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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

País das Lembranças


O ano termina 
Calor
Frio
Chuva fina
Sede
Cubos de gelo na água gelada
A aridez ali e os jardins aqui

A cegueira ao meio-dia de um dia de verão de alguém
As cores na escuridão que o mundo inteiro não vê

Ao braço forte e amigo
Agradecido

Eu vi
Nascimentos, lutos
Percebi
Velocidade de pensamento na mente do tetraplégico sem pressa
 De ir e voltar

Adeus
Rádio antigo
Destino
 Lata  de lixo
[Não chie]

Quase saudade
Música do passado em MP3 transporta para o hoje aquela sintonia
 [que não lembrava mais]
VHS
Promove festa ao mostrar a festa de aniversário
De uma infância que adolesceu cheia de energia
Alegria

Olá
Ano Novo
Receba eu tão bem quanto receberá as quatro estações
As quatro emoções da Natureza, 
Que nobreza
Sol
Primavera
Frutas
Linho e lã

Tchau
 Ano Velho
Velho, por quê?
 Você jamais chegará ao 15, 20 aninhos!
Sai de mudança da realidade para o Pais das Lembranças
Que parece estar há quilômetros de distância
Mas continua por perto a caminhar indelével e invisível junto de toda gente saudosa

O par de chinelos velhos não passeiam mais comigo

Quase cinquenta
Estou em pé me sentindo pronto
Para viver outros trezentos e sessenta cinco presentes de Deus
  Obrigado, meu Pai
Por mais força para viver.

E.A.G.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A Primavera de Sara, livro de Wilma Rejane Neri

Uma dica de leitura: 

 Livro cuja autoria é de Wilma Rejane Neri (A Tenda na Rocha), a quem tenho o prazer de dizer que faz parte do meu seleto círculo de amizades. Meu exemplar já está acomodado, com dedicatória da autora, em minha biblioteca. 

"A mensagem que Deus nos presenteia pelas mãos da Wilma sobre a vida e as experiências de Abraão e Sara é lindíssima. As bênçãos de Deus para Abraão e Sara estavam ligadas diretamente a uma peregrinação, uma mudança, o abandono de uma zona de conforto, perdas, até chegar a um determinado lugar onde a voz de Deus falasse: 'levanta agora os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, sul, oriente e ocidente, porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre'" - trecho do prefácio, escrito por João Cruzué (Olhar Cristão). 

E.A.G.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Primavera: flores e chuvas

Choveu na região aonde moro durante a noite. Sem chuvas, sem resfriamento do planeta. Deus é sábio, está no controle da temperatura, apesar das muitas intervenções erradas do homem no ecossistema.

Na Capital de São Paulo, em algumas regiões chover é sinônimo de problemas. Trânsito lento, alagamentos. Um amigo comentou: "O dia amanheceu com tempo bem úmido, temperatura por volta dos 15º e chuva leve, é bom para quem fica em casa ou trabalha perto como eu, mesmo assim, agradecemos a Deus por tudo. Faça frio ou calor a graça do Senhor nos basta".

Agora, às 7h28, não chove mais. A expectativa é que as horas transcorram bem e se desdobrem fazendo com que hoje seja mais uma ótima quarta feira abençoada por Deus. Para mim, para a família e amigos, para todos. Que todos possamos aproveitar bem o dia, tranquilamente. A tranquilidade é uma situação em que devemos levantar as mãos ao céu e agradecer a Deus com alegria.

E.A.G.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Alguém especial para você

Agora mesmo...
Alguém ama você
Alguém sente sua falta
Alguém quer te abraçar
Alguém admira sua força
Alguém quer rir com você
Alguém quer falar com você
Alguém quer estar com você
Alguém pensa muito em você
Alguém quer segurar sua mão
Alguém está orgulhoso de você
Alguém esta pensando em você
Alguém quer que você seja feliz
Alguém valoriza seu conhecimento
Alguém gostaria de estar ao seu lado
Alguém quer dar a você um presente
Alguém está orando a Deus por você
Alguém quer segura-lo em seus braços
Alguém está se preocupando com você
Alguém quer sair com você e se divertir
Alguém está pensando em você e sorrindo
Alguém está pensando que você é um presente
Alguém quer seus ombros pra chorar sobre eles
Alguém quer que você encontre a pessoa amada
Alguém quer compartilhar seus sonhos com você
Alguém precisa saber que seu amor é incondicional
Alguém quer lhe falar o quanto se preocupa com você
Alguém espera que você não tenha nenhum problema.

Esse alguém é Jesus!
__________



 Autoria desconhecida.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fracos e desprezados nas mãos de Deus


Por Watchman Nee

"Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são" - 1 Corintios 1.28.

A cruz é o maior nivelador do universo. Leva cada um de nós ao marco zero. Oferece a toda a humanidade um novo começo. A diferença entre um cristão que progride rápido e um que progride vagarosamente está na fidelidade e obediência do primeiro, nunca em algo que ele possua por natureza. 

Há muitas coisas demasiadamente fortes e pomposas para que Deus as use. Ao invés disso, Ele não apenas escolhe as coisas fracas e desprezadas, vai mais longe. O apóstolo parece quase perdido para saber como definir as coisas que Deus escolhe usar, tão fracas e desprezíveis são aos olhos humanos. Numa frase de grande discernimento ele as resume como "aquelas que não são".

Você se enquadra nessa categoria? Não desespere. Longe de estar em desvantagem em comparação com outros, você realmente pode ter uma margem de vantagem sobre eles, pois pelo menos você já está no marco zero, e não tem que andar muito para chegar ao ponto de partida de Deus! Simplesmente creia nEle e obedeça-O.

Fonte: Uma Mesa no Deserto - Meditações Diárias, São José dos Campos (CLC Editora).

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A importância do evangelista no plano divino da salvação de almas

Por Eliseu Antonio Gomes

A salvação é um processo que acontece quando a pessoa abre o coração ao Espírito Santo. Deus é sábio e só Ele está efetivamente eficaz de uma ponta até outra deste momento de transformação da alma. O pregador é NADA! Sinto dó de quem se acha importante neste assunto da salvação e desdenha do próximo. Só Jesus é eficaz nesta matéria

"Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. "Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho" 1 Coríntios 3.5-8.

O trabalho de Deus no plano da salvação é muito bonito, meticuloso, espetacular! Dá alegria só de pensar. Leia a listagem que encontramos na carta de Paulo aos cristãos da Igreja Primitiva:

"Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós" Efésios 4.4-6.

"Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.10-13.

Deus é único e eficaz no processo da salvação. A mensagem é entregue por seres humanos, porém o processo que está nas mãos do homem não é atividade de uma só pessoa. O aperfeiçoamento das almas envolve apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Neste processo, o Espírito nos usa como membros de um corpo que se chama Igreja... O coração precisa dos pulmões, o pulmão do fígado, o fígado das mãos, e a mão esquerda da mão direita... O pulmão morre sem o restante dos órgãos... Todos os órgãos morrem sem o funcionamento dos pulmões... Somos dependentes uns dos outros para viver em Cristo.

O mensageiro que entrega a mensagem da salvação precisa entender que é apenas uma parte de um grande elo que só é vivo se houver envolvimento direto com o Espírito. Não é apenas o ministério de evangelista, nem o de apostolado, ou de pastor, mestre ou profeta, que levará uma pessoa ao aperfeiçoamento espiritual... E Deus faz com que seja um processo coletivo, nunca individual  para que ninguém queira se sentir mais importante que Jesus Cristo quando uma alma se converte.

Eu gosto do evangelismo do tipo olhos nos olhos. Gosto de falar sobre Jesus para quem quer ouvir falar dEle. Eu me esforço para continuar a evangelizar até quando a pessoa está bem firmada na fé. Se possível, levo a pessoa evangelizada e apresento ela ao pastor que a pastoreará. Não promovo placas de denominações evangélicas. Existem pessoas que estão por aí, pregando, pastoreando, que um dia Deus me deu o prazer de encontrar e falar a elas sobre o plano da salvação. Essa capacidade é dada pelo Espírito. Tenho plena consciência que não sou nada neste processo de evangelismo. Glórias ao Senhor por tudo isto.

Quer evangelizar e ver almas seguindo a Jesus por intermédio de você? Ore a Deus e aguarde. O Senhor responderá seu pedido. Fique com os olhos bem vigilantes, pois a resposta virá e deve aproveitá-la.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Intimidade com Deus e a oração


Em algum lugar, determinada pessoa me disse que Jesus Cristo, enquanto esteve na Terra, era um homem de oração. E se Ele orava, é um absurdo encontrar quem se diga seguidor dEle e não sinta a necessidade de orar a Deus.

As Escrituras se encarregam em declarar:

“Orai sem cessar” – 1 Tessalonicenses 5.17.

“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” – Hebreus 4.16.

“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” - 1 Pedro 5.6-7.

Através da televisão, tive a oportunidade de ouvir um determinado pregador dizendo algo sobre a oração. Achei interessante e concordei.

Ele fez uma analogia entre Deus e os cristãos, um paralelo com a relação de duas pessoas. O mais abastado deles presenteia o outro com um aparelho celular, dizendo para ligar sempre que precisar. Os dias passam e o primeiro telefonema é realizado. É um pedido de empréstimo em dinheiro. O amigo rico cede sem qualquer comentário. Apenas ratifica: “Ligue sempre que precisar”. Seis meses depois, sem qualquer outro contato entre eles durante cento e oitenta dias distantes, outra vez o aparelho toca e do outro lado é o rapaz pedindo dinheiro novamente. É atendido, mas o rapaz rico começa a analisar se a pessoa é sua amiga ou se é amiga do dinheiro que ele tem.

Há quem confunda o significado de intimidade com Deus, ora muito, mas as orações são sempre pedindo benefícios pessoais. Elas raramente oram prostradas em louvor, ao agradecer as bênçãos fazem isso superficialmente, pouco se preocupam com o bem-estar do próximo. 

Você já pensou como o Senhor recebe suas orações? A intimidade com Deus se consiste em atender os desejos dEle, não é apenas querer e ser atendido em nossas solicitações.

A Bíblia explica:

“E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” – Gálatas 6.9-10. 

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” - Filipenses 4.6-8.

E.A.G.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A breve passagem por essa vida


"Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do SENHOR. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente."- Isaías 40.7-8.

O profeta nos lembrou sobre a brevidade, fragilidade e beleza que é a vida humana. Tal qual as flores no campo ou nos jardins, enfeita e exala o cheiro de sua existência. E, também, passa, logo não está mais lá.

O apóstolo Pedro em sua primeira carta (1.25-26) cita a passagem escrita por Isaías. Lembra que Cristo é Deus, revela que Ele existia antes de tudo o que conhecemos existir. Afirma que todo aquele que invoca a Deus como Pai, o Deus que não faz acepção de pessoas, deve esforçar-se para ser santo como Ele é santo, e  reverênciá-lo sempre.

O apóstolo faz menção das coisas corruptíveis desse mundo, onde tudo é passageiro: os seres vivos nascem, crescem, envelhecem, morrem; as coisas enferrujam, apodrecem, quebram, perdem o valor.

Jesus Cristo se manifestou em corpo humano por amor aos seres humanos. Precisamos ter em mente que Ele veio a esse mundo e nos resgatou dessa situação de deterioração. O resgate não ocorreu com uso de dólares, euros ou reais, nem com a prata e o ouro, mas com o próprio derramamento de sangue dEle na cruz do calvário. Ele morreu sem pecar e ressuscitou ao terceiro dia para salvar todos os pecadores. Seu sacrifício foi completo, eficaz.

Como crentes em Cristo, mantenhamos bem viva a nossa fé e esperança em Deus. Assim, conscientes, procedamos dia após dia separados dos costumes e filosofias desse mundo repleto de pecados, mundo que se rebela contra a vontade do Criador de todas as coisas.

O desejo e a prática à Palavra de Deus nos faz novas criaturas nesta geração em deterioração. Ao obedecer ao Senhor somos gerados no Espírito Santo. Deus manda amar. Então, com coração separado do curso desse mundo corruptível, amemos intensamente ao Senhor, a nós mesmos e uns aos outros, conforme a condução do Espírito Santo (Gálatas 5.16-23).

O ser humano é um espírito e alma dentro de um corpo que perece. Se em sua alma aceitar e mantiver obediência às orientações da Palavra do Senhor, que é viva e permanece para sempre, quando terminar o seu tempo de existência aqui na Terra, conquistará entrada no tempo sem-fim, conquistará a vida eterna ao lado do Criador de todas as coisas.

O fiel praticante da Palavra do Senhor morará com Deus, com Jesus Cristo, o Espírito Santo, a Igreja, e as legiões de anjos lá no céu. Morará no lugar celestial onde não há motivos para chorar, nada provoca sofrimento, não existe dor e nem tristezas (João 14.2; Apocalípse 21.4).

quarta-feira, 7 de março de 2012

Filipenses 4.16




"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças."

Filipenses 4.6.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amor e sexo sem eufemismos


Amar é respeitar alguém perto e longe, na presença e na ausência, quando é possível ser favorecido por ela e quando só você tem condições de favorecê-la.
Amor é algo divino. Deus manda você amar.
O sexo foi criado por Deus. Sexo não é amor, deve ser praticado entre os que se amam, dentro da instituição casamento.
O casamento é uma instituição divina. Deus criou o homem e a mulher e os juntou como sendo uma só carne. Jesus Cristo prestigiou o casamento, fazendo seu primeiro milagre, a transformação da água em vinho, em uma festa de comemoração de matrimônio. 
Amor é mais do que a libido atiçada, é mais do que paixão. A sociedade usa o eufemismo (fazer amor) para defender a conjunção carnal fora do casamento. Fazer sexo sem estar casado é uma relação sem o brilho da nobreza divina.
Digno de honra é o matrimônio e o leito sem mácula ( Hebreus 13.4).
Com a intenção de polir as relações sexuais fora do casamento, usa-se o eufemismo. Estão dizendo que se uma pessoa está sem namorado, então, ela está solteira. E se namora, está casada. Ora, as  pessoas que namoram, se ainda não foram ao juiz de paz, não assinaram nada em cartório, também são solteiras.
O comportamento de entregar-se em relações sexuais fora do casamento, pode ser considerado ultramoderno pelos liberais, mas a solidez das sociedades sempre foram as famílias. Posso parecer bastante retrógrado, mas nem é preciso ser sociólogo para olhar para trás e ver que diversas sociedades se desintegraram por causa da desvalorizarão do conceito familiar (um casamento só: um homem, uma mulher e seus filhos).
Polir as palavras “amor” e “casamento” com eufemismo não muda a realidade. Amor continuará sendo amor no sentido de um sentimento; sexo continuará sendo relação de corpos; solteiros namorando continuarão sendo solteiros.
Deus quer abençoar o ser humano com amor e sexo. Para ser abençoado é necessário entender os critérios dEle sobre o assunto. Quem entende e vive segundo o padrão divino encontra a felicidade de verdade, quem não entende e não vive conforme o que está estabelecido por Deus, sofre.

Terminam o coito, o sangue esfria, o coração sente o vazio gelado dos insatisfeitos, desejosos de algo que não sabem o que é e nem onde encontrar. Situação óbvia: sexo não é amor. Muitos sofredores são incapazes de admitir este sofrimento publicamente. Diante dos holofotes dizem que a filosofia liberal é excepcional. Ah... Se o travesseiro falasse!
"A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas. O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo" - Provérbios 11.16-17.

A questão de preservar-se para o casamento não é moralista, é amar-se a si mesmo. Quando a garota se honra, defende sua intimidade como o exército defende o país da invasão inimiga. O ser humano bom se ama, não é inimigo de si mesmo.

E.A.G.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deus ama você no corpo, na alma e no espírito



“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” – Gênesis 2.7.

Em um determinado blog, alguém escreveu que o Criador não fez o estômago para passar fome; a visão para ser cega; cabeça, tronco e membros para gerarem dores por artrite, artrose e osteoporose. Eu concordo plenamente com essa afirmação.

Em meu coração, Deus e a Palavra de Deus estão em primeiro lugar. Nenhum pregador evangélico está acima do Senhor e das Escrituras Sagradas em minha vida. Eu examino o que eles pregam, procuro saber se as afirmações deles estão de acordo com a Bíblia.

Fico observando o meio evangélico. Alguns falam como se tivessem atributos divinos que só pertencem a Deus, parecem ter o dom da onisciência e da onipotência. Existe muita gente comentando sobre a homilética que supostamente predomina nos púlpitos das igrejas. Eles criticam quem não conhecem como se pudessem ler o coração deles, falam negativamente de reuniões que nunca participaram.

O modismo evangélico de hoje é estar contra tudo que lembre prosperidade e bem-estar. Ignorar que Deus criou a matéria, fazer de conta que o Criador abandonou os seres humanos na esfera física, e que sofrer no corpo é uma experiência que enobrece o espírito e dá passaporte para entrar no céu. Essa “espiritualização” de tudo, como se o Criador desse as costas para a matéria criada por Ele, é preocupante.

Sem base bíblica, considera-se que quem deseja ser bem-sucedido nesta vida, quem almeja bênção material, é um crente que possui mente carnal. O pregador que discorre sobre bênçãos materiais é acusado de ser um mercador da fé. Dizem que ensinar que Deus quer conceder ao cristão  bem-estar físico é praticar doutrina hedonista ou antropocêntrica.

Não se sinta mal em querer ser um crente feliz, no corpo na alma e no espírito. Não existe texto bíblico que corrobore com esse tipo de pensamento. Qualquer citação bíblica que venha afirmar que é pecado almejar o sucesso, é falha. Elas são passagens que condenam o egoísmo, o orgulho e a avareza, que não são o caso de buscar ser feliz.  Se amamos a Deus, não devemos desprezar a Palavra de Deus. É preciso focar a realidade das Escrituras Sagradas, exatamente como elas são.

É importante considerar as terminologias bíblicas. Considerar o que significa “salvação”, “bênção” e “paz” em hebraico e grego. Significam o relacionamento de Deus com o ser humano, tanto na esfera espiritual quanto na física. Denotam e conotam o interesse do Criador em nos dar bem-estar no corpo, na alma e no espírito.

Por que desprezar isso?

domingo, 4 de setembro de 2011

Revelações sobre Deus na Bíblia

Cremos num só Deus

"Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também" - 1ª Coríntios 8.6.

Cremos num só Deus manifestado em três pessoas

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" - Mateus 28.19.

Deus se revela

Pela Natureza (Salmo 19.1)
Pela Bíblia (Apocalipse 1.1)
Pelo Senhor Jesus (João 14.6)Deus é o Criador do Universo
Gênesis 1:1; Isaias 45:18; Hebreus 1:10.

Deus é nosso Pai

Preocupa-se com os nossos problemas (Salmo 46.1)

Suporta-nos com misericórdia (Jeremias 31.3)

Consola-nos na dor (Coríntios 1.3)

Supre o que nos falta (Filipenses 4.19)

Deus é Espírito

João 4.24

É Eterno

IsaÍas 57.15
Ele mora céu
1ª Timóteo 6.16


 É mutável
Tiago 1.17

É Perfeito
Mateus 5.48

É sábio
1ª Coríntios 1.24

É o Santo
Êxodo 15.11

É a Verdade
Jeremias 10.10

É misericordioso
Salmo 86.15.


E.A.G.

Autoria desconhecida.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oséias 14.5 - O cedro e o lírio

Watchman Nee

“Ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano” - Oséias 14.5

Duas características contrastantes aparecem aqui reunidas no filho de Deus. Acima do solo, por assim dizer, está a simples e não sofisticada vida de confiança e fé, representada pelo lírio que Deus plantou. Isso é o que o homem vê. Enterradas, porém, nas profundezas, longe da vista, dando a essa frágil planta uma fortaleza totalmente insuspeitada, estão as maciças raízes do cedro. Aqui, certamente, está o paradoxo de uma vida na qual a Cruz é conhecida. Externamente é frágil como o botão do lírio sobre a terra, mas secretamente há cem vezes mais força debaixo do solo.

Aqui está a prova. Quanto da minha vida é visto? Quando os homens olham sobre a superfície, vêem eles tudo, ou há algo mais? Tenho eu, na esfera do invisível, uma história secreta com Deus? Os homens levam em conta apenas o florescer do lírio em sua fraqueza. Deus está preocupado com as raízes, para que sejam como o cedro em fortaleza.

Fonte: newsletter

sábado, 20 de março de 2010

Jeremias - origem, personalidade, a chamada, esboço do livro do profeta

Festival Darom, Adom. Derto do Neguev. Estado de Israel. Bolg Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br | https://www.israel-in-photos.com/he/festival-darom-adom
Anêmonas em Israel.
Entre os meses de janeiro e março os campos florescem ao norte do Neguev.
A origem do profeta

Jeremias nasceu numa pequena aldeia sacerdotal chamada Anatote, que distava uns seis quilômetros a nordeste de Micmás e sudeste de Jerusalém. Anatote estava situada na terra de Benjamim, que foi dada aos filhos de Arão. Era a terra de Abiatar, de quem o profeta foi descendente Por revelação divina, neste lugar Jeremias comprou um lote que tinha pertencido aos seus antepassados (1 Reis 2.26; Jeremias 1.1; 32.7).


Pela sua linhagem, poderia ter exercido o ofício levítico, que lhe teria proporcionado prestígio e segurança, porém trocou o status social e religioso pelo plano de Deus. Flavio Josefo afirmou que em Israel os sacerdotes eram honrados como se pertencessem à nobreza.

Foi contemporâneo dos reis Josias, Jeoaquim e Zedequias (Jeremias 1.3). Exerceu seu ministério profético entre 626 a 586 a.C..

A vida de Jeremias é uma da mais bem retratada no Antigo Testamento, mais do que a de outros profetas, como Isaías, Ezequiel e Profetas Menores.

A personalidade do profeta

O nome Jeremias significa Jeová exalta e Jeová derruba, o sentido pode simbolizar as orações de seus pais a favor da desconsolada nação da Israel, como também todas as aspirações do profeta perante o caos religioso que viu.

Ele foi considerado o mais introspectivo dos profetas. Sua personalidade é a mais claramente descrita no Antigo Testamento. Não é nenhum exagero dizer que para entender o vocábulo profeta é necessário estudar a vida de Jeremias.

Ele sempre buscou agradar, em tudo, aquEle que o salvou e o convocou para a peleja. Por causa disso, não foi nada popular entre seus contemporâneos, pois exortou Judá a se submeter à denominação do inimigo, para que não perecesse nos confrontos de guerra; mostrou ao povo que o ataque da nação estrangeira era um castigo vindo do Senhor; e avisou que Deus disciplinava a nação, uma vez que ela abandonou os preceitos divinos.

Sendo profeta de severos juízos, tinha poucas amizades. Entre seus amigos, havia Aicam, Gadalias, filho de Aicam, Ebede Meleque, e Baruque (Jeremias 26.24; 39.14; 38.7-13; 39.15-18; 36.4-32).

A chamada do profeta

“E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas nossa capacidade vem de Deus” – 2 Coríntios 3.4,5.

A chamada do profeta ocorreu no reinado de Josias (638-606 a.C.), durou até a queda de Jerusalém.

Quando Jeremias foi chamado para o ofício profético identificou-se como “uma criança” (na’ar, Jeremias 1.6). Este vocábulo é ambíguo em hebraico, descreve infância (Êxodo 2.6) e adolescência em seus últimos anos (1 Samuel 30.17). Então não sabemos com certeza a idade de Jeremias, quando Deus o chamou para o ministério profético. Vinte e um anos, talvez. A nossa certeza é que o profeta foi vocacionado por Deus ainda na flor de seus dias.

Três coisas o Senhor fez em relação a Jeremias: conheceu-o, santificou-o e o deu às nações. Quando o profeta ainda não existia, já era conhecido de Deus; quando ainda não era ciente de sua missão, já se achava separado para o ministério; ainda não sabia falar, todavia, o Senhor já o tinha dado aos povos como arauto.

 Quando ele recebeu sua chamada, assustou-se; quis recuar. Diante da recusa de Jeremias, respondeu Jeová: “Não digas: Eu sou uma criança; porque aonde quer eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, dirás. Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. Após tocar seus lábios, diz: “Eis que ponho as minhas palavras na tua boca” (Jeremias 1.7-9). Assim Deus o comissionou e o capacitou.

Sobre a reação de recuo do profeta, escreveu F.B. Meyer: “Jeremias era muito jovem e tentou esquivar-se da grande missão a ele confiada. Os mais nobres sempre agem assim (Êxodo 4.10). Mais adiante, disse Meyer: “Sempre que Deus nos dá uma comissão, assume a responsabilidade da sua execução em nós, conosco ou através de nós”.

Deus nomeou Jeremias como profeta antes de seu nascimento. Esta nomeação foi no sentido de ter um plano e um propósito para a vida dele. Dessa situação, alguns deduzem que o ser humano não tem condições de rejeitar o plano divino. E buscam apoio nas palavras de Paulo (Romanos 9.18) Outros, pensam que mesmo Deus tendo um plano para a vida de todos nós, existe a liberdade de escolha para aceitar este plano ou rejeitá-lo. É a questão do livre-arbítrio.

Jeremias foi apontado como o profeta chorão e profeta solitário. Chorou porque sofreu muito ao ver a apostasia da sua geração. Sua solidão ocorreu porque recebeu a orientação de Deus para não se casar (Jeremias 9.1; 13.17; 16.2).

A história do profeta cobriu um período quarenta anos. Depois da queda de Jerusalém, ele foi forçado a fugir para o Egito, supõe-se que ali tenha morrido por volta do ano 580 a.C.. A tradição judaica afirma que foi apedrejado.

O Livro de Jeremias 

Jeremias é reconhecido como o seu autor. Porém, muitos acreditam que tenha a contribuição de Baruque, do capítulo 26 ao 45.

Data do livro

Não existe uma data específica, aponta-se o período inteiro do seu ministério para se dizer quando foi escrito, portanto, afirmamos que ocorreu entre 626 e 586 a.C.. 

Palavras-chave:

Arrependimento e restauração.

Versículos-chave: 

Jeremias 4.14; 7.23-24; 8.11-12. 

Propósito do livro:

Não existe ordem cronológico dos fatos neste livro. Todo o conteúdo é um conjunto de compilações das profecias de Jeremias para Judá, uma nação à beira da destruição em consequência da idolatria e tantos outros pecados. O profeta condenou as lideranças religiosas e anunciou que ela estava sob condenação divina caso não se arrependesse. Sua mensagem também de esperança era de que a Nova Aliança seria incondicional e que Deus escreveria a sua Lei nos corações humanos, perdoaria e esqueceria os pecados. Tudo isso se cumpriu em Jesus Cristo.

Esboço do livro: 

1.1 - 35.19: As profecias antes da queda de Jerusalém; 

36.1 - 45.5: As provações e o sofrimento de Jeremias;

40.1 - 45.5: As profecias após a queda de Jerusalém;

46.1 - 51.64: As profecias contra as nações estrangeiras;

52.1-34: Apêndice histórico.

Assim como Jeremias, os cristãos são chamados a servir à Nova Aliança, para compartilhar a esperança do Evangelho com aqueles que se encontram espiritualmente perdidos (2 Coríntios 3.6). 

E.A.G.

Compilações: 
O Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova);
Manual Bíblico de Halley (Edições Vida Nova); 
Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida); 
A Bíblia Anotada Expandida - Charles C Ryrie (SBB);
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual (SBB);
Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida);
Lições Bíblicas - Jeremias: esperança em tempo de crise, 2º trimestre de 2010 (CPAD).

sexta-feira, 19 de março de 2010

A Bíblia e a história - o que é a Páscoa?

Por Abraão de Almeida

A Páscoa bíblica, ou judaica, foi estabelecida pelo próprio Deus há 35 séculos, e simboliza a renovação da vida, a volta da primavera, a ressurreição de Jesus Cristo. Para os judeus que viveram antes de Cristo, essa festa comemorava a saída do povo de Israel do Egito. Para aqueles israelitas, a Páscoa tinha o sentido de passagem - no caso a passagem do anjo destruidor ou, segundo alguns, também a passagem pelo Mar Vermelho -, e prefigurava a pessoa de Cristo, sacrificado por nós, como nossa Páscoa. 

Passada do judaísmo para certos segmentos do cristianismo, a Páscoa infiltrou-se em diferentes culturas e está presente em quase todo o mundo, até mesmo onde o cristianismo não é conhecido ou em regiões nas quais as religiões pagãs constituem grande maioria. Convém ressaltar que, na sua forma pagã, a Páscoa tem origem na antiga Babilônia, e já existia muitos séculos antes de Cristo.

Instituída para ser celebrada aos 14 dias do mês Abib (ou Nisã, conforme o uso babilônico), a Páscoa passou a tipificar a obra expiatória de Cristo no Calvário, sendo o cordeiro ou o cabrito, sem defeito, cujos ossos não seriam quebrados (Êxodo 12.4, 9, 46). Como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29), Jesus foi crucificado exatamente no dia da Páscoa, 14 de Nisã (o qual, provavelmente, corresponde ao nosso mês de abril), às nove horas da manhã, e expirou às três horas da tarde, quando, no templo, o sacerdote imolava o cordeiro pascal.

A Páscoa bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que instituiu, como um novo memorial, a Sua ceia, na qual o cristão comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há, no Novo Testamento, nenhum lugar para a Páscoa ou outras festividades mosaicas. Estas foram abolidas na cruz justamente com as outras ordenanças, pois funcionaram tão somente como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à dispensação da graça.


A origem do ovo e do coelho 

Estranha ao Novo Testamento, a Páscoa moderna tem símbolos aceitos, em todo o mundo, o ovo e o coelhinho. Com o correr do tempo, muitas festas e tradições surgiram e chegaram até nós, através da cultura de muitos povos e países diferentes.

A palavra easter (Páscoa em inglês), supostamente, tem origem na deusa anglo-saxônica da primavera, Eostre, derivada da Istar babilônica. Outros atribuem sua origem às festividades de Eostur, que celebram a volta da primavera, também uma antiga tradição babilônica. No hemisfério Norte, essa festa corresponde ao princípio da primavera e, por isso, é o dia festejado de acordo com os mais diferentes ritos pagãos. Há muitos séculos povos sírios, troianos e nórdicos reuniam-se nos montes, ao amanhecer, a fim de celebrarem a volta do sol da primavera.

O ovo, significando começo, origem de tudo, abriu caminho para outras tradições. Está presente na mitologia antiga, nas religiões do Oriente, nas tradições populares e numa grande parte da cristandade. Segundo alguns, a tradição dos ovos na comemoração da Páscoa chegou ao Ocidente por meio do antigo Egito e, conforme outros, por intermédio do povos germânicos da região do Báltico.

Na Idade Média, os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar os ovos, que eram cozidos e coloridos, e presenteavam os amigos na festa da primavera, como lembrança da contínua renovação da vida. No século 18, a Igreja Católica Romana adotou, oficialmente, o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo e, assim, uma grande quantidade de ovos coloridos começou a ser benzida, antes de ser distribuída aos fiéis.

O coelho, como símbolo da fecundidade, apareceu por volta de 1215, na França, derivando-se também dos mistérios babilônicos. Era uma mistura de mitologia pagã com a simbologia cristã paganizada. A partir de 1928, quando o cacau começou a ser industrializado em larga escala, os enfeitados ovos de galinha foram substituídos pelos de chocolate, continuando, assim, o antigo costume pagão de presentear os amigos com ovos, na Páscoa.

Em 1951, o papa Pio XII introduziu modificações na festa, tentando restituir-lhe o esplendor religioso, transferiu a missa que era celebrada no sábado de aleluia - quando se "malha o judas" - para a meia-noite, na passagem para o domingo.


Cordeiro, a principal figura

Na vigência da Lei, deveriam os israelitas, ao comer o cordeiro pascal, volver os pensamentos aos fatos que culminaram na libertação de seus pais da escravidão egípcia, renovar os votos de felicidade ao Senhor e, também, divisar no porvir os sofrimentos e as glórias do Messias, de quem Moisés escreveu: O Senhor teu Deus te despertará um profeta como eu, do meio de ti, de teus irmãos. A ele ouvireis (Deuteronômio 18.15).

Esse sentido escatológico da Páscoa reflete-se nitidamente na ceia do Senhor, instituída por Jesus na noite em que foi traído, véspera do dia da Sua crucificação (Lucas 22.7-20). Foi aí que o Senhor Jesus deu-Se a conhecer aos Seus discípulos como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1.29).

Assim, Cristo é o Cordeiro pascal de Deus que foi morto, mas ressurgiu a fim de reconciliar o mundo com o Criador. Nesse sentido, Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós (1 Corintios 5.7). Mas, o dia finalmente chegará em que todos os judeus remanescentes O verão e chorarão arrependidos e chorarão arrependidos com grande pranto, como profetizou Zacarias (Zacarias 12.8-11).

O povo israelita, em geral, se pudesse, continuaria a sacrificar literalmente o cordeiro pascal, pelo fato de ainda estar esperando o Messias - que já veio. No entanto, esse sacrifício não pode ser realizado sem o templo, que foi destruído pelos romanos em 70 d. C. , ao final de uma guerra sangrenta que marcou o início da grande diáspora (dispersão dos judeus pelo mundo).


Libertação e salvação

Podemos ainda definir a Páscoa como figura da libertação e salvação. Fomos libertos do poderoso domínio do "faraó" (o diabo) por Jesus Cristo, e estamos peregrinando rumo à pátria celestial (1 Pedro 1.13-19; 2.11-12). O erro principal da maioria das pessoas reside no fato de viverem de forma mundana sem uma pausa a fim de refletir se essa vida, afinal, não seria mais do que uma passagem - pessah (Isaías 40.5-8; 1 Pedro 1.24).

As águas do Mar Vermelho separaram-se para dar passagem aos israelitas, o que constituiu, por si só, um marco histórico de fé do sofrido povo de Deus (Êxodo 14).

Já na ceia do Senhor, as contingências são outras. O cristão traz à memória o Cristo na cruz, na dupla condição de sacerdote e vítima, a derramar o sangue inocente purificador de todo pecado, e lembra-se das palavras de Jesus que, se alguém possui fé do tamanho do grão de mostarda, esse poderá remover montes (Mateus 17.20). É com essa pequena fé, porém colocada em um Deus grande, que nos convém peregrinar nesse mundo.

E não somente isso, mas relembrando-se do passado, o cristão consagra novamente sua vida no presente e dirige-se ao futuro, antegozando o cumprimento das palavras consoladoras do próprio Jesus: E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai (Mateus 22.29).
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Abraão de Almeida é pastor da Igreja Evangélica Brasileira em Coconut Creek, Flórida, EUA, e autor de mais de 30 livros em português e espanhol.

Fonte: Graça - A revista da fé cristã, ano 1, nº 8 (Graça Editorial).

Artigo publicado com o título "O Que é a Páscoa?" 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O pregador evangélico e o resultado de sua pregação


Usemos a Palavra, lembrando que ela é de Deus. Não é minha e nem é sua. Ela não pertence ao que a usa. Ela é eterna e eficaz. E não volta vazia.
Esta característica é que me move a continuar pregando. Às vezes eu tenho o privilégio de ver o resultado. Quando não o vejo, fico traquilo, pois sei que atingirá os propósitos do Dono dela. Ele está sempre no controle!
Meditemos nisso. Eu e você somos simples porta-vozes.
"Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida" - 2ª Corintios 2.15-16 a.

E.A.G.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As três Amélias - da Botânica, de Mario Lago e da Bíblia Sagrada


Na Botânica, Amelia é a definição de uma espécie de flor.


Para o falecido ateu, ator e compositor da música Amélia, as Amélias são as mulheres de verdade, as caseiras, voltadas para a família.


A Amélia da Bíblia é uma mulher virtuosa (cheia de virtudes).
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Provérbios 30. 10-31:
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"Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
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Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca. Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
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Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
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A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
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Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
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Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas". .

Almeida Revista e Atualizada

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A primavera retratada nas páginas da Bíblia Sagrada


A primavera chega ao Brasil no dia 23 de Setembro.

No hemisfério sul, a temporada da primavera começa em setembro e termina em 21 de dezembro. É nela que florescem uma grande variedade de plantas e os animais perpetuam o ciclo da vida.

Quando a Bíblia Sagrada foca esta estação colorida, nos passa grande lição. Diz que a vida, a beleza e o vigor da juventude, são coisas passageiras, e a Palavra de Deus é eterna: “Na verdade o povo é relva. Seca-se a relva e cai a sua flor; mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” - Isaías 40. 7 b – 8). 

O livro Cantares de Salomão focaliza a primavera. Nele, temos um dos mais belos romances do Antigo Testamento retratado através da antiga poesia oriental. Encontramos belos versos falando sobre o amor de Salomão pela noiva Sulamita e vice-versa. O livro mostra o relacionamento puro deles, tão puro que é alçado ao nível do amor de Cristo pela Igreja.

O sentimento correspondido de ambos é algo que os torna sensíveis e leves, torna seus olhos comuns em olhos mais aguçados e preparados para capturarem os detalhes mais sublimes e belos que o Criador fez: “Aparecem as flores na terra; chegou o tempo de cantar; e já se ouve o arrulhar da rolinha em nossa terra. A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vinhas estão em flor e espalham as suas fragrâncias...” - Cantares de Salomão 2.12-13.

Não é por acaso que a fase do apogeu do ser humano, quando a força e a beleza estão no seu ápice, é chamada de “a flor da idade”, inclusive o apóstolo Paulo transmitiu este pensamento (1ª Corintios 7.36) e de igual modo o livro de Salmos, capítulo 1, ao nos dizer que seremos bem-aventurados quando frutificarmos na estação certa.

A primavera é a mais linda das quatro estações. É a época da poesia, é quando Deus distribui flores para todos nós!

E.A.G.