Amados leitores (as)
No site Orkut, por vezes, encontro nas comunidades pessoas reclamando de relacionamentos com seus líderes. Em parte é comum existir atritos, mas jamais esses devem ser considerados normais dentro da igreja. É necessário buscar com persistência relacionar-se bem com todos. Na vida secular, desde que não fira o propósito de Deus para nós, e muito mais nos relacionamentos entre os iguais e entre os superiores dentro das congregações.
A ovelha deve obedecer a seu pastor, desde que o seu pastor esteja se comportando segundo os moldes bíblicos e suas orientações não sejam fora das determinações da Palavra de Deus.
A ovelha precisa entender que uma pessoa não é pastor e não é evangelista, na essência dessas palavras, só porque recebeu a carteirinha com essas nomenclaturas da denominação que serve ao Senhor.
Precisamos ter em vista que nem sempre quem tem uma dessas carteirinhas (ou crachá, se preferirem) é um pastor ou evangelista.
Ser pastor e ser evangelista é questão de vocação e não de profissão. Quem tem muito amor pelas almas e tem se esquecido de si mesmo por amor a elas é um pastor (mesmo sem possuir uma carteirinha ou crachá).
E quem tem dificuldade de pregar outro assunto, além da vida de Jesus e o plano da salvação, é um evangelista (mesmo sem a carteirinha).
A vocação significa pensar e raciocinar sempre dentro da ótica da função vocacionada. Quem é evangelista está sempre analisando tudo pela ótica evangelística. E quem é pastor pensa sobre a ótica pastoral. Eles não vêem pessoas, enxergam almas! Almas por quem Cristo morreu!
Eu não conheço, mas, talvez, até possa existir bons pastores e bons evangelistas profissionais... Se existir, creio que não merecem nenhuma confiança porque agem por turnos. Fora das horas remuneradas eles só pensam neles e a ovelha que pedir socorro não será socorrida por eles.
Jesus Cristo chamou os pastores e evangelistas profissionais de mercenários (João 10.12).
Com ou sem crachá, os verdadeiros evangelistas e pastores estão sempre prontos a servir, não olham para o relógio. Eles dizem: "primeiro o bem-estar das ovelhas, depois o meu.”
As lideranças que conseguem discernir quem é realmente pastor e quem é realmente evangelista e os empossa oficialmente nestas funções, como cooperadores de Deus, criam uma igreja feliz.
Discernir corretamente essa questão é algo importante! Tanto por parte das lideranças quanto por parte das ovelhas, que devem evitar a proteção espiritual de mercenários.
Pastorado: vocação ou profissão? Vocação, e todo obreiro é dígno do seu salário.
E.A.G.
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