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domingo, 14 de junho de 2015

O Criador e a criação



"A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo. Senhor, tu conservas os homens e os animais" - Salmos 36.6.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A tentação de Eva - Gênesis 3.6



Nesta semana, por conta de preparar matéria de escola dominical, cujo tema é "cobiça", fiz uma pesquisa buscando a raiz etimológica do verbo "cobiçar". O resultado da averiguação talvez tenha uma pitada de surpresa para alguns leitores da Bíblia Sagrada. Assim como a definição que acostumamos usar no idioma português, no hebraico também existe o sentido positivo ao vocábulo. Existe a "cobiça boa", que não vai contra as determinações do Decálogo.

Não cobiçarás

Sobre Gênesis 3.6, precisamos analisar em detalhes. Começa assim. “E vendo a mulher...” A vogal “e” nos remete aos versículos anteriores, porque exerce a função de conjunção aditiva, une a oração com as orações anteriores. O que encontramos nos versículos anteriores? Lemos que a serpente conquista a atenção de Eva para as árvores existentes no Éden induzindo-a a pensar que o Criador mentiu sobre a questão da morte se ela comesse o fruto proibido. A narrativa bíblica mostra que Eva só passou a ter o interesse especial pela árvore após o diálogo com a serpente.

Vale frisar que o Diabo se aproximou de Eva como se fosse uma das animálias daquela região em que Adão e Eva viviam, nada é dito sobre o tentador apresentar-se a ela dizendo de sua origem e rebelião contra o Criador. Ou seja, estava disfarçado.

Sobre o verbo "ver", no idioma hebraico, a palavra não possui sentido negativo, não possui sentido de “cobiça” entre as suas definições. Depois que Eva teve sua atenção despertada pela serpente, observou o fruto, contemplou-o com olhar de admiração (cogito que seria muito bonito), viu o fruto discernindo que ele era bom, da mesma maneira que o Criador fez tudo e em seguida discerniu o resultado de tudo que criou e declarou que todas as coisas feitas eram boas.

Mas, na continuidade de Gênesis 3.6, encontramos o adjetivo “desejável”, que entre suas definições em hebraico tem o sentido de cobiça. E o texto bíblico afirma: “árvore desejável para dar entendimento”. O erro de Eva foi acreditar na serpente, que lhe disse que o fruto lhe daria mais conhecimento do que possuía, que a partir daquela refeição ficaria mais sábia. Não foi isso que o Criador afirmou em Gênesis 2.17, apenas informou que se Adão comesse ele morreria. Aliás, quando Deus emitiu a proibição Eva ainda não havia sido criada.

► Assunto relacionado: Árvores da Bíblia
► Assunto relacionado: Hamartiologia - a doutrina do pecado
► Assunto relacionado: Vida Conjugal

E.A.G.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Gênesis, o primeiro livro da Bíblia Sagrada

Monte Aratat, Turquia. Acredita-se que a Arca de Noé esteja localizada nele.

Gênesis, palavra que quer dizer começo, é o nome do primeiro livro da Bíblia Sagrada, que descreve a criação detalhadamente.

Será que o mundo é eterno? Sempre existiu? Muitas pessoas creem que a natureza, o sol, a lua, as estrelas, inclusive os seres humanos, não tiveram um princípio; que há um ciclo inacabável de nascimento, vida, morte, que se repete constantemente. Acreditam que tal ciclo eterno jamais teve início e jamais terá fim. Sempre existiu e sempre existirá.

Gênesis apresenta a concepção, é o livro dos princípios e nos ensina algo diferente. Tudo, exatamente tudo teve seu começo. Ensina-nos que houve um tempo em que o mundo que conhecem não e vivemos não existia. Mas, antes de tudo, Deus, o originador e o fundamento da vida

O livro de Gênesis se divide em duas partes.

A primeira, do capítulo 1 ao 11, conta como Deus estabeleceu os elementos básicos pelos quais fez a obra de criação, salvação e juízo concernente ao pecado e rebelião humanos. Mostra como criou tudo o que existe, inclusive a raça humana. Encontram-se aqui as histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, Noé e o Dilúvio, a construção da Torre de Babel.

Na segunda parte, do capítulo 12 ao 50, Deus inicia o plano da salvação com apenas um homem: Abraão.. Concebe um povo ao qual se revelará como Deus salvador e, por meio deste povo, com o passar do tempo, também se revelará a todos os povos da terra. Detalhes e mais detalhes vão se tornando evidentes à medida que o embrião toma forma. Sara, Isaque, Rebeca, Jacó e Esaú, Raquel, José e seus irmãos. Conta a história dos patriarcas hebreus, mostra que Jacó e seus doze filhos - que viveram por volta de 1900 a 1650 a. C. -  foram o começo das doze tribos de Israel. O livro termina com a história de José, um dos doze filhos de Jacó, que fez com que seus irmãos e o seu pai fossem morar no Egito, e ali o povo escolhido se multiplicaria enormemente.

O embrionário povo de Deus cresce como que no útero. A gravidez se desenvolve. A vida está obviamente se desenvolvendo naquele útero, porém, há, também, muita coisa que não está clara nem visível. O panorama histórico é vago, as nações vizinhas e seus costumes o encobriam, como uma espécie de névoa densa. Mas apesar disso a presença de vida divinamente concebida está lá chutando com força. É a criação, geração após geração!

A tradição atribui a autoria de Gênesis a Moisés, severo, obstinado, um mimado príncipe no Egito, um assassino procurado e fugitivo e ao mesmo tempo humilde homem que liderou um enorme grupo de famílias escravas para fora do Egito. Sendo hebreu acabou trabalhando para o Deus dos hebreus. Moisés registra em Gênesis suas raízes até a primeira família e mesmo até a fundação do planeta e da raça humana, para que todos saibam de onde vieram e para onde estão indo.

E.A.G.

A Mensagem - Bíblia em Linguagem Contemporânea, Eugene H. Petersen, página 17, 20-21, edição 2011, São Paulo, Editora Vida.
Bíblia Devocional de Estudo, página 31, edição 2000, São Paulo, Fecomex. 
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, página 3, edição 2009, Barueri, Sociedade Bíblica do Brasil.

Artigo paralelo: O livro de Gênesis


sábado, 5 de janeiro de 2013

Produção da Record José do Egito estreia 30 de Janeiro

Divulgação
Bianca Rinaldi interpreta rainha egípcia
O portal da Rede Record de Televisão, o R7, anuncia a estreia da nova atração da emissora do Bispo Macedo, que vai de encontro ao horário nobre da sua principal oponente, a Rede Globo. Chama-se José de Egito.

A superprodução conta com os atores Ângelo Paes Leme, Caio Junqueira e as atrizes Bianca Rinaldi e Samara Filipo nos papéis centrais. A nova teledramaturgia foi dirigida por Alexandre Avancini e roteirizada por Vivian de Oliveira. Possui gravações externas realizadas no Chile, no deserto do Atacama, e também Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Tudo parece confirmar que a estratégia de oferecer aos telespectadores brasileiros temas bíblicos produz retorno a contento. É uma opção que agrada aos que assistem televisão aberta.

Desde Dezembro, às 21 horas, de segunda à sexta-feira, a Rede Record tem reexibido suas minisséries religiosas, sequencialmente: Ester, Sansão, Rei Davi. E após a reexibição de Sansão, que ainda está indo ao ar, exibirá José do Egito.

Segundo dados de colunistas especializados em televisão, as atrações deste estilo que a  Rede Record  produz possui grande potencial para incomodar muito a concorrência. 

E.A.G.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Gênesis 10.9: Ninrode poderoso caçador

Quem foi Ninrode?

Não se sabe muito a seu respeito. Era filho de Cuxe, que por sua vez era filho de Cam, e este filho de Noé, portanto, era bisneto de Noé.

Nasceu logo após o dilúvio. Pensa-se que o pai de Ninrode não seria o mesmo Cuxe da Etiópia, mas uma pessoa pertencente à dinastia caxita da Babilônia.

Era guerreiro e tinha fama de herói. O título de “caçador” pode ser compreendido literalmente a respeito daquele que vai à caça de animais ferozes, ou talvez signifique o chefe das incursões contra as nações circunvizinhas.

Atos de Ninrode

Sabe-se que Ninrode era um homem deveras capaz de atrair pessoas ao redor de si, grande empreendedor, uma personalidade proeminente, um líder que viveu por  400 anos entre a geração que veio a existir após o dilúvio e a vida do patriarca Abraão. A julgar pelas idades mencionadas em Gênesis 11.10-16, viveu intensamente durante todo este período.

Ninrode é descrito como homem valente “poderoso caçador diante do SENHOR” (Gênesis 10.9). Provavelmente, a fama de “poderoso caçador” adveio-lhe de ser ele protetor do povo, num tempo em que animais ferozes era uma constante ameaça de morte. A descrição ”diante do SENHOR” talvez tenha sentido teológico, leva-nos a pensar que as proezas de Ninrode fossem de interesse do Criador (Gênesis 10.9).

Além do livro de Gênesis, a ocorrência do nome Ninrode é encontrada no livro de Miquéias, capítulo 5 e versículo 6, quando “terras da Assíria” e “terras de Ninrode” são citadas em paralelo - recurso poético usado pelo profeta para referir-se ao mesmo lugar. A Assíria, nesse trecho bíblico é símbolo de todas as nações ímpias do mundo.

A torre

Sabe-se que, primeiramente, Ninrode estabeleceu um império em Sinar (Babilônia). Cogita-se que na ambição de controlar a multiplicação dos povos e evitar a dispersão rápida da raça, empreendeu o projeto de construção da torre em Babel, cidade fundada por ele (10.10 – 11.9). Os povos da região se ajuntaram para edificar a torre com a intenção de alcançar o céu. A narrativa bíblica informa que o Criador confundiu a língua dos edificadores e confundidos todos se dispersaram sem que entendessem um ao outro.

Após a confusão de idiomas em Babel e a dispersão do povo, Ninrode continuou seu projeto de expansão. Iniciou as obras de construção das cidades da Babilônia, ele fundou nas proximidades de Babel, as cidades Ereque, Acade, Cainé (Gênesis 10.11-12).

A Babilônia foi por longo tempo conhecida como “País de Ninrode”. Nos sinetes e relevos babilônicos primitivos muitas vezes se representava um rei em luta com um leão. Pode ser isto uma tradição de Ninrode.

A presumível ambição de Ninrode

Com o passar do tempo, talvez ambicionando controlar a raça que ainda se dispersava, estendeu seu império ao norte de Babel, dirigiu-se 482 km mais para o norte seguindo o curso do rio Tigre, fundando um segundo grupo de cidades: Nínive, Reboane-Ir, Calá e Resém, que são consideras as principais capitais criadas por ele, que se transformaram em seu reino setentrional.

Descoberta arqueológica apresentou inscrições cuneiformes informando que a colonização de Nínive partiu da Babilônia. Durante muitos séculos as duas cidades, Babilônia e Nínive, fundadas por Ninrode, foram os principais centros populacionais do mundo.

Tradição 

De acordo com o Livro de Jasar, uma obra extrabíblica, criou-se uma lenda de que Ninrode teria adquirido poderes especiais devido o uso de uma capa sobrenatuaral, presente de seu pai, que ganhou de Noé, que por sua vez teria recebido de Deus. Ao usar o vestuário, Ninrode dispunha de poder de grande influência sobre os animais e sobre seus semelhantes. A obra apócrifa ainda o descreve como líder carismático, muitíssimo inteligente e forte.

A tradição acerca de Ninrode é forte entre os árabes da atualidade. Atribuem a ele quase todas as grandes obras públicas da antiguidade, e associam sua pessoa ao mitológico Gilgamesh (metade ser humano e metade deus).

Reflexão

Até quanto a fama e o poder afetam a personalidade de alguém? As pessoas dotadas de carisma,  grandes talentos, podem tornar-se orgulhosas e deixar de ser instrumentos nas mãos de Deus para abençoar o próximo? Provavelmente isso deve ter acontecido com Ninrode, ao passar de caçador bem sucedido a governante de nações.

A Bíblia não relata o final da vida de Ninrode.

E.A.G.

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Compilação: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, edição 2004, Brasil, CPAD. Dicionário Bíblico Universal – edição revista e atualizada; A. R. Buckland & Luckyn Williams; maio 2007; São Paulo; Editora Vida. Manual Bíblico; Henry H. Halley; 4ª edição 1994 reimpressa em 1998; São Paulo; Edições Vida Nova. Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer; 1992; Minas Gerais; Editora Vida.

sábado, 3 de março de 2012

A mulher de Ló

"Lembrai-vos da mulher de Ló" - Lucas 17.32.

Quase que em unanimidade, a tendência humana é lembrar os exemplos positivos. Jesus Cristo recomendou a todos não esquecer do exemplo ruim da esposa de Ló.

O contexto mais próximo da recomendação de Jesus Cristo nos remete para o arrebatamento da Igreja. Mencionou que duas mulheres estarão descansando, uma será levada ao céu e a outra será deixada; duas estarão em afazeres domésticos, uma será salva e a outra continuará neste mundo; duas estarão trabalhando fora de casa, uma será salva e a outra não. A síntese é: aquele que perder a sua vida, a salvará e quem perder a sua sua a preservará (Lucas 17.32-37).

Não sabemos o nome da esposa de Ló, mas de seus interesses, sim, temos conhecimento. Ela era materialista. Deus ordenou que deixasse sua casa sem olhar para trás, e foi incapaz de obedecer uma ordem tão simples, mesmo sabendo que a cidade em que morava estava prestes a ser destruída.

As narrativas bíblicas ajudam a orientar a caminhada de fé, às vezes confusas. É necessário priorizar em nossos corações Deus e os seus mandamentos, o reino de Deus e a sua justiça, procedendo assim todas as coisas necessárias serão acrescentadas (Mateus 6.33).

E.A.G.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A luz de Deus, o sol e a lua


O primeiro dia:

"E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro" - Gênesis 1. 3-4.

O quarto dia:

"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.  E foi a tarde e a manhã, o dia quarto" - Gênesis 1. 14-19.

Diante desses dois textos bíblicos, pergunta-se:

Como no primeiro dia Deus criou o dia e a noite, a luz e as trevas, porém só no quarto dia criou o sol e a lua? O quê iluminava os primeiros três dias e noites? Bem, podemos entender que estes dias e noites foram dias e noites diferentes de todos os demais dias e noites que vieram a existir depois. O mundo passava pelo estágio da formação, não estava completo.

Sempre que me deparo com essa questão, percebo que as pessoas que questionam sobre a ordem cronológica da existência da luz e da criação dos luminares, pensam que o Criador tem as limitações que pertencem aos seres humanos, olham para o Criador como dependente da própria criação.

Vejamos:

Deus é Espírito, não tem as limitações que os seres humanos têm. Ele não precisa dos astros sol e lua (criados por Ele) para enxergar, já que o seu próprio rosto resplandece mais do que a luz do meio dia (Atos 9)

Apocalípse 21.23 "E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada."

Apocalípse 22.5 "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre".

E.A.G.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Gênesis: o primeiro livro da Bíblia

O nome “Gênesis” origina-se de uma palavra grega que significa “principio”. Este termo é o título do livro na Septuaginta – a tradução do Antigo Testamento para o idioma grego. O nome hebraico para Gênesis é Bereshith (no princípio). 

Gênesis é a estrutura sobre a qual repousa o restante da Bíblia. O livro começa com “no princípio” e traça o início do universo, bem como do homem, mulher. Leva ao início das eras para encontrar as respostas. Fala sobre muitos começos: o primeiro casamento, a primeira adoração, o primeiro pecado, o primeiro julgamento, a primeira civilização, as primeiras plantas, os primeiros animais; o primeiro anúncio da salvação de Deus. O livro narra desde a época da criação - data sobre a qual podemos apenas especular - até o dia em que Israel chegou ao Egito e se tornou nação (cerca de 1800 a.C.).

O propósito do livro é mostrar - por meio de relatos históricos - que, quando Deus criou o mundo, este era bom. Nas páginas de Gênesis vemos que quando o pecado entrou no mundo, corrompeu a criação e levou Deus a iniciar seu plano de salvação. 

Os cinco primeiros livros da Bíblia – Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio – são chamados de Torá e Pentateuco. Torá é termo utilizado pelos judeus, e refere-se à Lei e ensino. Pentateuco é palavra cunhada por volta de 200 d.C. e significa “volume de cinco livros”, ou “cinco rolos”.

As divisões do livro

A primeira parte (capítulos 1-11) apresenta uma ampla visão dos procedimentos de Deus desde a Criação até Babel – um período caracterizado pela deslealdade humana. Mostra também a maneira de Deus tratar com Noé, com Abraão e com muitos outros, demonstrando o desejo do Criador  ter comunhão com a criatura humana.

A segunda parte, os capítulos 12-50, focalizam o relacionamento de Deus com um homem (Abraão) e sua descendência durante quatro séculos seguintes, quando uma nação é criada e a salvação é prometida à raça humana decaída. Note-se que o realce que o livro de Gênesis confere à relação entre Deus e a humanidade – interrompida no jardim é restaurada por sacrifícios e encontros com Deus.

Se você é como a maioria das pessoas, talvez já se tenha preocupado com as profundas questões da vida. Por que estamos aqui? Qual o significado da vida? Então, tenha em mente que as coisas escritas no Antigo Testamento foram registradas para a nossa instrução, para que, mediante a perseverança e o estímulo das Escrituras, pudéssemos manter a fé e a esperança (Romanos 15.4).

Gênesis: interpretação literal?

Jesus interpretava o livro de Gênesis ao pé da letra. Por que eu o interpretaria diferente?

À medida que estudamos os Evangelhos, vemos que Jesus se referiu à criação de Adão e Eva, ao dilúvio e à destruição de Sodoma e Gomorra literalmente. O Senhor chegou a referir-se a Satanás como assassino desde o começo. Jesus nunca se referiu ao ensino de Gênesis como não literal; ao contrário, dava-lhe apoio como fatos reais.

E.A.G.

Consultas: Caminhada Diária (Editora Sepal), Bíblia de Estudo Indutivo (Editora Vida), Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida), Bíblia de Estudo Palavras Chave (Editora CPAD).

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os dízimos de Abraão e Jacó

A interpretação que Abraão e Jacó entregaram dízimos uma vez só pode ser considerada falha.

Abraão viveu 175 anos e Jacó 147 (Gênesis 25.7, 47.28). A vida deles não está escrita por inteira na Bíblia. Então, por haver apenas uma narrativa contando a entrega de dízimos, não pode-se afirmar que foi uma vez só que eles deram dízimos.

Será que 322 anos, 175 somados à 147, caberiam em 50 capítulos de Gênesis?

Não existe biografia completa da vida dos personagens bíblicos. Apenas relatos de partes importantes da vida deles, na perspectiva da didádica espiritual.

Lemos em Gênesis 14 que Abraão entrega o dízimo. Isto ocorreu 430 anos da Lei de Moisés existir. E, em Gênesis 28 lemos que Jacó sonha e vê uma escada e o céu aberto, anjos subindo e descendo, e faz o voto de entregar o dízimo. Isto aconteceu cerca de 350 anos antes da lei de Moisés vir a existir.

Então, quem diz que os patriarcas entregaram os dízimos uma única vez precisa ter seus pensamentos revistos.

E.A.G.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O livro de Gênesis

"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" - Gênesis 1.27.

Moisés é considerado pela cristandade como sendo o escritor do livro. Acredita-se que o tenha escrito por volta do ano 1440 a.C, sendo que não foi uma testemunha ocular da criação, dependeu da revelação divina , antigos relatos escritos e orais.
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Gênese é um substantivo feminino cuja etimologia é o idioma grego: "gênesis". Gênesis, como vocábulo significa "origem", "sucessão dos seres", "geração"; como livro é o primeiro das Escrituras Sagradas.

Não é apenas a criação que teve início em Gênesis. Encontramos o relato do primeiro pecado e o cuidado de Deus para com as pessoas anunciando a primeira mensagem de salvação. Encontramos a primeira família e no núcleo familiar o primeiro homicídio e a aflição de Eva, a primeira mãe, e o consolo do Criador lhe concedendo outro filho.

Em Gênesis, encontramos além do começo de tudo, o recomeço também. Deus, por meio de Noé julgou as nações e da paternidade de um servo fiel deu outra chance para a Humanidade aproximar-se dEle, viver em justiça e ser feliz.

O livro de Gênesis realça a relação entre Deus e a humanidade - interrompida no Jardim do Éden e restaurada por sacrifícios e encontros com Deus. Por meio de relatos históricos, ilustra os ciclos de pecado e arrependimento. Se você é como a maioria das pessoas, talvez já se tenha preocupado com as questões da vida. Perguntado: Por que estamos aqui? Qual o significado da vida? Gênesis o leva ao começo das eras para encontrar respostas.
 
O livro de Gênesis tem duas partes:

Os primeiros onze capítulos compreendem a introdução à Bíblia, encontramos as histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, Noé, o relato da construção da torre de Babel.

A segunda parte, capítulos 12 ao 50, narra a vida dos patriarcas hebreus: Abraão, Isaque, Jacó e seus doze filhos, que são o começo da nação de Israel.

E.A.G.
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Fontes:
Bíblia de Estudo Vida (Editora Vida);
Bíblia da Família (SBB);
Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado - Dr L. Watson e esposa Ana (apêndice na Bíblia IBP);
Bíblia Faithgirlz! (Editora mundo Cristão).

Artigo paralelo: Gênesis, o primeiro livro da Bíblia Sagrada
  

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A BÍBLIA SAGRADA – COMPARAÇÕES DOS LIVROS GÊNESIS E APOCALIPSE



Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração - Hebreus 4.12.
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A Bíblia é toda ela uma história só. A última parte do último livro da Bíblia soa como o final da história começada na primeira parte do primeiro livro.
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A primeira palavra do livro de Gênesis: “No princípio criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1.1.
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Uma última palavra do Apocalipse é: “Vi novo céu e nova terra.” Apocalipse 21.1.
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Veja mais:
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Gênesis: “Ao ajuntamento das águas chamou mar” - 1.10;
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Apocalipse: “E o mar já não existe” - 21.1;
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Gênesis: “As trevas chamou a noite.” - 1.5;
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Apocalipse: “Lá não haverá noite.” - 21.25;
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Gênesis: “Deus fez os dois grandes luzeiros” - 1.16;
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Apocalipse: “A cidade não precisa nem do sol nem da lua, pois a glória de Deus a iluminou.” - 21.23;
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Gênesis: “No dia em que dela comeres morrerás” - 2.17;
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Apocalipse: “Não haverá mais mortes” - 21.4;
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Gênesis: “Multiplicarei sobremodo as tuas dores” - 3.16;
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Apocalipse: “Não mais haverá sofrimentos.” - 21.4;
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Gênesis: “Maldita é a terra por tua causa.” - 3.17;
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Apocalipse: “Não mais haverá maldições” - 22.3;

Gênesis: “Satanás aparece como o enganador da humanidade” - 3.1-4;
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Apocalipse: “Satanás desaparece para sempre” - 20.10;
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Gênesis: “Foram afastados da árvore da vida” - 3.22-24;
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Apocalipse: “Reaparece a árvore da vida.” - 22.2;
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Gênesis: “O homem afastou-se da presença de Deus” - 3.24;
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Apocalipse: “Verão a sua face” - 22.4;
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Gênesis: “A primeira habitação do homem foi um jardim à beira de um rio” - 3.23;
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Apocalipse: “A eterna habitação do homem redimido será ao lado de um rio que corre para sempre do trono de Deus” - 22.1.
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Fonte: Orkut. Jerusalém Celestial - Eu vou! / Lidiomar

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O SINAL DE CAIM

O assassinato de Abel - gravura do século XV
Por Márcio Souza
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Qual era o sinal que foi colocado em Caim? Esta pergunta ao longo dos séculos tem feito de Caim um alvo de especulações e presságios.
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Muitos já especularam sobre esse assunto e o mesmo tanto de sugestões sobre que sinal foi colocado em Caim já foi ventilado. Contudo, as Escrituras não fornecem nenhuma outra informação que pudesse esclarecer a natureza do sinal.
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Entre as diversas idéias sobre o assunto, encontramos aqueles que afirmam que o sinal era um mal físico, como alguma enfermidade; ainda outros afirmam que era um sinal sobrenatural, uma marca exótica. Veja a seguinte relação:
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• Caim teria ficado leproso, doença que atacou principalmente o rosto, tendo sido esse o início da temida enfermidade.
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• Ele recebeu uma marca, uma espécie de tatuagem, uma palavra impressa que o assinalava como assassino.
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• Tornou-se deficiente, ficando aleijado; tinha dificuldade para se defender, sendo necessário fugir de sua comunidade.
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• Um chifre cresceu em sua testa.
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• O seu nome escrito em sua própria testa, ou Caim, o homicida.
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• A terra tornava-se estéril por onde Caim andava.
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• O sinal era composto de sete simbolos misteriosos estampados em sua testa.
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• Os mórmons dizem ser a cor negra da pele.
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Certamente, as tentativas acima são meras sugestões, desprovidas de quaisquer evidências. Em alguns casos, como a do oitavo item, servia para promover o racismo e implementar a superioridade de raças, algo totalmente contrário às Escrituras e ao plano de Deus para o homem.
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Não conhecemos o sinal, porque não seria útil para nós hoje e, também as Escrituras não foram preparadas para alimentar nossa curiosidade, mas para conhecermos os eventos principais que marcaram a história e demonstram a natureza pecaminosa do homem em contraste ao esforço contínuo de Deus em procurar o homem, confrontá-lo com suas ações e providenciar a justiça.
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Consulta: Defesa da Fé, nº 25, ano 4.

sábado, 21 de julho de 2007

Ninguém sabe...


"Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu ao marido, e ele comeu" - Gênesis 3.6.


Editora Vida / Bíblia Jovem