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domingo, 27 de maio de 2018

Ética Cristã e Vida Financeira

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

As posses e os bens são concedidos ao ser humano por meio do nosso Deus. O fato de possuir o dinheiro, seja em muita ou pouca quantidade, pode ser bênção ou maldição, depende do uso que é feito com ele. Se usado de maneira sábia, para a glória de Deus, expansão do seu reino, agradecido pelos bens adquiridos, somos abençoados pelo Senhor. Cada um prestará contas de tudo o que recebeu para gerir, até mesmo no setor financeiro (Mateus 25.19; (Romanos 14.12).




l – UMA TEOLOGIA PARA A VIDA FINANCEIRA

O equilíbrio financeiro foge dos extremos da riqueza e da pobreza, e possibilita uma vida desprovida de preocupações desnecessárias.

 1. Vida financeira equilibrada.

O Senhor é a fonte de toda riqueza, o ouro e a prata são dEle (Ageu 2.8). No Salmo 24.1, o salmista Davi glorifica o Criador de todas as coisas, Senhor da terra e do mundo criado, e de tudo o que neles há. O cântico mostra que tudo o que somos, tudo o que vemos e temos nesta vida pertencem ao Altíssimo. Após Deus haver completado a obra de criação, criou o homem e a mulher e confiou a ambos a missão de administrar a terra e o que nela existe (Gênesis 1.26-28; 9.2; Salmos 8.6-8).

Diariamente, vivemos um conflito. De um lado temos a oportunidade de conhecer a Palavra de Deus, colocar a sua vontade em prática em todas as esferas da vida. Do outro lado encontramos as forças do mal, apresentando informação desprovida da intenção divina, atuando em sentido contrário à condução do Espírito Santo. Enquanto a promessa do retorno de Jesus não se cumprir, teremos que conviver com essas duas situações.

Através da comunhão com Deus e Sua Palavra, recebemos Seus sábios conselhos, que nos capacita a vencer as provas desse mundo de ilusões e todas as investidas destruidoras do inimigo de nossas almas. E uma das frentes que o inimigo ataca é o mal uso do dinheiro.

Prazos a perder de vista, cartões de crédito. O marketing age com força, usa voz de comando para induzi-lo a gastar mesmo que você não possua recursos suficientes. As frases estão sempre no imperativo: “vá”, “compre”, “faça”. As supostas facilidades oferecidas pelo mercado financeiro são um golpe para iludir o consumidor. O apelo começa com produtos de higiene pessoal, passa pela alimentação da família, e chega ao carro do último modelo.

A sociedade não cristã sustenta a filosofia que dinheiro vale mais que a vida. Por isso, pessoas destroem a própria vida e a de seus semelhantes. Sacrificam seus valores morais e princípios éticos, tentando obter riquezas e tudo o que o dinheiro pode dar. No entanto, os que assim fazem, não encontram felicidade plena ao realizar o que desejam. Isto, porque o não cristão não consegue ver a vida através da perspectiva do Reino de Deus.

2. O perigo do amor do dinheiro.

A sociedade em que vivemos é extremamente capitalista, incentiva as pessoas a colocarem em primeiro lugar em suas vidas a luta por conseguir ganhar dinheiro. Os seres humanos que possuem muito querem mais ainda e os que possuem pouco ou nada, desejam ardentemente alguma coisa.

Muitos vivem na filosofia do “quanto mais tem, mais quer”. Estão influenciados pelo consumismo, acúmulo de dinheiro e desejo de lucro exorbitante e de muito luxo. Isto é visto em pais e mães que sacrificam seus momentos de lazer com seus filhos para trabalhar mais e assim ganhar mais dinheiro; no irmão ou irmã da igreja que troca o culto por horas extras exageradas no emprego; em pais que pressionam seus filhos para fazer um determinado curso em uma faculdade, até mesmo contra a vontade dos filhos, só porque este curso confere mais “status” e salários mais altos a quem o fez; enfim, em jovens que se casam apenas por interesses financeiros.

Quanto a vivência cotidiana do cristão equilibrado, este compreende que todos precisam de dinheiro para a manutenção, que o lucro comercial é o bônus inerente do comerciante honesto e o luxo equilibrado faz parte da vida em dignidade. Sabe, também, que o crente em Cristo não deve colocar a obtenção de riquezas como alvo supremo da vida. 

È necessária a conscientização de que o ser humano foi estabelecido para ser administrador do Altíssimo. O crente precisa estar ciente de que o ser humano não é dono de nada. Deus nunca lhe entregou qualquer direito de propriedade, mas para si mesmo reservou as coisas que criou (1 Coríntios 4.2).



II – MEIOS HONESTOS PARA GANHAR DINHEIRO

O que devemos fazer ao ganharmos dinheiro? "Honre o SENHOR com os seus bens e com as primícias de toda a sua renda" - Provérbios 3.9. Ganhar dinheiro não é pecado, é uma necessidade indispensável. Trabalhar de modo honesto para o sustento de sua família é uma atitude altruísta.

1. Trabalho e emprego.

A Palavra de Deus é muito clara quanto à importância do trabalho. O Salmo 128.2 nos diz que do trabalho de nossas mãos comeremos, feliz seremos e tudo de bom nos acontecerá. Não importa se nossa profissão é valorizada, reconhecida ou mal remunerada. Deus sempre terá uma recompensa para aquele que trabalha sério e é dedicado naquilo que faz.

O trabalho traz o pão à nossa mesa, alimenta o nosso lar, nos oferece dignidade, é um meio honesto para se ganhar dinheiro e adquirir bens e boa reputação (Provérbios 6.6-8).

É fato que muitas pessoas não gostam muito de trabalhar, alguns amam o ócio e mais as coisas do que as pessoas, preferem horas exageradas de sono e não se importam em partir para o assalto e o furto, não se importam em tirar o que é propriedade de outro: "Quem trabalha com a mão ociosa fica pobre, mas o que trabalha com diligência enriquece" (Provérbios 10.4).

Muitas pessoas perdem uma grande bênção porque não se dispõem a trabalhar. O Senhor vê tudo e em consequência da iniciativa em colocar mãos à obra oferece muitas bênçãos quando nos dedicamos verdadeiramente ao que fazemos. Vejamos alguns personagens bíblicos que foram grandiosamente abençoados através do “suor de seus rostos”:
• Rebeca conquistou Isaque (Gênesis 24.19-21). Provavelmente ela não tinha planos de conseguir um casamento nos momentos em que tirava água do poço para saciar a sede dos camelos da família. Mas Deus a surpreendeu enquanto trabalhava, fazendo com que ela viesse a se casar por causa disso.
• Davi, do campo ao trono de Israel (1 Samuel 16:11). Poucos valorizavam o trabalho de Davi, que era o responsável pelo pastoreio das ovelhas de sua família. Apesar disso, sem receber reconhecimento, ele fazia o melhor possível em seu serviço. Deus, então, viu que aquele rapaz poderia “pastorear” o seu povo caprichosamente e o escolheu para a função de rei de Israel.
• Jeroboão foi honrado por seu labor e se tornou rei (1 Reis 11.28). Deus observou em Jeroboão um homem justo, honesto, fiel e muito trabalhador. Por isso o escolheu para usar a coroa, tirando-a das mãos dos filhos de Salomão, que eram os herdeiros naturais do trono que foi de Davi.
O serviço de Jacó o levou à riqueza, apesar dos reveses com seu sogro trapaceiro (Gênesis 31.6-9).
• O serviço de Rute livrou-a da penúria. Ela pôs as suas mãos no arado, assumiu o sustento do lar após sua viuvez e a viuvez de sua sogra idosa, com quem viveu em pobreza. Por causa de sua nobre disposição em trabalhar duro, Deus providenciou o encontro dela com Boaz, homem de posses, e o desfecho do romance foi ela casar-se com ele e entrar para a genealogia de Jesus (Rute 2.2-4, Mateus 1.5).
Pode ser que você pense que ninguém valoriza o seu trabalho. Pode ser também que algumas pessoas realmente menosprezem o esforço que faz. Lembre-se que o Senhor sabe de todas as coisas, honra aos que prestam serviço com dedicação, desde que a tarefa não seja atividade desonesta.

2. Escolarização e Mobilidade Social.

A sociedade é formada por classes sociais, como A, B, C e D, geralmente com grandes diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. A possibilidade de um indivíduo subir de classe na sociedade, passar a ter um poder aquisitivo admirável é o fenômeno denominado “mobilidade social” ou "transformação social".

Um dos meios disponíveis para o aumento da capacidade em adquirir bens e serviços de cidadãos menos privilegiados economicamente é a escolarização. Isto é, estudar até atingir os melhores padrões acadêmicos. A escolarização abre oportunidades para o aluno assentar-se nas cadeiras do nível superior de ensino, trabalhar em empregos de sucesso, cujo salário gera um excelente poder aquisitivo, reduzindo assim a distância entre ricos e pobres.

A escolarização e a ascensão socioeconômica são úteis ao crente para que ele possa servir melhor o Reino de Deus (Filipenses 2.4,21; 1 Corintios 10.32,33).

Ao alcançar seu aprimoramento intelectual, o cristão precisa ter o cuidado. para não se abobalhar com o sentimento de vanglória e o engano da sensação de superioridade entre os seus semelhantes (Filipenses 2.3). As universidades e faculdades, além de oferecer o cabedal de conhecimento essencial, são celeiros de filosofias e vãs sutilezas, cabe ao crente examinar tudo e conservar o que é realmente bom (Colossenses 2.8; 1 Tessalonicenses 5.21).


Ill – COMO ADMINISTRAR O DINHEIRO?

1. Fidelidade na Casa do Senhor.

Do que o Senhor se agrada quando o servimos? Sabemos que todos os bens que temos a nossa disposição pertencem a Deus. Administramos a casa, a família, o carro, terras, trabalho, dinheiro etc. Tudo é do Senhor e apenas nos tornamos mordomos de Deus, diante dos bens materiais. 

Precisamos conhecer realmente a Deus para servi-lo de maneira aprazível. Só é capaz de servir ao Senhor de maneira agradável, aquele que O conhece em todo Seu poder e glória, no reconhecimento da grandeza de Deus (1 Crônicas 29.10-19).

Ser mordomo é administrar em total fidelidade o que lhe foi confiado,  entender que aquilo que está em suas mãos não pertence a si mesmo, mas a Alguém que lhe confiou algo valioso. Portanto, o crente consciente de quem é usará da melhor maneira possível e da forma que agradará ao Proprietário os bens que administra.

O cristão espiritual é fiel a Deus, tocado pelo Espírito Santo reconhece a grandeza de Deus e age com total disposição, voluntariedade e alegria, ao servir ao Senhor com tudo o que tem e em tudo o que é.

Devemos servi-lo com nossa vida em integridade, pois sem reconhecer a grandiosidade de Deus, a mordomia é algo apenas teórico. 

O mordomo não se sente coagido a fazer nada, porque a  mordomia representa a ação voluntária e alegre. Este princípio é importantíssimo para o cristão, pois a Bíblia ensina que Deus ama ao que dá prazerosamente. Na condição de crentes em Cristo como Senhor e Salvador, com alegria devemos contribuir financeiramente na congregação em que servimos ao Senhor (2 Coríntios 9.7).

2. Estabelecendo prioridades.

Jesus declarou em João 10:10: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”.

O que devo fazer com o dinheiro de Deus sob os meus cuidados? Não importa se pouco ou muito, devemos administrar bem as posses, com a finalidade de não pecar contra Deus e não expor a sua família à humilhação moral e à falta das coisas necessárias. Empreender todo o possível que estiver ao nosso alcance para bem administrar os recursos que Deus nos dá

O cristão deve trabalhar de modo honesto e aplicado, usar os recursos financeiros para sua subsistência e da sua família, para que vivam de maneira digna.

Devemos também prover o sustento da obra do Senhor, pois o cristianismo é feito com coisas materiais e o dinheiro faz parte desse contexto. Os recursos da igreja local não provêm de governos ou de organismos financeiros. A estabilidade material nos dá condições de colaborar com nossos recursos para a pregação do Evangelho, faz com que sejamos capazes de apoiar a igreja em seus projetos missionários. 

A estabilidade  financeira também nos dá condições de ajudar o necessitado, que é o nosso próximo, em suas necessidades materiais. O trabalho assistencial é parte de nossa mordomia cristã, quando a realizamos estamos servindo ao nosso Deus (Provérbios 22.9; Tiago 1.15-16).

Ao priorizar essas coisas, é preciso confiar que Deus suprirá com o provimento diário suficiente (Filipenses 4.7).

3. Evitando as dívidas.

Quando a família não programa suas compras, termina por não honrar todos os compromissos financeiros, se vê com menos recursos como consequência de altas taxas de juros devido aos atrasos de pagamentos e acúmulo de faturas vencidas, cujos valores a pagar sobem para acima de suas renda. Então, a família começa a padecer com a falta do que é necessário e se transforma em refém do credor.

“O que pede emprestado é servo de quem empresta” - Provérbios 22.7.

O erro na organização da lista de compras está em não considerar a importância de itens básicos. Realizar em demasia aquisições de produtos supérfluos ao invés de comprar os produtos imprescindíveis. Tal disparate causa o acúmulo de dívidas inadimplentes e a pressão incessante do credor para ser reembolsado na data do vencimento da compra.

A exposição arriscada da renda familiar ocasiona uma sequência de danos, como estes: inquietação, estresse alto, e discórdias no lar. Para livrar-se dessas circunstâncias incômodas, observe e siga algumas regras de senso comum que ajudam as pessoas a evitar o endividamento. As dicas, são:
• Não assine ou garanta uma obrigação para outra pessoa. Se ela não pagar, você será responsável pelo reembolso. Evite ser fiador de estranhos (Provérbios 11.15; 27.13);
• Esquive-se dos agiotas (Êxodo 22.25; Levíticos 25.36);
• Acompanhe de perto os saldos bancários;
• Não compre por impulso;
• Fique dentro dos seus limites de gastos;
• Compare os preços antes de fazer grandes compras;
• Sempre que possível, pague à vista e evite comprar usando cartão de crédito (Romanos 13.8);
• Mantenha um registro de todas as compras com cartão de crédito;
• Se possível, pague sempre mais do que o pagamento mínimo em faturas de cartão de crédito;
• Evite aquelas supostas facilidades, tipo "compre agora, pague depois";
• Evite despesas com cheque especial;
• Evite adiar o pagamento em compras que oferecem, "financiamento sem juros";
• Evite pedir empréstimos para financiar compras "básicas";
• Se você não pode evitar empréstimos, pesquise e use o credor que oferece a menor taxa de juros.
Crie um orçamento realista e respeite-o à risca. Revise seu orçamento apenas quando necessário. Existem muitas maneiras de desenvolver um sistema de orçamento, como planilhas ou software e aplicativos on-line. Esses programas ajudarão você a determinar quanto está gastando e economizando.


CONCLUSÃO

Muitos cristãos, quer ricos ou pobres, idolatram o dinheiro. Amam mais as coisas materiais do que as pessoas, feitas a semelhança do Criador. Fazem isso sem refletir que tal comportamento representa atitude idólatra. Sem dúvida, quando o indivíduo é avarento, obcecados por coisas materiais, não possui nenhuma intenção de compartilhar com o necessitado, está vivendo como adorador do falso deus Mamom.

Existe para todos nós um grande perigo de cairmos na idolatria do dinheiro. O apóstolo Paulo escreveu ao jovem Timóteo, instruindo-o quanto a vários assuntos, inclusive quanto ao uso do dinheiro. O texto, conhecidíssimo dos cristãos, encontrado em 1 Timóteo 6.3, 9, 10, é um dos textos clássicos da Escritura Sagrada a respeito da ética cristã e da vida financeira do crente.

E.A.G.

■Compilações:
Ensinador Cristão. Ano 19, nº 74, Abril, maio e junho de 2018, página 40, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas Professor. Valores Cristãos - Enfrentando as questões Morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 2º trimestre de 2018, Lição 10 - Ética Cristã e Vida Financeira, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
IPMG Igreja Metodista de Guarulhos - série Mordomia Cristã, lição 1, O Princípio da Mordomia, pdf - https: //bit.ly/ 2J54uUE 

EBD - Jesus Cristo e o dinheiro
EBD - Lidando de forma correta com o dinheiro
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sábado, 26 de maio de 2018

Leões e caminhoneiros da política brasileira

Diferentes dos leões da floresta, os caminhoneiros sabem a força que possuem.
 Miem alto, leões da política brasileira!

Em 1972, no Chile, uma greve de caminhoneiros se estendeu por 26 dias e derrubou o governo esquerdista de Salvador Aliente. Talvez, tal qual os juízes que encabeçam a Operação Lava Jato inspirados na Operação Mãos Limpas, dos magistrados italianos, os motoristas daqui estejam motivados pelos colegas chilenos, e queiram mostrar aos governantes que o Brasil é de todos os brasileiros, não pertence apenas aos políticos eleitos. E eu estou vendo muita gente aprovando o protesto!

Greve ou locaute? Uma parcela da mídia jornalística, de televisão, impressa e de portais de internet, descreve essa situação como greve. Mas esse termo não se ajusta muito bem ao que os caminhoneiros fazem. Grevistas paralisam reivindicando aumento de salário ao patrão. Os caminhoneiros cessam o trabalho protestando contra os impostos altos para combustíveis e outras situações atreladas a profissão deles. E o governo federal não é patrão da classe de motoristas de caminhão, estes motoristas têm patrões diferentes um dos outros e, inclusive, muitos são autônomos - são ao mesmo tempo patrões e funcionários deles mesmos.

A pauta de reivindicações dos caminhoneiros:
• Frete mínimo nacional;
• Estradas em bom estado;
• Reduzir os pedágios para caminhoneiros;
• Renegociar as dividas dos caminhoneiros;
• Cortar totalmente o Imposto PIS/CONFINS sobre o diesel e gasolina;
• Fim dos tributos Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).
A mobilidade impedida, ou não?

Chegam informações de que bloqueios impedem a passagem de caminhões transportando cargas vivas. Assim, galinhas, porcos, boi e vacas estão morrendo em vias públicas por falta de alimentação. Que triste! E pior que isso é o bloqueio de cargas de combustível para ambulâncias e botijões de oxigênio para hospitais. De um lado, há quem diga que isso não ocorre e de outro afirmam que está acontecendo. Creio que ambos estão com a verdade, pois as duas coisas são fatos em regiões do Brasil, em sua dimensão continental. Que se puna os fora-da-lei, pois objetivos nobres não justificam atos de desumanidade e maus tratos aos animais.

E.A.G.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Quem é o culpado pelo preço alto da gasolina em 2018?


Diário de Pernambuco


Brasil sofre e políticos fazem cara de paisagem em céu de brigadeiro. Dá para entender, eles são o topo da Elite das elites, e nós apenas as reles pessoinhas sujas que compõem as castas inferiores que votam na perpetuação deles ao poder, eleição após eleição. Não existe crise lá no alto. Existe aqui, nessa lama fedorenta criada por eles, e que pisamos todos os dias sem protestar à altura do que o problema exige.

A culpa pela alta dos combustíveis não é apenas culpa do PT e do Temer. É de todos os governantes antes deles também, e de senadores e deputados federais de hoje e de gestões anteriores. Toda essa bandalheira tem a mão inconsequente de cada um deles, por ação ou omissão.

Mas, é preciso considerar a alta do dólar também.

E não nos esqueçamos da crise criada pelo Petrolão e da quebradeira na Petrobras. Essa coisa feita pelo Lula e Dilma foi uma grande desgraça nacional, até deram de graça uma refinaria de petróleo para a Bolívia e compraram outra em Pasadena, nos Estados Unidos, por preço maior que o mercado estipulava ser o justo.

E.A.G.