicos, o apontam como alguém que era muito influente na Arábia. O primeiro, é um memorial datado como “nos dias de Gesém (Jasm), filho de Shahru’” , e o segundo é uma taça de prata contendo inscrição dedicatória em aramaico, com os seguintes dizeres: “O que Qayany, filho de Gesém, rei de Quedar trouxe a Han Ilate”. Esse segundo dizer, de autoria de seu sucessor, o apresenta como chefe principal das tribos e dos negociantes do deserto de Quedar, do norte da Arábia. A História mostra que os árabes possuíram relações comerciais com os reis persas a partir de 525 a.C., quando invadiram o Egito. Essas informações trazem luz à queixa de Gesém encontrada em Neemias 6.6. Ele teria seu campo comercial diminuído com a reconstrução dos muros.
O nome Tobias, em hebraico significa "Jeová é bom". Possivelmente seja a mesma pessoa descrita em Esdras 4.7, pois Tabeel é a forma aramaica para escrever "Jeová é bom". Ele era governador de Samaria, embora no capítulo 2, verso 10 do livro de Neemias, lemos "o servo amonita". Acredita-se que ele tenha sido um escravo liberto que obteve grande ascenção social em Amom. Fez aliança com Sambalate com a intenção de evitar que os muros de Jerusalém fossem levantados. Certamente porque perderia controle político e privilégios na região.
Sambalate é um nome de origem babilônica, significa "o deus lua deu vida". Ele é identificado como de origem horonita, talvez porque tenha vivido em Bete-Horon, proximidades de Jerusalém. Ele já era uma personalidade importante no mundo político de Samaria quando Neemias empreendeu a reconstrução dos muros. Sua tendêcia à política era grande, pois levantou calúnias inteligentes, como a mentira de rebelião de Neemias contra o rei Artaxerxes, tentando colocar todo o poderio do monarca contra o servo de Deus. Os papiros de Elefantina informam que ele exerceu posto de governador de Samaria em 445 a.C, e que teve dois filhos com nomes hebreus, Selamias e Delaías. Tais nome podem ter sido dados devido sua convivência muito íntima com os judeus, ter se casado com uma hebréia, pois foi até genro de familiares de sacerdote (Neemias 2.19; 13.28).
Tobias e Sambalate se esforçam ao máximo para prejudicar Neemias, até contrataram Semaías, para convidá-lo a uma conversa fora de hora dentro do templo, portanto com intenções suspeitas (Neemias 6.10).
Segundo J.I. Parker, no livro Neemias - Paixão pela fidelidade, Sambalate e Gesém fizeram um convite cortês, para que Neemias pensasse que o objetivo da conferência de alto escalão fosse declarar paz entre eles e assim comparecesse ao encontro. Parecia uma reunião de ato político, uma concessão de perdedores que reconheciam a parte convidada como vitoriosa, o reconhecimento oficial de Neemias como governador de Jerusalém.
O local do encontro era terreno neutro, ficava na metade do caminho entre Jerusalém e Samaria, o Vale de Ono, aldeia construída por Semede, descendente de Benjamim, depois perdida e recuperada pelos benjamitas após o exílio (1º Crônicas 8.12; Neemias 11.33-35).
Packer comenta mais sobre esse episódio: "Lisonja e vantagem imaginária tem sido sempre uma potente combinação para virar a cabeça de pessoas. A cabeça de Neemias, porém, como demonstra a réplica, não foi virada."
Neemias era prudente e perpicaz, percebeu a estragégia ardilosa de seus oponentes, não caiu na cilada. Caso tivesse aceitado o convite, todos os seus liderados também abandonariam seus postos, pois saberiam que ele teria cedido aos desejos dos inimigos.
O posto de liderança é um posto de visibilidade. Crianças, jovens, gente madura, pessoas não convertidas e neófitas na fé observam os líderes. A credibilidade precisa ser cuidada. Quando alguém que está na frente da obra deixa seu posto para entrar em conferência com ímpios, o provável desastre é iminente, porque a imagem torna-se maculada, e é preciso abster-se até da aparência do mal ao assumir o ministério cristão (1ª Tessalonicenses 5.22).
O projeto de Neemias era terminar a obra. Cercar a cidade onde Deus poderia ser adorado dentro do templo. Façamos isso também, cuidemos para que os inimigos de nossas almas não nos distraiam, com aspereza ou palavras brandas, quanto ao dever de adorar ao Senhor.
E.A.G.
Consultas: Dicionário Bíblico Universal de Buckland (Editora Vida); O Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova); Revista Ensinador Cristão - ano 12; nº 48; página 5 (CPAD), Lições Bíblicas / professor - 4 º trimestre de 2011 - lição 5: A Conspiração dos inimigos contra Neemias, páginas 33-40 (CPAD).
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