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quarta-feira, 26 de março de 2014

Como servir a Deus? Charge

Mateus 25.33-40

"E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mateus 6.24-33: O pão de cada dia e a ansiedade

Resumidamente, apresento uma reflexão sobre a relação entre o cristão e a prosperidade segundo a vontade de Deus.

A âmago dessa relação é uma pergunta: quem é servo de quem?

Deus deseja que o cristão seja servido pela prosperidade e não que seja servo dela.

Quem se serve do dinheiro o usa para fins bons, abençoadores. Cuida de si e da família dignamente, financia obras evangelísticas. Etc...

E quem é servo do dinheiro é capaz de mentir, matar, roubar, se prostituir, se deixa ser corrompido e é usado para corromper a muitos.

Alguns textos bíblicos sobre ser servido pela prosperidade:

1 - "A bênção do Senhor enriquece e não acrescenta dores" - Provérbios 10.22;

2 - "Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor" - Eclesiastes 7.12;

3 - "Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde" - Eclesiastes 10.19.

A absoluta incompatibilidade de servir a dois senhores

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” - Mateus 6.24.

O texto esclarece que precisamos buscar a Deus acima das riquezas, e que não devemos tentar servir ao Senhor e ao mesmo tempo às riquezas. Porém, o texto não diz que o rico é impossibilitado de ser servo de Deus.

Servo de Mamom são as pessoas que fazem do dinheiro um deus.

Quando o Criador não é entronizado como Senhor no coração humano, a pessoa despreza a vontade de Deus, e com o objetivos egoístas deixa de amar o próximo. Muitas vezes pode fazer isso almejando enriquecimento. Sem amor ao semelhante, muitos mentem, roubam, matam, aborrecem e abandonam os seus semelhantes. Quem faz essas coisas com o objetivo de enriquecer é servo de Mamom, não tem condições de agradar ao Criador.

Existe também o caso de quem seja socialmente honesto, mas que serve ao dinheiro. Há quem viva para trabalhar, tem mais de um emprego, e esquece-se da esposa e dos filhos, deixa de servir a Deus na igreja. Ele só trabalha, e trabalha, e trabalha. Não vê os filhos, não lhes dá carinho, não tem tempo para a própria mulher e nem tempo para Deus. Estes são servos de Mamom também. O desprezo também é faltar com amor.

Sim, é preciso trabalhar, mas nosso Deus abençoa os trabalhadores que buscam o reino de Deus e sua justiça. Mas os servos do dinheiro não acreditam que se buscarem a Deus em primeiro lugar as demais coisas lhes serão acrescentadas! Elas consideram que “o pão nosso de cada” é única e exclusivamente originada de seu suor.

O valor do cristão

"Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" - Mateus 6.25-26.

Jesus orienta ao cristão para não ser ansioso quanto às coisas básicas da vida: a vestimenta, a comida, a bebida. E garante que Deus suprie todas essas necessidades, porque aos olhos de Deus somos mais preciosos do que tudo o mais que foi criado.

De fato, não é preciso estar ansioso quanto às coisas necessárias dessa vida. Como comida e bebida, mantimentos, vestes. Temos muitas promessas divinas de provisão e podemos descansar nossas mentes acreditando que Deus cumprirá todas elas.

Os pássaros têm os piores suprimentos? E os lírios, são flores feias?

Vale ressaltar que este texto bíblico não dá suporte para esperar de Deus só o pior dessa vida, somente fracassos: pior feijão; pior arroz; a roupa usada e feia; o carro velho e feio; o emprego indigno, sem nenhum prazer, com salário baixo e que lhe causa vergonha.

Jesus disse que, se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus, ou seja, obedecer a Deus, não devemos ser ansiosos porque as demais coisas nos serão acrescentadas. Deus quer acrescentar tudo o que é necessário. Então não precisamos mesmo viver em ansiedade porque Deus quer dar o melhor, o que provoca alegria e bem-estar.

"Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do seu coração" - Salmo 37.4.

O cristão e as preocupações desnecessárias

"E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles" - Mateus 6.27-29.

Com ilustrações claras, Jesus reforça a afirmação que Deus cumprirá suas promessa de provisão, afirma que não é preciso haver solicitações exageradas ao orar, não é necessário preocupar-se com o básico da vida, sobre com o que vestir-se, com o que comer e beber.

Jesus usa como ilustração do cuidado divino um parâmetro alto, cita o rei Salomão, o monarca mais rico de todos os reis hebreus. O nome do filho de Davi não foi citado ao acaso - Deus zela muito pelo bem-estar daqueles que O amam.

Então, os cuidados do Criador seriam cuidados na base da mão-fechada? Não.

Será que você pensa que Deus diz assim? "Olha meu servo, use essa roupinha velha, coloque nos pés esse par de sapatos furados, os furos desses calçados podem ser tapados com pedaços de plásticos dentro das solas! Miséria é humildade!”

Desprezemos o pensamento pessimista. Jesus fez uma ilustração apresentando Salomão, o mais próspero entre os reis da sua geração, para que fique bem claro que é preciso descartar a preocupação. Então, não tenhamos a mente distorcida sobre a bondade de Deus em querer nos abençoar na esfera material.

O cristão e o trabalho

“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas” - Mateus 6.30, 31, 32.

Mais uma vez Jesus reforça o contexto dizendo que não devemos ficar inquietos com o que comer, beber ou vestir. E refere-se a Deus como nosso Pai, figura amorosa, e enfatiza que Ele sabe que necessitamos das coisas materiais e quer cuidar muito bem de nós.

É importante considerar que Jesus repreendeu os crentes de pouca fé. Devemos buscar a Deus crendo que Ele é galardoador (presenteador) daqueles que O buscam (Hebreus 11.6). Quem prioriza o reino de Deus e a sua justiça é presenteado. Então, não devemos descrer que as promessas de bênçãos materiais não serão cumpridas pelo Senhor.

Ter a mente tranquila quanto aos cuidados do Senhor não significa cruzar os braços, agir como um vagabundo. É preciso ser disposto e se pôr a trabalhar. Deus acompanha os trabalhadores que são fiéis a Ele e lhes prospera em seu serviço. Dá a eles prosperidade: prazer, alegria, sucesso, recompensas, sono para renovar as forças ao dia seguinte, e um salário que lhe garante gozar a vida com muita felicidade.

“E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” - Eclesiastes 5.19. 

Objetivos na mente e dinheiro nas mãos

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" - Mateus 6.33

Cristo finaliza o ensinamento sobre a ansiedade quanto às necessidades básicas dessa vida lembrando que, primeiramente, o cristão deve viver segundo às normas do Reino e da justiça de Deus, e declara que quem assim se comportar todas as coisas necessárias serão acrescentadas na vida dele.

Buscar a Deus e a sua justiça é andar no Espírito e não atender aos deseejos da carne (Gálatas 5.16-23).

Buscar a Deus e sua justiça é priorizar as coisas de cima e desprezar os costumes da terra (Colossenses 3.1-16).

Ao analisar as coisas da carne e da terra, não encontramos nenhum norma bíblica que condena posses de riquezas. Na Palavra de Deus não existe repúdio à prosperidade financeira, mas repúdio à avareza e à ganância.

Por quê? Porque a pessoa avarenta é incapaz de compartilhar o que tem com os necessitados, e quem é dominado pela ganância é disposto a subtrair as coisas do próximo ilicitamente para si. Ou seja, o ávaro e o ganancioso não amam o próximo, conforme a determinação do mandamento do amor ao próximo.

Quem vive no reino de Deus é praticante do amor ao próximo e usa a prosperidade como maneira de expressar amor. Deus lhe supre de tudo o que precisa, ao ponto dele poder abençoar aos outros como a prosperidade que recebeu do Criador e assim sobrar muito para seu uso pessoal.

Quais são as coisas que Deus acrescenta aos que buscam o reino de Deus e sua justiça? Todas as promessas de bênçãos, da esfera espiritual e também da material.

E.A.G.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mateus 18.18-19 - bastam apenas que dois concordem na terra para ser feito por Deus no céu?

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” - Mateus 18.18-19.

Concordância: a etimologia dessa palavra remete ao coração, no sentido de pensar igual ao outro, com bastante união.

Mateus 18.18-19 é um texto bem específico e claro ao falar sobre unidade e comunhão fraternal entre os santos. A união que Deus se agrada é composta por aqueles que o amam acima de todas as coisas e pessoas, por quem ama o semelhante como a si mesmo.

Ao ler os versículos anteriores neste capítulo, encontramos a descrição de como são as pessoas agradáveis aos olhos do Pai que está no céu.

Jesus Cristo aborda a necessidade do cristão ser humilde como as crianças e amá-las (vers. 3, 4, 10); alerta sobre o cuidado para não provocar o tropeço do próximo (vers. 6, 7), sinaliza sobre a necessidade da renúncia e a não praticar desprezo e nem viver em ódio (vers. 8, 9); e ensina como tratar a ofensa de um irmão (vers. 15-17).

No Salmo 133, podemos ler que havendo união dos servos de Deus, ali o Senhor determina que haja a vida e bênção eternas. Deus tem prazer em abençoar quem é seu servo. A unidade dos santos em uma oração de concordância é atendida como de forma automática quando as pessoas que oram são tementes e fazem a vontade do Senhor voluntariamente (João 9.31).

O que é pretexto?

Diz um provérbio: texto sem contexto é pretexto para heresias.

Pretexto: razão aparente que se alega para encobrir o verdadeiro motivo por que se fez ou deixou de fazer alguma coisa.

Em Gênesis encontramos a primeira distorção da Palavra de Deus. Conversando com Eva, com pretexto de prejudicar mas se comportando como se tivesse intenções boas, encobrindo o objetivo que tinha em mente, a serpente distorceu o sentido do que Deus havia dito para Adão sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, e assim induziu o primeiro casal da raça humana a pecar.

Jesus Cristo criticou escribas e fariseus por usarem desse subterfúgio. Eles iam às casas de viúvas, fingiam que o objetivo era espiritual e oravam, mas a intenção verdadeira de visita era devorar o que as mulheres tinham.

A importância do uso do contexto da Palavra

A Palavra do Senhor manda que façamos tudo em nome do Senhor, e também que não usemos o nome dEle em vão. Êxodo 20.7; Colossenses 3.17.

Existem associações boas e ruins neste mundo, ambas usando o nome do Senhor. É preciso ter discernimento espiritual para entender qual associação usa o nome de Deus fundamentada na vontade dEle e qual usa o nome do Senhor em vão.

Todos os dias, textos bíblicos descontextualizados são usados para fins nada espirituais. A Bíblia Sagrada é repleta de textos que são usados para pretextos fora da vontade divina. Para não cair nas ciladas do diabo, todo cristão precisa contextualizar a leitura bíblica e as mensagens de pregação, porque nenhum texto bíblico é de particular interpretação (2 Pedro 1.20).
 
Quando a unidade representa consenso para praticar o mal

Há quem se reúna para cometer atrocidades, e faz isso usando o nome do Senhor em vão.

Por muitos anos, uma igreja tradicional apoiou a escravidão e segregação racial nos Estados Unidos. Essa igreja tinha uma espécie de associação conhecida como Ku Klux Klan. Homens se vestiam com mantos e capuzes brancos e perseguiam os negros para torturá-los e matá-los. Antes das atrocidades, oravam, faziam uma oração da concordância.

Deus não volta sua palavra atrás, mandou amar, e jamais consentirá com quem se reúna e entre em consenso de oração para praticar o ódio, o mal contra os semelhantes.

Lembremos do Salmo 1 e de 1 Corintios 15.33. Todas as conversações (acordos) que contrariam o mandamento de amor ao próximo são acordos com o uso do nome do Senhor em vão.

Deus não ouve os pecadores. Por quê? Quem não é temente ao Senhor não tem em seu coração objetivos compatíveis com os planos divinos. Aqueles que oram por motivos errados, buscando satisfazer prazeres egoístas, são pessoas que não amam ao próximo, então não estão em condições de serem atendidas (Tiago 4.1-3).

Conclusão

Infelizmente, Mateus 18.18-19 é um texto que tem sido usado como base para ajuntamento de religiosos com objetivos de cometer muitas barbaridades e declarar ações nefastas como se fossem realizadas segundo a concordância de Deus.

Nem todo assunto que é concordado em oração aqui na terra é concordado por Deus lá no céu. Mas, na religião ao redor do mundo, durante séculos, existiram homens com a bíblia na mão produzindo situações perversas, e declarando que agiam em acordo com Deus. E isso ainda acontece nos dias atuais.

Quando um grupo ora ao Pai que está no céu, todos os presentes estão em pleno acordo, mas essa concordância não é compatível com a vontade divina expressada nas Escrituras Sagradas, tal unidade não pode ser considerada uma comunhão em torno do nome de Jesus Cristo. Em reuniões desse tipo Jesus não se faz presente em comunhão, e as orações não são atendidas pelo Pai.

E.A.G.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mateus 7.1-2 proíbe o cristão fazer julgamentos

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós" - Mateus 7:1-2.

Estas palavras de Jesus Cristo não são uma proibição aos cristãos quanto a julgar. Na verdade, é o estabelecimento de critérios para se fazer o julgamento, uma orientação para que a crítica cristã seja sempre construtiva, edificante.

Como cristãos, não devemos julgar esquecendo de fazer uso da Palavra de Deus, são as Escrituras que devem sempre servir de parâmetro para que avaliemos pessoas e situações, se certas ou erradas (Salmo 119.105).

Jesus Cristo disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.24.

Salomão escreveu: "Quem fala a verdade manifesta a justiça" - Provérbios 12.17.

Um dos nove dons do Espírito Santo entregues à Igreja é o discernimento de espíritos, ou seja, a capacitação para julgar corretamente as motivações de todas as ações (1ª Coríntios 12.8-11).

Toda exortação precisa ser feita com amor (Filipenses 2.1-3).

A apologia cristã deve ser usada como reação e jamais uma ação. O apologista do Evangelho de Cristo é a pessoa que se manifesta diante de perguntas, está sempre bem preparado para responder aos que perguntam a razão da fé cristã - 1ª Pedro 3.14-17; 4.15-16.

O cristão é incentivado a batalhar, com ânimo e cuidado constante, em defesa de sua fé - Judas 3.

Enfim, as palavras de Jesus Cristo registradas por Mateus no capítulo 7, apenas alertam sobre a qualidade do juízo que o cristão exerce. Quem julga segundo os critérios desse mundo, sem nenhum amor  ao próximo, no Dia do Julgamento final clamará por misericórdia e não a encontrará (Tiago 2.13)  mas àqueles que julgam misericordiosamente, encontrarão a misericórdia divina  (Mateus 5.7).  

E.A.G.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Marcos 7.11 - Corbã - comentando o que é e porquê Jesus repreendeu os fariseus e escribas por causa dele




Corbã: transliteração da palavra oferta
Corbã é uma palavra hebraica transliterada ao idioma grego, cuja raiz significa “doação”, “oferta”, “oferenda”, "dádiva dedicada ao Senhor”, ou, “aquilo que é trazido perto".

No judaísmo, depois que algo era dedicado por esta espécie de juramento jamais poderia ser usado para outra finalidade, tornava-se inviolável, pois passava a ser considerado santificado.

O Antigo Testamento não possui palavra geral para “sacrifício”, então, é empregado vagamente o termo Corbã, sendo que o mesmo está restrito ao livro Levíticos e existe uma única citação no Novo Testamento, em Marcos 7.11.

A razão bíblica da prática do Corbã e o seu desvio doutrinário

O Corbã foi criado como uma fórmula de dedicação aos propósitos sagrados do Senhor. Se consistia de oblações (oferendas), ofertas de cereais, das primícias, do molho da oferta movida em 16 de Nisã, da massa da Festa das Semanas e do dízimo. Qualquer coisa levada a Deus: gado, vaca - (Levíticos 1.2; 2.4).

Os escribas e fariseus, que eram os líderes da religião judaica, supostamente, seguiam a lei oral, passada de geração para geração no Templo. Eles se apresentavam como pessoas que receberam de Moisés a Lei e tinham a incumbência de transmiti-la, mas Jesus os acusou de fazer o contrário afirmando que seus ensinamentos na verdade eram interpretação inventadas por eles mesmos, e que eles induziam os judeus ao erro. Jesus repreendeu-os por diversos motivos, e um deles era ensinar aos israelitas a substituir os mandamentos de Deus pelas tradições dos homens.

Deus não é contraditório

No caso do Corbã, a fórmula de dedicação aos propósitos sagrados, segundo a tradição religiosa dos fariseus e escribas, passou a ser pretexto para escapar das obrigações dos filhos para com seus progenitores. Se alguém queria livrar-se da responsabilidade de cuidar de seus pais em idade avançada, era só fazer a falsa declaração de que seus bens pertenciam ao Templo, de que eram Corbã. Após o voto proferido, os escribas e fariseus afirmavam que o filho ficava isento de seu dever moral de cuidar dos pais, diziam que os bens deveriam ser registrados em nome do Templo até a morte dos pais, quando então os familiares poderiam “combinar” algo com os líderes religiosos para reavê-los, isto é, eles obrigavam os familiares efetuar outra oferta para ter de volta o que por direito era deles.

Cuidar dos pais era uma responsabilidade prescrita pela lei. “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 21.17; Levítico 20.9). O mandamento se consistia no dever de sustentar os pais se estes estivessem padecendo necessidade. Porém, pelas tradições religiosas dos escribas e fariseus quando a palavra Corbã era usada referindo-se aos meios de auxílio, estes passavam a ser considerados sacrossantos, intocáveis, inclusive os pais idosos necessitados ficavam impedidos de seu uso.

Em Marcos 7.11 podemos entender que os escribas e fariseus induziam os israelitas a negar socorro usando a formalidade religiosa do voto Corbã, ensinando-os a dizer "dediquei a Deus o que poderia aliviar tuas necessidades", para assim serem beneficiados. Quando o israelita fazia a declaração que suas posses estavam dedicadas a Deus, que eram Corbã, até depois de sua morte os seus bens materiais eram tidos como inacessíveis e ficavam sobre controle do Templo.

É digno de nota que nenhum filho era obrigado pelas Escrituras Sagradas a dedicar seus bens e quantias ao Templo, mas eles eram incentivados pelos líderes judaicos a praticarem o Corbã e assim as suas ofertas ficavam sobre a administração do Templo sem haver a real necessidade disso.

Jesus Cristo desaprovou a hipocrisia dos líderes judeus porque eles demonstravam religiosidade extremada quando na verdade estavam sendo exageradamente materialistas, amando mais as coisas do que a Deus e ao próximo. Jesus Cristo não desaprovou apenas a prática hipócrita do voto Corbã, mas o próprio voto, pois a religião era usada por eles contra a Palavra de Deus.

A qualidade da sua fé é nivelada pela maneira como você se comporta dentro da sua casa

Desprezar os deveres de filho em nome da religião é desprezar a Palavra de Deus, e quem despreza a Palavra perecerá (Mateus 5.23-24; Provérbios 13.13).

As Escrituras Sagradas sempre valorizam as relações familiares: os maridos devem amar suas esposas, as esposas devem respeitar seus maridos, os filhos devem honrar seus pais. E afirma: “quem não cuida dos seus é pior do que um incrédulo, abandonou a fé “ e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Efésios 5.22-33; 6.1-4; 1ª Timóteo 5.8; Hebreus 11.6).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

JULGAR OU NÃO JULGAR - EIS A QUESTÃO

123 RF

Relembrando as palavras de Jesus:

"Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória. Não julguem segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.18,24.
Cristo estava na Festa dos Tabernáculos quando emitiu permissão para que todos nós, cristãos, fizéssemos julgamentos. Mas, tal permissão nos foi dada junto com um critério importante: julgar baseado na reta justiça (justiça perfeita, íntegra), que implica em negarmos a nós mesmos, sermos totalmente imparciais.
Ser integro é ter integridade. E integridade tem a ver com estar integrado, junto, unido. Para exercer justiça perfeita é necessário apresentar a opinião de Deus, manifestada nas Escrituras. Isto é, julgar estando totalmente comprometido, integrado, unido ao raciocínio de Deus, julgando segundo a determinação bíblica, nada à mais e nada à menos. Jamais devemos pronunciar nossos reles pareceres humanos para dizer que algo ou alguém está certo ou errado.
Na ocasião em que Jesus se manifestou permitindo que façamos julgamentos usando a reta justiça, estava em meio a uma controvérsia com os judeus, grupo de israelitas religiosos que não interpretavam a Escritura perfeitamente apesar de lê-la e recitá-la todos os dias.
Estes judeus censuravam a Jesus por fazer curas no sábado. Então, Cristo lhes perguntou, mais ou menos assim: Por que não posso curar no sábado se vocês no sábado fazem a circuncisão? Vocês conhecem a Lei de Moisés mas não dão valor aos Dez Mandamentos, que lhes proíbe matar. Vocês estão conspirando para me matar!
Os judeus foram falsos, não confirmaram a trama de morte, e acusaram Jesus de ser um endemoninhado. Eles eram religiosos parciais, usavam os textos bíblicos buscando a glória (entenda-se interesse) pessoal. Eram tão parciais que entendiam que poderiam infringir o "não matarás" para fazer prevalecer a doutrina judaica com as inserções das regrinhas que eles inventaram.
Ainda hoje acontece parecido. Muitos religiosos, denominados Ministério da Crítica, desobedecem o "amarás o teu próximo como a ti mesmo" para fazer prevalecer os dogmas que eles praticam (Êxodo 20.1-17; 34.28; Deuteronômio 5.6-21; Mateus 22.34-40).
Para ser realmente integro, reto, imparcial, é necessário julgar segundo a opinião de Deus. Só assim é possível fazer julgamentos sem pecar. Todos nós somos pecadores, só Deus é perfeito. Então, se julgamos militando em favor de nossos interesses pessoais, usando opiniões humanas não integradas às Escrituras, estamos pecando.
Usemos a Bíblia de maneira contextualizada. Muitas vezes ao fazer a contextualização descobrimos que nós mesmos também estamos errando, e não apenas os nossos alvos de críticas. Nestes momentos devemos usar a humildade e negarmos a nós mesmos.
Negar-se a si mesmo, abortando nossas idéias e projetos que estão em choque com as Escrituras, é demonstração de amar a Deus.

E.A.G.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mateus 10.29-33 - Deus se importa com quem o considera importante

"Cristo Jesus disse: Não se vendem dois passarinhos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão sem que isso seja a vontade do Pai. Quanto a vocês, até os seus cabelos estão contados. Portanto, não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos!

A todos os que afirmarem publicamente que são meus, eu farei o mesmo por eles, diante do meu Pai que está no céu. Mas os que negarem publicamente que são meus, eu também negarei diante do meu Pai que está no céu."

Mateus 10.29-33.

(Nova Versão Internacional)


Atualizado em 03 de agosto de 2021.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

MATEUS 24.19 - AI DAS GRÁVIDAS!

Duas interpretações
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Analisando o texto do capítulo 24 do Evangelho de Mateus, vemos que nesta profecia pode haver alusão à Grande Tribulação e ao mesmo tempo ser alusiva ao terrível acontecimento no ano 70 d. C., quando os romanos, sob o comando do imperador Tito, invadiu o templo e toda Jerusalém e os destruiu.
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Nos versículos 1 e 2, lemos que Jesus, saindo do templo, observando o edifício, diz que não sobrará pedra sobre pedra dele. Porém, no versículo 3, Jesus e os discípulos já estão no Monte das Oliveiras, ou seja, já se trata de outro momento, quando é perguntado sobre o fim dos tempos e não sobre a derrubada do templo. Então, a resposta é: “ porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (versículo 21).
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Por haver este detalhe, são muitos os intérpretes que inteligam a profecia, afirmam, categoricamente, que Jesus previu dois momentos da História. Um já ocorreu e o outro ainda está no futuro. Isto, pelo fato do capítulo 24 de Mateus falar de duas coisas ao mesmo tempo (destruição do templo, e logo a seguir sobre os sinais do fim dos tempos). Assim, os dois assuntos são considerados interligados.

A barbárie ocorrida em 70 d. C
No período da invasão, muitos judeus derreteram e engoliram seus ouros para deles conseguirem sobreviver quando tudo voltasse à normalidade. Assim, os soldados romanos atacaram as grávidas, abrindo suas estranhas à cata de ouro.

Jerusalém foi destruída duas vezes. Foi sitiada 23 vezes, atacada 52, capturada e recaptuda num total de 44. Seu território se estendia por dois quilômetros quadrados, tinha uma população de 130 mil cidadãos.
Imagine, então, o caos que ocorrerá futuramente! É melhor ter Jesus no coração agora, subir no Advento do Arrebatamento da Igreja e não ter que correr o risco de passar por tamanha aflição. Mesmo sendo homem, não será fácil, pois temos nossas mães, irmãs, esposas e filhas.
E.A.G.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Mateus 7.1


Não julgueis para que não sejais julgados.

JULGAR-: 1.- Decidir como juiz ou árbitro. 2.- Dar sentença, sentenciar. 3.- Formar opinião sobre; avaliar. 4.- Ter na conta de; reputar, considerar. 5.- Formar juízo crítico; avaliar, apreciar, ajuizar.6.- Condenar. 7.- Absolver.

JULGAMENTO-:1.- Ato de julgar. 2.- Sentença, decisão 3.- Apreciação, exame.

JUÍZO-:1.- Ato de julgar; julgamento. 2.- Conceito, parecer, opinião. 3.- Tino, circunspecção, ponderação, siso. 4.- Foro ou tribunal onde se processam e julgam os pleitos e se administra justiça. 5.- Estabelecimento de uma determinada relação entre 2 ou mais termos (sujeito; predicado), relação que pode assumir o caráter de ser verdadeira ou falsa, a saber: Condenando ou absolvendo.

Não existe em grego clássico (assim como no hebraico ou no português, bem como em qualquer língua moderna), dois tipos de juízos, a saber: Um divino e outro humano.

Julgar - na Bíblia - sempre significa: !!! SALVAR OU CONDENAR !!!

Mateus 16:18,19
18 - Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;19 - dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra, será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.

2Coríntios 2:14-16
14 - Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós difunde em todo lugar o cheiro do seu conhecimento;15 - porque para Deus somos um aroma de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.16 - Para uns, na verdade, cheiro de morte para morte; mas para outros cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

A maioria dos cristãos atualmente - INFELIZMENTE - não possuem uma visão geral da Bíblia, apesar de dedicarem horas e horas, lendo, sublinhando e colorindo com lápis, canetas esferográficas e hidro-cores; tudo o que o cristão - DE CORAÇÃO - conhece acerca das Escrituras, é a doutrina apresentada pela direção de sua congregação sob o embuste da homilética teatral.

Um grave exemplo da falta de apreço à realidade de Deus, está na gigantesca contradição que existe entre:--- A interpretação apresentada pela Igreja para Mateus 7:1;--- E os contextos de João 7:24 e 1Coríntios 6:2,3.

COMPARE COM DETIDA ATENÇÃO:

Mateus 7:11 - Não julgueis para que não sejais julgados.

João 7:2424 - Não julgueis pela aparência mas julgai segundo o reto juízo.

Note o verbo "julgar" declinado à 2ª pessoa do plural, na conjugação do imperativo afirmativo. Em algumas versões bíblicas, o verbo declinado ao imperativo afirmativo, foi substituído pelo advérbio de afirmação SIM. O que na verdade dá na mesma!

AGORA MEDITE SOBRE O TEXTO ABAIXO:

1Coríntios 6:2,3

2 - Ou não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo há de ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?3 - Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?

Repare que o Apóstolo Paulo exorta a congregação de Corinto a JULGAR, tomando decisões concernentes ao procedimento do próximo em razão à maturidade necessária ao cristão, para que a Igreja como um todo, se mantenha sob sua própria idoneidade e conduta.

Quanto à idoneidade e conduta cristã, se observa intrínseco compromisso sob a parábola deitada pelo Apóstolo Paulo em 2Timóteo 2:15, através do verbo ORThOTOMEW (bom manejo), verbo este que viabilizava a abertura da eira quando da aragem de um terreno. Tal procedimento àquela época só era realizado em linha reta, por onde o agricultor estabelecia um ponto ao longe para traçar o percurso que o arado deveria correr causando a divisão da terra, onde, esta divisão, ilustra o discernimento pelo julgamento entre o “bem” e o “mal”, através da Palavra de Deus (Efésios 6:17; 1Pedro 4:17).

Voltando ao tema de Mateus 7:1, reexamine 2Coríntios 2:14-16, conforme se vê pouco acima e compare com o texto conforme proposto logo abaixo. Comprova-se assim que tanto ao letrado Paulo, fariseu de fariseus, assim como ao homem simples Pedro, houvera raiz à sua argumentação em harmonia ao histórico do Velho Testamento.

Isaías 3:24

24 - E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro, e por cinto, uma corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície; e em lugar de veste luxuosa, cinto de cilício; e queimadura em lugar de formosura.

Numa conclusão parcial, por assim dizer: Sendo a Bíblia o conceito premissivo do Cristianismo, fica confirmado a fraca interpretação defendida por uma grande maioria de ministérios cristãos, ao sustentar uma doutrina absolutamente dogmática e HERÉTICA quando comparada com o histórico contextual das Escrituras Sagradas fazendo com que Mateus 7:1 se contrarie abertamente com a contextualidade de João 7:24 e 1Coríntios 6:2,3.

QUESTÃO:

Além de João 7:24 e 1Coríntios 6:2,3, o que existe de mais concreto e que se mantenha em plena harmonia com o texto de Mateus 7:1 comprovando o erro interpretativo apresentado atualmente pela Igreja Cristã???

Não existe nada que seja mais objetivo ao texto de Mateus 7:1 que o contexto geral em que este versículo se encontra.

1.- Apresentando a concordância gramatical do contexto.

2.- Apresentando o fundo histórico quotidiano sob a PAX ROMANNA.

MATEUS 7:1-5

1- Não julgueis, para que não sejais julgados. 2- Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós. 3- E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? 4 - Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5- Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.

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UMA PITADINHA DE HERMENÊUTICA

A regra gramatical máxima que o leitor precisa tomar conhecimento, é a marcante diferença que existe entre: Afirmação & Proposição. Desde as escolas elementares este conceito gramatical é apresentado da seguinte forma:--- Afirmação: Única oração de um período simples.--- Proposição:Primeira oração de um período composto (Composição).

AFIRMAÇÃO:

É um período simples, constituído por uma única frase, que estará definindo uma ideia completa de forma direta e em geral usando poucas palavras.

Exemplos de Afirmações:

1. O cachorro é bonito.

2.A menina gosta de sorvete.

3. Hoje o dia está agradável.

COMPOSIÇÃO:

É um período composto, formado por duas ou mais orações simples onde, a aquela que dá início de característica é conhecida como proposição, ao passo que a outra ou demais serão conhecidas como hipóteses que convergem informações para com a proposição inicial, definindo uma ideia completa com maiores detalhes e características que um período simples.

Exemplos de Composições pelas Afirmações anteriores:

1. O cachorro é bonito MAS muito bravo.

2. A menina gosta de sorvete QUANDO faz calor.

3. Hoje o dia está agradável E a brisa suave é amena.

Assim a característica gramatical em destaque que se encontrará tão somente em uma composição, será a presença de uma ou mais conjunções, que usualmente serão encontradas ao início de cada nova frase, que também necessitará de um verbo caracterizando um sujeito pronominal e autenticando a adjacência predicativa.

A conjunção existe para unir a primeira oração, à segunda, ou demais frases sucessivas em cada composição (período composto).

Esta prévia explicação (apesar de parecer simplista) é muito importante para que o leigo se aperceba do que acontece à composição de Mateus 7:1-5 em um tempo tal, onde não existia sinais gráficos, ou sequer separação entre as palavras. Isto é, o texto era escrito de forma corrida, como por exemplo em vários manuscritos antigos com 35 letras por linha, onde, independente do ponto da palavra quando da trigésima quinta letra, era dado início à linha seguinte sem qualquer espécie de divisão silábica.

Quando se considera o contexto de Mateus 7:1-5 é muito importante notar que esta porção das Escrituras está contida dentro do famoso "Sermão do Monte".

Observe assim, que o mais importante discurso de Jesus segundo os Evangelhos, tem início em Mateus 5:1 e término em Mateus 7:27. Por onde se constata, a composição de Mateus 7:1-5, ao final do discurso de Jesus, já se dispondo ao mérito conclusivo do sermão.

QUESTÃO:

Qual a relação entre Mateus 7:1-5 com o Sermão do Monte?

Como apresentado até aqui, para se entender corretamente o sentido das palavras de Jesus em Mateus 7:1 é preciso compreender em primeiro lugar, que este versículo possui a oração inicial de um período coordenativo, a saber: "Não julgueis" seguido da primeira hipótese "para que não sejais julgados", através da locução conjuntiva explicativa "para que", por onde se nota, a presença do verbo ‘ser’ declinado à segunda pessoa do plural ao modo imperativo sob conjugação negativa, caracterizando o mesmo sujeito que à proposição, "vós". Destarte se o leitor observar com maior atenção ao texto apresentado pouco acima, onde descrimino as conjunções em vermelho, observará que o 5º versículo não possui conjunção à primeira oração (proposição), causando um novo período, que deveria ser considerado coordenativo em português, se o contexto não tratasse de um sermão, isto é, de um discurso, por onde, por apresentar o mesmo conteúdo que o período coordenativo anterior, tal novo período necessita ser descriminado em português como um Período Conclusivo.

Como o leitor pode facilmente observar, uma contradição descabida se Jesus primeiro diz que julgar o próximo é errado, mas ele próprio, encarnado e nascido de mulher, dentro da mesma contextualidade chama os fariseus de hipócritas.

Noutra conclusão parcial, aos primeiros exemplos demonstrados, nota-se que afirmação é aquilo que apresenta um quadro singular e completo em uma única frase.

Nos segundos exemplos demonstrados, composição é aquilo que apresenta um proposta delineada à 1a oração, cooperando com uma ou mais hipóteses à 2a ou demais orações, definindo um colorido mais dinâmico ao quadro completo do período proposto.

NOTA ESPECIAL:

Uma curiosidade quanto à Bíblia Sagrada (que a maioria dos cristãos não leva em consideração), é a brevidade em que cada situação se apresenta, dada o desenvolvimento científico e literário do povo àquela época. Sequer podemos saber com certeza se o "Sermão do Monte" não foi muito mais prolongado do que apresentado ao NT, ou o que aconteceu antes que todo o povo estivesse reunido e Jesus passasse a instruí-los pelo "Sermão", como por exemplo quanto tempo levou até que todos se sentassem e fosse conquistado silêncio pelos ouvintes até que o Sermão fosse autenticado como um "sermão" pelos Apóstolos.

Devido à peculiaridade do estilo literário dos povos à Idade Antiga (anteriores à declinação da língua grega), tudo o que se transmitia via escrita eram ordens, ameaças, cânticos, ou linguagem metafórica tentando expressar algo mais complexo.

Não existia uma linguagem descritiva que apresentasse uma figura resumida às possíveis interpretações que a situação ou o contexto viabilizasse. Em outras palavras, não haviam conceitos que expressassem por ordem escrita, uma simbologia franca através de períodos simples. Para tanto era usado um método específico e condicional ao meio social; isso era transmitido como uma tradição oral que passava de pai para filho e sustentava a conduta de cada povo sob seus credos, políticas, e desenvolvimento científico, sob a abertura da PAX ROMANNA instituída por César Augusto.

Com o desenvolvimento filosófico e matemático pelos gregos, os métodos de linguagem e expressão se expandiram assustadoramente e em pouquíssimo tempo (se comparado com o desenvolvimento científico anterior às conquistas de Alexandre, o Grande).

Através da PAX ROMANNA, que convergiu os muitos povos que possuíram seus patrimônios sucumbidos pela imposição de Alexandre quanto ao uso do grego, a Bíblia relata pela "plenitude do tempo de Deus" para com a encarnação do Messias (Gálatas 4:4), a necessidade de Israel como um todo, abandonar o tradicionalismo que fora arraigado à conduta social, moral e ética do povo judeu por vários milênios, onde, à tradição oral e religiosa, o povo sem o notar, refreava o desenvolvimento linguístico para uma melhor compreensão futura quando do envio do Filho de Deus, o Yeshua aguardado. Esta verdade é tão marcante ao compromisso do judeu quanto à sua religiosidade, dado o avanço linguístico do grego, que, apesar da fortíssima experimentação vivida pelo Apóstolo Paulo, ele ainda relata a importância do judaísmo em se manter aferrado a esse compromisso condicional (Romanos 3:2).

Ora, se o leitor examinar cuidadosamente as palavras de Mateus para com o Sermão do Monte em Mateus 7:28,29, notará que: O professor que usualmente se utilizava de um quadro-negro para ensinar, não era Jesus; porém: OS ESCRIBAS.

Isto aconteceu, porque a língua e os métodos de ensino usados pelos escribas eram hebraicos, ainda que usados e transmitidos em grego uma vez que a própria versão do Tenach ao tempo de Jesus era em grego (IMPORTANTE lembrar neste ponto que o Sínodo de Jamnia pela restauração do hebreu e aramaico como erroneamente é considerado pelo filme de Mel Gibson, só ocorreu APÓS a morte de Jesus, isto é, até a década de 70 não houvera sido reeditado o texto, como por nós hoje conhecido como massorético; a atenção vétro-testamentária só era obrada sob o Sínodo de Alexandria e por sua composição grega conhecida como Septuaginta). Esses métodos e ensino apresentavam sua contextualidade a partir dos escritos vétero testamentários, sob outra apreciação e desenvoltura literária, daquela que o povo judeu do 1o século convivia diariamente em suas rotinas quotidianas sob o domínio do Império Romano, mas possuindo como condicionamento social a estrutura sócio cultural milenar do Império Grego, que, àquele momento da história, continuava predominando os métodos de raciocínio que todos os povos conviviam sob a "Pax Romanna", que promoveu grande concorrência para com o declínio do Império Grego pela literatura platônica, muito bem aceita pelo Império Romano, dadas as fortes críticas contra o sistema político e escravagista de Alexandre.

Mateus 7:28,29

28 - Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina; 29 - porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.

Através desta conclusão expressa pelo próprio Apóstolo Mateus sobre o Sermão do Monte, torna-se claro que o ensino e o diálogo de Jesus era muito diferente daquele que era conhecido pelo povo judeu até então.

QUESTÃO:

Como trocar por miúdos estes dois versículos sob a contextualidade judia expressa por Paulo em Romanos 3:2???A resposta clara, simples e objetiva é que Jesus não era repetitivo, pelo hebraísmo com que o Tenach (VT) apresenta a Lei e os Profetas. Jesus por sua vez, não apresentava sua narrações sob os emblemas preconcebidos pelo VT, outrossim com parábolas e retóricas idealizadas a partir do desenvolvimento gramatical do grego literário, filosófico e matemático comuns ao 1º século, como crítica ao comportamento da direção do Sinédrio, por onde o povo autenticava seu comportamento, conforme Mateus autenticou ao texto deitado logo acima.

Apesar de Jesus ter crescido fundado ao VT sob a substância qualitativa de Romanos 3:2, nota-se pela realidade quotidiana daquela época, que quando adulto, se dirigia ao povo usando todo o maneirismo concebível às estruturas linguísticas que o grego viabilizava, em contrapartida ao sistema arcaico do Sinédrio, perpetuado pelos postulados do VT sob a forma de Lei, obrigações, maldições e condenações, ou seja: Por um paralelismo absoluto ao que a literatura platônica criticava sobre a escravidão grega da antiguidade.

Quanto à repetitividade dos textos ao VT (que era o fator mais importante que comprometia o comportamento judeu), o leitor pode começar a entender esta particular evidência, que praticamente fundamenta a diferença do estilo literário entre as Escrituras Hebraicas (VT) das Escrituras Gregas (NT).

Quando o VT é comparado com o NT, o que mais se destaca, é a quantidade de textos que existem com a mesma crônica apresentada sob outra contextualidade e/ou momento.

Note por exemplo que ao Livro da Lei entregue por Iavé a Moisés, praticamente tudo o que existe em Êxodo, também se encontra em Deuteronômio. Assim como ao livro Números, também em 1Crônicas.

QUESTÃO:

Por que se dá isso???

Porque o hebreu clássico ou arcaico além de não possuir sinais gráficos como acontecia com o grego, tampouco possuía declinações gramaticais: Era uma língua mais antiga, possuindo uma gramática e vocabulário absurdamente empobrecida se comparada com as ocorrências gramaticais do grego clássico, morfológicas e sintáticas. Tanto mais se considerado a perda do vocabulário, uma vez que por muitas gerações a nação se voltara à obrigatoriedade da língua grega, tendo toda a sua literatura destruída. Comprovado historicamente por vários manuscritos encontrados às cavernas Qum’ran.

Então o que acontece em suma ao nosso modernismo, é que às línguas modernas, dá-se a impressão de estarmos lendo exatamente a mesma coisa, mas na verdade, o contexto de cada apresentação possui um particularismo especial que o autor procurava transmitir e que não figurava à visão anterior.

Ainda frente a esse comportamento ético e social do povo judeu à expressão da língua hebraica, outra coisa que marcou profundamente o estado psicofisiológico da nação, foi a mudança de atitude da massa populacha, quando começou a modificar parte de suas raízes comportamentais desde o exílio babilônico, até o enriquecimento linguístico vindo pelos gregos.

Se o leitor comparar características históricas entre:

• O comportamento e evolução do patriotismo do povo quando da liberdade adquirida às mãos de Moisés;

• Com o compromisso quando do fracasso de Israel como "o único povo do Deus Verdadeiro" desde o exílio babilônico até o período intertestamentário.

Assim, NOTARÁ que o fator ético social da simbologia que encerra a palavra "nação", se estabeleceu unicamente em razão ao tempo e história decorrentes, causando simbologia para com o patriotismo do israelita, conforme Paulo observa por Romanos 3:2.

Ou seja, com o passar do tempo, possuindo história, vivendo o quotidiano como sociedade, o israelita, desde a escravidão egípcia até o cativeiro babilônico - ainda que em pecado - possuía uma enorme tradição oral, onde, passando de geração em geração, contava as vitórias e derrotas dos grandes homens de Deus frente a santificação exigível à Lei da Torá, que fundamentava o desenvolvimento que a nação de Israel precisava possuir, para que se cumprisse a predestinação de Deus à encarnação do Messias, confirmando a realidade histórica apresentada desde os parágrafos anteriores até aqui; demonstrando a absoluta necessidade aos propósitos Sempiternos de Iavé Deus, quanto a formação de uma "NOVA VONTADE", a saber: KAINHS DIAThHKHS, traduzido como "Novo testamento".

Fator muito importante em respeito aos escritos do NT (entre eles o "Sermão do Monte"), é reconhecer certos fatores marcantes à gramática da língua grega clássica.

Um desses era o motivo da língua possuir declinações:

• Morfológicas e Sintáticas.

O motivo da língua possuir declinações, é que àquele tempo não existiam sinais gráficos. Ou todo o texto se escrevia em maiúsculas ou em minúsculas.

Por exemplo: Parágrafo, vírgula, ponto, parênteses, aposto, vocativo, diferenciações entre letras maiúsculas e minúsculas, etc..; simplesmente não haviam sido inventados.

No entanto a língua grega devido à especial característica de ser declinativa, podia expressar uma enormidade de situações gramaticais que até então, raciocínio humano nenhum discernia de maneira prática e literária, pois passou a apresentar o fonema da última sílaba de cada palavra ao seu vocabulário, decomposta de oito diferentes formas (quatro singulares e quatro plurais), caracterizando dezesseis diferentes aspectos gramaticais para cada palavra, que viabilizavam gênero, número e grau, assim como estabelecia sintática através da preposição requerida, conforme hoje compreendemos pela nossa atual Formatação Gramatical.

E o mais impressionante, que aliás é característica suprema do desenvolvimento científico do gênero humano sobre o bem e o mal através da Linguística, sem a necessidade de cada parte morfológica da oração depender de uma posição específica como a simbologia de nosso modernismo caracterizou pelo desenvolvimento das línguas latinas ou ânglo-saxônicas. Por assim dizer, apareceria em primeiro plano o substantivo, ou o adjetivo, ou mesmo uma expressão que ocupava a preeminência do assunto tratado em razão à proposição do período.

QUESTÃO:

O que significa exatamente Formatação Gramatical???

Bem, o leitor poderá entender essa expressão observando qualquer sentença de nossa língua portuguesa.

Por exemplo:

A menina gosta de sorvete.

Note que sorvete possui a simbologia de objeto indireto, dada a preposição de, que antecede ao substantivo.

Em grego, esta peculiaridade do objeto se encontrar em uma posição específica da frase, que, como dito acima, não possuía obrigatoriedade, porque este desenvolvimento literário foi posterior que ao momento quando Jesus viveu entre nós, sob os tempos do grego ático.

EXEMPLO GREGO:

A declinação da palavra homem. Note que o artigo que acompanha o substantivo é sempre definido.

TEMA - ANThRWPO

Nominativo - ‘O ANThRWPOS / OI ANThRWPOI = o(s) homem(ns)

Genitivo - TOU ANThRWPOU / TWN ANThRWPON = do(s) homem(ns)

Ablativo - TOU ANThRWPOU / TWN ANThRWPON = de homem(ns)

Locativo - TWi ANThRWPW / TOIS ANThRWPOIS = no(s) homem(ns)

Instrumental - TWi ANThRWPW / TOIS ANThRWPOIS = pelo(s) homem(ns)

Dativo - TWi ANThRWPW / TOIS ANThRWPOIS = ao(s) homem(ns)

Acusativo - TON ANThRWPON / TOUS ANThRWPOUS = o(s) homem(ns)Vocativo - ANThRWPE / ANThRWPOI = ó homem(ns)

Assim, ao invés de cada fonema possuir uma posição específica como encontramos hoje às línguas modernas, era dada prioridade à palavra que ocupava a preeminência à frase.

Em português por exemplo temos primeiro o sujeito e depois o predicado, mas em compensação temos também os sinais gráficos. Em grego clássico não existem sinais gráficos, portanto as frases precisavam apresentar a intenção e cunho interpretativo do autor por outros meios, por outra diferente simbologia.

Examine por exemplo as palavras de João 1:1c:

E o Verbo era Deus. = KAI ThEOS HN ‘O LOGOS

REPARE ENTÃO que o substantivo Deus - predicativo do sujeito - é tido em preeminência ao vocábulo Verbo - sujeito. POR ONDE, como ThEOS e LOGOS possuem a mesma terminação em "OS", é reconhecida a diferença entre o sujeito e o predicativo do sujeito, dada a presença do artigo ‘O.

Isto acarretou um problema intrínseco ao grego clássico. Não era possível escrever um período simples apresentando uma idéia definida, e logo em seguida mudar o tópico do assunto e tratar um problema adverso àquele primeiro.

Por exemplo o texto de João 11:35: “Jesus chorou”.

Se o motivo que levou Jesus a chorar fosse porque as pessoas à sua volta também choravam e estavam tristes (como erroneamente interpreta muitos ministérios cristãos), deveria constar uma conjunção coordenativa aditiva (KAI = e).

Jesus chorou por causa das palavras de Maria Madalena (João 11:32)! As hipóteses do versículo 33, são consequentes à proposição do versículo 32!!!

Com isto a enormidade de textos teológicos, filosóficos e matemáticos compostos em grego antigo, comprovaram que períodos simples, existiam APENAS com o intuito de:

CITAÇÃO DO HEBREU OU ARAMAICO:
Marcos 5:41 - Talita cumi.

IMPERATIVIDADE:
João 11:35 - Jesus chorou.

AGRESSIVIDADE:
João 11:14 - Lázaro morreu.

IMPOSIÇÃO:
1Tessalonicenses 5:17 - Orai sem cessar.

SARCASMO:
Hebreus 11:5,13 - A qual dos anjos disse jamais?

QUESTÃO:

Por que???Porque sob esses pareceres mostram tratar exatamenteO MESMO ASSUNTO DO PERÍODO ANTERIOR!!!

Em relação ao tema tratado em Mateus 7:1 e, examinando o fato de ser parte do mesmo assunto que se encontra desde Mateus 5:1 (Sermão do Monte), não há como concatenar a idéia de Jesus falar uma coisa agora e logo em seguida se contrariar completamente consigo mesmo em Mateus 7:5.

Note que interessante: Se Mateus 7:1 fosse uma afirmação, por onde hoje em dia os maiores ministérios se identificam dogmaticamente, o texto da Mateus 7:5 não viabilizaria a ideia de uma oratória conforme encontramos ao resto do "Sermão do Monte".

QUESTÃO:

Como assim???

Porque esse mesmo Jesus, pelo mesmo autor (Mateus), lembra seus discípulos a aprenderem com Ele sobre: MANSIDÃO & HUMILDADE.

Mateus 11:29,3029 - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.30 - Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

PENSE SOBRE ESTA QUESTÃO:

Ora, afinal de contas, que mansidão e humildade pode existir em um homem que primeiro diz para não julgarmos nosso próximo; e aí, sem mais nem menos, chama os fariseus e escribas de hipócritas, mandando todos aos quintos do inferno???

A convicção sobre tal assertiva se dá pela posição que ocupa estas palavras ao Evangelho de Mateus: Não como uma continuação da oratória de Jesus como ocorre com o Sermão do Monte, porém, simplesmente como um ensino transmitido por Jesus e que marcou pela lembrança do Apóstolo Mateus, uma vez que a mesma eloqüência que se nos apresenta sob a Exaltação de Jesus que tem início em Mateus 11:25, se observa também em Lucas 10:21, PORÉM, sem a referida passagem demonstrando que o texto original "Q" (quelle - alemão = comum), não possuía tal ênfase conforme se observa pelo Evangelho de Mateus.

Como o leitor pode averiguar, este conceito hermenêutico apresenta ainda maior enlevo, não só pelo ensino transmitido por Jesus para com Mateus 7:1, mas pela lembrança e sentimento que a realidade que o Apóstolo Mateus vivia sob sua experimentação convivida ao lado de Jesus, o capacitara a trazer como instrução pela inspiração dinâmica através do Espírito Santo da Promessa.

POR ONDE: Simplesmente não tem cabimento.--- Ou a interpretação atual está completamente errada;--- Ou a Bíblia se tornaria absurdamente contraditória,>>> DADAS as atenuantes de João 7:24 e 1Coríntios 6:2,3!

E finalmente, completando ainda sob a mesma analogia do contexto de Mateus 7:1-5, sob a mesma realidade de João 7:24 e 1Coríntios 6:2,3, a História da Filosofia se nos comprova que, ao ser tomado como alicerce e estrutura histórica, o desenvolvimento matemático e filosófico dos gregos, fica por demais evidente que tal desenvolvimento semântico, NUNCA abordou sob qualquer enunciado, nenhuma perspectiva sob síntese fenomenológica. POIS, tal desenvolvimento filosófico só possuiu origem ao 2º século, através de Sextus Empiricus pelo latim, por onde nasceu o Empirismo Lógico através da obra "Argumentos Contra a Dogmática Matemática Através do Esboço do Cepticismo".

EM LATIM E NÃO EM GREGO CLÁSSICO:

Pelo menos três gerações posteriores ao desenvolvimento literário do Evangelho de Mateus! E quatro gerações posteriores pela composição de "Q":

... a origem dos Evangelhos Sinóticos!!!

PALAVRAS FINAIS

O HOMEM FOI CRIADO PARA JULGAR TUDO À SUA VOLTA.E SENTENCIADO POR DEUS A DISCERNIR ENTRE O BEM E O MAL! Gênesis 3:22 ; João 7:24b : JULGAI segundo a reta justiça.
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Sergio Mellinger
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