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domingo, 23 de dezembro de 2007

Blogueiros evangélicos e sete artigos sobre o Natal

Sete prismas da mesma pauta
[...Natal...]
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Poliane Latta traz uma poesia para compartilhamento em blogs, incentivou cópias.
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O Pr Carlos Roberto reflete sobre as indagações de quem critica as festas natalinas.
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Julio Severo chama atenção para o Natal dos cristãos palestinos, em guerra.
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O blogueiro Daniel Ferreira traz uma suscinta e simpática redação, e esclarecedora, sobre a figura de Noel.
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O evangelista Jairo Elin reflete sobre o consumismo que gira em torno da data.
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E, da minha parte, dois artigos postados. Trouxe um de um autor que tenho acompanhando na internet há algum tempo. O segundo artigo é eu mesmo que o redigiu em novembro deste ano.
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E.A.G.

G12 - POR QUAL MOTIVO DIZEM QUE É HERESIA? - PARTE FINAL

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Termino esta reflexão sobre o movimento G12 sem fazer desmotivação ou incentivo de um ou outro sistema de evangelização. Findo lembrando que todos nós somos falhos. A interrogação no tema destes três artigos foi apenas a intenção de despertar o interesse sobre a motivação das coisas que são ditas contra e à favor de tudo nesta vida, não só sobre o sistema G12.

Sei que existem erros no G12. E sei que existem fora também. Sei que existem críticos ferrenhos e bem intencionados nas suas críticas contra e à favor o G12.

Antes de terminar, gostaria de abrir parênteses e atender um dos leitores que me interpelou, via e-mail, por eu ter citado o Pr José Wellington Bezerra da Costa, no artigo anterior desta série.

O internauta, blogueiro também, pediu para eu citar a diferença entre os ministérios ligados a CGADB e o ministério Assembléia de Deus Madureira. No ministério Madureira, desligado da CGADB, ao contrário da situação do Pr José Wellington Bezerra da Costa, que se submete às eleições do pastorado para se manter como presidente, lá, no ministério Madureira, existe um pastor presidente efetivo, não há eleições, não existe rotatividade de pastores na pessoa do seu presidente. No caso o presidente é o Pr Manoel Ferreira.

Porém, lembro que no sistema G12 o poder de escolha está nas mãos dos membros. Eles escolhem seu pastor local. No caso de líderes repreensíveis eles o trocam por outro.

Assim como existem grandes diferenças fora do sistema G12 existem grandes diferenças dentro dele também existem. Há heresias? Sim! Podemos dizer que a heresia está no todo? Não, não podemos generalizar...

O que mais importa? Para Deus são importantes as intenções do coração. Fazer a coisa certa com os motivos certos é de suma importância. Com motivos certos poderemos cooperar com Deus e trabalhar e salvar outros e a nós mesmos. Com motivos errados poderemos salvar outros e nos perder.

O Criador é Senhor absoluto e não precisa de fórmulas humanas para expandir a Sua misericórdia entre nós. Jesus morreu na cruz e temos que crer no poder do sacrifício do Unigênito Filho de Deus Essa é a fórmula divina da garantia de vida eterna. Crer e perseverar nesta crença até o último suspiro nesta esfera física em que estamos agora gerará alegria no porvir espiritual (João 3.16-18).

Entendo que Deus age de muitas maneiras, alcança vidas dentro e fora do formato G12. Entendo também que alguns discordarão desta minha opinião... Respeito quem discorde.

Enfim, como é preciso conhecer para formar uma opinião amadurecida. Então, indico um blog e um artigo de alguém adepto do sistema G12 para quem julga não conhecer o suficiente e esteja interessado em continuar pesquisando o assunto.

Achologia – por Antonio Francisco: Preparando Auxiliares de Células

Tenha paz, paz com todos.

Que Cristo assim, na paz, seja engrandecido em nosso viver!
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E.A.G.
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sábado, 22 de dezembro de 2007

Natal contado aos pais


Por Camilo Coelho
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"Ele veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem no seu nome"- João 1.11-12
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Já estamos na época de Natal. Já se "respira" o ambiente de Natal, nas lojas enfeitadas, nas músicas da rádio e nos programas da TV.

Noite de paz... Noite de amor... É o hino que todos conhecem. Parece que nos envolve um ambiente de calma, de paz, de fraternidade e de tolerância que pensamos ser ainda um reflexo desse primeiro Natal, vivido em ambiente de paz que a humanidade perdeu para sempre. 

Mas será mesmo assim? Será que alguma vez houve essa paz do primeiro Natal, ou será fruto da nossa imaginação? Ou talvez, fruto dos nossos desejos? Será o Natal somente uma bonita história para crianças, para contarmos aos nossos filhos e aos nossos netos? O que se terá passado nesse primeiro Natal? Foram essas as perguntas que me levaram a dar este título um tanto estranho a este artigo, em parte, fruto da minha imaginação, embora tentando basear-me tanto quanto possível, ou pelo menos não contrariar a informação bíblica disponível. 

As crianças, duma maneira geral, já sabem que Jesus nasceu. Agora é aos pais que temos de dizer que Deus se fez homem para nos mostrar o nosso pecado, para nos dar a Vida Eterna e para nos mostrar pela primeira vez, como Deus é na realidade.

Estamos numa pequena aldeia da Palestina chamada Belém, no ano 750 da era da fundação de Roma, que para outros é o ano 3757 do calendário israelita ou o ano 4710 do calendário Juliano.

Quanto à era cristã?! Nunca ouvimos falar nisso.


As estradas estão cheias de viajantes, com engarrafamentos constantes. Mesmo os carros mais potentes e rápidos dos cidadãos romanos, puxados por várias parelhas de cavalos, ficam por vezes envolvidos no trânsito, tendo pela frente um pesado carro de bois para transporte de mercadorias ou uma caravana de camelos de longo curso. Para que serviu a construção das modernas vias romanas se toda esta gente decide viajar?

No entanto, nem todos estão aborrecidos com todo este movimento. A desgraça para uns é a sorte para outros. Vamos ver o que se passa na estalagem desse anafado judeu que temos à nossa frente.

A sorte nunca lhe foi tão favorável. O Imperador Augusto ordenou o recenseamento de toda a população do Império Romano e todos vão inscrever-se, cada um na sua cidade.

A estalagem nunca foi tão bem freqüentada. Até pode selecionar os seus hóspedes... Nesta altura tem uma seleta clientela de importantes sacerdotes de Jerusalém e altos funcionários romanos que vieram para fiscalizar o recenseamento.

- Mais um viajante que necessita de alojamento, é o recado que lhe dão os servos da estalagem.

- Mas, isto já está completamente cheio... Será alguém de interesse?

O dono da estalagem vai ver os viajantes.

Ele observa-os com o olhar de entendido profissional. Mas que maravilha... A sorte continua a ajudá-lo.

É um jovem casal. Ele diz ser carpinteiro na Nazaré. Mas que tipo de carpinteiro? Num local e numa época em que a madeira era rara e cara, carpinteiro era profissão bem remunerada. Poderia ser carpinteiro de construção civil ou até construtor de barcos... Portanto, operário especializado da classe média, alto e forte como todos os carpinteiros. A sua mulher em adiantado estado de gravidez, tinha sobrevivido a uma perigosa viagem de 150 quilômetros por caminhos estreitos, pedregosos, poeirentos, sob o calor tórrido do dia e o frio cortante da noite.

Apesar da situação em que se encontravam, José e Maria deram cumprimento à determinação de César, empreendendo a longa viagem de que nem todos regressavam. Tinham escapado aos perigos e aos assaltantes pelos caminhos e estavam no limite das suas forças.

O estalajadeiro observa-os com ar de profissional entendido. Mas que sorte... Tinha aí o homem ideal para ser roubado, espoliado, vigarizado... Pois não estava em condições de reagir. Sua mulher estava no limite das suas forças e prestes a dar à luz. Ele daria tudo que lhe pedissem só por um lugar para sua esposa. Devia trazer dinheiro para a viajem... E o meio de transporte, possivelmente algum burrico também tinha o seu valor... Temos de ver quanto isso nos poderá render. 

Mas onde poderão eles ficar? Na entrada ou nos corredores... Nem pensar nisso, pois tiraria a dignidade duma estalagem tão bem freqüentada. E se o bebê nascer durante a noite, o seu choro poderá incomodar hóspedes tão ilustres, como os sacerdotes e os altos funcionários romanos. 

No caso dos sacerdotes o problema é ainda mais grave, pois o nosso estalajadeiro, homem muito religioso, sabe perfeitamente que de acordo com o livro de Levítico, capítulo 12, a mulher depois de dar à luz, ficará imunda durante uma semana se nascer um rapaz e durante duas semanas se nascer uma menina. Não podem, portanto, pessoas imundas, estar perto dos sacerdotes, pessoas tão santas e puras, que estão em oração e meditação.

Mas, o estalajadeiro tem uma idéia. Vão para o curral dos animais... 

Nunca saberemos quanto José pagou por esse "alojamento". Mas foi num curral de animais, dum país pobre do Oriente, num verdadeiro curral, local escuro e sujo, com excrementos espalhados pelo chão, com moscas e cheiro nauseabundo, que Jesus veio ao mundo. Em vez do berço preparado com tanto carinho por José, berço que ficara na sua casa na Nazaré, verdadeira obra prima dum carpinteiro, Ele foi deitado na manjedoura dos animais.

Já dois milênios se passaram. Será que tudo mudou?

Nesta época, todos os anos, temos o mesmo movimento nas estradas, os mesmos engarrafamentos, os mesmos perigos. A TV nos informará depois da época passar, quantos acidentes e quantos mortos houve nas nossas estradas.
O estalajadeiro ainda aí continua, mas está modificado, emprega meios mais sofisticados, utiliza a propaganda comercial nos jornais, na rádio e na TV, mas o problema de fundo continua o mesmo. 

Afinal... Ainda bem que esse bebê nasceu. O significado?! Isso é secundário. Vejamos quanto esse nascimento nos poderá render para o nosso negócio. Não é isso que fazem também as igrejas?! 

No meio de toda a confusão do Natal, no meio do barulho, das luzes, das músicas, da propaganda comercial, quem sente o verdadeiro significado do seu nascimento? O nascimento do Filho de Deus que veio para salvar o homem pecador, que veio para ensinar um novo conceito de espiritualidade e santidade, que veio para se identificar com o homem desprotegido? Quem comemora o seu nascimento? Onde encontrar quem se identifique com o verdadeiro curral, sujo e imundo onde Jesus nasceu? Quem sabe o que é o verdadeiro Natal? 

Será o Natal das grandes superfícies comerciais, o Natal do estalajadeiro? Um Natal ocidentalizado, comercializado, onde a figura central passou a ser o velho de barbas brancas, "made in USA", que mais convém aos interesses comerciais do estalajadeiro?

Será o Natal das igrejas, onde esta data, comemorada todos os anos, já perdeu o seu impacto? Onde, os bonitos presépios com reis e pastores ajoelhados tentam encobrir a dura realidade do nascimento de Jesus? Onde, como cristãos, nos sentimos como meninos mimados que se envergonham das suas origens? 

Haverá quem sinta... Quem saiba o que é nascer sem condições, esquecido e desprezado?

Esse Natal... Talvez só nas casas daqueles com quem Jesus se veio identificar. Talvez só os pobres, os desempregados, os espoliados, os desprezados, os que nessa data não podem ter uma refeição mais abundante. Talvez, precisamente esses que dizem que não têm o seu Natal, estarão em condições de compreender o que foi o Natal de Jesus, o verdadeiro Natal.

Fonte:
Estudos Bíblicos Sem Fronteiras Teológicas
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Recebida por e-mail. Camilo Silva Coelho é um irmão em Cristo de Marinha Grande, Portugal

PASTORADO – VOCAÇÃO OU PROFISSÃO?


Amados leitores (as)

No site Orkut, por vezes, encontro nas comunidades pessoas reclamando de relacionamentos com seus líderes. Em parte é comum existir atritos, mas jamais esses devem ser considerados normais dentro da igreja. É necessário buscar com persistência relacionar-se bem com todos. Na vida secular, desde que não fira o propósito de Deus para nós, e muito mais nos relacionamentos entre os iguais e entre os superiores dentro das congregações.

A ovelha deve obedecer a seu pastor, desde que o seu pastor esteja se comportando segundo os moldes bíblicos e suas orientações não sejam fora das determinações da Palavra de Deus.

A ovelha precisa entender que uma pessoa não é pastor e não é evangelista, na essência dessas palavras, só porque recebeu a carteirinha com essas nomenclaturas da denominação que serve ao Senhor.

Precisamos ter em vista que nem sempre quem tem uma dessas carteirinhas (ou crachá, se preferirem) é um pastor ou evangelista.

Ser pastor e ser evangelista é questão de vocação e não de profissão. Quem tem muito amor pelas almas e tem se esquecido de si mesmo por amor a elas é um pastor (mesmo sem possuir uma carteirinha ou crachá).

E quem tem dificuldade de pregar outro assunto, além da vida de Jesus e o plano da salvação, é um evangelista (mesmo sem a carteirinha).

A vocação significa pensar e raciocinar sempre dentro da ótica da função vocacionada. Quem é evangelista está sempre analisando tudo pela ótica evangelística. E quem é pastor pensa sobre a ótica pastoral. Eles não vêem pessoas, enxergam almas! Almas por quem Cristo morreu!

Eu não conheço, mas, talvez, até possa existir bons pastores e bons evangelistas profissionais... Se existir, creio que não merecem nenhuma confiança porque agem por turnos. Fora das horas remuneradas eles só pensam neles e a ovelha que pedir socorro não será socorrida por eles.

Jesus Cristo chamou os pastores e evangelistas profissionais de mercenários (João 10.12).

Com ou sem crachá, os verdadeiros evangelistas e pastores estão sempre prontos a servir, não olham para o relógio. Eles dizem: "primeiro o bem-estar das ovelhas, depois o meu.”

As lideranças que conseguem discernir quem é realmente pastor e quem é realmente evangelista e os empossa oficialmente nestas funções, como cooperadores de Deus, criam uma igreja feliz.

Discernir corretamente essa questão é algo importante! Tanto por parte das lideranças quanto por parte das ovelhas, que devem evitar a proteção espiritual de mercenários.

Pastorado: vocação ou profissão? Vocação, e todo obreiro é dígno do seu salário.


E.A.G.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Morre ator Norton Nascimento

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Morreu na manhã desta sexta-feira, o ator Norton Nascimento, 45 anos, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, vítima de um quadro de infecção pulmonar, segundo boletim hospitalar.

O ator estava no canal SBT quando se sentiu mal e foi levado ao hospital.

Segundo nota divulgada, ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde a última semana.

Em dezembro de 2003, o ator fez um transplante de coração para tratar de um aneurisma e passou seis meses em recuperação.

Após o transplante de coração, ele se dedicou a atividades em prol de entidades assistenciais e se converteu a Jesus Cristo, abandonou cigarro e álcool, passou a congregar na igreja evangélica Renascer em Cristo.

Em 2004, Norton Nascimento participou de uma campanha do governo federal que incentivava a doação de órgãos. "Doar é amar", disse, na época.

Na Igreja Renascer em Cristo liderou, ao lado de sua esposa, o grupo de teatro da instituição.

A igreja divulgou um comunicado, onde "se declara inconsolável com a perda" de um de seus "mais leais adeptos". Segundo a Renascer, ele era um aspirante a diácono.

Pouco tempo atrás em um documentário que fez a Record, ao lado dos pais da pessoa de quem recebeu o coração transplantado, emocionado, fez uma declaração sobre a morte.

Disse: “As pessoas têm muito medo da morte porque elas não conhecem seu Pai (Deus). Não sabem o que Ele gosta. Elas precisam conhecer para quando acontecer poder olhar nos olhos dEle...” – parênteses meus.

E.A.G.

Fontes: G1, Globo.com, Terra