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terça-feira, 25 de março de 2014

O que é o amor?

Por Dennis Allan 

O que é o amor? É comum pensar que o amor é um sentimento, um pouco misterioso, talvez difícil de descrever. Freqüentemente pensamos que este maravilhoso sentimento seja alguma coisa que, simplesmente,"acontece..."

Na Bíblia, o amor não é uma coisa que apenas acontece. É uma coisa que foi mandada. Decidimos amar. Mostramos amor por atos em busca do que há de melhor para a pessoa que amamos.  

 O amor é definido pelo sacrifício desinteressado do Filho de Deus (João 4:7-11). Quando falhamos no amor, pecamos! É simplesmente assim. Veja alguns exemplos:

1. Tenho que amar a Deus. Jesus chamou a este o primeiro e grande mandamento (Mateus 22:36-38). É um mandamento. Se eu não amo a Deus, eu peco. 

2. Tenho que amar ao meu próximo. Este é o segundo mandamento (Mateus 22:39). Se odeio ao meu próximo, eu peco. 

3. Tenho que amar ao meu irmão (1 João 2:9-11). Se não amo ao meu irmão, eu não amo a Deus. 

4. Tenho que amar a minha esposa (Efésios 5:25). Tenho que procurar o que é melhor para ela, até o ponto de sacrificar os meus desejos ou minha própria vida. Se falho no amor por ela, eu peco. Se não amamos, temos que nos arrepender. 

Uma vez que o amor não é uma coisa que acontece por acaso, não posso desculpar meu fracasso como sendo "um engano inocente." 

Quem não ama é culpado. É culpado de pecado.  

O perdão deste pecado é possível somente se o pecador se arrepender e mudar sua conduta. Então, o que se deve fazer quando se perdeu o sentimento do amor por seu irmão, sua esposa ou seu Deus? 

Deve-se arrepender e começar a amar novamente. Isso pode não ser fácil, mas é realmente simples assim!

quarta-feira, 19 de março de 2014

O coração puro e o espírito reto de Davi

Todos erramos. Uns erram de maneira consciente e outros inconsciente. Portanto, ninguém pode alegar que é uma pessoa perfeita, mesmo que seja a pessoa que pisou na terra com o maior número de boas intenções, possua o maior histórico de obras beneméritas e goze de reputação irretocável. 

Oremos como Davi: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto" (Salmo 51.10).

A possibilidade de acordar é uma bênção de Deus que nos permite a cada novo dia aprender a ser mais humano. 

Postagens paralelas:

Morrer para o pecadoO que é e o que não é pecado? | Os altos e baixos do rei Davi | Salmo 51 - mais que uma boa ideia
E.A.G.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Gratidão a Deus pelo amor e consolação

“Louvado seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda” – 2 Coríntios 1.3 (NTLH).

A palavra grega (paraclesis) traduzida ao português por ajuda, e por consolação na tradução bíblica Almeida Revista e Corrigida, tem a mesma raiz da palavra consolador em João 14.16, onde é usada como um dos títulos do Espírito Santo. Tem o sentido de confortar, consolar, oferecer ânimo.

Quando Paulo escreveu sobre o sofrimento que havia suportado como um filho de Deus, não chama atenção para sua aflição, mas para a consolação. No Senhor, fonte de nosso socorro, ele encontrou conforto e assim tinha condições de oferecer alento e estimular a outros (versículos 4-7). 

Mesmo em meio a severas provações, o apóstolo encontrou razão para ser otimista, agradecido, encorajador. Tal exemplo deve desafiar cada um de nós, cristãos, para termos grande fé e otimismo, sentimentos que não podem ser diluídos pelas dificuldades.

E.A.G.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mas foi só isso o que eu disse?

E. Stanley Jones

Muitas vezes, quando prego por meio de tradutor, conheço o bastante da língua para entender o que eles estão dizendo. Alguns deles como que ampliam o que eu digo, tornando-o mais penetrante e significativo. Outros parecem diminuir a mensagem, reduzindo-a a uma sequência de trivialidades e lugares comuns.

Nas ocasiões em que vi minhas palavras tomarem aquela forma insípida, eu olhei para o intérprete pensando comigo mesmo: "mas foi isso o que eu disse?" e naqueles momentos como que eu senti o olhar de Cristo a relembrar-me das inúmeras vezes que eu tinha empobrecido o seu desafio, reduzindo-o a uma trivialidade desinteressante. E, Jesus, como eu, também dizia: "Mas foi só isso que eu disse?"

Fonte: Mensagem da Cruz, nº 109, página 32, 2º trimestre de 1996, Venda Nova - MG, Editora Betânia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

C. H. Spurgeon: o sermão Maravilhosa Graça

Algumas frases do sermão Amazing Grace, apresentado pelo pastor batista Charles Haddon. Spurgeon no Metropolitan Tabernacle, Newington, Londres - Inglaterra: 

“Em verdade, a Graça de Deus, como as grandes montanhas, não pode ser dimensionada! Assim como as profundezas do mar, ela nunca pode ser compreendida e, como o espaço, ela nunca pode ser medida! Ela é, como o próprio Deus, maravilhosa, incomparável, sem limites.” 

“Oh, quão docemente o Senhor guia os pecadores, primeiro a Seu Filho amado, e ordena a encontrar nEle o seu tudo em todos. Então, Ele leva o pecador ao propiciatório e Ele diz: ‘Pedi, e vos será dado, procurai e achareis’. Então, Ele leva o pecador para aquele grande livro antigo, a Bíblia, e Ele diz: ‘Leia ali e quando você lê-lo eu vou abri-lo para você. Eu vou abrir-lhe os olhos para ver os seus tesouros e maravilhas escondidas, e o guiarei em toda a Minha Verdade’. ‘Venha’, Ele diz: ‘Eu vou levá-lo mais longe. Vou guiá-lo em sua vida diária. Vou guiá-lo a respeito de como agir entre os ímpios. Sim, eu vou guiá-lo nas veredas da justiça por amor do Meu Nome’".

“O Bom Pastor vai atrás da ovelha – o segue, a acompanha, se apodera dela, a lança sobre seus ombros e a leva para casa com regozijo. Nós, hoje à noite, bendizemos essa poderosa Graça que não parou de nos procurar por nossa causa, mas nos procurou! Era como o orvalho que não espera por homens, nem se demora pelos filhos dos homens, mas vem em todas as suas alegres influências abençoadas e faz a terra feliz. Oh, poderosa graça de Deus, vêm dessa forma esta noite a esta multidão de pobres pecadores sem, “ses”, “mas”, ou condições!”

“O que é salvação? Que você acha que quero dizer com isso, a salvação das pessoas de descer ao Inferno e deixá-los viver como eles viveram antes? Nós nunca pretendemos qualquer coisa do tipo! Queremos dizer que Jesus Cristo cura as pessoas da doença do pecado, isto é, Ele lança fora o pecado, muda sua mente, renova seu coração e o faz odiar o pecado que uma vez eles amaram e os leva a buscar a santidade que uma vez que eles desprezaram! É verdade que Ele abriu uma casa para ladrões, bêbados e prostitutas - "Venha e bem-vindo" e defina a porta aberta e disse: Mas para quê? Para que, o pecador que entra trate de não mais ser um bêbado, em não mais ser um ladrão, em não mais ser impuro - para este objetivo é o culpado convidado a vir a Cristo – para que ele possa ter seu coração renovado!”

“Em seguida, o texto continua a dizer: ‘E o guiarei’. A pobre alma do homem, mesmo quando curada, não sabe para onde ir! Não há coisa mais desnorteada neste mundo do que um pobre pecador quando na primeira vez que ele é despertado. Você já foi com uma vela em um celeiro, onde há um número de aves empoleiradas? Você já as perturbou? Você não viu como elas se arremessam aqui e ali e não sabem por qual o caminho voar? A luz as confunde. Assim é quando Cristo vem para os pobres pecadores. Eles não sabem para onde ir! Eles veem um pouco, mas a própria luz os confunde. Agora, o Senhor amoroso chega e diz: ‘Eu o guiarei’". 

“Deus começa derrubando para fora nossos consolos. Ele tira o conforto que uma vez tivemos em nossa falsa paz e ele nos faz lamentar pelo pecado. Mas depois de um tempo ele restaura a consolação para nós. Que tipo de consolação? A consolação do perdão perfeito, a consolação da aceitação completa. O Pai dá um beijo quente sobre o rosto da criança e que é a consolação da Adoção. Considerando que eram herdeiros da ira, nos tornamos herdeiros do Céu, ter a consolação da esperança. Nós recebemos a consolação da comunhão diária, pois são admitidas para falar com Deus e para se aproximar dEle. A consolação do uma segurança perfeita, pois somos levados a sentir que se vivemos ou morremos, não importa, estamos seguros nos braços de Jesus!”

“(…) o Senhor está ciente da indignidade daqueles a quem Ele dá a sua Graça e é a glória desta Graça que Ele derrama sobre o absolutamente indigno. Ele sabe exatamente o que os homens são e ainda assim Ele é bondoso para com o malvado e para com os ingratos. Ele dá sua graça para aqueles que, como Manassés, e Saulo de Tarso, e o ladrão morrendo, não tem nada, senão o pecado sobre eles e merecem o Seu furor em vez de Seu amor misericordioso.”

“Ó, pecadores, não pensem, que porque viemos hoje à noite, para pregar a livre graça e morrendo de amor por vocês, proclamamos o perdão completo através do sangue de Jesus, que, portanto, Deus é conivente com o pecado! Não, Ele é um Deus irado e não tem por poupar o culpado! Tão certo como o fogo consome o restolho, assim a sua ira arde contra a maldade! E Ele a destruirá totalmente de sobre a face da terra, pois “Deus está irado com o ímpio todos os dias”. 

 “(...) se há ou não haverá ninguém salvo pelo Evangelho que eu prego não depende se eles vieram aqui querendo ou não, pois o Senhor disse: ‘O meu povo se apresentará voluntariamente no dia do meu poder’”. Existe um poder maior do que a vontade humana, qualquer que seja o poder que possa haver neste – e certamente há um grande poder – nem eu quero negar o fato. Mas há um poder maior do que a vontade do homem, de outra forma, o homem seria Deus e a vontade do homem seria Onipotência”. 

“(...) o meu propósito eterno será executado – Eu o curarei, eu o sararei. Vou deixar o mundo inteiro ver que a Graça é mais forte que o pecado e que a misericórdia eterna não pode ser cortada, até mesmo por transgressões infames”. Oh, as profundidades do amor Divino! Verdadeiramente ele é inescrutável!” 

Sermão nº 1279, “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça), de C. H. Spurgeon, Metropolitan Tabernacle, Newington, Londres, Inglaterra.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Orando com fé e inteligência

Para servir a Deus é imprescindível agir racionalmente. Realizar o exercício do cristianismo prático, desenvolver o culto racional cotidianamente, dentro e fora dos templos. Ao orar, compreender que o que esperamos receber do Senhor só será recebido se houver disposição de repartir com o próximo.

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" - Romanos 12.1-2.

Perdoar é uma característica de quem ama a Deus e se ama de verdade.

Repare, o ato do Senhor nos perdoar tem como condição a nossa disposição de perdoar o outro.

A oração do Pai Nosso nos ensina claramente isso:

"E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do mal" - Lucas 11.4.

Observe a instrução de Jesus Cristo sobre a oração exemplar:

"E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas" - Marcos 11.25.

E aos que esperam receber misericórdia divina, há o alerta mais do que importante. É:

"Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados" - Judas 1.2.

"Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" - Tiago 2.13.

E.A.G.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Santificar o sábado ou o domingo?


Por conta do artigo Os Dez Mandamentos do Senhor, recebi duas perguntas de Denilson Samuel Araujo, um amigo do blog Belverede.

"Prezado irmão em Cristo... gostaria de saber onde no novo testamento se repetem os mandamentos, tais como, não "não dizer o nome de Deus em vão", ou "não ter outros deuses", ou o de "honrar pai e mae" etc... e porque há mais de 60 referências ao quarto mandamento no novo testamento de que mesmo os que não eram judeus, mas gentios como as mulheres em Filipos, ainda guardavam esse mandamento?" 

Amigo. 

No Novo Testamento você não encontrará, palavra por palavra, “não dirás o nome do teu Deus em vão”. Mas, em lugar da menção, o resumo dela, que é o mandamento “amarás o teu Deus”. É fácil de entender, quem ama verdadeiramente respeita, então não usará o nome do Senhor de maneira irreverente e irresponsável. 

Sobre honrar os pais, o apóstolo Paulo deixou aos cristãos com muita clareza que Deus manda prestar a honraria. Leia Efésios 6.2 e Colossenses 3.20.

Quanto ao sábado, não há no Novo Testamento a determinação como em Êxodo 20.8: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar". Todas as referências que você diz ter encontrado são exposições narrativas, não são normativas. Isto é, são informações que alguém ou alguns personagens bíblicos iam ao templo neste dia, e não uma ordenança para que eu, você, e os cristãos em geral façam igual. E isso tanto vale ao sábado quanto ao domingo.  

Eu acredito que a vontade do Senhor aos seus adoradores não tenha a ver com uma data no calendário, mas com a atitude de reservar um espaço de tempo exclusivo para reverenciá-lo, momento separado das atividades desse mundo.

"Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz" - Romanos 14.5-6 a.

E.A.G.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sobre a origem do sofrimento Provérbios 4.23-27

Não poucas pessoas perguntam qual é a origem do sofrimento humano. A Bíblia responde isso, apontando para quem sofre, afirmando que em alguns casos (friso: alguns casos!) a dor tem como causa algumas ações inconsequentes do sofredor.

Graças a Deus existe uma porta de escape aos que erram: confessar o erro/pecado e arrepender-se, trocar hábitos ruins por bons, não desanimar, seguir adiante tendo Jesus Cristo como Salvador e Senhor (Provérbios 28.13; 1 João 1.9).




E.A.G.

sábado, 28 de dezembro de 2013

A presença certa de Emanuel

Nas Escrituras Sagradas, Jesus Cristo é chamado de Emanuel, que significa Deus Conosco. Conferir: Isaías 7.14; Mateus 1.23.



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cumprindo as obrigações diante de Deus


Por Eliseu Antonio Gomes

Em todas as áreas da vida temos direitos e deveres. Temos responsabilidades a cumprir em família como pai/mãe ou filho (a), em trânsito como motorista ou pedestre, na escola como professor ou aluno, na indústria como empregador ou empregado, no comércio vendendo ou comprando.

Em nosso relacionamento com Deus também existe um senso de responsabilidade a ser cumprido, seja como líder ministerial ou o mais simples membro na congregação. Nosso compromisso com Deus é prestar-lhe culto sincero. O idioma grego oferece duas palavras para culto: latreia e proskuneo. A primeira refere a adoração e a segunda significa reverenciar.

É obrigação de todo cristão esforçar-se para conhecer a Deus.

Nosso Deus é Santo, Amoroso, Misericordioso. É necessário ao ser humano, em sua totalidade, apresentar-se diante dEle santificado; o corpo, a alma e o espírito irrepreensíveis para render-lhe glórias (1 Tessalonicenses 5.23). Como fazer isso? É nossa obrigação imitar quem Ele é em nosso jeito de viver, nos afastando do estilo de vida pecadora, amando o próximo, e agindo com misericórdia para com todos em nossa volta. Agir conforme as explicações em Marcos 12.33 e Tiago 1,27: amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios"; "a religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo". 

Nosso Deus é transcendente: um Ser cuja Pessoa Divina ultrapassa o senso comum dos seres humanos - sabemos sobre Ele apenas aquilo que nos permite saber (Deuteronômio 29.29). Nosso Deus também é imanente: tem o atributo da onisciência, onipresença e onipotente - está em todos os lugares; sabe tudo; e pode tudo (Salmo 33.6-11; 135.6;  Jeremias 23.24; Efésios 4.6).

É obrigação do cristão respeitar o ambiente de culto.

Salomão escreveu o capítulo 5 do livro Eclesiastes, exortando sobre o perigo de pela força do hábito o crente praticar adoração vaidosa, indiferente.

"Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" (versículo 1).  "Guarda o teu pé" é uma exortação a tomar cuidado, prestar atenção e ouvir com intenção a obedecer, jamais substituir o propósito da reunião de culto a Deus por intenções ligadas às coisas materiais dessa vida.

"Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma... sejam poucas as tuas palavras" (versículo 2). A presença do crente no culto a Deus deve ser humilde, com o coração devotado a tributar reverência com os lábios, estar disposto a calar e ouvir pois a exposição da Palavra é alimento para a alma.

Certa vez Jesus Cristo foi ao templo judaico e ficou indignado com o comportamento das pessoas presentes. O louvor não era perfeito, a adoração era negligenciada. Havia comércio de pombinhos, usados nos sacrifícios. Acontecia a atuação de cambistas, eles trocavam a moeda de circulação comum pela de Israel, ofereciam aos judeus siclos tírios ou hebreus, que possuíam peso padronizado, eram perfeitos, e depositados no gazofilácio como ofertas (Mateus 21.12).

Na Antiga Aliança, os israelitas eram instruídos a reverenciarem o sábado como dia santo e o santuário do Senhor desde sua infância, o judeu adorador era representado por um sacerdote e entregava sacrifícios durante o culto (Levítico 19.19.30; 26.2); na Aliança atual o adorador cristão tem a figura essencial de Jesus Cristo como seu único mediador diante de Deus, então é capaz de estar na presença do Pai, adorando-o, sem a necessidade de fazer sacrifícios (Efésios 2.18; 1 Timóteo 2.5).

A falta de reconhecimento do valor do culto reverente é fator para tornar vão o tempo que o crente se ocupa durante as liturgias praticadas nas reuniões no templo (Jó 15.4). O crente precisa aplicar-se eficientemente em sua função de adorador. Deve frequentar as reuniões no templo para usar dons espirituais e talentos natos com o único objetivo de reverenciar a grandeza de Deus, prestar homenagem a divindade do Criador, orar, pregar, profetizar, cantar, tocar instrumentos para edificação coletiva.

É obrigação de todo cristão adorar a Deus, mas como ato obrigatório mas por amor.

Deus procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade, pessoas dispostas a amá-lo além de discursos e teorias (João 4.24; Mateus 22.37). "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" - Romanos 12.1.

Será que os filhos de cristãos são ensinados desde pequeninos a adorar a Deus no templo de maneira correta? Muitos crentes confundem cultuar ao Senhor com ir à igreja. Sem ater-se em propósitos espirituais, fazem uso da liberdade do tempo na participação de culto desordenadamente. Muitos vão ao templo mas não sabem cultuar a Deus de maneira santa e agradável. Desperdiçam o tempo ali, durante hinos envolvem-se em atividades frívolas, durante a mensagem bíblica o pensamento vagueia bem longe dali.

"Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" -  1 Coríntios 14.26.

O verdadeiro culto ao Senhor é adorá-lo conscientemente. É importante ao cristão saber a significância de adorar a Deus, ter claro em sua mente o motivo de ser reverente; entender que a devoção genuína é reconhecer que Ele é único e digno de receber toda honra, toda glória e todo louvor e dedicar-se com a máxima capacidade humana a fazer isso através da música, ensino das Escrituras e exposição da Palavra de Deus.

E.A.G.

Artigo baseado em comentários de:
A Bíblia Anotada Expandida, Charles C. Ryrie, 2007, São Paulo, (Editora Mundo Cristão).
Bíblia Sheed, 2011, São Paulo, (Edições Vida Nova);
Ensinador Cristão, página 41, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas, José Gonçalves, 4º trimestre de 2013, Rio de Janeiro (CPAD).

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A quebra e o quebrantamento do coração


"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito." - Salmos 34.18. Há quem tenha a impressão que seu coração está quebrado, totalmente em pedaço O texto bíblico dirige-se aos corações machucados, cansados, aos que não encontram forças para levantar-se.

Segundo o dicionário Michaellis, versão online, quebrantamento tem duas definições distintas. A primeira é: ação ou efeito de quebrantar; fratura; cansaço, fadiga, prostração. A outra, totalmente diferente, é violação, transgressão e desobediência. Este artigo aborda a primeira situação.

"Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra" - Salmos 121.1-2. Por não enxergar a solução, não conseguir raciocinar e encontrar uma lógica para a existência de tantos problemas, tudo em volta gera insatisfação. Nestes momento resta apenas a confiança que existe um Deus. A fé em Jesus Cristo age como um veículo a nos levar para frente, ajuda a transpor montanhas de dificuldades. 

"Sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele" - Provérbios 16.7. Às vezes, o quebrantamento do cristão é provocado por feridas criadas por pessoas de corações endurecidos. Ofensas tornam-se em ferimentos profundos, a dor na alma incomoda mais que um soco no estômago. A calúnia dói mais forte que a lesão corporal. O conselho bíblico recomenda não revidar, pacificar situações conflituosas (Mateus 5.9; Romanos 12.21).

A calúnia dói como pedradas. Se constantes, a dificuldade é tão grande quanto a falta de fôlego para viver. A dor de palavras de calúnias são ruins, porém as pedradas que Estevão recebeu eram literais, portanto muito piores. Se você é vítima delas, ore como Estevão: "perdoe-os, Pai, eles não sabem o que fazem." (Atos 7.60). Além de orar por caluniadores, também tenha paciência e jejue, porque algumas castas demoníacas são vencidas com jejum (Mateus 17.21).

A Palavra de Deus recomenda, se possível tenha paz com todos. Mas também nos alerta, afirma que existem pessoas irreconciliáveis. Então, se é impossível a pacificação no relacionamento, porque o outro lado gosta de brigar, o melhor a fazer é manter distância com o objetivo de evitar transformar conflitos em estilo de vida (Romanos 12.18; 2 Timóteo 3.3).

"E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" - Romanos 8.28. Passamos tempos ruins com a permissão de Deus. Momentos de incompreensão. É chato não conseguir enxergar o motivo das coisas com os olhos humanos, não conseguir entender com o intelecto humano... Mas quando superamos essa falta, crescemos espiritualmente porque agimos somente pela fé.

"Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar." 1 Corintios 10:13. Jamais experimentaremos momentos péssimos sem que não exista dentro de nós forças para reverter o que há de negativo em positivo. Quando a tormenta passa, estamos bem mais fortes do que antes da tempestade chegar. Os olhos divinos estão atentos sobre nós, medem nossa capacidade de resistência e deixa apenas os reveses que podemos suportar entrar em nossos caminhos. Entramos em situação difícil porque Deus mediu as forças e viu que somos capazes de lidar e vencer.

"Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve" - Mateus 11.28-30. O Senhor traz ânimo renovado e conforto para corações quebrantados. Ele cuida, restaura sempre que aceitamos seu auxílio.  Então, em meio ao que aos olhos humanos é uma crise irreversível, é preciso manter a tranquilidade nos alegrando no Senhor.

 E.A.G.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sensibilidade a Deus

Por Mário Miki

"[Filipe] se levantou e partiu" - Atos 8.27.

O Filipe narrado no texto bíblico de hoje foi um dos homens mais cheios do Espírito Santo escolhidos para compor a equipe dos servidores à mesa na primitiva igreja cristã de Jerusalém; em outras palavras, um diácono.

Como homem cheio do Espírito Santo, ele tinha também forte interesse em divulgar o evangelho, de modo que, ao sofrer perseguição, desceu até a região de Samaria e ali anunciava a Cristo. Tal era o seu fervor que multidões atendiam ao que ele dizia e muitos se convertiam ao Senhor.

No meio de todo esse avivamento, com a conversão de tanta gente, Filipe recebe uma mensagem por meio de um anjo para que fosse até uma estrada deserta, que desce de Jerusalém a Gaza. A reação normal de qualquer pessoa nesse caso seria "Senhor, não posso sair daqui, há muita gente se convertendo por aqui, que precisa de mim". Contudo, é admirável na vida de Filipe a sua obediência. Sem discutir ele vai à estrada indicada pelo Senhor, encontra ali um alto oficial da Etiópia, e o Espírito Santo lhe diz para acompanhá-lo.

Aquele oficial voltava de Jerusalém, e estava lendo um texto do Antigo Testamento, quando Filipe pergunta: "O senhor entende o que está lendo?" O homem disse: "Como posso entender se alguém não me explica?" E convidou Filipe sentar-se junto a ele. A partir daí, Filipe pôde explicar o plano de Deus para nos reconciliar com ele e, como resultado desse encontro, aquele oficial etíope converteu-se a Cristo. Naquele mesmo caminho, quando encontraram água, o  homem foi batizado e voltou jubiloso para sua terra. Com isso o evangelho de Jesus foi levado a mais uma nação.

Filipe foi um homem sensível à direção de Deus e por isso Deus o usou em mais essa obra.

Estar sensível à direção do Espírito Santo é a condição para ser usado na obra de Deus.

Fonte: Pão Diário, nº 12, 2008 - (Rádio Transmundial)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Guerra e paz

Por Herbert dos Santos Gonçalves

"Vejam sobre os montes os pés do que anuncia boas noticias e proclama a paz" - Naum 1.15 a

Leitura bíblica: Tiago 4.1-4.

No Rio Janeiro, um aviso na entrada da favela informava: "Por aqui ninguém passa. Estamos em guerra." Era uma referência à guerra das drogas, mas esse aviso também pode ser lido em muitas partes do mundo onde há guerra contínua. Todos os dias somos bombardeados com imagens dos soldados em guerra. Eles não expressam paz! É profundamente chocante ver o triste semblante das vítimas da guerra. A beleza desapareceu completamente dos seus rostos. 

O mesmo acontece com uma pessoa que está em guerra dentro de si. Numa visita a certa casa encontrei um senhor com uma expressão de profunda tristeza. Contudo, ao saber que eu pertencia a uma igreja evangélica, saiu às pressas dizendo insultos. Descobri depois que ele estava com muitos conflitos internos e os problemas tinham tomado conta dele. Este era o resultado de ele nunca se ter importado com Deus, embora já tivesse ouvido sobre Jesus.

Conta-se uma história sobre um quadro que teria sido pintado para expressar a paz. O artista pintou as ondas do mar impetuoso batendo contra as rochas, retratando a força de uma tempestade violenta. A imagem não lembra a paz, ao contrário, demonstra uma grande guerra das forças da natureza. Mas se alguém observasse os detalhes do quadro veria, num cantinho juntos às rochas, que o pintor acrescentou uma passarinho em seu ninho, completamente alheio e despreocupado com a grande tempestade ao seu redor. Essa paz retratada no quadro é uma ilustração da paz real que somente Jesus pode produzir, mesmo quando vivemos em um mundo onde a tempestade esmagadora quer destruir tudo. Ele mesmo disse: "Paz seja com vocês" (João 20.26 c). O cristão possui essa paz que ultrapassa todo entendimento e que o mundo não pode oferecer, e com sua vida transmite esta paz aos outros.

Quem vive na paz de Cristo irradia paz ao seu redor!

E.A.G.

Fonte: Pão Diário, nº 12, 2008 - (Rádio Transmundial)

terça-feira, 19 de março de 2013

Jeito


Por Andréa Pavel

"Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso. Porventura lavra todo o dia o lavrador, para semear? Ou abre e desterroa todo o dia a sua terra? Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, então espalha nela ervilhaca, e semeia cominho; ou lança nela do melhor trigo, ou cevada escolhida, ou centeio, cada qual no seu lugar? O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer. Porque a ervilhaca não se trilha com trilho, nem sobre o cominho passa roda de carro; mas com uma vara se sacode a ervilhaca, e o cominho com um pau. O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente, nem se esmiuça com as rodas do seu carro, nem se quebra com os seus cavaleiros. Até isto procede do SENHOR dos Exércitos; porque é maravilhoso em conselho e grande em obra." - Isaías 28.23-29.

Gosto de pensar que para Deus somos como peças únicas de seu artesanato. Não há no mundo ninguém igual a mim e a você. Não fomos fabricados em série como iogurtes ou qualquer outro artefato industrial. Não, Deus não nos fez assim. Cada um tem seu jeito de ser criado por Deus.

Só que muitas vezes esquecemos disso e nos sentimos desvalorizados, perdidos, sem horizontes. Nossos pensamentos e sentimentos concentram-se em angústias que nem sempre serão concretizadas. Achamos que não sabemos fazer nada de bom. Paralizamos. Tudo fica absolutamente sem cor, encurralando-nos em becos intransponíveis. Deixamos de cantar, de exercer hospitalidade, de rir, de tratar com ternura as crianças, os velhos e até os animais. Deixamos de visitar, de telefonar, de conversar. Parece que Deus nos esqueceu. É aí que nos enganamos e somos enganados. Deus se importa e continua nos amando como sempre nos amou. 

Nossa percepção quando enfrentamos problemas fica turva, e o papel do inimigo, que entra em cena neste momento, é nos acusar, roubar a nossa paz e nos inferiorizar. Ele é especialista nisso. Nessas horas, não importa tanto qual é o nosso jeito, mas sim quem é o Deus a quem servimos - é Ele que nos consola e faz lembrar quem realmente somos: tão especiais a ponto de rececer seu cuidado.

Lembre-se do que o Senhor fez até aqui. Motive-se por lembrar aquilo que lhe dá esperança: o amor e misericórdia de Deus (Lamentações 3.21-22). Não se esqueça disso e que Deus lhe deu talentos e dons - para que sejam usados em sua obra. Portanto, respire fundo, ore e descanse: Deus está no controle!

Deus fez cada um com um jeito especial. Use o seu jeito de ser para glorificar a Deus!

Fonte: Pão Diário, nº 12, 2008 - (Rádio Transmundial)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O espinho e a graça de Deus em Paulo


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Espinhos e cardos em solo de Israel.

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" -   2 Coríntios 12.7.

Por quarenta anos, após deixar para trás a escravidão no Egito o povo judeu caminhou pelo deserto. Portanto, sabiam muito bem que espinhos são encontrados em cardos e arbustos silvestres, plantas que crescem em terras áridas e inférteis ao plantio de árvores frutíferas.

Literalmente, Jesus Cristo sentiu a dor provocada por pontas de espinhos. Para zombar, os soldados romanos fizeram com que Ele vestisse roupa púrpura, colocaram em sua cabeça uma coroa espinhosa, esbofetearam o Filho de Deus, e de forma irônica o apresentaram como rei dos judeus (João 19.1-5).

A única certeza que podemos ter quando Paulo menciona um espinho em sua carne é que tal espinho era uma metáfora para um mensageiro de Satanás com a missão de esbofeteá-lo para que não ficasse orgulhoso. Mas não são poucas as suposições sobre qual seria o espinho que fez Paulo sofrer.

Paulo, talvez, ao citar a palavra “espinho” estivesse fazendo alusão à profecia contra Sidom, capitulada em Ezequiel 28.20.26, que apresenta o juízo divino contra os inimigos do povo de Deus. Os perseguidores são chamados de espinhos e abrolhos no versículo 24. O apóstolo, ao mencionar o seu espinho também menciona ser alvo de perseguições (2 Coríntios 12.10). Possivelmente o apóstolo tenha pedido ao Senhor que seus perseguidores fossem impedidos de o alcançarem e o maltratarem.

É importante ressaltar que Sidom fazia fronteira com Israel, os sidônios não eram uma ameaça militar, seus males eram perigosos no sentido de se aproximarem “amigavelmente” dos judeus, por usarem a diplomacia e através de relacionamento social prazeroso propagar o paganismo de maneira muito bem organizada, e assim influenciar os israelitas a pecarem contra Deus.

Acerca deles, Salomão escreveu: “Filho meu, se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites.” – Provérbios 1.10.

Em Atos 17, Lucas descreve duas espécies de perseguidores de Paulo e três causas do grande sofrimento em sua vida:

1 - Perseguidores judeus violentos (1-13); 
2 - Por ver cidadãos atenienses em pecado de idolatria (16-17); 
3- Como debatedor em roda de conversas com pessoas cultas, atenienses pacíficos, filósofos epicureus e estóicos, defensores da idolatria no Areópago (18-28).

Seja o espinho de Paulo “inimigos amigáveis” ou violentos, ou outra espécie de mal, é certo que provocava muita dor e quis livrar-se do incômodo e não conseguiu.

Lembramos que o próprio apóstolo ensinou que o ser humano colhe o que planta (Gálatas 6.7-8). Paulo foi perseguidor de cristãos e responsável por muitas mortes horríveis, inclusive de Estevão por apedrejamento (Atos 22.20). Ele plantou o mal físico e deveria colhê-lo fisicamente. Por este motivo, ao orar e pedir ao Senhor que retirasse dele a causa de sua dor, recebeu a resposta “a minha graça te basta” (2 Corintios 12.9). 

E.A.G.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Quem vai para o céu?

Quando uma pessoa falece, algumas vezes alguns ficam a pensar qual seria o destino da alma lá do outro lado além túmulo. Da minnha parte, acho que não é uma das melhores opções cogitar sobre hipóteses; só Deus é cpaz de saber o destino dessa alma.

É importante pensar neste assunto examinando a nós mesmos.

O primeiro impedimento para entrar no céu é não crer que Jesus é o salvador: 

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." - João 14.6.

O segundo impedimento para não entrar no céu é guardar mágoas, não agir com amor com quem não merece ser amado:  

"Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" - Tiago 2.13.

Jesus ensinou os discípulos a orar, e na estrututura da oração está embutida a condição para receber a misericórdia fivina e o perdão do Senhor:

"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém."- " Mateus 6:9-13.

"E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; E perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal" - Lucas 11:2-4.

E.A.G.