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domingo, 4 de outubro de 2009

A APLICAÇÃO DA HERMENÊUTICA NO SALMO 8.6-9

"Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:
ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo

as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.

Ó SENHOR,

Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!"
[Almeida Revista e Atualizada]
__________
Ecologia é uma palavra muito usada hoje em dia. Cada vez mais pessoas estão reconhecendo que estamos poluindo e destruindo gravemente o planeta em que vivemos.
Quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, ordenou: . “...enchei a terra e sujeitai-a; dominai (...) sobre peixes (...) aves (...) todo animal" - Gênesis 1.28.
Esta passagem coloca o homem como o cabeça de toda a obra divina da criação, como um pouco abaixo de Deus. O ser humano recebeu uma posição exaltada de governante sobre a Terra, o Sol, a Lua e as estrelas (Salmo 8.3), incluindo também todos os seres vivos (Salmo 8.3, 7,8).
Quanto à posição e ao poder sobre toda a criação, o ser humano recebeu uma tremenda autoridade. Mas tal poder sobre a natureza que Deus tem dado encerra tanto privilégios quanto grandes responsabilidades. A palavra dominar não significa “usar”. Significa “cuidar”. Porém, muitos entendem errado a ordem divina e empregam suas capacidades e conhecimentos para aproveitar de modo indevido os recursos da Terra. Outros, no entanto, felizmente, têm sido bons administradores de tudo quanto Deus tem confiado a seus cuidados.
Quando possuímos um animal de estimação, temos a autoridade legal sobre ele, mas também temos a responsabilidade de alimentá-lo e cuidar bem dele. Como você trata a criação de Deus? Use seus recursos sabiamente, porque o Criador o fez um despenseiro. Vemos no Salmo 8, versículo 5, que Deus lhe deu uma honra especial, concedeu a você autoridade para cuidar de tudo que Ele criou, objetivando o bem das gerações futuras e dos outros seres vivos que Ele criou.
O domínio pelo homem é real, faz parte da glória e da honra e é o seu destino. Entretanto este domínio não é absoluto e nem independente. É participação, em condição de subordinado, do governo de Deus; e é uma dádiva e não um direito adquirido (Gênesis 1.16-17, Salmo 8.5).
Ao ser criado, Adão foi colocado pelo Criador acima dos anjos, porém, com o advento do pecado Adão e toda a raça humana perdeu a plenitude de autoridade. Por causa do pecado o homem foi rebaixado e passou a estar sujeito à morte. Posteriormente, o Criador disse a Noé que pavor e medo dos seres humanos cairiam sobre todas as criaturas viventes (Gênesis 9.2). No entanto, recuperará tal posição em Cristo, que sujeitará todas as coisas a si quando voltar.
Agora, neste estado reduzido, destituído da glória de Deus (Romanos 8.23), o ser humano está abaixo dos anjos. O próprio Cristo se rebaixou por algum tempo, assumindo a posição inferior ao viver no patamar existencial de homem, a fim de ser elevado novamente acima dos anjos, à sua posição original, ao morrer na crruz e ressuscitar ao terceiro dia. Quando Ele ressuscitou foi exaltado acima de todos os seres angelicais ou de qualquer outro ser, exceto do Pai (Efésios 1.21; Filipenses 2.911; 1ª Pedro 3.22). O homem redimido será exaltado à mesma posição com Cristo (Romanos 8.17-18; Efésios 2.6-7; 3.8-11; 2ª Timóteo 2.12; Hebreus 2.5-11; Apocalipse 1.6; 5.10; 22.4-6).
Enquanto Cristo não volta para arrebatar a Igreja, cuidemos melhor do nosso planeta , pois a Terra não é reciclável!
E.A.G.

sábado, 3 de outubro de 2009

A APLICAÇÃO DA HERMENÊUTICA NO SALMO 8 .1-5



Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!

Pois expuseste nos céus a tua majestade.

Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste,

que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?

Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.



[Almeida Revista e Atualizada]

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Davi escreveu este Salmo durante uma observação do céu a noite. Fala da lua e das estrelas, nos informando que elas são obras feitas pelas mãos de Deus.

Este Salmo reconhece a divindade de Jesus Cristo, está citado no Novo Testamento. Encontramos citações em Mateus 21.16; 1ª Corintios 15.27 e Hebreus 2.6-8, e outros trechos.

Por amar o mundo, Deus, nosso Soberano, Regente, Governador, Juiz e Sustentador enviou seu Filho para nascer através de Maria, e assim tornou-o por um pequeno período de tempo um "pouco menor do que os anjos", e através da vida sem pecado do Filho Unigênito "de glória e de honra o coroaste". Cristo domina sobre todas as coisas (Hebreus 2.6-11).
Todos nós, os adultos e a petizada, encontramos força louvando ao Senhor. O coração das crianças estão mais voltados ao Criador, com maior facilidade elas o louvam. Por causa disso Jesus Cristo nos incentivou a ser como elas.
Assim como Jesus foi por 33 anos, todos nós somos criaturas que Deus fez um pouco menores do que os anjos, mas, diferentemente dos seres angelicais, nos criou segundo a sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26,27).Somos valiosos para Deus. Desde o início, quando no Éden a serpente perpetrou a guerra contra a Humanidade, Ele tomou partido em nosso favor, então, tenhamos a cabeça erguida e abandonemos todo complexo de inferioridade. O Criador está preocupado conosco, nos tem em alta estima, quer nosso bem-estar. Por querer nosso bem, Deus permitiu que Jesus Cristo viesse nos substituir na morte da cruz, para que sejamos vencedores e jamais vencidos.

Nada somos sem o seu amor e misericórdia. Em nossas vidas cheia de falhas, corramos aos pés de Cristo e confessemos com toda sinceridade de coração os nossos pecados e seremos perdoados (1ª João 1.9). E sempre com amor e gratidão observemos a majestade e excelência do nome do Senhor, nome que permanece superior a toda a criação, nome que está acima no céu e na terra. Reconheçamos o poder do Criador, meditemos no plano da redenção através da morte vicária de Cristo, e com a mente renovada rendamos toda honra e glória ao Senhor.


E.A.G.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

APRENDENDO A CONTAR OS NOSSOS DIAS - REFLEXÕES EM PROVÉRBIOS E SALMOS SOBRE A SABEDORIA DIVINA E O INTELECTUALISMO CARNAL

Quando ouvimos a palavra “sábio” tendemos a associá-la com pessoas mais velhas que nós, com cabelos grisalhos e acostumadas a filosofar sobre tudo, ou quem cursou três ou quatro universidades, tem diversas pós graduações e fala mais de três idiomas fluentemente.

Porém, a sabedoria que Deus oferece liberalmente a todos que lhe pedem não está reservada apenas aos que são considerados intelectuais, aos mais inteligentes aos olhos desse mundo (Tiago 1.5-6; 3.13-18).

Para ser sábio aos olhos de Deus basta possuir vontade de aplicar-se com seriedade aos estudos e aproveitar as ocasiões onde surge a oportunidade de aprender. Assim é que se obtém o coração que sabe contar corretamente os dias.

No Livro de Provérbios a definição do termo “sábio” é diferente daquilo que acostumamos definir hoje em dia. A sabedoria apresentada por Salomão tem a ver com reverência a Deus, praticidade e "pés no chão"; alia entendimento com disciplina (disciplinar-se como os atletas que treinam e estão sempre prontos à competição) e ao uso do senso comum.

A sabedoria aplicada:

Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa” - Provérbios 24.27.

Constituir família deve ser um projeto de vida e jamais uma simples aventura movida pelo sentimento da paixão. O passo da vida solteira à vida de casado deve ser bem planejado. O princípio bíblico para ter um casamento bem sucedido é ser um alguém que antes de casar-se tem bem claro a sua vocação profissional e possue vida financeira estabilizada.

Como alguém se torna um sábio segundo os padrões bíblicos?

A sabedoria está disponível aos que se entregam a dedicação excepcional em buscá-la, aos que estão prontos para ouvir a Palavra de Deus, ouvir aos pais e aos conselheiros.

As orientações das Escrituras Sagradas para alcançar o coração sábio são:

Procurar viver segundo os padrões de Deus, ter o temor do Senhor, isto é, respeitá-lo e obedecê-lo (Provérbios 25.17);

Distanciamento de pessoas que vivem dissolutamente e querem nos arrastar aos prazeres exagerados (Salmo 1; Provérbios 25.21,22);

Controle dos pensamentos, trocando as idéias humanas pelas divinas (Provérbios 4.23; Filipenses 4.8);

Ter o devido cuidado para não dar ouvidos às fontes erradas (Provérbios 25.19,22);

Jamais se esquecer que a nossa vida é breve e que a ira de Deus está acesa contra os pecadores impenitentes (Salmo 90.12; Provérbios 1.7; Efésios 5.15-16; Colossenses 4.5).

E.A.G.

segunda-feira, 30 de março de 2009

SALMO 133 - NA ALMEIDA SÉCULO 21, A NOVA VERSÃO PUBLICADA PELA EDITORA VIDA NOVA


Pastores Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Costa disputam assento na cadeira à presidência da CGADB. O pleito eleitoral está às portas, e Jesus também!
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Como é bom e agradável os irmãos viverem em união!
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce para a barba, a barba de Arão, e desce sobre a gola das suas vestes;
como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre.
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SALMO 133 - Tradução: O Livro


Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união!
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 Dá satisfação como quando vemos o óleo perfumado descer sobre a cabeça do sacerdote, descendente de Aarão, perfumando-lhe o rosto, a barba e as roupagens.
 ♦
 É como quando o orvalho cai sobre o monte Hermon, e sobre os montes de Sião. Porque é assim que o Senhor nos pode dar a sua bênção, o seu mandamento é vida eterna!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SALMO 1



Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cujas folhagens não murcha; e tudo que ele faz será bem sucedido
Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos
Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
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Almeida Revista e Atualizada
SBB

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

SALMO 100 - A BÍBLIA VIVA



Cantem alegremente, todos os povos da terra, para louvar ao Senhor.

Obedeçam a Ele de coração alegre; venham à sua presença com músicas e canções.

Compreendam bem isto: o Senhor é Deus! Ele nos criou e pertencemos a Ele! Somos as suas ovelhas, Ele é nosso Pastor!

Entrem pelas portas de seu templo cantando hinos de gratidão! No pátio de sua casa cantem hinos de louvor! Dêem graças ao Senhor e louvem o seu nome!

Por que o Senhor é bom! O seu amor cuidadoso e leal é eterno, e a sua fidelidade para conosco nunca acabará.


A Bíblia Viva
(Editora Mundo Cristão)

domingo, 23 de novembro de 2008

PROVISÃO DIVINA



"Fui moço e agora sou velho, nunca vi um homem bom abandonado por Deus e nunca vi os seus filhos mendigando comida"
- Salmo 37.25 (NTLH).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O SALMO DA GRATIDÃO

"Tornaste o meu pranto em folguedo;
tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria;
SENHOR, Deus meu,
eu te louvarei para sempre".


Salmo 30-11-12
(SBB)

sábado, 18 de outubro de 2008

O SALMO 139 E O ULTRASOM

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Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.

Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus. Como é grande a soma deles!

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Salmo 139.15-17

(N.V.I.)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SALMO 15 - TRADUÇÃO NOVA VERSÃO INTERNACIONAL

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SENHOR, quem habitará no teu santuário?

Quem poderá morar no teu santo monte?

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Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo,

que de coração fala a verdade.

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e não usa a língua para difamar,

que nenhum mal faz ao semelhante

e não lança calúnia contra o seu próximo,

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que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem o SENHOR,

que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado,

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que não empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente.

Quem assim procede nunca será abalado.

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

A renovação da mente


Por Ted A. Hegre
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Há um personagem de um cartum que vive dizendo: "Já sei que não vou gostar!"
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Ele está sempre mentalmente predisposto. Seja o que for que venha acontecer, já resolveu que não vai gostar. Sua mente acha-se dominada por um espírito de tédio, derrota, pessimismo e insatisfação.
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E infelizmente, hoje em dia, muitas pessoas adotam essa mesma atitude. Estão constantemente dizendo: "Não consigo! É impossível! Já tentei antes e sei que não dá certo".
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Precisamos mudar essa mentalidade.
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Renovando nossa mente
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Em Romanos 12.1-2 o apóstolo Paulo "roga" aos crentes de Roma que apresentem o corpo a Deus em sacrifício vivo e se transformem pela renovação da própria mente. E o apóstolo estava se dirigindo a pessoas que já haviam nascido de Deus, recebido o perdão e tinham sido purificadas. Entretanto, nesse texto, ele as conclama a experimentarem uma consagração mais profunda. É fato que elas haviam atendido ao chamado para seguirem a Cristo. Tinham a consciência de que eram pecadoras e talvez ainda não gozassem de paz interior. Provavelmente estavam com a mente muito focada nisso. Por essa razão, então entendiam as implicações plenas do chamado de Cristo.
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O mesmo ainda ocorre em nossos dias. O primeiro chamado de Deus nos faz é que nos arrependamos de nossos pecados e exercitemos fé para conhecer o Senhor Jesus. O segundo é que façamos uma entrega e uma consagração plenas ao Senhor, porque já o conhecemos.
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Somente Deus pode perdoar nossos pecados. Só ele pode purificar nosso coração e nos tornar novas criaturas em Cristo. Entretanto existem certas obras que ele não realiza em nós. Uma delas é a renovação da nossa mente. O Senhor até nos ensina como essa transformação se processa.
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Quando nos convertemos, Deus não remove automaticamente as mentalidades que vamos formando ao longo dos anos. Ele insta conosco para que as alteremos. E algumas delas são contrárias à mente e vontade divinas. É fato que algumas das ideias não se acham frontalmente contrárias à perfeita vontade de Deus. Contudo também não se ajustam plenamente a ela; são como que "paralelas". E há casos em que não nos fixamos na vontade dele. Deixamos nossa mente "vagueando" indecisa, sem tomar uma decisão importante, seguindo a lei do menor esforço. Isso é um indício de que precisamos renovar nossa mente.
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É verdade que não poderemos alterar nossos sentimentos simplesmente nos esforçando nesse sentido. Tampouco podemos mudar nossas afeições com base na força de vontade. Todavia podemos modificar nossos pensamentos. Se adotamos uma mentalidade correta, embasada na Bíblia, poderemos transformar nosso viver. Já uma mentalidade incorreta só nos leva à derrota e ao desespero.
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Trocando o negativismo por pensamento de fé
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Grande parte dos nossos pensamentos é de natureza negativa. Pensamos muito em termos de derrota, de fracasso e de incapacidade pessoal. Entretanto, quando passamos a pensar mais em Deus, em suas promessas e em suas declarações, que têm um teor tão positivo, tornamo-nos mais positivos. Se ajustarmos nosso pensar á mente de Deus, ele nos mostrará como quer que venhamos a ser.
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Pela fé, poderemos nos apropriar dos recursos que Deus criou com o objetivo de nos resgatar e restaurar. Aliás, pela fé, nós nos ligamos com a sua onipotência. Precisamos parar de pensar em termos de derrota e fracasso, e aprender a meditar nas vitórias que podemos conquistar mediante a graça de Deus. Temos de pensar naquilo que ele pode realizar em nós e em outros por nosso intermédio.
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Conta-se que Thomas Edison, quando estava criando a lâmpada incandescente, realizou seis mil experiências. Um dia, finalmente, descobriu que um fio de linho carbonizado podia transmitir a luz dentro da esfera de vidro, previamente preparada. E apesar dele haver efetuado tantas experiências falhas, não dizia que havia fracassado nelas. Afirmava que descobrira mais uma ideia que não dera certo. Edison visualizava os resultados e persistiu em sua busca até obter o sucesso desejado.
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Assim como ocorreu com Edison, também nós podemos aprender alguma lição com as diversas experiências da vida. Infelizmente, porém, muita gente, diante de um fracasso, fica como que presa na mentalidade derrotista. Portanto, em cada tentativa fracassada, nossa reação deve ser a seguinte:
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"Tudo bem! Desta vez ainda não deu, mas brevemente vou descobrir a fórmula certa!"
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Fortalecendo-nos a nós mesmos
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Deus nos fala de formas diversas para nos ajudar a mudar nossos hábitos mentais. Muitos textos da Bíblia - principalmente os Salmos - foram escritos com essa finalidade.
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Quando comecei a ler os Salmos, não os entendia muito bem. Sabia que eram a Palavra de Deus. Percebia neles um timbre de autoridade e de inspiração divina. Reconhecia que eram muito valiosos, reconfortantes e esclarecedores. Entretanto tive de admitir que me sentia mais inspirado com os hinos de Carlos Wesley, John Newton, Isaac Watts e de outros hinólogos, do que com os dos salmistas. Parecia-me que os cânticos de autoria daqueles homens continham mais a mensagem do evangelho do que os Salmos. Posteriormente, porém, descobri que os hinos bíblicos estavam carregados de afirmações positivas e de poderosas declarações de Deus. Mostravam quem ele é e o que deseja realizar. Assim que enxerguei isso, esse livro passou a ser uma tremenda bênção para mim.
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Vejamos, por exemplo, o Salmo 23. Diz ali: "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Ele me guia, me restaura, me conduz. Não terei medo de nada, pois ele está comigo. Ele me conforta, me alimenta e me unge. Sua bondade e amor me seguirão sempre". Essas afirmações encaminham nossos pensamentos para a direção certa.
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Então descobri que a finalidade dos Salmos, pelo menos em parte, é ajudar-nos a ajustar nossa mente à vontade de Deus e a tudo que diz respeito ao Senhor. E, de certo modo, isso produz em nós uma mente mais positiva.
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Precisamos, sim, renovar nossa mente. E não será Deus quem fará isso por nós. Somos nós mesmos que o faremos. É claro que ele nos auxiliará nesse processo, como faz em todos os outros aspectos de nossa vida. Ele nos dará, por exemplo, muitos textos das Escrituras que iremos ler várias e várias vezes, até que nossa mentalidade se torne positiva e criativa. Em consequência disso, iremos tornar-nos crentes transformados, mais produtivos, mais cheios de fé e bem-sucedidos.
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Cabe, então, a nós tomar a decisão de renovarmos nossa mente. O que você fará, meu irmão?


O Pr Ted A. Hegre é o fundador da Missão Evangélica Betânia. Faleceu em 1984 e deixou vários artigos e livros escritos, além de uma obra missionária que tem crescido e se espalhado por vários países do mundo, inclusive o Brasil.

Fonte: Revista Mensagem da Cruz / out. - dez. 2007 / edição 139.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Filhos flechas e filhos bumerangues?



Por Nelson Gersoni

O Salmo 127.4 diz que "os filhos são como flechas na mão do guerreiro". Certo escritor fez semelhante comparação, dizendo que os pais são "os arcos, por meio dos quais os filhos, quais flechas vivas, são projetados".

Para interpretarmos bem esta metáfora é bom lembrar que a flecha é algo que se arremessa com firmeza e determinação, numa postura adequada, buscando um alvo determinado. A flecha dá a idéia de algo que sai em busca do alvo, num vôo certeiro que não tem volta.

Assim, compreendemos que nosso papel como pais é educar os filhos, no temor do Senhor, para as realizações da vida. Se faltar esta compreensão, criaremos nossos filhos como "bumerangues". O bumerangue é uma arma de caça - mais tarde substituída pela flecha - criados pelos primitivos aborígenes australianos. É feito de madeira em forma de meia lua. Quando o alvo não é atingido o bumerangue retorna às mãos do atirador, poupando-lhe assim a construção de uma nova arma.

Pais que não observam os preceitos da Palavra de Deus para a criação dos filhos correm o risco de transformar seus filhos em "bumerangues", à medida que não os preparam para acertar os alvos da vida. Assim, depois de adultos eles voltam para as suas mãos, cheios de insucessos, entre eles o despreparo profissional, o casamento desfeito, a falta de adaptação social, ou, nos casos mais extremos, a dependência de álcool ou outras drogas.

Mas o que fazer para que nossos filhos sejam "flechas" e não "bumerangues"? É difícil responder em tão poucas linhas, pois um livro inteiro não encerraria o assunto. Há papéis específicos do pai, que não pode ser desempenhado pela mãe, e vice versa, assim como há medidas a serem tomadas por ambos, algumas em interação com os filho. Uma providência está em Provérbios 22.6: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele".

Filhos de família disfuncional (que não cumpre de forma regular suas funções) terão menores possibilidades de sucesso na vida. Uma das principais causas da disfunção familiar são os problemas espirituais associados aos emocionais. Quando os pais não conseguem se livrar de traumas da infância e não conhecem Jesus para levar a Ele suas enfermidades emocionais, projetam nos filhos as neuroses decorrentes destes traumas, afetando-os emocionalmente. Pais ausentes também geram filhos "bumerangues". Não me refiro a pais que não moram em casa.. Trata-se da ausência de quem está presente. Esta ausência é mais grave por estabelecer uma relação enganosa, onde se pensa que tudo está bem e nada é feito para a mudança.

Os modelos de "presença ausente" são muitos:
• Pais permissivos - não falam "não" para os filhos para evitar magoá-los.
• Pais repressivos - tolhem as ações, desfazem planos e apagam sonhos dos filhos, pois não vêem neles nenhum potencial para a vida.
• Pais sinestésicos - talvez por serem criados sem abraços, evitam abraçar os filhos.
•  Pais antiauditivos - têm ouvidos para tudo e todos, menos para os filhos.
• Pais antidialogais - não mantêm diálogo algum com os filhos, pois não crêem que tenham alguma coisa a dizer.
•  Pais que dão maus exemplo - são do tipo "faz o que eu mando mas não faz o que eu faço".
É muito bom ter os filhos ao nosso redor, mesmo depois de adultos. É saudável o vinculo familiar com eles e seus filhos. Entretanto, isso é diferente da relação de dependência que tinham conosco quando eram bebês, crianças ou adolescentes. Filhos são "flechas", não são "bumerangues".

Se observarmos os preceitos da Palavra de Deus na criação dos filhos desfrutaremos da promessa de Jeremias 50.9b: "As suas flechas serão como de destro guerreiro, nenhuma tornará sem efeito".

Nelson Gervoni é Pastor, Consultor Educacional e Professor no CEEC 
Artigo publicado originalmente no Informativo Evangélico de Educação e Cultura (abril 2008, ano X, Nº 105, página 8) órgão oficial da AD Indaiatuba.

segunda-feira, 10 de março de 2008

MORRIS CERULLO, A POBREZA E O CONTEXTO BÍBLICO

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"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho" - Salmo 119.105..
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Caros leitores

Com todo respeito aos que pensam diferente, quero deixar a minha opinião sobre um pequenino tópico encontrado na Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, Editora Central Gospel, que, aliás, é um dos maiores sucessos na história desse tipo de publicação no Brasil, as bíblias com apêndices de ajuda e notas de estudos.
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Adquirí a minha Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira há alguns meses atrás. E estou lendo seus estudos, sem pressa ou qualquer tipo de pressão. Desde então tenho analisado todos os comentários, pormenorizadamente, como faço com tudo o que eu leio...
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No ano passado, antes de comprar o meu exemplar, me deparei mais de uma vez com algumas análises negativas sobre o enfoque do assunto pobreza (veja abaixo, ipsis leteris, entre aspas e itálico), que encontramos nesta bíblia.

No primeiro momento foi solicitado a mim que mostrasse qual era a minha opinião sobre a abordagem sobre a pobreza segundo Morris Cerullo. Não tive base clara para responder com segurança pois não conhecia a obra que estava sendo criticada. Mas mesmo assim meditei na Palavra de Deus e dei minha resposta, com o cuidado de me ater ao que foi transcrito naquela ocasião, fazendo a ressalva sobre a falta de conhecimento ideal para dizer algo sobre a publicação da editora do Pastor Silas Malafaia. Só respondi por ter recebido um pedido para dizer qual era a minha opinião... Mas agora, após possuir a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira vejo que a resposta coube, à contento, como contra-argumentação.

Creio que seria importante existir mais referências das Escrituras naquela bíblia, acompanhando todos os comentários publicados, pouparia muitas indagações dos seus leitores. É importante saber com clareza quais são as bases bíblicas do comentarista.

O texto criticado:

"Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!" - Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, introdução xxvii.

Minha contra-argumentação:

Eu não conheço nenhum livro de Morris Cerullo. Vou seguir pelas suas informações...

Você digitou: "Morris Cerullo afirma que Deus nos últimos dias quer transferir riquezas dos ímpios para os crentes".

Por essas palavras me veio em mente que, provavelmente, o evangelista deve ter se baseado em Provérbios 13.22, que diz: “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”.

Medite nesse versículo colocando em foco a prosperidade bíblica. Ter capacidade de deixar herança aos netos não é apenas deixar o essencial diário aos seus descendentes.

Sobre Morris Cerullo dizer que a pobreza é uma forma de escravidão ele pode ter se baseado na linha de raciocínio das Escrituras Sagradas, como elas classificam a situação de quem é endividado. Diz Provérbios 22.7: “O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo (ESCRAVO!) do que empresta”.
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É verdade que apresentei dois versículos, mas há muitos outros que poderão ser colocados em paralelo com eles.
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Quanto às citações de personagens bíblicos como exemplos de vida nas questões de riquezas e pobreza, saúde ou doença, é importante considerar que todos estiveram debaixo do pecado, sujeitos aos acertos e erros. O único exemplo válido a ser citado como homem perfeito diante de Deus é Jesus Cristo, que jamais pecou.

Veja mais neste blog:

Jesus realmente viveu em extremada pobreza?

Prosperidade - Querendo definir biblicamente o que é.
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E.A.G.

domingo, 2 de março de 2008

Salmo 1 - Nova Versão Internacional


Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!

Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva.

Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.

Pois o SENHOR aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição.

[NVI]

domingo, 20 de janeiro de 2008

O SALMISTA DAVI E O RAPPER GABRIEL O PENSADOR - CRENTE QUE TEM PROMESSA NÃO MORRE

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Introdução
Aos leitores desse blog faço um pedido inusitado. Antes de passar ao segundo parágrafo leia o último, e só depois prestigie-nos aqui.

“Atenta para mim e ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não durma o sono da morte” – Salmo 13.3.

Existe um rapper carioca chamado Gabriel O Pensador, ele gravou uma canção com a mesma indagação que inicia o Salmo 13. Tanto a poesia bíblica quanto a secular são compostas com versos que nasceram de uma angústia profunda, então, a pergunta: Até quando?

Antes que alguém diga que faço comparação de igualdade de valores entre letras sacras e seculares, refuto totalmente essa acusação. Não faço sacrilégio, apenas traço o paralelo sobre duas poesias, a bíblica e a extra-bíblica, porém ambas com expressões vindas da alma. Sei reconhecer os graus de espiritualidades distintos. Descreverei minha distinção algumas linhas abaixo.

Para não dar nenhuma margem à ambigüidade, antecipadamente, declaro que acho importante aos líderes evangélicos possuirem formação acadêmica. A teologia é excelente suporte aos ministros do Evangelho.
Crente que tem promessa não morre
A oração do salmista, trecho entre àspas supracitado em negrito, descortina um momento do estado de ânimo depressivo dele. Chega a fazer uma solicitação, aparentemente insana, ao pedir a Deus para não morrer. Mas, sendo ele íntimo do Criador, olhando para trás, com certeza fez o pedido porque tinha em mente os profetas transladados. Deve ter se lembrado de Enoque, Elias e a interrogação sobre a não-localização do corpo de Moisés.

Ou seja, na cabeça de Davi não existia loucura alguma ao abraçar esse desejo de não querer conhecer o sono da morte. Talvez, olhando o caos em redor, tenha se indignado amargamente e almejou o que soube ter acontecido com Enoque.

Existe diferença em quem sofre angústia com Deus e quem sofre sem Deus.
No caso do rapper, a sua poesia não vislumbra a esperança do escape para o alto. Gabriel o Pensador começa e termina seus versos se perguntando “até quando”.

Nós, se de fato conhecemos a Deus intimamente, podemos ensejar o mesmo que Davi.

Primeiro porque Enoque e Elias simbolizam os cristãos que serão arrebatados. Há nas Escrituras Sagradas uma promessa de arrebatamento à Igreja do Senhor Jesus. Na caminhada terrena é salutar ao crente conservar viva essa esperança.

Uma das consequências da fé na promessa do arrebatamento é o chavão “crente que tem promessa não morre”. Estou na fase de querer entender porque, asperamente, alguns pentecostais deploram esse chavão. Acho que deveria haver criticas e interpretações bíblicas, contrárias e à favor, com menos pressa sobre esse assunto.

Leitura bíblica e devoção
Em segundo lugar, quem ama a Palavra de Deus absorve-a diariamente, assim como o organismo recebe o oxigênio. Existe uma simbiose entre o ar e o organismo humano que só é notado o tamanho da sua real importância quando se acaba.
Quem, não sendo vítima de um afogamento, procura desesperadamente por oxigênio se estiver respirando sem problemas? Ninguém! No entanto a Palavra de Deus é mais importante do que a mecânica dos pulmões. Mais do que o desespero do pulmão de quem procura e não encontra o ar deveria ser o desespero da pessoa que deixa de praticar a Palavra de Deus.
O crente que se entrega sinceramente a Deus recebe de Deus a força do hábito para amar ao Criador e ao próximo. Está registrado nas Escrituras o mandamento do amor e quem entrega seu coração a Cristo passa, voluntária e prazerosamente, a amar com muita naturalidade, tal qual o exercício pulmonar de respirar e expirar - não é necessário nenhum esforço mental.
Toda pessoa que procura se aproximar de Deus mesmo sem jamais ter cursado uma faculdade, nunca ter se assentado nas cadeiras de heresiologia, hermenêutica – exegese, passa a amar a Deus e ao próximo como a si mesmo e se habitua a pôr tais matérias acadêmicas em práticas. Ele medita dia e noite nas Escrituras Sagradas e diuturnamente pratica-a.
O processo de crescimento espiritual
A pedagogia de Deus é super interessante: tudo é delineado pela linha mestra chamada amor.
Quem ama ao Senhor respeita o semelhante como a si mesmo e antes de criticar alguém se coloca no lugar desse alguém tentando entender o porquê ele errou ou supostamente errou. Faz isso inconscientemente, meditando na Palavra de Deus.
E por meditar na Palavra, troca os sentimentos que o impelem a retrucar aborrecimentos, abandona argumentos que o induzem a lustrar seu ego e passa a agir apenas segundo às argumentações bíblicas. Por causa disso tem imparcialidade, mesmo que esteja envolvido na situação conflitante.
Em descrição simplificada: quem lê e se entrega ao que o Senhor pede é uma pessoa que nega-se a si mesmo, diminui-se e permite que à vontade de Deus cresça e apareça ativamente em todo o seu agir.
Como a teologia define a morte
Voltando a definição do termo morte, na Bíblia Sagrada existem mais de um sentido para ela. É usada para o sentido da morte terrena e também da espiritual. O jargão “quem tem a promessa não morre" não está se referindo à morte terrena, está tratando da morte espiritual.
Morte física
O bom amante da Palavra de Deus faz uso da exegese em Hebreus 11.
Os heróis da fé, como Abraão e Moisés receberam a promessa com um objetivo meramente circunstancial, que era tomar posse de um espaço físico, a terra santa. O Criador não revelou a eles característica do porvir além túmulo.
Ora, se se tratava de uma localização geográfica, a morte física deles é narrado pelo escritor do livro aos Hebreus, capítulo 11, como algo natural à esfera física. A morte ali não é no sentido espiritual, portanto, fazer menção daquele texto para criticar o jargão da imortalidade da matéria humana dos crentes é uma argumentação equivocada e de causar espanto quando proferidas por alguns protestantes portadores de admirável currículo acadêmico.
Morte espiritual
Existe o consenso entre todos os evangélicos que a terra santa simboliza o céu. A Igreja tem a promessa de entrar na Jerusalém Celestial. Lá não haverá morte.
É unânime a crença de que Jesus é a Vida. Sem Cristo, dizemos, não herdaremos a vida eterna.
Jesus em uma só frase fez menção das duas mortes. Lemos o que Ele disse em Mateus 8.22: deixa os mortos (espirituais) enterrarem os seus mortos (físicos).
Cristo ao morrer fisicamente destruiu a morte espiritual (2ª Timóteo 1.10).
Mortos vivos e vivos mortos: discernindo
Como saber quem está vivo ou morto espiritualmente? Meditando na Palavra de Deus que nos capacita responder.
Alguns têm nome de vivos, mas estão mortos (Apocalipse 3.1). Quem são esses cadáveres espirituais? São os que se proclamam seguidores de Jesus, porém, não amam seus irmãos (1ª João 3.14).
Concluindo
Não importa o quê e nem porquê agimos se deixamos de agir através do amor. O amor é mais importante do que qualquer objetivo. Deus é amor. Quem age sem amor age sem Ele.
Que o Senhor abençoa a todos com essa reflexão.
Youtube: Francine: vídeo com louvor contendo a frase em debate.
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E.A.G.

P S: a menção de um cantor lá no título desse post, além da intenção de refletir sobre o que Deus nos diz, também é objetivando levar essa postagem para horizontes além dos habituais blogueiros e leitores evangélicos. Vários internautas entram no buscador Google e nos similares dele pesquisando o nome artístico Gabriel O Pensador.
(Artigo postado originalmente no blog UBE em 29 de outubro de 2007)

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Salmo 51 - mais que uma boa ideia!

Recomendo a meditação do Salmo 51 aos leitores deste blog. É uma leitura sobre administração. Sim, administração espiritual.

O Salmo 51 é uma poesia sobre os erros e acertos humanos, e quero lembrar que todos nós erramos. O mais importante sobre os erros é refletir como é que nós administramos esses erros após cometê-los.

Davi adulterou. E depois? Leiamos o Salmo 51 e vejamos como ele administrou corretamente o assunto.

Se porventura alguém agora lê minhas linhas e se encontra em situação de pecado, então, saiba que é importante tomar uma atitude. Qual? De humildade e decisão de mudar de rumo.

Errou contra Deus? Peça perdão a Ele. Errou contra seus irmãos? Peça perdão aos irmãos.

Sei que é fácil dizer para alguém que caiu se levantar... Poucos estendem a mão para levantar um caído. O número de quem ri do tombo e desdenha o desequilíbrio alheio é sempre muito maior.

Mas, segundo a Bíblia Sagrada, todos nós erramos. Até quem gosta de comentar sobre os pecados alheios. Alguns pecam publicamente e outros pecam na intimidade das suas vidas... Mas Deus sabe de tudo e de todos.

Ajude quem escorregou a levantar-se. E se estiver caído, lembre-se, Deus ama você.

Que cada um de nós administre bem a vida espiritual, assim como Davi soube administrar seus erros!.
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E.A.G.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Salmo 133 n'A Bíblia Viva

Que maravilha, que coisa boa quando os irmãos são amigos e unidos!
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 Essa união é como o óleo perfumado que Moisés derramou sobre a cabeça de Arão, escorreu pela barba e chegou até à bainha da roupa do grande sacerdote.
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 Essa união perfeita é como o orvalho que cai sobre o Monte Hermom e as montanhas de Israel. O Senhor derrama suas bênçãos sobre Jerusalém e dá vida eterna ao seu povo.
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Nota: A Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão) é uma obra em paráfrase, não é tradução das Escrituras Sagradas. Afirma-se que foi escrita por um norte americano que ao não encontrar as Escrituras Sagradas com vocabulário inglês apropriado aos seus filhos, então, ele resolveu lançar mãos ao papel e caneta e lendo a Bíblia escrever o texto sagrado em linguajar sem nenhum arcaísmo. 

 Costumo usá-la ao lado de uma tradução. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

SALMO 15

1 "Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?

2 O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração fala a verdade;3 o que não difama com a sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;4 o que, a seus olhos, tem por despresível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado."

(Almeida Revista e Atualizada)

Em um tempo em que tantos crentes estão tendo dificuldades emocionais é importante estudar com cuidado esse Salmo, para descobrir o que é que conserva o crente estável e emocionalmente saudável: a comunhão com Deus, comprovada pelo viver diário.

Neste Salmo Davi descreve o caráter do ser humano qualificado para ser cidadão dos céus.

Começa fazendo duas perguntas importante sobre a comunhão com Deus, são paralelas e sinônimas e respondidas nos versículos seguintes por uma descrição de onze características do homem justo, que é correto em ação, palavra, atitude e finanças.

Davi responde de forma pormenorizada a essas perguntas do homem que pode entrar em comunhão com Deus, se descreve de forma positiva e negativamente, pois a retidão abrande não somente o que alguém faz, mas o que também evita fazer.

Tais qualidades não inerentes ao ser humano, são concedidas por Deus. Somente os que assimilam a retidão de Cristo podem preencher todas essas exigências - 2ª Corintios 5.21; 1ª João 3.7.

NOTAS DE RODAPÉ:
Bíblia Vida Nova - Russell P Sheed (Editora Vida Nova)
A Bíblia Anotada Expandida - Charles C Ryrie (Editora Mundo Cristão)